a. A Prática
de Palavras e Pensamentos Sugestivos para o Autocontrole Mental
Podemos então
praticar a autossugestão regenerativa e a auto-hipnotização criativa,
escolhendo um pensamento global profundo e uma palavra concreta, diretiva, para
lançar no cérebro, agora simplificado.
b. Autossugestão
Positiva, Construtiva e Criativa
Agora,
vejamos o outro caso de sugestão, a autossugestão ascendente. Atualmente está
se expandindo no Brasil inteiro uma religião nova, chamada Seicho-No-Ye que lançou o uso de palavras atraentes, de palavras de ouro, de palavras-chave.
A frase característica e favorita é muito interessante.
Quando quis entender a razão desse sucesso, logo cheguei a uma conclusão.
Realmente é muito simples.
A razão do poder das palavras foi o uso de um
pensamento chave, que é o seguinte: “O homem é filho de Deus”, ou na sua forma
direta: “Eu sou filho de Deus”.
Só esta
frase, “Eu sou filho de Deus”. Essa religião manda seus seguidores repetirem o
dia inteiro: “Sou filho de Deus” "Sou filho de Deus”, “Sou filho de Deus”.
Quando um seguidor enfrenta alguma
dificuldade, ela manda repetir: “Sou filho de Deus”, “Sou filho de Deus”. A
repetição desse monólogo expressa idéias implícitas, tais como: “Sou filho do
Deus, perfeito; sou filho do Deus, todo poderoso; sou filho do Deus, supremo;
sou filho do Deus, onipotente
É aconselhado que se repitam, milhares de
vezes, principalmente quando de encontro com alguma dificuldade ou em estado de
desespero. Muitos os seguidores dessa crença são praticamente inconscientes da
autossugestão positiva, usando a expressão chave:
“Sou filho de Deus”. Repetindo milhares de
vezes, logo ao acordar e do durante o dia inteiro, esta palavra-chave tem um
efeito impressionante.
Estas palavras
são divinas: “se sou filho de Deus, eu mereço ser feliz, eu mereço ser amada,
eu mereço toda a prosperidade do mundo. Deus me ama, me protege, cuida de mim e
da minha família. Eu sou filho(a) de Deus. Deus é meu Pai, muito amado. Dharmadhannya
À primeira vista, como forma de frase
sugestiva, é perfeitamente ideal e adequada, porque a condição básica do efeito
de uma palavra sugestiva é que ela seja simples, curta, rítmica, concreta e
compreensível, o que desperta uma atração maior.
Estas são as condições para as palavras-chave
mostrarem efeito. A frase; “Sou filho de Deus” é penetrante e satisfatória,
atingindo a qualquer pessoa.
No
cristianismo também existe uma palavra-chave: “Deus é amor”, 'Deus é amor”. Também,
como palavra-sugestiva, é consideravelmente uma obra-prima, mas, quando a
comparamos com a sugestão pessoal e direta da outra palavra-sugestão “Sou
filho de Deus", ela é menos atrativa para efeito de autossugestão.
Cada um pode experimentar, repetindo: “Sou
filho de Deus", “Sou filho de Deus”, “Sou filho de Deus”, e “Deus é
amor", “Deus é amor”. A palavra-chave: “Sou filho de Deus” funciona mais
diretamente, podendo assim atrair e fortalecer os que a praticam.
A repetição
condiciona o cérebro. Assim, podemos entender, psicológica e analiticamente, a
razão evidente da expansão rápida dessa nova crença.
Aqueles que
viveram uma infância carente de amor, de prosperidade, de uma vida social
ativa, sentem no coração o sentimento de abandono e de punição da vida. Muitos
sentem que estão sendo punidos e não sabem porque.
Quando repetem
“Eu sou filho de Deus” você pode reprogramar
a “maldição” e assumir sua herança divina de amor “Deus é meu Pai”, prosperidade
e sucesso.
A meditação é
um recurso para alcançar a liberdade... Para essa prática, a posição ideal do
corpo deve ser a postura do Diamante ou a de Lotus, no sistema yoga, ou a
postura em Seisan. Também podemos permanecer sentados numa cadeira, com
as costas eretas, ou mesmo em pé, mas para isso requer um maior treinamento.
Essa prática
também pode, como deve, ser feita em movimento, andando. Não devemos nos
escravizar à posição estática, padronizada. Precisamos estar preparados para a
prática mental em qualquer posição.
A palavra é
uma parte da alimentação cerebral, indispensável para o homem, ainda que seu
emprego abusivo na sociedade atual confusa a tenha desfigurado.
A palavra é um dos causadores principais da
ação mental, semelhantemente à alimentação, que é a causadora da ação física. Com
o poder da palavra é possível criar livremente um resultado positivo, tornando
qualquer assunto produtivo, mesmo estando desprovida da presença do
pronunciador.
Precisamos desenvolver em cada momento a
capacidade prática da nossa autossugestão criativa. Não é a cada dia,
mas a cada momento, pois a dominância consecutiva e ininterrupta é sempre uma
sugestão mais poderosa.
O treinamento
inicial da autossugestão efetiva não deve ocupar muito tempo. A duração inicial
da autossugestão é a menor possível e o maior número de vezes possível, por
dia. O tempo que deve ser gasto em cada aplicação é cerca de 2 a 5 minutos.
Entretanto,
esse tempo varia, dependendo do desenvolvimento pessoal de cada um, relacionado
com sua autossugestão criativa.
A duração da autossugestão pessoal pode ser
aumentada gradualmente, até que se atinja a forma da meditação superior.
Devemos usar mais consciência na criação de uma palavra-pensamento, que seja
efetiva na aplicação da autossugestão.
Vou expor
aqui alguns modelos de pensamento criativo, de palavra positiva para a autossugestão
efetiva.
A sugestão
também tem seu aspecto relativo, isto é, tem duas formas: positiva e negativa,
ascendente e descendente, direta e indireta, criativa e imitativa, construtiva
e destrutiva, independente e dependente, principal e complementar, global e
parcial, sempre dentro da ordem de yin e yang.
O causador típico da autossugestão negativa,
imediata, imitativa, destrutiva e descendente é a influência sugestiva da
televisão sem moral, da publicidade comercial, dos lixos impressos, do
fanatismo e da superstição científica, acadêmica e religiosa.
Precisamos então saber o que é autossugestão negativa, destrutiva e degenerativa. O exemplo mais concreto, simples e compreensível da autossugestão negativa é o uso habitua! de palavras e pensamentos como:
Eu sou burro!
Eu sou burro. Eu sou burro!
Eu sou fraco!
Eu sou fraco!
Eu sou pobre!
Eu sou feio!
Eu sou
incompetente!
Eu sou
incapaz! sou mentiroso! sou tímido!
Deus não me
ama porque eu sou um pecador e mereço punição!
Eu sou covarde,
medroso, ignorante, inferior, anormal, doente, desequilibrado, atrasado,
perdido, louco, criminoso, pecador, ladrão, ingrato, desesperado, etc.
A título de
experiência, podemos repetir uma dessas expressões acima, como por exemplo:
“sou burro”, “sou burro”, "sou burro”, consecutivamente, umas cem,
duzentas, quinhentas e até mil vezes
. O que
poderá acontecer? Ou também repetir: “sou fraco”, “sou fraco”, “sou fraco”,
“sou fraco mesmo”, “sou muito fraco”, cem, duzentas ou mil vezes; ou ainda:
“sou doente”, “sou doente”, “sou doente", o maior número de vezes
possível.
Assim, você entra
em cena no cenário da vida como um fraco, miserável e carente, e assim. Será sempre
de acordo com as suas palavras.
Repetindo
estas frases negativas, umas mil vezes, verificaremos os resultados físicos
consequentes. Por exemplo, se repetirmos a expressão: “laranja azeda”,
“laranja azeda", “laranja azeda”, umas 100 vezes, constataremos a produção
de saliva.
Portanto, esse jogo de palavras no cérebro se
transforma em realidade, produz um resultado. Por que isso acontece? É porque,
pela sugestão, entra em funcionamento o reflexo condicionado.
Quem repete,
por condicionamento, certas palavras ou pensa- mentos negativos, obterá também
um resultado sempre negativo e degenerativo.
Fique alerta,
pode ser que este processo é passado de geração a geração. Meus pais diziam que
seu eu “abrir uma fábrica de chapéu ninguém mais vai usar chapéu”; e assim,
fica internalizado a “maldição” e segue a carência de “pai para filho.”
Quando
verificamos quaisquer atividades coletivas, principalmente as que mostram uma
atração poderosa, nos deparamos de imediato com as palavras-sugestão,
atrativas e fascinantes, tais como saúde, liberdade, igualdade, amor, felicidade,
paz, realização, etc.
Podemos
também nos lembrar da famosa frase da Bíblia, encontrada no evangelho de João,
Cap. 1, verso 1.°: “No princípio era o verbo, e o verbo estava com Deus, e o
verbo era Deus”. Realmente, o princípio da vida humana era a palavra.
O desenvolvimento da personalidade da criança
aparece quando começa a falar, o que acelera também o seu desenvolvimento
individual, à medida que vai aumentando também a sua capacidade de autocontrole
mental, paralelamente com a multiplicação qualitativa e quantitativa de
palavras usadas.
Sem palavras não se forma a personalidade
humana.
Postado por Dharmadhannya
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