terça-feira, 29 de junho de 2021

Meditação para a cura interior





Cura Interior - Meditação

A energia radiante se origina na Divina Presença interior, vista como um ponto positivo absoluto. As faculdades do corpo, da mente e do coração, no entanto , são "negativamente" carregadas (negativo se refere a natureza receptiva) criadas para se submeterem e se abrirem ao fluxo do espírito agem como se fossem de natureza positiva.

A meditação que se segue é um exercício para liberar a mente do apego ou controle ao mundo interior. Essa meditação de cura pretende dar-lhe o poder da energia curadora. Relaxe suavemente em posição de meditação, deitado numa cama ou colchonete.

Para que o corpo fique confortável e apoiado, deite-se de costas com uma almofada sob os joelhos, para apoio da parte inferior das costas. Cubra-se com um cobertor e vista roupas fol­gadas. Lembre-se de desligar o telefone, o pager, a campainha e o computador — e ponha na porta um aviso de ‘não perturbe’.

Você pode gravar esta sessão e depois ouvir a fita. Ou reunir alguns ami­gos para uma sessão em grupo. Neste caso, uma das pessoas é encarregada de ler o texto.

Focalize os pensamentos na respiração. Observe o ar entrando e saindo e sin­ta seu fluxo pelo corpo. (Pausa) Observe como o ar (shi) força da vida circula pelo corpo a ca­da inspiração, como ele sopra pelos pulmões e pelos braços e chega ao pesco­ço e à cabeça, depois desce para o estômago e quadris, aninhando-se no espaço do útero antes de partir. (Pausa)

Observe que sua respiração é como o ven­to, movendo-se sem esforço pelo espaço do corpo. Cada vez que entra e sai, o ar libera o stress, as preocupações, pensamentos negativos s e o medo.

Respire fundo algumas vezes, segurando o ar por alguns segundos. (Pausa) Sinta como ele segue um cami­nho até o fundo da cavidade torácica. Sinta o stress se desvanecer a cada entrada e saída do ar.



Cada movimento da respiração lhe traz paz, harmonia, beleza, estabili­dade e contentamento. A consciência da circulação do ar dentro do seu corpo alivia a dor, solta seus desconfortos e o livra das ansiedades.



Tudo isso se foi, deixando-o (a) com um espa­ço limpo e renovado. (Pausa) Devagar, respire profundamente mais algumas vezes. (Pausa)

Observe que há uma mudança na natureza de seu corpo. Você não sente mais pontos de stress nem retém pensamentos negativos. A preocupação se foi, assim como os medos e expectativas

Cada nova inspiração lhe traz con­tentamento, segurança e paz- A expiração leva prazer, segurança e tranquili­dade ao seu mundo. Inspire profundamente algumas vezes. (Pausa)

Veja a respiração como um único sistema. A cada inspiração, receba livremente do mundo, sem restrições. Cada inspiração o alimenta e preenche. (Pausa)

Ve­ja como seu corpo reage ao amor que há dentro de você e à sua volta. Tudo está bem. Tudo é um. Tudo está aquecido, banhado em sua luz radiante.

Levando a atenção para dentro, siga a luz pura onde ela o levar. (Pausa mais longa)

Você entrou num lugar quieto, com uma luz que emana de uma câmara interna. Essa câmara o chama e o atrai. Ao entrar, você vê apenas um altar com uma única chama queimando sobre ele. Observe agora o altar. Defina-o para si mesmo e veja a radiância da vela. (Pausa)

Você reconhece a câmara e se sente à vontade nela. Já esteve aqui antes — é um lugar familiar que o acompanha há muitos anos, desde antes desta vida.

Você conhece esse lugar porque ele lhe recorda seus anseios interiores. Você sente a energia da harmonia, perseverança, da força, da segurança e da honra. A confian­ça está aqui, assim como o respeito e a gratidão.

Você reconhece nessas quali­dades o seu próprio caráter. Elas o recebem de braços abertos e o envolvem, o acariciam, cuidam de você como sempre fizeram. Você saúda cada uma delas como a um velho amigo. Elas estão com você agora, como aliados fiéis no inte­rior da sua câmara. Saúde agora cada uma delas. (Pausa mais longa)







O fogo brilha como uma estrela e envia raios reluzentes para a sua cons­ciência, enchendo o seu corpo com luz e cor. O brilho e as cores são tão ricos que você pode tocados com as mãos. Toque-os. A cada toque suave, você en­via pulsações de luz a seu ser. Essas cores e suas pulsações harmonizam seu ser com a luz radiante.

A luz da vela sobre o altar está brilhante e o chama. E pequena, mas bri­lha tanto que você precisa erguer as mãos para cobrir os olhos, protegendo-os de sua radiância.

Esse fogo é a luz de Deus e a chama lhe envia uma mensa­gem pedindo harmonia e paz. Para se aproximar do altar e da vela você deve antes purificar os pensamentos dos resquícios de medo ou dúvida.

Mas o fogo o chama. Você sabe que entrou na câmara para comungar com Deus, mas ainda não está pronto. Você sabe que precisa se preparar — descartar qualquer vestígio de emoções ou pensamentos impuros.

Busque na consciên­cia os pensamentos e emoções negativas e ofereça-os à chama. E isso que a chama o convida a fazer. Ofereça a ela as ofensas, e veja como são consumi­das.

As invejas, lutas, desesperanças, medos e culpas. As acusações, desconfianças e impaciências. Escolha a palavra chave que simboliza as amarras da sua vida como ( solidão, isolamento social, carência afetiva, financeiras, social...) e libere este carma, liberte-se com o fogo da chama divina.

Tire tudo de dentro de você e deixe que tudo seja consumido. Tudo se queima sem lhe causar dor nem tristeza, só alívio. Continue até ficar total­mente limpo. (Pausa)

Com o coração limpo, você se aproxima da chama e fica frente a frente com a sua face radiante. O altar está esperando por alguma coisa — que você faça suas perguntas — , é para isso que entrou na câmara.

Você procura a orien­tação divina d’Aquele que Habita, uma força radiante que não existe em for­ma humana. Aquele que Habita nunca morre, mas vive para sempre na radiân­cia da chama. Representa a sabedoria, o poder, o saber, e é fonte constante de verdade em sua vida.

Despojado e humilde, você se aproxima da chama. Sua luz é quente e recon­fortante. Com inocência, faça suas perguntas à chama e aguarde as respos­tas, sem expectativas. (Pausa longa)

A chama respondeu com absoluta verdade e clareza. Agora, você vê com novos olhos as respostas às questões. Você sabe que essa chama arde conti­nuamente, pronta para servi-lo a qualquer momento da vida.

Você se curva em gratidão e humildade diante da luz, agradecendo-a pela compaixão, pela força de cura e pela pureza. Você se volta e sai, levando consigo o silêncio desse santuário. (Pausa)

Devagar, suavemente, você emerge de seu espaço sagrado interior e olha para o mundo terreno onde vive.

Traz com você uma lembrança do esplendor sagrado da câmara interior e sabe que vai manter esse espaço inviolado e sagra­do de agora em diante. Com a luz, você traz tudo o que observou nesses momentos. Agita-se um pouco, acordando para a vida eterna. Desperte agora, reconfortado, renovado. Sua luz está sempre com você.





Faça uma Pausa para a Sintonização

Use as idéias da Meditação de Cura Interior para fazer uma breve pausa para a sintonização, de uns 3 minutos. Siga estes passos para uma pausa rejuvenescedora:

1. Sentado, recolha-se focalizando a consciência num lugar silencioso den­tro de você.

2. Liberte a mente e o coração das preocupações, dúvidas e medos com a luz incondicional da Fonte.. Limpe a mente de idéias geradas pelo eu ou de propósitos que considera seus, ficando aberto para receber o que sua sabedoria interior vai lhe dizer.

3. Aberto, com simplicidade, faça suas perguntas à Fonte e espere silen­ciosamente a resposta.

4. Não tente orientar a resposta com a própria vontade ou determinação.

5. A resposta da Fonte pode demorar alguns segundos (a Fonte às vezes precisa processar a melhor maneira de abordar a consciência), mas ela virá. Mantenha-se aberto, paciente, nos poucos segundos que leva para receber sua resposta.

6. Confie na resposta — no momento ela é sua chave para a iluminação.

7. Se tiver dificuldade para afastar sua vontade, pratique este exercício algumas vezes. Com o tempo, você vai aprender a diferença entre as res­postas geradas pela vontade e as que são oferecidas pela Fonte".



Postado por Dharmadhannya

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