sexta-feira, 26 de março de 2021

10 coisas que você precisa saber sobre a Osteoporose

 


10 coisas que você precisa saber sobre a Osteoporose

O osso, além de promover sustentação ao nosso organismo, é a fonte de cálcio, necessária para a execução de diversas funções como os batimentos cardíacos e a força muscular. É uma estrutura viva que está sendo sempre renovada. Essa remodelação acontece diariamente em todo o esqueleto, durante a vida inteira. A osteoporose é uma doença que se caracteriza pela diminuição de massa óssea, com o desenvolvimento de ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, tornando-os mais sujeitos a fraturas. 

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Confira, então, as 10 coisas que você precisa saber sobre osteoporose:

1 - A osteoporose é uma doença silenciosa, isto é, raramente apresenta sintomas antes que aconteça sua consequência mais grave, isto é, uma fratura óssea. O ideal é que sejam feitos exames preventivos, para que ela seja diagnosticada a tempo de se evitar as fraturas. 

2 - Os nossos ossos recebem forte influência do estrogênio, um hormônio feminino, mas que também está presente nos homens, só que em menor quantidade. Esta hormônio ajuda a manter o equilíbrio entre a perda e o ganho de massa óssea.  Por este motivo, as mulheres são as mais atingidas pela doença, uma vez que, na menopausa, os níveis de estrogênio caem bruscamente. Com esta queda, os ossos passam a se descalcificar e se tornam mais frágeis. De acordo com estatísticas, a osteoporose afeta um homem para  cada quatro mulheres.

3 - 10 milhões de brasileiros sofrem de osteoporose. Uma a cada quatro mulheres com mais de 50 anos desenvolve a doença. No Brasil, a cada ano ocorrem cerca de 2,4 milhões de fraturas decorrentes da osteoporose. 200 mil pessoas morrem todos os anos no país em decorrência destas fraturas. Mas, mesmo após uma fratura osteoporótica, o diagnóstico de osteoporose acaba não sendo feito e o paciente não é encaminhado para tratamento.

4 - Os locais mais comuns atingidos pela osteoporose são a espinha (vértebras), o bacia (fêmur), o punho (rádio) e braço (úmero). Destas, a fratura mais perigosa é a do colo do fêmur. Um quarto dos pacientes que sofrem esta fratura morrem dentro de 6 meses.

5 - Muita dor nas costas e diminuição de estatura podem representar fraturas vertebrais da osteoporose. Preste atenção!

6 - O diagnóstico precoce da osteoporose é feito pela medida da Densitometria Óssea. Possuem maior risco para desenvolver osteoporose as mulheres, indivíduos de raça branca, pessoas miúdas (magrinhas e pequenas), que tiveram menopausa precoce e não fizeram reposição hormonal, os fumantes, que possuem história de fraturas na família, que possuem doenças graves ou que utilizam corticoides por longo tempo,  e aquelas que ja tiveram fraturas na idade adulta.

7 - Uma medida de Densitometria Óssea esta indicada para todas as mulheres a partir de 65 anos e para todos homens com 70 anos ou mais. Além disto, todas mulheres menopausadas e todos homens com mais de 50 anos que possuam um dos fatores de risco descritos acima devem realizar o exame para confirmar a presença da osteoporose.


8 - A prevenção da osteoporose deve se iniciar na infância, através de uma alimentação saudável, com boa quantidade de alimentos ricos em cálcio (especialmente presente nos laticínios e, em menor quantidade, nas verduras escuras, no gergelim, no feijão branco e no tofu). 

Além disto, deve-se proporcionar para a criança e o adolescente a possibilidade de  brincadeiras e atividades ao ar livre. Isto nao somente vai estimular o exercício físico  que fortalece o esqueleto em crescimento, mas também possibilitar a exposição ao sol para que ocorra a produção Vitamina D na pele.


9 - A Vitamina D é fundamental para nossa saúde, em especial para o fortalecimento ósseo. Como ela não esta presente na maioria dos alimentos, temos que obtê-la através  da exposição ao sol ou, quando isto não for possível, através de suplementos vitamínicos.

10 - O risco de desenvolver a Osteoporose pode ser reduzido, se medidas como uma alimentação rica em cálcio, manutenção de uma atividade física e aporte adequado de Vitamina D foram proporcionados ao longo da vida.

 Entretanto, é importante salientar que, mesmo com todos estes cuidados, uma parte dos indivíduos vai ter osteoporose, pois a herança genética ainda não pode ser modificada. Mas a boa notícia é que existem tratamentos eficazes, caso você ja tenha a doença. Procure um endocrinologista, que poderá conduzir seu tratamento de maneira adequada e tranquila.

Fonte: Endocrino


 Saúde dos ossos

“Apesar dos índices tão expressivos, muitas pessoas ainda não sabem o que é exatamente o problema e isso ocorre porque se trata de uma doença silenciosa”, observa a endocrinologista Flávia Sartorelli de Souza (@dra.flaviasartorelli), de Londrina. Porém, ela explica a doença em cinco respostas e um conselho.

Revista AnaMaria.

O QUE É?

Trata-se de uma doença que atinge os ossos, tornando-os porosos e, por consequência, mais frágeis. Cientificamente, ela é caracterizada pelo desequilíbrio na ação de dois tipos de células responsáveis pela renovação dos ossos: os osteoclastos e os osteoblastos.

Os osteoclastos são responsáveis por absorver minerais, criando minúsculas cavidades ao eliminar algumas áreas de tecido ósseo. Para completar a renovação, entram os osteoblastos, células encarregadas de repor o cálcio perdido no processo, preenchendo as cavidades.

Quando um não consegue acompanhar o ritmo do outro, cria-se um déficit no processo de renovação dos ossos e caracteriza-se a osteoporose. “Os sintomas, quando presentes, se devem a fraturas decorrentes da fragilidade óssea. Nesses casos, com a quebra, há dor de forte intensidade e incapacidade de movimentação”, explica Flávia.

É UM PROBLEMA DAS MULHERES?

Em comparação aos homens, as mulheres apresentam risco maior de apresentar o quadro. “A ameaça é ainda maior após a menopausa, devido à queda do estrogênio, que apresenta efeito protetor sobre o osso”, diz a endocrinologista.

Com o passar da idade, as chances de desenvolver a doença aumentam. Entre os homens é mais comum que se manifeste com mais intensidade após os 70 anos.

 Mas isso não significa que os mais jovens estejam livres de desenvolvê-la, pois há fatores de risco capazes de aumentar as chances.

“A doença pode se apresentar em pessoas com menos idade que fumam, ingerem álcool, drogas e têm dieta pobre em cálcio, são sedentárias, usam corticoide, possuem doença celíaca, entre outros fatores de risco”, explica.


COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?

A osteoporose, geralmente, é diagnosticada após a realização de exames específicos, como a densitometria óssea, uma espécie de raio-X que permite visualizar a densidade dos ossos e analisar os índices de perda óssea.

 Esses índices variam de pessoa para pessoa, levando em conta aspectos como gênero, idade, altura, peso, histórico familiar e hábitos de vida.

QUAL O TRATAMENTO?

Quando diagnosticada em fase inicial, o tratamento começa com a reposição de cálcio pela alimentação e via suplementação, além do uso de medicamentos específicos. “Dependendo do caso, podemos ter estabilidade ou até melhora da massa óssea”, explica Flávia.

 TEM COMO PREVENIR?

Sim! Ela se dá por meio de uma alimentação saudável e rica em cálcio, prática de atividade física regular, tratamento de hábitos nocivos, como tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas, e de outras doenças, quando presentes.

A suplementação de cálcio também pode ser feita em casos em que a pessoa não atinja as quantidades ideais pela alimentação (1.000 a 1.200 mg/dia), sempre com orientação médica.

Se não houver nenhum tipo de alergia ou intolerância, a especialista recomenda o consumo de leite e seus derivados, além de vegetais como chia, grão-de-bico, brócolis e folhas verde-escuras.

CUIDE-SE!

Você não precisa esperar a idade avançar nem os primeiros sintomas chegarem para começar a mudar seus hábitos. “Desde o nascimento até a formação completa, temos o acúmulo de cálcio nos ossos. Acredita-se que o máximo aconteça entre 18 e 21 anos – o que chamamos de pico de massa óssea”, diz Flávia.

Desde essa idade, vale consultar anualmente com um especialista e, caso necessário, iniciar medidas para a prevenção da doença.

Estima-se que, no mundo todo, aproximadamente 200 milhões de pessoas convivam com a osteoporose,

Lígia Menezes 

No Brasil, os números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que, em 2020, 18 milhões de pessoas sofrerão com a condição. 

Postado por Dharmadhannya

 

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