10 coisas que você precisa saber
sobre a Osteoporose
O osso, além de promover sustentação
ao nosso organismo, é a fonte de cálcio, necessária para a execução de diversas
funções como os batimentos cardíacos e a força muscular. É uma estrutura viva
que está sendo sempre renovada. Essa remodelação acontece diariamente em todo o
esqueleto, durante a vida inteira. A osteoporose é uma doença que se
caracteriza pela diminuição de massa óssea, com o desenvolvimento de ossos
ocos, finos e de extrema sensibilidade, tornando-os mais sujeitos a
fraturas.
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Confira, então, as 10 coisas que você
precisa saber sobre osteoporose:
1 - A osteoporose é uma doença
silenciosa, isto é, raramente apresenta sintomas antes que aconteça sua
consequência mais grave, isto é, uma fratura óssea. O ideal é que sejam feitos
exames preventivos, para que ela seja diagnosticada a tempo de se evitar as
fraturas.
2 - Os nossos ossos recebem forte
influência do estrogênio, um hormônio feminino, mas que também está presente
nos homens, só que em menor quantidade. Esta hormônio ajuda a manter o
equilíbrio entre a perda e o ganho de massa óssea. Por este motivo, as
mulheres são as mais atingidas pela doença, uma vez que, na menopausa, os níveis
de estrogênio caem bruscamente. Com esta queda, os ossos passam a se
descalcificar e se tornam mais frágeis. De acordo com estatísticas, a
osteoporose afeta um homem para cada quatro mulheres.
3 - 10 milhões de brasileiros sofrem
de osteoporose. Uma a cada quatro mulheres com mais de 50 anos desenvolve a
doença. No Brasil, a cada ano ocorrem cerca de 2,4 milhões de fraturas
decorrentes da osteoporose. 200 mil pessoas morrem todos os anos no país em
decorrência destas fraturas. Mas, mesmo após uma fratura osteoporótica, o
diagnóstico de osteoporose acaba não sendo feito e o paciente não é encaminhado
para tratamento.
4 - Os locais mais comuns atingidos
pela osteoporose são a espinha (vértebras), o bacia (fêmur), o punho (rádio) e
braço (úmero). Destas, a fratura mais perigosa é a do colo do fêmur. Um quarto
dos pacientes que sofrem esta fratura morrem dentro de 6 meses.
5 - Muita dor nas costas e diminuição
de estatura podem representar fraturas vertebrais da osteoporose. Preste
atenção!
6 - O diagnóstico precoce da
osteoporose é feito pela medida da Densitometria Óssea. Possuem maior risco
para desenvolver osteoporose as mulheres, indivíduos de raça branca, pessoas
miúdas (magrinhas e pequenas), que tiveram menopausa precoce e não fizeram
reposição hormonal, os fumantes, que possuem história de fraturas na família,
que possuem doenças graves ou que utilizam corticoides por longo tempo, e
aquelas que ja tiveram fraturas na idade adulta.
7 - Uma medida de Densitometria Óssea
esta indicada para todas as mulheres a partir de 65 anos e para todos homens
com 70 anos ou mais. Além disto, todas mulheres menopausadas e todos homens com
mais de 50 anos que possuam um dos fatores de risco descritos acima devem
realizar o exame para confirmar a presença da osteoporose.
8 - A prevenção da osteoporose deve se iniciar na infância, através de uma alimentação saudável, com boa quantidade de alimentos ricos em cálcio (especialmente presente nos laticínios e, em menor quantidade, nas verduras escuras, no gergelim, no feijão branco e no tofu).
Além disto, deve-se proporcionar para a criança e o adolescente a possibilidade
de brincadeiras e atividades ao ar livre. Isto nao somente vai estimular
o exercício físico que fortalece o esqueleto em crescimento, mas também
possibilitar a exposição ao sol para que ocorra a produção Vitamina D na pele.
9 - A Vitamina D é fundamental para nossa saúde, em especial para o fortalecimento ósseo. Como ela não esta presente na maioria dos alimentos, temos que obtê-la através da exposição ao sol ou, quando isto não for possível, através de suplementos vitamínicos.
10 - O risco de desenvolver a
Osteoporose pode ser reduzido, se medidas como uma alimentação rica em cálcio,
manutenção de uma atividade física e aporte adequado de Vitamina D foram
proporcionados ao longo da vida.
Entretanto, é importante salientar que, mesmo
com todos estes cuidados, uma parte dos indivíduos vai ter osteoporose, pois a
herança genética ainda não pode ser modificada. Mas a boa notícia é que existem
tratamentos eficazes, caso você ja tenha a doença. Procure um endocrinologista,
que poderá conduzir seu tratamento de maneira adequada e tranquila.
Fonte: Endocrino
Saúde dos ossos
“Apesar dos índices tão expressivos,
muitas pessoas ainda não sabem o que é exatamente o problema e isso ocorre
porque se trata de uma doença silenciosa”, observa a endocrinologista Flávia
Sartorelli de Souza (@dra.flaviasartorelli), de Londrina. Porém, ela explica a
doença em cinco respostas e um conselho.
Revista AnaMaria.
O QUE É?
Trata-se de uma doença que atinge os
ossos, tornando-os porosos e, por consequência, mais frágeis. Cientificamente,
ela é caracterizada pelo desequilíbrio na ação de dois tipos de células
responsáveis pela renovação dos ossos: os osteoclastos e os osteoblastos.
Os osteoclastos são responsáveis por
absorver minerais, criando minúsculas cavidades ao eliminar algumas áreas de
tecido ósseo. Para completar a renovação, entram os osteoblastos, células
encarregadas de repor o cálcio perdido no processo, preenchendo as cavidades.
Quando um não consegue acompanhar o
ritmo do outro, cria-se um déficit no processo de renovação dos ossos e
caracteriza-se a osteoporose. “Os sintomas, quando presentes, se devem a
fraturas decorrentes da fragilidade óssea. Nesses casos, com a quebra, há dor
de forte intensidade e incapacidade de movimentação”, explica Flávia.
É UM PROBLEMA DAS MULHERES?
Em comparação aos homens, as mulheres
apresentam risco maior de apresentar o quadro. “A ameaça é ainda maior após a
menopausa, devido à queda do estrogênio, que apresenta efeito protetor sobre o
osso”, diz a endocrinologista.
Com o passar da idade, as chances de
desenvolver a doença aumentam. Entre os homens é mais comum que se manifeste
com mais intensidade após os 70 anos.
Mas isso não significa que os mais jovens estejam
livres de desenvolvê-la, pois há fatores de risco capazes de aumentar as
chances.
“A doença pode se apresentar em
pessoas com menos idade que fumam, ingerem álcool, drogas e têm dieta pobre em
cálcio, são sedentárias, usam corticoide, possuem doença celíaca, entre outros
fatores de risco”, explica.
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?
A osteoporose, geralmente, é
diagnosticada após a realização de exames específicos, como a densitometria
óssea, uma espécie de raio-X que permite visualizar a densidade dos ossos e
analisar os índices de perda óssea.
Esses índices variam de pessoa para pessoa,
levando em conta aspectos como gênero, idade, altura, peso, histórico familiar
e hábitos de vida.
QUAL O TRATAMENTO?
Quando diagnosticada em fase inicial,
o tratamento começa com a reposição de cálcio pela alimentação e via
suplementação, além do uso de medicamentos específicos. “Dependendo do caso,
podemos ter estabilidade ou até melhora da massa óssea”, explica Flávia.
TEM COMO PREVENIR?
Sim! Ela se dá por meio de uma
alimentação saudável e rica em cálcio, prática de atividade física regular, tratamento
de hábitos nocivos, como tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas, e de
outras doenças, quando presentes.
A suplementação de cálcio também pode
ser feita em casos em que a pessoa não atinja as quantidades ideais pela
alimentação (1.000 a 1.200 mg/dia), sempre com orientação médica.
Se não houver nenhum tipo de alergia
ou intolerância, a especialista recomenda o consumo de leite e seus derivados,
além de vegetais como chia, grão-de-bico, brócolis e folhas verde-escuras.
CUIDE-SE!
Você não precisa esperar a idade
avançar nem os primeiros sintomas chegarem para começar a mudar seus hábitos.
“Desde o nascimento até a formação completa, temos o acúmulo de cálcio nos
ossos. Acredita-se que o máximo aconteça entre 18 e 21 anos – o que chamamos de
pico de massa óssea”, diz Flávia.
Desde essa idade, vale consultar
anualmente com um especialista e, caso necessário, iniciar medidas para a
prevenção da doença.
Estima-se que, no mundo todo,
aproximadamente 200 milhões de pessoas convivam com a osteoporose,
Lígia Menezes
No Brasil, os números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que, em 2020, 18 milhões de pessoas sofrerão com a condição.
Postado por Dharmadhannya
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