Um dos agravantes para a evolução da doença, é que na maior parte das vezes, ela é assintomática e circula livremente, e as pessoas que têm colesterol alto, não sentem nenhuma diferença, dificultando o diagnóstico precoce. “Quando as pessoas começam a ter sintomas, aí já são consequentes a lesões ateroscleróticas, que podem levar à dor no peito, à angina e até mesmo ao infarto agudo do miocárdio”, ressalta.
Ryssia Braun
informa que a causa da doença está no excesso de colesterol, que ocorre por
fatores genéticos e alimentares, uma vez que, 70% do colesterol no sangue vem
do fígado e apenas 30% vêm da alimentação.
“Outro fator importante de atentar, seria de
que colesterol não depende do seu peso. Os níveis de colesterol no sangue
dependem muito mais da taxa de remoção do colesterol pelo fígado, que tem
ligação com a genética.
Se você tem um parente de primeiro grau, por
exemplo: pai, mãe, irmãos, com colesterol alto, sua chance de ter colesterol
alto é maior independente se você é magro ou tem obesidade”, alerta a médica.
Ela informa
ainda que a formação de uma placa de ateroma, que é uma manifestação da
aterosclerose caracterizada pelo acúmulo focal de lipídios, hidratos de
carbono, sangue e produtos sanguíneos, tecido fibroso e depósito de cálcio na
camada íntima da artéria, demora muito tempo para se desenvolver e, com isso,
provocar infarto ou AVC.
Mas, segundo
a profissional, quanto mais idade, maior o risco. “Crianças geralmente demoram
a apresentar as placas, mas a carga genética delas, pode influenciar nessa
formação”, destaca.
A doença não
possui uma cura definitiva, já que sem os cuidados necessários, ela reaparece
no organismo. “Como mais da metade dos riscos de ter colesterol alto é
atribuído à genética, é muito importante ter um estilo de vida saudável, pois
isso reduz de forma segura do risco de infarto e AVC. Evitar o sedentarismo;
evitar comer alimentos com gordura saturada e evitar fumar são medidas
importantes a serem seguidas”, orienta a médica.
A
endocrinologista também alerta quanto aos alimentos que mais aumentam o
colesterol, que são a gema de ovo, queijos amarelos, bacon, pele da carne das
aves, manteiga, creme de leite, nata de leite, frituras, as salsichas,
embutidos e a carnes.
Já sobre o
tratamento, ela informa que ele tem a finalidade de reduzir mortalidade por
doenças cardiovasculares. “As estatinas são as medicações mais seguras e
importantes no controle do colesterol.
O tratamento adequado com a medicação, associado
à mudança do estilo de vida com atividade física e dieta, são fundamentais nos
casos de hipercolesterolemia.
Tratamentos:
Alimentação
Como
tratamento, para os casos mais difíceis, praticar a dieta de dez dias de arroz
integral a cada três meses; no intervalo adotar uma alimentação
natural/integral, composta por alimentos desintoxicantes como o arroz integral,
verduras, missô, inhame, nabo comprido, frutas cítricas e outros.
Como dieta
preventiva, evitar as gorduras saturadas, as carnes vermelhas, as frituras em
óleo comum, os ovos (principalmente de granja), as vísceras em geral, as peles,
o leite e seus derivados comuns, principalmente os queijos curtidos e
fermentados, o açúcar branco e os doces em geral. Usar frutas, raízes,
tubérculos, leguminosas, grãos, verduras e cereais integrais na dieta regular.
Homeopatia
Ver: Sulphur,
Cholesterolinum, Nux vomica, Lycopodium.
Fito terapia
Chá de
dente-de-leão, chapéu-de-couro, quebra-pedra, artemísia, gervão-roxo, picão,
pau-pereira, sucupira, pariparoba, cipó- cabeludo, cipó-azougue, casca d'anta,
douradinha. Pode-se misturar várias destas plantas no mesmo chá apara efeitos
mais pronunciados.
Hidroterapia
Substituir o
banho comum por banhos diários de água fria com fricção por bucha natural para
auxiliar o processo de depuração do organismo.
Medicina
oriental
Pontos: B18,
B19, B38, E36, F3, F9, VG20, Rl, R3.
Medicina
popular
Ferver
algumas folhas de batata doce ou de berinjela em 1 litro de água por 7 minutos.
Tomar uma xícara antes das refeições, duas vezes ao dia (antes do almoço e do
jantar).
Indicações
importantes e complementos
Esqualene.
Clorela. Leici.
As doenças
cardiovasculares estão intimamente ligadas ao excesso de colesterol e de
triglicerídeos na circulação sanguínea; embora indispensáveis para o organismo,
quando em excesso eles tornam o sangue denso e contribuem para a formação das
placas ateromatosas que tendem a se fixar dentro das artérias.
Dos três
transportadores de gorduras, o mais importante é o HDL, pois ele remove os
lipídios pesados do interior das artérias e dos tecidos, levando-os para o
fígado, onde o colesterol é eliminado sob a forma de bile.
O LDL transporta cerca de setenta por cento do
colesterol, mas como é de baixa densidade, libera a sua carga com maior
facilidade; quando em excesso, é o principal agente da deposição do colesterol
dentro das artérias.
O VLDL está encarregado de transportar
triglicerídeos produzidos no fígado para os tecidos; quando em demasia,
apresenta os mesmos inconvenientes do LDL. A presença de ácidos graxos não
saturados no sangue produz um ligeiro aumento dos níveis de HDL e uma redução
tanto do LDL quanto do VLDL.
Além das da
angina, do infarto, da arteriosclerose e da ate- rosclerose, o excesso de
colesterol favorece também a formação de cálculos renais e biliares à base
desse mesmo material.
É importante
saber que a elevação dos níveis de colesterol e de triglicerídeos está
diretamente ligada à ingestão de alimentos ricos nesses compostos, em face um
organismo suscetível, ou com tendência herdada.
Apesar dos
avanços da bioquímica, poucos médicos sabem que uma dieta bastante pobre em colesterol
e em ácidos graxos saturados ou insaturados, composta por alimentos
desintoxicantes (arroz integral, verduras, missô, inhame, nabo comprido, frutas
cítricas e outros) pode produzir níveis mais elevados de colesterol e/ou
triglicerídeos no sangue, como resultado da "remoção", ou depuração
desses compostos dos seus depósitos; trata-se, obviamente, de um fenômeno
temporário, mas suficiente para enganar ou confundir os menos avisados que
tenderiam a interromper os efeitos benéficos de uma dieta desse tipo.
Zxxxxxxxxxx
Quais são os
sintomas que nos alertam sobre o colesterol alto?
A partir dos
20 anos é importante fazer check-ups e análises periódicas para verificar se
nossos níveis de colesterol são os adequados e assegurar-se de que não existe
nenhum risco de saúde.
O colesterol
é um tipo de gordura presente em todas as células do corpo, cuja função é
necessária para o funcionamento adequado do organismo. Embora seja o fígado o
responsável por segregar a maior parte do mesmo, ele também costuma ser
absorvido devido à presença em alguns alimentos
Entre as suas
principais funções está a intervenção na formação de ácidos biliares,
responsáveis pela digestão das gorduras, e também é o encarregado de formar
determinados hormônios sexuais e da tireoide.
No entanto,
embora muitos órgãos o requeiram, o colesterol pode se converter em um
assassino silencioso potencial quando não é controlado de forma adequada.
O grande
problema que existe é que muitas pessoas neste mesmo momento estão ignorando
que têm o colesterol em quantidades elevadas já que, como ocorre com outras
doenças, é muito difícil suspeitar dele no início, devido à falta de sintomas.
Como
consequência, podem ocorrer graves problemas a nível hepático, mas
principalmente no que diz respeito a problemas relacionados ao sistema
cardiovascular.
Por exemplo,
há um alto risco de desenvolver aterosclerose, a qual consiste no acúmulo deste
e de outros lipídios nas paredes arteriais, o que impede a a boa circulação do
sangue.
Devido aos
perigos que causa e à dificuldade para diagnosticá-lo de forma oportuna, é
importante conhecer uma série de sintomas que poderiam funcionar como sinais de
alerta para este problema.
Sintomas de
colesterol alto
Todas as
pessoas a partir dos 20 anos devem começar a fazer check-ups médicos que
incluam uma análise de sangue para determinar se os níveis de colesterol estão
bem.
É importante
fazer isso, já que os sinais de alerta de colesterol costumam demorar muito
tempo para se pronunciar e impedem de conseguir um controle mais oportuno.
Até o momento
não existe nenhum sintoma específico que, sem um exame de sangue ajude a identificar se uma pessoa
sofre desta condição; no entanto, os especialistas a relacionaram à recorrência
de certos sintomas:
Uma certa
sensação de morosidade e dor na região do fígado e da vesícula.
Boca pastosa
e seca, acompanhada de uma halitose incômoda
Sensação de
peso no estômago e dificuldade para concluir o processo digestivo, em especial
depois de ingerir alimentos com um alto teor de gordura.
Arrotos,
gases e indigestão depois de comer
Dificuldades
com o ritmo intestinal com tendência à prisão de ventre.
Vontade de
dormir depois de ingerir as refeições principais
Novas
intolerâncias alimentares
Urticária ou
prurido na pele
Dor de cabeça
e enxaqueca
Perda de equilíbrio
e enjoos
Inflamação e
sensação de rigidez nas extremidades
Dificuldades
de visão
Agitação ao
mover-se ou fazer atividades físicas
Todos estes sintomas costumam ser confundidos com transtornos de saúde mais comuns que podem aparecer de forma espontânea.
A boa notícia
é que o colesterol pode ser evitado com um simples exame de sangue regular e a
incorporação de alguns hábitos alimentares mais saudáveis que ajudam a
estabilizá-lo de forma natural, ao mesmo tempo em que potencializam a função
hepática
Como
controlar o colesterol
Frutas
Ainda que, em
muitos casos, seja necessário ingerir medicamentos para reduzir os níveis de
colesterol, foi comprovado que nem todas as pessoas precisam recorrer a eles
para conseguir cuidar deste problema.
Independentemente
de tomar ou não medicamentos, o melhor é evitar o consumo de alimentos ricos em
gorduras e calorias, como é o caso de:
Carnes
embutidas
Carne
vermelha
Fast food
Doces e bolos
Alimentos
processados
Creme de
leite
Manteiga e
maionese
Gema de ovo
No lugar dos
alimentos mencionados, é essencial basear a dieta em ingredientes com alto
valor nutricional como:
Frutas
frescas
Verduras
Legumes
Cereais
integrais
Laticínios
desnatados
Azeite de
oliva
Carnes magras
Peixes
Sementes de
chia e de linhaça
Além disso, é
necessário fazer uma mudança nos métodos de cozimento. Deve-se evitar as
frituras e optar por assar sem óleo, ferver e fazer os alimentos grelhados.
Sabendo quão
perigoso pode ser o fato de padecer de colesterol alto, é fundamental melhorar
os hábitos e fazer todo o possível para mantê-lo sob controle.
Ainda que, no
começo, ele pareça não influenciar muito
a saúde com o passar do tempo o
perigo vai aumentando, e vão sendo produzidas alterações no corpo que, no
futuro, podem trazer doenças graves. Cuidado!
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Pesquisado
por Dharmadhannya
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