terça-feira, 23 de junho de 2020

Explore sua imaginação





Depois de aprender a praticar a imaginação, não será difícil conseguir sucesso financeiro. Se você tiver iniciativa, liderança e imaginação neces­sárias, o sucesso se tornará uma consequência natural.

— MENTE mestra, propósito definido, autoconfiança, iniciativa e lide­rança — tem sua origem na imaginação.

Por isso, a imaginação pode ser considerada o ponto cen­tral da Lei do Sucesso. Todas as lições, tanto as anteriores como as posteriores, têm a imaginação como base.

Você verá como ela afeta todas as suas ações na busca da realização do propósito definido. Também verá que, por ser uma maneira de usar nosso pensamento, a ima­ginação é uma das poucas coisas sobre a qual você pode de­senvolver um controle quase absoluto.

Mesmo que você esteja desprovido de qualquer recurso material, ou até mesmo em uma prisão, ninguém pode lhe impedir de usar a imaginação e colocá-la a seu serviço para obter aquilo que estabelecer como seu propósito definido.

Fatores como esses não só fazem que a imaginação seja um dos princípios centrais a partir dos quais todos os outros

sejam colocados em prática mas também é um dos assuntos mais interessan­tes que compõem a inteligência humana.

1. PRIMEIRO VEM O PENSAMENTO, DEPOIS A ORGANIZAÇÃO
DESSE PENSAMENTO EM IDÉIAS E PLANOS; EM SEGUIDA,

Assim como o carvalho se origina do germe que repousa no interior da semente, também nossas conquistas são resultado das idéias e dos planos que criamos na nossa imaginação. 

Ela é o laboratório do espírito huma­no, em que as velhas idéias e os fatos estabelecidos podem ser reunidos em combinações novas, empregados de uma maneira inovadora.

O poder da imaginação é uma das poucas coisas sobre a qual podemos desenvolver um controle quase absoluto. Você pode ser pri­vado da riqueza, liberdade e outros meios, mas ninguém pode lhe tirar o privilégio de usar sua imaginação para criar, visualizar e encontrar meios para se tornar quem você quer ser.


O que é, então, a imaginação? Imaginar é ter, no presente, uma visão clara de uma situação futura. É criar uma realidade ainda não transformada em seu equivalente físico, como uma planta de uma casa antes de sua construção. 


O princípio da imaginação lhe dá um poder imenso e uma extraordinária capacidade de reinventar sua vida e explorar ao máximo seu potencial.

Uma vez que você compreender esse princípio e começar a usá- -lo em seu benefício, estará a um passo de se libertar da pobreza e de realizar todos os seus desejos.

Observe os estágios da realização de um propósito: primeiro vem o pensamento; depois, a convicção de que é possível; a seguir, a organização desse pensamento em idéias e planos; e, finalmente, a transformação desses planos em realidade.

 Perceba que o ambiente onde todos esses 
estágios se desenvolvem é a imaginação.

Nossas conquistas nascem de um propósito definido. Mas nunca teremos um propósito definido, nem tampouco os outros fatores necessários para o sucesso, como autoconfiança, iniciativa e lideran­ça, a menos que todas essas qualidades sejam criadas e desenvolvidas em nossa imaginação'.

Todas as coisas possuem dois estágios no processo de criação: o primeiro é uma criação mental, imaginária. O segundo é a realização física do que antes somente existia na nossa imaginação.

Antes de se tornarem realidade, todas as coisas precisam primei­ro ser criadas em nossa imaginação. Essa criação começa com a de­finição de um propósito. Você precisa obter, em sua imaginação, uma visão clara do que quer. 

Essa visão precisa ser tão nítida e rica em detalhes a ponto de sentir-se em posse dela muito antes de tê-la na sua forma física. É por meio desse processo que você pode reinventar a si próprio, sua família, organização ou empresa.

Mas, a sua mente precisa sair do passado, do fracasso de ontem, das perdas e entrar no presente-futuro, do aqui e do agora.
No aqui e no agora, estamos livres e perdoamos e somos perdoados. A gratidão é a mãe de todas as graças do aqui e do agora.

Nossa missão na vida não é tanto ver o que os outros não veem,
mas pensar o que ninguém pensou sobre algo que todos veem.

Pense, por um instante, no supermercado onde você faz as suas compras. Já se perguntou como surgiu a concepção de supermerca­do? 

Hoje é inconcebível pensar em fazer compras em um supermer­cado sem passear entre as imensas gôndolas, recheadas de mercadorias, escolhendo a dedo os produtos que queremos. Mas, como você sabe, nem sempre foi assim. Como surgiu essa ideia?



Em 1916, Clarence Saunders, um modesto empregado de um armazém nos Estados Unidos, estava em uma fila com uma bandeja nas mãos esperando para se servir em uma cafeteria que oferecia uma novidade: era um dos poucos locais que tinham autoatendimento. 

Saunders não era um empresário, tampouco era considerado um gênio, nem sequer tinha alguma característica que revelasse nele qual­quer habilidade especial.

Mas algo aconteceu naquele dia na imaginação de Saunders que mudaria o mundo. Enquanto aguardava na fila, teve um insight: em sua imaginação, tirou a ideia do autoatendimento da cafeteria e mentalmente passou a implantá-lo em outros ramos de negócio, até se fixar na ideia dos mercados, na época, conhecidos como armazéns.

De posse da ideia, em poucos meses Saunders criou as condições necessárias para colocá-la em prática e elaborou o que hoje conhece­mos como sistema de autoatendimento nos supermercados. Nos anos seguintes, fundou uma rede de mercados baseada nesse sistema e tornou-se um multimilionário.

Saunders não criou nada novo. Primeiro, teve uma ideia; em seguida, transformou essa ideia em um propósito definido. Já possuía ou desenvolveu a autoconfiança necessária para transformar esse propósito em realidade.

 Qual foi o papel da imaginação nesse processo? 

Além de inicialmente conceber a ideia, ela foi o ambiente onde esses três fatores — autoconfiança, iniciativa e propósito definido — criaram corpo e se desenvolveram. É assim que todas as grandes idéias são transformadas em realidade.

Assim como Saunders, certamente você já teve algum insight signi­ficativo. Em algum lugar, em certo momento, essa revelação se manifes­tou: uma ideia abstrata que parecia genial. O que aconteceu?

 Na maioria das vezes, não acontece nada. Abandonamos a ideia por falta de inicia­tiva, de autoconfiança, de relações seguras que nos estimulem sinergicamente ou, mesmo, por não termos praticado o hábito da economia, não tínhamos capital acumulado para dar início à realização da ideia.

Pessoas que aprendem a transformar algo simples em algo
valioso sempre colhem a recompensa econômica que
acompanha a mudança.


Veja outro exemplo: a famosa história de Thomas Edison e a invenção da lâmpada elétrica. Assim como Saunders, Edison não in­ventou nada novo ao criar a lâmpada elétrica. Tudo o que ele fez foi combinar dois princípios antigos e bastante conhecidos.

Como qualquer outra pessoa com conhecimentos básicos em eletricidade, ele sabia que era possível produzir luminosidade aque­cendo um filamento. 

Mas havia um problema: como encontrar um filamento, ou uma substância, que pudesse ser aquecido por um lon­go período sem que se consumisse pelo próprio calor? 

Na tentativa de encontrar essa substância, Edison testou, sem sucesso, milhares de materiais, inclusive, casca seca de batata-doce.

Um dia, depois de anos de pesquisa, a solução se apresentou em sua imaginação. Ao rever alguns conceitos de física, ocorreu-lhe que qualquer tipo de combustão era impossível na ausência de oxigênio.

 Ele tinha consciência de que o problema da resistência dos seus filamentos era suportar o tremendo calor ao qual ela tinha de ser submetida. 

Mas, e se ele conseguisse, por meio da eliminação do oxigênio, impedir a combustão? Ele então instalou o filamento dentro de um globo de vidro, sugou todo o oxigênio do globo e eurecal Seu propó­sito — a lâmpada elétrica — havia se tornado uma realidade.

Além de criar idéias novas, com o uso da imaginação podemos combinar conceitos antigos, experimentar diferentes circunstâncias, associar os resultados de um experimento com outro até que, enfim, a revelação acontece.




2. UMA DAS COISAS MAIS VALIOSAS QUE ALGUÉM PODE APRENDER NA VIDA É A ARTE DE PÔR EM PRÁTICA CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS OBSERVADOS DO COMPORTAMENTO DE OUTROS

Um dos conceitos de liderança mais conhecidos da atualidade é o de que um líder possui a capacidade de ver o valor e o potencial das outras pessoas, e de expressá-los de forma tão decisiva que essas pessoas passem a reconhecê-los nelas mesmas.

 Realmente há poucas coisas mais valiosas 
do que descobrir e expandir o potencial de outras pessoas.

Estimulá-las a fazer uso de seus pontos fortes e administrar seus pontos fracos de maneira que eles não se tornem um obstáculo.

O que poderia ser mais poderoso do que ver o melhor no seu cônjuge, nos seus filhos, nos seus colegas de trabalho, seus empregados ou mesmo no seu chefe?
 Do que constantemente lembrá-lo das qualidades deles? De acreditar neles e ajudá-los a detectar e realizar o potencial que trazem dentro de si?
A imaginação não serve apenas para criar coisas, elaborar proje­tos ou alcançar nosso propósito. Ela também é fundamental para detectar o potencial de outras pessoas e criar uma equipe comple­mentar, isto é, que se complemente.

Onde os pontos fracos de uma pessoa são compensados pelos pontos fortes de outra. Esse é o segre­do da sinergia da mente mestra.
Lembre-se sempre disso: a imaginação não apenas permite ver nosso próprio potencial mas também ver, nas outras pessoas, o potencial que, muitas vezes, nem elas conseguem ver.

Ninguém, no início da carreira de Andrew Carnegie, lhe dava créditos de ser dono de habilidades incomuns ou, mesmo, de ser do­tado de algum tipo de genialidade. 

Na verdade, suas virtudes eram muito usuais, exceto em um aspecto: sua extraordinária habilidade de selecionar pessoas que se complementassem que cooperassem em um espírito mútuo de harmonia no desenvolvimento de suas idéias.



Que outra habilidade Carnegie precisou para emergir de uma infância pobre e acumular, em valores atuais, 300 bilhões de dólares, tornando-o não apenas um dos homens mais ricos de seu tempo mas também de toda a história?

Qual foi o segredo de Carnegie? Ele usou a imaginação. Primeiro, criou um propósito definido e, depois, cercou-se de pessoas que pos­suíam prática, talento, habilidades e visão necessários para transformar
seu propósito cm realidade. 

Usando a imaginação, ele via as pessoas por meio de suas capacidades e das suas melhores ações. Ele via nas pessoas aquilo que elas eram capazes de se tornar e não apenas aquilo que elas eram, e constantemente reafirmava o potencial de cada um.

Uma vez que ele tinha a equipe de pessoas corretas a sua volta, simplesmente tratava de saber o que queria, comunicava sua equipe de forma exata e clara qual era seu propósito e deixava que eles crias­sem os meios para atingi-lo. Raras vezes, ele próprio teve de criar os planos para realizar os objetivos que definia.

Qualquer pessoa que entende o significado de esforço organiza­do como Carnegie e conhece suficientemente sobre seres humanos a ponto de ter a habilidade de escolher as pessoas certas para deter­minada função, e, como esforço adicional, faz uso das leis aqui apre­sentadas, poderá alcançar os mesmos resultados. Muitos, ao longo dos anos, o fizeram.

Imaginar é transformar o que existe em algo novo,
é ver como o mundo seria se isso ou aquilo fosse diferente.
Mas nem sempre seguimos o exemplo de Carnegie. Muitas ve­zes, avançamos pelo caminho oposto.

A ponte do Brooklin é uma das pontes suspensas mais antigas dos Estados Unidos. Com quase dois quilômetros de comprimento, conectando os distritos de Manhattan e do Brooklin, ela foi a primei­ra ponte suspensa em fios de aço. Por vários anos foi a maior ponte suspensa do mundo.

Conta-se que, na extremidade oriental da ponte do Brooklin, um homem já de certa idade tinha uma pequena tenda onde consertava calçados.

Quando os engenheiros começaram a cravar estacas e a marcar o lugar onde seria a ponte, esse pobre sapateiro balançava a cabeça em descrédito e dizia:
— Nunca irão concluir essa ponte. Não é possível fazer isso.

Os engenheiros e operários, porém, continuaram seu trabalho. Décadas depois, quando a ponte já estava concluída, ele continuava balançando a cabeça em descrédito, dizendo:
— Como foi que eles fizeram isso?

Esse homem viu a ponte erguer-se diante dos olhos, e mesmo assim não teve a habilidade de conceber em sua imaginação o que via. Os engenheiros que planejaram a ponte a viam como realidade em sua 
imaginação muito antes de tomarem qualquer ação prática.



Olhamos para a vida, circunstâncias e outras pessoas com pessimis­mo, restrições e cautela. Sofremos de uma espécie de miopia mental que, em vez de expandir, provoca o encolhimento. 

Sem imaginação, agimos como São Tomé. Recusamo-nos a acreditar em certas coisas antes de as termos visto, experimentado e sentido. 

Contentamo-nos com isso, ensi­namos nossos filhos que é "assim mesmo”. E ficamos nesse ciclo vicioso. A coisa só muda quando alguém olha para o mundo com olhos diferen­tes. Thomas Edison expressou-o da seguinte maneira:

 "Se fizéssemos todas as coisas de que somos capazes, surpreenderiamos a nós mesmos”.

3. TUDO AQUILO QUE UMA PESSOA CONSEGUE E TUDO O QUE DEIXA DE CONSEGUIR É RESULTADO DIRETO DE SEUS PRÓPRIOS PENSAMENTOS

Vimos, até aqui, que existem duas maneiras por meio das quais pode­mos nos beneficiar da imaginação. Podemos desenvolver essa faculda­de em nossa mente e nos aliar a pessoas que já possuem essa faculdade.

Andrew Carnegie, como vimos, fez os dois. Ele não só se bene­ficiou da sua própria imaginação mas também reuniu em torno de si um grupo de pessoas que possuíam essa qualidade essencial em áre­as onde ele não tinha o conhecimento necessário.

Isso é fundamental principalmente quando nossos negócios co­brem um número variado de atividades. No caso de Carnegie, ele tinha, em seu grupo, especialistas em finanças, vendas, engenharia e inovações, e muitas outras áreas.

Dessa forma, além de se tornar um dos homens mais ricos do mundo, Carnegie também transformou centenas de seus funcioná­rios em multimilionários. Entre eles estava Charles Schwab, um dos seus braços direitos.

Isso é importante ter em mente porque existe uma crença de que não podemos nos realizar profissionalmente sendo empregados. Não há problema algum em estarmos conectados a outra pessoa em uma relação empregatícia, desde que essa relação esteja de acordo com o princípio da mente mestra. 

Ou seja: deve haver harmonia na realiza­ção do propósito definido de cada membro da equipe.

Se tivermos um propósito definido, a imaginação
irá nos fornecer os meios para realizá-lo.


4. SE APRENDERMOS A USAR O PODER DA IMAGINAÇÃO,

Nosso propósito definido rapidamente se tornará realidade uma vez que o enquadrarmos na nossa imaginação. Se você seguir fielmente as instruções contidas nas lições que vimos até aqui, já estará na rota do sucesso. Por quê? Porque você já sabe o que quer da vida e quais os recursos necessários para obter aquilo que almeja.

A pessoa que sabe o que quer já está a meio caminho do sucesso. Melhor ainda, porém, está aquele que sabe o que quer, acredita que é capaz de obtê-lo e coloca a imaginação a serviço para encontrar um

plano viável para realizar o seu propósito. Muito melhor ainda, entretanto, está aquele que possui a iniciativa e a liderança com o
 intui­to de fazer o necessário para executar o plano traçado.

A definição de propósito nesse processo é fundamental porque ela exige o uso da imaginação e da decisão. O poder da decisão cres­ce com o uso. Se você tomar a decisão imediata de forçar a imagina­ção a criar um propósito para a vida, tornará mais poderosa a capacidade de tomar decisões em outras áreas.

existem pessoas que usam a imaginação do fracasso, do negativismo, da derrota sem esperança e seguem na direção do fracasso...

Nesse processo, adversidades e fracassos temporários se tornam bênçãos disfarçadas. Essas bênçãos nos forçam a usar a imaginação e tomar a decisão de agir em outras direções.

 Ficamos forçados a bus­car alternativas. Quando estamos diante da emergência, somos for­çados a tomar decisões, elaborar planos, usar nossa imaginação de uma maneira que não faríamos em circunstâncias favoráveis. Tudo isso amplia nossas capacidades, aumenta nossa visão, expande nosso poder e reafirma mais e mais a estrutura interna da qual emerge nossa autoconfiança.

APLICAÇÕES PRÁTICAS
1.                  Complete as sentenças abaixo descrevendo uma imagem exa­ta de como você gostaria de ser em cada uma destas áreas:

Quero ter um caráter e uma personalidade que
 Quero que minha relação com meu cônjuge seja
 Quero que a relação com minha família seja
 Quero acumular         reais até o dia

No meu trabalho quero ser 

Quero ter os seguintes bens e posses:
Quero ter:
Prazer com...
Amigos:
Espiritualidade:
Aparência física:

2.                  Faça uma lista de dez pessoas iniciando pelas mais próximas, observe-as individualmente e escreva as três maiores virtudes e qualidades de cada uma.
3.                  Estude a si mesmo, descubra quais os motivos que o fazem se comportar de certa forma em certas ações e a se retrair, em outras.
Postado por dharmadhannya



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