Mudanças e Prosperidade - organize sua finanças.
Se sua intenção
é realmente tornar-se um milionário, primeiramente você precisará zerar seu
passado. É necessário limpar situações que não farão mais parte do seu novo
futuro, para não ficar preso a elas sem conseguir ir para frente.
Para isso, você precisará dar uma guinada de
180 graus em sua atitude mental e emocional.
Se, por falta de
experiência, ao longo dos anos você tomou empréstimos, assumiu compromissos que
não conseguiu saldar e acumulou um histórico indesejável de inadimplências,
você precisará assumir uma nova postura perante si mesmo, sua família e a
sociedade para poder livrar-se dessas correntes, que por tanto tempo lhe escravizam,
tiram- lhe o sono e a paz de espírito.
Enquanto não se
livrar dessas amarras financeiras, você continuará um indivíduo preso ao
passado e não conseguirá progredir. Vou relatar uma experiência que tive com
uma pessoa que conseguiu saldar suas dívidas mantidas por anos, cuja fonte era
puramente de ordem emocional.
No começo de
minha trajetória empresarial, tínhamos um cliente franqueado muito
interessante. Ele era um empresário maduro, experiente e aparentemente
bem-sucedido. Tinha uma linda escola, com ótimas instalações e com professores
bem treinados, suas aulas eram de qualidade e seus alunos estavam satisfeitos.
Esse franqueado era exemplar em todos os
sentidos: investia em marketing, promovia
eventos culturais, realizava atividades
extracurriculares
etc.
Ele tinha só um
probleminha: nunca pagava suas contas em dia. Pagava- as somente depois de
receber muitas ligações, cobranças e advertências.
Ao analisar a
situação, comprovamos que o problema não era falta de dinheiro, pois ele tinha
uma bela casa, um bom carro, um ótimo movimento financeiro e sempre tinha
recursos para viajar com a família. A questão era outra.
Certa vez, ele
veio pessoalmente à sede da empresa e, apesar de seu crédito negativo, desejava
fazer um pedido a prazo, que obviamente foi recusado. Então, pediu para falar
comigo e prontamente o atendi.
Depois de ouvir seu longo discurso que tentava
justificar sua inadimplência, eu lhe disse: “Meu amigo, permita-lhe dizer algo
que você já sabe. O motivo pelo qual você não paga suas contas não é falta de
dinheiro. Você não paga suas contas porque você não quer pagá-las”.
Depois
acrescentei: “Se você me permitir ser mais franco, posso lhe explicar algo
mais. Em minha opinião, durante sua infância ou adolescência, você
provavelmente deve ter sofrido alguma espécie de trauma psicológico, e a
situação negativa de antigamente acabou se manifestando agora em sua vida
adulta.
Por isso, você tenta tirar vantagem de alguém,
pensando que isso lhe compensará pelo sofrimento do passado. Você tem agido
assim por tanto tempo que até já se habituou, e agora aceita essa prática como
algo normal”.
Finalizei meus
comentários assim: “Como tenho grande respeito e admiração por você, gostaria
de lhe recomendar alguns ótimos cursos realizados por profissionais
competentes, que poderão ajudá-lo a vencer essas situações emocionais não
resolvidas do passado.”
Ele ouviu
atentamente minhas palavras. Ao final, perguntou: “E meu pedido? Vai ser
liberado?”. Eu lhe respondi: “Sim, ele vai ser liberado. Você só precisa
acertar os valores pendentes e será imediatamente liberado”.
Para minha
surpresa e, certamente, para a surpresa dele também, ele acabou pagando os
valores devidos e voltou para casa com seu pedido atendido. E o mais
surpreendente foi que, daquele momento em diante, nunca mais atrasou seus
pagamentos.
Existem alguns
casos curiosos. Há algumas pessoas que, mesmo tendo condições, não pagam suas
dívidas, motivadas por um espírito de vingança.
Agem assim como se seu comportamento impróprio
fosse capaz de reparar ou lhes com pensar alguma situação adversa vivenciada no
passado. Elas guardam o sentimento de que alguém lhes deve algo, não importa
quem seja. Algumas pensam ser os pais, o irmão ou a irmã, o marido ou a mulher,
a empresa, o chefe, o país, o governo e até Deus.
Outras aumentam
suas dívidas motivadas pela inveja. Sem levar em consideração sua capacidade
financeira, pensam assim: “Se meu vizinho trocou de carro, também vou trocar.
Se meus amigos
vão viajar ao exterior, também vou viajar. Se minhas amigas compram essa marca
de bolsa, também vou comprar”. Essas pessoas vivem se comparando aos outros.
Assim, elas sofrem, pois sempre encontrarão alguém em condição mais
privilegiada que a sua.
Há ainda os
pobres de espírito, que não honram seus compromissos e se justificam dizendo:
“Meus credores já têm tanto, e eu tenho tão pouco.
Se eu não pagar essa conta não fará diferença
para eles”. Do ponto de vista financeiro, o valor devido talvez não faça muita
diferença para o credor que possui uma riqueza infinita em seu interior.
Contudo, lamentavelmente, a falta de pagamento
faz toda a diferença na vida do devedor, que, por sua atitude condenável, acaba
atraindo para si mesmo mais dissabores de ordem financeira, emocional e física.
Pessoas assim
ainda precisam aprender o conceito milenar de que “tudo o que de ti sair a ti
retornará”. Se a bondade, a caridade e a generosidade saírem de seu coração,
esses dons voltarão multiplicados em sua vida.
Por outro lado, se você causar danos,
prejuízos, infortúnios ao próximo, esses dissabores, mais cedo ou mais tarde,
retornarão a você. Assim, engana-se quem acredita que, por deixar de pagar suas
dívidas, elas desaparecerão.
Pelo contrário, elas só aumentarão. Afinal,
quem entende de juros recebe, quem não entende paga.
Observe o que o
sábio educador J. Reuben Clark Jr. disse a respeito da escravidão causada pelos
juros:
“Os juros nunca dormem nem ficam doentes ou
morrem; nunca vão para o hospital; trabalham durante domingos e feriados; nunca
saem de férias; nunca fazem visitas ou viajam; não tiram tempo para lazer;
nunca ficam sem trabalho nem ficam desempregados.
Uma vez em débito, os juros são seus companheiros
a cada minuto do dia e da noite; não há como evitá-los nem deles fugir; não se
pode ignorá-los e sempre que com eles falhar em atender às suas exigências,
eles o esmagarão”.
Recentemente, um
amigo me procurou muito entusiasmado. Ele disse com um imenso sorriso no rosto:
“Estou me sentindo tão bem, tão aliviado, tão confiante”. “O que aconteceu?”,
eu lhe perguntei. E ele me confidenciou: “Depois de cinco anos, consegui pagar
todas as minhas dívidas e limpar meu nome”.
“Meus parabéns
por essa vitória, mas como você conseguiu fazer isso?”, perguntei. Sua resposta
me comoveu: “Eu já não aguentava mais carregar esse peso e resolvi fazer
qualquer sacrifício necessário para me livrar desse fardo.
Não há
meio-termo na busca da prosperidade. Você é quem decide a cada instante como
lidar com seu dinheiro, como controlar seus gastos, reduzir suas despesas,
alocar seus recursos e saldar suas dívidas. Diariamente, você está se
aproximando ou se distanciando da riqueza. A escolha é sua. E são as pequenas
escolhas diárias que determinam sua condição de pobreza ou riqueza.
Como você pode
perceber, as pessoas não deixam de pagar suas contas por falta de dinheiro; elas
deixam de honrar suas obrigações financeiras por falta de compreensão de si
mesmas e de sua relação com o dinheiro, pois as dívidas são pagas em primeiro
lugar pelo desejo, pela consciência, pela disciplina, pelo equilíbrio
emocional, pelo senso de responsabilidade e integridade.
A transferência do dinheiro de uma conta para
a outra é apenas a demonstração física da independência e maturidade financeira
de cada um.
Carlos Wisard Martins
Postado por Dharmadhannya
Psicoterapeuta Transpessoal
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