A Mãe Divina ilumina a educação de
nossas crianças
Dharmadhannyael
A Grande Mãe retorna e podemos ouvir
seus gritos nos ventos fortes que sopram onde há miséria, violência, crianças
que gemem de fome...
E isto significa que a União de todos será consagrada
no céu e na terra.
A Grande Mãe de muitos nomes retorna e mobiliza a
Unidade, a União para o bem de todos.
É necessário criar mecanismos pedagógicos para a
educação da criança, e do jovem adolescente que possam contribuir e inspirar valores
morais, éticos, individuais na educação da criança, e do jovem adolescente.
Quais serão os valores éticos com que iremos educar e
formar nossas crianças?
A sociedade moderna é uma rede de relações de
produção, alienação e de poder. A família, a escola, as religiões e os
meios de comunicação formadores de opiniões deveriam estar solidários para a
missão de formar cidadãos conscientes e éticos.
A família, junto com a escola, a
Igreja e as associações estrutura o tecido social. A família é a
base e é ela que transmite os principais valores da formação de um indivíduo.
O grande desafio do Estado, da sociedade, da
família, dos professores é criar um projeto que possa levar os jovens a
ocupar um papel central nos esforços por uma mudança social. A moderna
pedagogia e sociologia sabem que educar é, simultaneamente, transmitir valores
e conteúdos.
“O grande desafio dos professores é associar
democracia com valores”. O jovem deve crescer sabendo dos seus direitos de
cidadania.
“Uma das conotações do autoritarismo é a total
descrença nas possibilidades dos outros” (Freire 1966, p.308)
A tarefa de orientar condutas para a convivência
social com valores éticos, democráticos está nas mãos de todos - pais,
professores, escola e políticas públicas. Precisamos pensar em políticas
voltadas para o imenso contingente de jovens que vivem nas regiões faveladas
das periferias urbanas, a maioria sentindo-se socialmente discriminada,
excluída de direitos básicos, sem acesso aos bens culturais, sem perspectiva de
trabalho e de outras realizações pessoais.
“O totalitarismo de mercado diferente do nazismo não
acaba com a raça dos negros, árabes e judeus, mas com a cultura deles, e quando
acabamos com a cultura de um povo o suicidamos. O "holocausto da
globalização" é fazer com que todos os povos se submetam a cultura
euro-americana sem resistir. Um índio, por exemplo, não deixa de ser índio
porque perdeu a sua terra, mas porque perdeu os costumes que faziam parte da
sua cultura”.
Eu Sou para o outro o que determinam minhas
circunstâncias, ou seja, o outro me reconhece pelo que sou no meu mundo,
inserido no contexto da minha história, da minha cultura familiar e
social do seu mundo
“As pessoas vivem em situações muito desiguais, então isto
já as coloca em patamares diferentes. Não podemos dizer que elas nascem com as
mesmas condições de acesso, nem mesmo aos direitos básicos”. Estão livres
aqueles que se libertaram da ignorância e da estupidez”.
Uma comunidade está interligado numa vasta e intricada
rede de relações de poder, e os benefícios sociais não são distribuídos
de forma igualitária e que os programas educacionais têm mais impacto na
trajetória de vida das crianças.
O sucesso nos projetos de inclusão social, e na formação
educacional do aluno da periferia depende da união política, solidária,
democrática e da interdependência funcional no espaço social,
político, familiar, e comunitário da escola para a formação a criação de
laços afetivos com a escola, com a comunidade, com a família; assim, estamos
investindo no fortalecimento da auto-estima das crianças - plantando a
semente da esperança com o desenvolvimento de novas alternativas de
socialização, participação e construção da cidadania, principalmente, para a
juventude.
O currículo voltado para a realidade do aluno,
para o seu mundo iria dar significados e construir conhecimentos relativos a
sua experiência, expandindo a sua visão de mundo;
e que
contribuam para que as crianças tenham um desenvolvimento integral de suas
identidades; e assim, seria possível “a expansão das
potencialidades individuais, com a melhoria no desempenho escolar, além de
mudanças positivas nas atitudes, tais como: otimismo em relação ao futuro, aumento
da autoestima desejo de desenvolvimento de capacidades individuais e diminuição
da agressividade”.
O ciclo infinito de idéias e ação,
Infinita experiência, infinita invenção,
Traz o saber do movimento, mas não da paz...
Onde está a vida que perdemos vivendo?
Onde está a sabedoria que perdemos no conhecimento?
Onde está o conhecimento que perdemos na informação?
T.S.Eliot, "The Rock"
Infinita experiência, infinita invenção,
Traz o saber do movimento, mas não da paz...
Onde está a vida que perdemos vivendo?
Onde está a sabedoria que perdemos no conhecimento?
Onde está o conhecimento que perdemos na informação?
T.S.Eliot, "The Rock"
“A escola tem que preparar seus alunos para esta
realidade, eles terão que aprender a aprender, e aprender a fazê-lo com
autonomia. O conceito de educação permanente será mais válido do que nunca. O homo
studiosus como realização dos mais velhos sonhos humanistas,
libertando o homem das tarefas desumanizantes (aquelas que qualquer máquina,
robô ou computador pode fazer) e tornando a cultura, o saber e a arte sua
principal tarefa”.
A escola da Nova Era terá como principal tarefa
aprender, pesquisar, levantar hipótese, avaliar com consciência critica. Sim,
pois para executar tarefas repetitivas existirão os computadores e robôs. Ao
homem compete ser criativo, imaginativo, inovador.
A prática de uma pedagogia comunitária e da criação de
espaços de sociabilidades pode ser uma alternativa para alcançar novas formas
de convivência social. Poderíamos pensar nos efeitos resultantes de uma
organização solidária coletiva, na colaboração e diálogo da família, da
comunidade, promovendo projetos envolvendo parcerias a nível local com as
escolas, o município e outros serviços sociais.
Precisamos compreender a ação dos movimentos sociais
como ato educativo e discutir sua contribuição para a ampliação do processo e a
parceria entre o Estado e a sociedade, entre o público e o privado. O bom
relacionamento de todas estas partes é condição necessária para que a
coletividade possa incentivar o jovem ao exercício de cidadania, da consciência
política.
Quando é que a comunidade terá voz nas escolas e
participar das políticas publicas?
O espaço de convivência social pedagógico
influencia a melhoria da convivência familiar, a capacidade de organização, o
aumento da autoestima e confiança dos participantes e ainda
a conscientização sobre direitos e deveres. Essa iniciativa
baseia-se no princípio da mobilização social enquanto forma de engajamento e
compromisso social com a comunidade, o que iria mobilizar todos para o bem
comum.
Os ricos países do terceiro mundo continuam agindo
como se o Brasil fosse uma colônia a ser explorada, escravizada e pilhada. “A
escravidão é hoje dissimulada, interiorizada, justificada e naturalizada”. Os
excluídos podem estar invisíveis de tal maneira, que o povo brasileiro está
ocupando o lugar dos excluídos, dos estrangeiros, do inimigo - depende do lugar
em que está a percepção do foco de interesse da voracidade desenfreada do
capital.
Marcelo Medeiros economista, mestre em sociologia
disse que “O Brasil tem um dos maiores índices de desigualdade de renda do
mundo, mas há uma grande homogeneidade da população em torno da pobreza.
Há estudos que dizem que há algo próximo de dois
terços da população vivendo abaixo de até duas vezes a linha da pobreza. É um
sinal de que a diferença entre essas pessoas é pequena em termos absolutos.
Então, a desigualdade brasileira está concentrada na elite.
Um terço da
desigualdade está no 1% mais rico da população, no topo da pirâmide social. Ele
afirma que até os efeitos da universalização do ensino chegarem ao mercado de
trabalho, o Brasil terá de transferir renda para os pobres. Isso levará duas
décadas. Ou mais”.
O Brasil necessita fazer um contrato de solidariedade
e de informação com todos os segmentos da sociedade. O corpo do nosso país não
pode ser destruído por partes, com o objetivo de matar a consciência que organiza
a vida de todos. A união faz a força e a lucidez orienta nossa identidade.
“Para a aniquilação de um povo será suficiente a
simples incapacidade de saldar uma dívida”. Muitos governos, sem consulta
popular, contraíram dívidas impossíveis. Os juros altos nos bancos sinalizam
para um momento dramático para o povo brasileiro, os impostos “comem na
mesa do assalariado” que endividado, sem emprego e enredado nas teias políticas
e ideológicas de uma minoria.
Os desníveis socioeconômicos e culturais na sociedade
brasileira são enormes e somente a escola pode propiciar a igualdade de
oportunidades. As estatísticas revelam que 65 milhões de trabalhadores acima de
18 anos no país não concluíram o ensino médio. São pessoas que estão
condenadas, excluídas do setor produtivo.
Para o estudioso Gilberto Cotrim, menos comum é
pensarmos na violência institucionalizada pelos sistemas de exploração social,
isto é, a violência cruel dos salários de fome, da falta de moradia, do
desamparo à saúde pública, do descaso pela educação, do preconceito racial
etc. Violências surdas que oprimem milhões de pessoas “sem vez” e ainda sem
voz.
A violência dos altos impostos, da propaganda de
bebida alcoólica incentivando nosso jovem ao uso do álcool, porta de entrada
para outras drogas.
O abandono e desamparo geram vítimas e inocentes do
“mundo globalizado” em todas as suas manifestações – traficantes, drogas,
guerras, terrorismo, corrupção na política,impostos exorbitantes e roubo do
leite das crianças.
A besta do apocalipse está no comando dos poderosos
neoliberais, sentada nos tribunais, com a espada da “justiça” nas mãos, nos
cartéis do tráfico, na ciranda econômica e no poder do Estado.
A corrupção e a
indiferença dos órgãos responsáveis pelo país alimentam o poder do mal - a
fome, a miséria, a prostituição, tráfico, a violência, a ignorância e a
degradação de todos os inocentes que morrem vítimas da ambição dos poderosos.
Os criminosos do “colarinho branco” que cometem
“crimes hediondos” estão matando de fome nossas crianças pobres e
deveriam ter o mesmo tratamento diante da lei dado aos grandes traficantes.
São eles que
roubam a educação e alimentação de nossos filhos e são eles que empurram a
sociedade para o crime, para o vício, para o tráfico e para a guerra.
Eles são as
cabeças da medusa do apocalipse que se alimenta da dor e da morte nos hospitais
– eles roubam os remédios e a comida dos moribundos. Eles roubam os impostos
que o povo paga com a fome. O luxo e riqueza são transferidos para os bancos da
Suíça.
Quando é que a sociedade vai se mobilizar seriamente
contra a corrupção? Os corruptos são vampiros que sugam a vida de
milhares de inocentes. A passividade da sociedade e dos políticos revela uma
alienação total de todos que beira à loucura.
Todos nós estamos
sob a sombra do Mal e a mídia pode nos ajudar não reverenciando e apaziguando
tudo aquilo que nasce da violência, do lixo cultural. O mal é contagioso,
dificilmente alguém se aproxima da corrupção da alma sem ficar contaminado,
afetado, liderado ou possuído por ele.
Quando a ambição, a corrupção, a violência,
o ódio, a indiferença toma conta do coração de um político, de um
banqueiro, de uma figura pública formadora de opinião - ela, está, de certa
maneira, corrompida e enredada.
Sanford disse que
“Muitas vezes, a não ser que o mal tenha um oponente, ele simplesmente
crescerá, fortificando-o mais do que nunca. A pior coisa a ser feita em relação
ao mal é apaziguá-lo. Quando a Inglaterra de Chamberlain quis apaziguar o mal
na Alemanha de Hitler, o mal simplesmente aumentou”. (50)
O medo se fortalece no isolamento e na solidão. Não há
movimentos políticos com lideranças organizadas e centralizadas. Não há
organização, controle e planejamento na sociedade que facilite a união da
população no exercício da cidadania de todos.
Sinto os tambores da guerra tocando em nosso
país, o inconsciente coletivo está em “turbulência”. Movimentos sociais estão
crescendo e se rebelam contra o poder e a ganância dos arbitrários e poderosos.
Vivemos uma guerra invisível para as autoridades. Vítimas anônimas são
sacrificadas. O mundo assiste passivo a este holocausto de jovens brasileiros,
que morrem como animais no matadouro da violência. O poder instituído de
controle da violência esta falido.
A mídia mostra
o poder do crime sem controle e sem limites. Não há esperança no final do
túnel. Estamos acuados e presos em nossas casas. A justiça e os seus mecanismos
de controle e de punição está frágil, inoperante. Quando a justiça agoniza em
um povo – a sociedade perde o controle do seu destino. A massa segue sem
limites e a violência assola o país.
A Influência da Mídia na vida de todos.
A Grande Mãe me inspirou a questionar a educação de
nossos filhos. Quem está formando opiniões e influenciando ideologicamente a
mente das nossas crianças?
A criança nasce com uma tevê dentro do seu
quarto. Nossos filhos irão crescer com a influência desta “luz Vermelha”
em seu caráter, em sua personalidade.
Para Baudrillard, o pior da espetacularização da
banalidade é "esta cumplicidade automática do espectador, que é o efeito
de uma verdadeira chantagem"
A violência é um tema que está em evidencia na tevê.
As crianças crescem com medo – ele é contagioso. Um veículo virtual do controle de massa que naturaliza
a violência e a morte dos inocentes. Ele atrofia
as esperanças. Diminui a auto-estima e apaga a vela da fé. O medo tira a
energia, o entusiasmo, a coragem e nos afasta da luz do Verdadeiro Eu. Estamos
com medo de viver.
A nossa fraqueza, a nossa covardia nos afasta da nossa
fonte divina de energia, do nosso equilíbrio, do nosso centro. As
crianças crescem longe do mito do herói que vence o mal. Não há espelhos,
modelos em que se mirar. A sociedade está sem a luz do herói que lidera,
protege e vence. Os representantes do “Bem”, aqueles que combatem o mal, estão
sendo mortos.
A bandeira da
Mãe Pátria não se levanta para proteger seus filhos que estão sendo
sacrificados à luz do dia e da imprensa sem defesa – não há esperança para
aqueles que permanecem vivos.
O Brasil continuará órfão até que suas crianças sejam
protegidas e amparadas por toda sociedade. A miséria e a fome estão ceifando
milhares de jovens em sua “seleção natural” - nas ruas, nos campos, nos lares
sem emprego e sem dignidade.
A Bandeira
Nacional está coberta de luto por seus filhos que morrem de fome e na
violência. O Brasil está manchado com o de sangue de milhares de jovens e
crianças derramado nas esquinas por alguns vinténs.
Quando os
excluídos estão isolados, sem cuidados do Pai-Estado então, a miséria gera toda
a privação, violência, perda e mutilação do Bem em todos os sentidos -
espiritual e material. Não há sonhos, fantasias, alegria e prazer.
A mídia transmite inúmeras informações numa
velocidade de tempo, incalculável. Toda essa tecnologia manipula, massifica,
corrompe, ativa sonhos, fantasias e desejos.
As crianças, as herdeiras do futuro do planeta estão
sendo “teleguiadas” por uma ideologia consumista, individualista egoísta - com
sua parafernália eletrônica que manipula nossos desejos, a nossa mente e a
educação dos nossos filhos.
O que e quem está por detrás de tudo isto?
Necessitamos de uma mídia que conscientize a massa,
enfocando carências, soluções e necessidades básicas – trabalho, alimentação,
moradia, saúde e educação. A mobilização e a participação da sociedade deve
orientar as ações das políticas públicas para a gestão democrática da sua
comunidade.
A Mídia não mostra as pessoas do bem, os líderes
anônimos que fazem a diferença nas escolas, nas comunidades...
A necessidade coletiva de um mundo melhor para nossos
filhos irá alavancar a política de recursos para mudar e transformar o
estabelecido. Precisamos acionar o fortalecimento da sociedade civil e dos
canais de participação para que haja conscientização e mobilização popular de
engajamento político. Precisamos de uma população informada e crítica que age e
reage às políticas de intervenções públicas.
Nos horários nobres milhões de pessoas
assistem à luz dos holofotes, em cenas coloridas, a glória, a
notoriedade, a beleza, o “Paraíso” e o poder que há dentro do luxo e da
riqueza.
Os pobres - os
excluídos estão nos meios de comunicação como a sombra está para a luz. Nos
veículos de informação está o consumo como agente de poder, riqueza, glamour,
beleza e acúmulo de bens.
Na sombra, do lado escuro da pobreza, sem condições de
atravessar a divisória que separa o abismo existente entre os dois lados, estão
os excluídos. O conflito está estabelecido entre as diferenças sociais.
O grupo dos excluídos que não pode consumir está “fora
do foco”, sem luz nos veículos de comunicação. Há uma predação ideológica
combinada em rituais e ensinamentos, dando forma aos valores morais e éticos
que baseiam a definição do excluído, do “inimigo”, que cria a falsa percepção
do que será aceito e integrado nos segmentos de poder e de trabalho.
Sutilmente, os
moradores de favelas estão sendo considerados “inimigos” da sociedade – o foco
da luz da mídia evidencia os pobres e favelados como agentes do tráfico, da
violência e das drogas.
A violência da programação dos noticiários
sensacionalistas impõe uma falsa e poderosa “verdade” virtual em imagens
coloridas e sensacionalistas. As guerras são noticiadas ao som de música,
como um grande espetáculo romano - a morte dos inocentes é um show.
No Brasil o crime compensa para os “ricos,
poderosos políticos”
Devemos proteger as crianças expostas a todo tipo de
informação e alienação. A violência está banalizada, instituída - cidadãos
honestos são vítimas passivas do crime. O medo nos acua, encurrala e nos
aprisiona em casa. A mídia não dá esperança para os cidadãos.
A Justiça no Brasil é uma “Senhora” que agoniza
impotente sem poder e sem a força que move a Justiça Social.
Onde não há justiça instala-se o caos, o
fundamentalismo, e a banalização da violência.
O Crime aqui compensa.
As notícias são dadas como fatalidade do destino, sem
um questionamento da situação. Em um jornal diário, um repórter informa a morte
de crianças na guerra com a mesma entonação que ele divulga um prêmio Nobel.
O poder do medo nos torna fracos e manipuláveis.
As crianças e os jovens deveriam ter mais espaço na programação para debates e
questionamento da realidade do país. Os jovens necessitam fazer uma leitura
critica dos meios de comunicação. As crianças e os jovens são
influenciáveis, ingênuos e passivos, muitos, crescem sem esperança, sem
educação, sem nenhuma valorização pessoal, com medo e sem liberdade, e
por isto estão na frente da tevê.
“Onde há medo existe o poder centralizado”. A
violência generalizada nas ruas e nas cadeias é uma nova manifestação do poder
do crime, instituído e coroado pelo medo. Estamos presos em casa, enquanto o
criminoso está livre. Estamos vivendo um “toque de recolher” invisível. Esta é
uma guerra virtual, não declarada, com mortos e feridos. Nossos filhos assistem
passivos e inocentes a chacinas constantes. O que pensam nossas crianças diante
de tudo isto?
Os meios de comunicação estão trazendo o medo e o
pânico para dentro de nossas casas. Estamos passivos, perplexos diante da tevê.
Presos em casa, isolados, assistimos a tevê durante horas. Passivos, perplexos
com as notícias que mostram os inocentes serem imolados, sacrificados diante
dos nossos olhos. Esta realidade nos torna meros espectadores perversos e
quem sabe, “sádicos”, diante da desgraça do nosso vizinho.
A mídia investe na divulgação da violência como
produto que atrai a audiência. As noticias são dadas sem uma reflexão, sem
análise dos fatos, sem solução... Não há investimento na divulgação
daqueles que querem a paz, a justiça social. Falar da morte, da guerra, de drogas,
do crime, da violência dá ibope.
Estamos todos com medo. A solidão entra em nossas
vidas, no momento que o medo social se instala. Ele paralisa, divide,
separa, isola, embota a inteligência e nos despersonaliza. Estamos com medo do
futuro, da morte, do desemprego, da solidão e da miséria. E por isso,
precisamos viver intensamente. Os jovens sentem na pele esta busca do prazer
momentâneo. Viver sem compromisso com o futuro é uma utopia.
A Grande Mãe chora com o sofrimento dessas meninas que
são arrastadas para a miséria da prostituição, sem amparo e sem proteção.
Precisamos sensibilizar os anunciantes para que eles
não aceitem patrocinar o erotismo vulgar e decadente da mulher. Comportamentos
agressivos em horários proibidos deveriam ser proibidos - o incentivo à
delinquência e à transgressão deveria ser banido da programação.
A cada duas horas uma mulher é morta no Brasil.
Há um modelo feminino erótico e vulgar sendo
construído na mídia – nos shows e festas podemos ver nossas meninas incorporando
os “modelos” que o lixo cultural produz, incentivando a decadência
da mulher de todas as classes, vestindo a “persona” dessa mulher chamada
de “cachorra” por muitos, sem nenhum pudor e compostura.
Os valores estão sendo impostos - a mulher está sendo
desvalorizada e degradada. As adolescentes estão recebendo essa “programação” -
a garota liberada e livre sexualmente é aceita pelos jovens em geral e
depois é degradada pelo grupo. Não
posso deixar de falar das meninas adolescentes que sofrem a influencia erótica,
degradante nas telas da tevê – mulheres lindas, “semi-nuas” dançam sem nenhum
pudor, na frente das câmeras - são modelos para as jovens adolescentes
“copiar”.
Muitas jovens em festas e bailes “funks” são incentivadas
à pornografia, às drogas e à promiscuidade. Sem nenhuma misericórdia, nem
consideração são viciadas, prostituídas, expostas a doenças sexualmente
transmissíveis e engravidadas.
Temos exemplos suficientes do quanto a mídia pode ser
deseducadora e desinformativa, lixo cultural, fruto do mais acirrado meio de
incentivo à decadência na adolescência.
A mídia crítica, solidária e social iluminaria
milhões de cabeças, assim, a consciência coletiva ganharia um salto
qualitativo no exercício de cidadania. O poder de suas imagens poderia libertar
o Brasil da fome e da pobreza.
A grande luz da
compaixão divina uniria as mãos de todos os irmãos. A era da comunicação
poderia trazer a alma da liberdade para todos. Como a nossa mídia está pobre de
valores, de moral, de ética e responsabilidade social!
Eu acompanhei um casa de uma menina de 12 anos em uma
escola que foi usada por 4 colegas mais velhos e tudo foi filmado e foi para a internet. As
meninas estão sem direção, perdem sua inocência, depois são jogadas fora como
um lixo e punidas por isso na rede.
Nossos filhas, netas , sobrinhas ... meninas estão entrando no mundo do sexo aos 10
anos e sofrendo todo tipo de violência e degradação possível , até dentro de
uma boa escola.
E a escola ficou passiva, indiferente...
Os pais precisam saber que nossos filhos estão vivendo um momento de degradação moral sem limites.
Tudo é permitido e nada é punido.
A comunicação inteligente da mídia estaria
disseminando um “saber” que propaga imagens silenciosas e poderosas com uma
capacidade fulminante de criar “verdades”, cidadania e limites.
A imprensa deveria examinar a fundo temas sociais de
relevância. Podemos estar vivendo uma guerra silenciosa, invisível e
poderosa que aniquila os excluídos, como maneira de escravizá-los para servir a
uma elite. Esta elite é invisível, não tem rosto.
A grande Mãe chora por suas meninas e meninos
desaparecidos sem deixar pistas. Onde estarão estas crianças? Por que não há um
cadastro nacional de crianças desaparecidas? Por que as crianças não possuem
carteira de identidade com impressão digital? Por que ninguém consegue descobrir
a máfia que trafica crianças e mulheres para o exterior, para a prostituição e
para o sacrifício? Por que este assunto é só ventilado na mídia?
Por que a imprensa não se preocupa em dar
destaque a esse tema, a milhares de meninas
que simplesmente desaparecem. Por que a polícia trata com indiferença
essas denúncias.
Esses meninos e
meninas são nossos filhos e irmãos. Todos deveriam cobrar das autoridades
soluções que pudessem ajudar as crianças desaparecidas e evitar que outras
vítimas desapareçam. Nossas crianças e jovens deveriam saber através dos pais
dos perigos que rondam sua existência. Os pais deveriam prepará-los para mudar
o futuro, para o amanhã de todas as crianças que nascem.
Fico a pensar na solidão e no desamparo de uma criança
sequestrada para servir ao tráfico de prostituição, para ser usada como um
objeto de prazer para mentes doentes e psicopáticas até a sua morte.
O “mal” esta vencendo o “bem”?
Aqui no Brasil nossos filhos crescem sabendo
que um bandido pode matar sua família a qualquer momento, e que isso é
possível.
A prioridade da Nova Era é a educação e o
futuro irá educar nossos filhos para a expressão da Alma num mundo Uno sem
fronteiras e com bom senso será possível:
- a constituição do sujeito ético responsável pelos
atos que pratica, avaliando seu alcance e suas consequências , por meio de sua
consciência moral.
- alcançar a consciência divina, o amor puro, e ao
conhecimento correto.
- poder ver, perceber, conhecer, despertar, recuperar
a consciência.
- comprometimento com a responsabilidade
social sem individualismo.
- a compreensão e a percepção do princípio da
Totalidade;
- o discernimento do bem e do mal,
- ou discriminação entre o bem e o mal;
-o exercício da democracia, da cidadania política para
o bem de todos.
- Educar para a vida, para a verdadeira liberdade com
autonomia e dignidade.
- o exercício do respeito, respeito ao próximo,
respeito ao meio e também o respeito a si mesmo.
Assim, será possível reconhecer os
talentos e as possibilidades do aprendiz e
fortalecer sua fé e confiança em si mesmo.
Dharmadhannya
Pesquisado por Dharmadhannya
Psicoterapeuta Transpessoal
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Gabriel,
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Raziel, Uriel, Samuel.
Os anjos seguem na frente abrindo meus caminhos
e me protegendo Com a Justiça Divina. Amém
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