Drogas - Crack efeitos e consequências.
Estas informações são importantes para a sua família, para sua comunidade, para sua escola. repassem, você pode salvar um adolescente de cair no inferno das drogas. Os pais deveriam ir na escola e pedir debates e espaço para falar sobre o tema.
“Após o uso, a pessoa
apresenta quadros de extrema violência, agressividade que se manifesta a
princípio contra a própria família, desestruturando-a em todos os aspectos, e
depois, por consequência, volta-se contra a sociedade em geral, com visível
aumento do número de crimes relacionados ao vício em referência’. (1)
Ela é volátil. Quando
fumada, a pedra de crack, fusão de cocaína e bi- carbonato de sódio,
demora de dez a quinze segundos para atingir o sistema nervoso central.
A tragada é absorvida
pelos pulmões, vai para o coração e dali para o cérebro, provocando intensa
euforia, de cerca de sete minutos. Terminada a sensação, ficam um mórbido
mal-estar e a compulsão por restabelecer os minutos de prazer. A este ciclo
rápido de euforia e disforia, usuários chamam de sessão de descabelamento.
O efeito lembra o do
pó, só que mais intenso e rápido, porque a cocaína, fumada em vez de aspirada
ou injetada, não é metabolizada pelo fígado, o que a torna mais potente.
A sedução do crack
é tão forte que, depois das primeiras pipadas (tragadas no jargão
dos usuários), a pessoa não consegue mais ficar sem.
A revista IstoE
da última semana de julho de 1995 publicou o relato desesperado de um executivo
de 34 anos, casado, pai de dois filhos, que lutava para se livrar da
dependência.
“Fumei a primeira
pedra de crack em março. Foi uma sensação maravilhosa. Um orgasmo no
céu. A viagem durou apenas alguns minutos, e dois dias depois fumei outra
pedra. Foi o suficiente para não conseguir ficar sem o crackmor mais de
24 horas. Dez dias depois da primeira fumada, estava consumindo cerca de vinte
pedras por noite.”
Pesquise neste site
sobre os efeitos do crack
“O Crack eleva
a temperatura corporal, podendo causar no dependente um acidente vascular cerebral.
A droga também causa destruição de neurônios e provoca a degeneração dos
músculos do corpo (rabdomiólise), o que dá aquela aparência característica
(esquelética) ao indivíduo: ossos da face salientes, braços e pernas finos e
costelas aparentes. O crack inibe a fome, de maneira que os
usuários só se alimentam quando não estão sob seu efeito narcótico.
Outro efeito da droga é o excesso de horas sem
dormir, e tudo isso pode deixar o dependente facilmente doente. O livro
OVERDOSE do pesquisador paraibano Jair Cesar de Miranda Coelho, membro do
Conselho Estadual de Entorpecentes-CONEN PB, faz uma análise comparativa entre
o consumo de Crack na década de noventa e qual o perfil do
consumidor e usuário de Crack no Brasil atualmente.
A maioria das pessoas que consome bebidas alcoólicas não se torna alcoólatra.
Isso também é válido para outras drogas. No caso do crack, com apenas
três ou quatro doses, às vezes até na primeira, o usuário se torna
completamente viciado na droga.
Normalmente o
dependente, após algum tempo de uso da droga, continua a consumi-la apenas para
fugir do desconforto da síndrome de abstinência — depressão, ansiedade e
agressividade —, comum a outras drogas estimulantes.
O consumo de crack fumado através de latas de alumínio como
cachimbo, uma vez que a ingestão de alumínio está associada a dano neurológico,
tem levado a estudos em busca de evidências do aumento do alumínio sérico em usuários
de crack.
O uso do crack — e sua potente dependência psíquica —
frequentemente leva o usuário à prática de delitos, para obter a droga. Os
pequenos furtos de dinheiro e de objetos, sobretudo eletrodomésticos, muitas
vezes começam em casa. Muitos dependentes acabam vendendo tudo o que têm a
disposição, ficando somente com a roupa do corpo.
Em alguns casos, podem
se prostituir para sustentar o vício. O dependente dificilmente consegue manter
uma rotina de trabalho ou de estudos e passa a viver basicamente em busca da
droga, não medindo esforços para consegui-la.
O Crack pode causar neurofilexia
e doenças reumáticas, podendo levar o indivíduo a morte.
Embora seja uma droga mais barata que a cocaína, o uso do cracka caba
sendo mais dispendioso: o efeito da pedra de crack é mais
intenso, mas passa mais depressa, o que leva ao uso compulsivo de várias pedras
por dia.
As chances de recuperação dessa doença, que muitos especialistas chamam de
"doença adquirida" (lembrando que a adição não tem cura), são muito
baixas, pois exige a submissão voluntária ao tratamento por parte do
dependente, o que é difícil, haja vista que a "fissura", isto é, a
vontade de voltar a usar a droga, é grande demais.
Além disso, a maioria das famílias de usuários
não tem condições de custear tratamentos em clínicas particulares ou de
conseguir vagas em clínicas terapêuticas assistenciais, que nem sempre são
idôneas. É comum o dependente iniciar, mas abandonar o tratamento.
Seis vezes mais potente que a cocaína, o crack tem ação
devastadora provocando lesões cerebrais irreversíveis e aumentando os riscos de
um derrame cerebral ou de um infarto. (1)
Inalantes.
O óxido nitroso é um
gás anestésico semelhante ao éter, usado por inalação em pessoas que vão se
submeter a cirurgias, a fim de torná-las mais relaxadas e semiconscientes antes
da administração de anestésicos mais potentes.
A intoxicação por este
gás constitui uma experiência complexa, cujos efeitos se assemelham aos de uma
combinação de drogas sedativas com alucinógenos. A maioria das pessoas relata
uma sensação agradável de calma, com certa euforia. Alguns relatam uma espécie
de experiência psicodélica moderada, com introspecção e sensação de
transcendência.
Um experiência
complexa
O óxido nitroso causa
comprometimento de funções cognitivas (memória, atenção), da percepção do tempo
e da atividade psicomotora. Na literatura médica, há relatos de morte súbita
por inalação de substâncias voláteis, como o óxido nitroso.
(Condensado de Saiba
o que o óxido nitroso pode provocar,
de Dartiu Xavier da
Silveira, in O filósofo do óxido nitroso, Folha de S. Paulo, 27.10.96, caderno
Mais!)
O executivo é uma
exceção entre os usuários, o que sinaliza uma mudança no perfil deles. O crack
é a prima pobre da cocaína. Surgiu no final dos anos 80 entre os jovens da
periferia de São Paulo, especialmente Zona Leste, e no centro, entre os
meninos de rua.
Pesquisa do Cebrid,
feita em 93 com meninos de rua, entre nove e dezessete anos, de cinco capitais
do País, revelou que 9,2% deles já tinham pipado durante aquele ano. O curioso
é a concentração na capital paulista.
No Rio, entre 110 crianças, somente duas disseram
ter usado crack durante a vida, ou menos de 2%; em São Paulo, das 138
entrevistadas, 48 haviam fumado crack só em 93, ou seja, 35 %.
Para o Cebrid, a
aplicação de cocaína por via endovenosa tende a cair com a chegada do crack.
Os usuários o chamam de droga limpa, porque anula a possibilidade de
transmissão de Aids, já que não se usa seringa.
Em 93, entre cem
meninos de rua habituados em cloridrato de cocaína, somente cinco tomaram baque
— a droga injetada na veia.
Em estudo encomendado
pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Cebrid relata que a cocaína é a
droga mais usada pela via endovenosa no Brasil, principalmente na região
Sudeste. Isto levou o estudo a concluir:
“A maior parte dos
casos de Aids devido ao comportamento de injetar drogas é por uso de cocaína.
Assim, hoje em dia, a maioria dos usuários de cocaína injetável, que procuram
tratamento médico, tem Aids ou medo de ser soropositivo.”
Em função deste
cenário, em 91 o Departamento de Saúde da cidade de Santos, o maior porto
brasileiro, planejou distribuir seringas e agulhas para evitar a disseminação
da Aids. Não pôde. As autoridades de saúde foram processadas pelo Ministério
Público por incentivar o uso de drogas.
Os efeitos da cocaína
lançada nos canos têm um pico de ação de cerca de quarenta segundos e
duração de até vinte minutos. A forma injetável é a principal causadora de
morte por overdose. Um exagero na dose pode provocar taquicardia, uma
contração repentina do músculo do coração e parada cardíaca.
í
INALANTES: “O bem e o
mal reconciliados numa gargalhada”
A inalação de
substâncias voláteis não é novidade. Em La Drogue, Yves Pélicier e Guy
Thuillier dão notícia de que em Draperstown, distrito da cidade irlandesa de
Londonderry, em meados do século XIX havia um consumidor de éter para cada 23
habitantes.
Entre nós, ficou
famoso o lança-perfume, usado e cheirado no carnaval e em outras festas
populares, proibido em 1961 pelo então presidente Jânio Quadros. Trata-se de um
cilindro de vidro ou metal de cerca de 20 cm de comprimento, que contém éter
(cloreto de etila) perfumado, mantido sob pressão, e que esguicha seu conteúdo
por uma válvula, aberta quando o usuário aperta uma alavanquinha.
‘ ^
O éter, tal como
outras substâncias voláteis (cola de sapateiro, esmalte, rerriovedor, verniz,
clorofórmio), provoca rápida embriaguez, que se pode renovar constantemente.
A excitação é acompanhada de perda de
apetite, o que já seria suficiente para explicar a preferência das chamadas
“crianças de rua” por esse tipo de droga.
Pode não ocorrer dependência física, mas sim
dependência psíquica. O uso constante pode conduzir a crises convulsivas e um
estado de enervamento e impaciência, angústia e por fim confusão mental e
incoerência. Já foram observados problemas hepáticos, renais e sanguíneos.
1.
http://www.indicedesaude.com/artigos_ver.php?id=201
2.Myltainho Severiano
da Silva.
http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tema-livre/da-droga-para-a-lama-imagens-chocantes-mostram-o-custo-de-ser-um-viciado/
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