"Como integrar o seu Eu
Superior"
Antes de mais nada,
crie um santuário interno tranquilo para se encontrar com o seu Eu Superior —
talvez um prado cheio de sol, uma caverna de cristal, uma praia deserta ou as
margens relvadas de um rio.
Visite esse santuário
diversas vezes durante a meditação. preparando-se para conhecer o seu Eu
Superior. Mais cedo ou mais tarde você vai sentir uma outra presença em seu
santuário — e saber que o seu Eu Superior chegou. Deixe que ele o banhe com seu
amor e luz. Una-se a ele.
Da próxima vez que
você visitar o santuário, peça que o seu Eu Superior apareça na forma humana.
Veja, toque, sinta, ame e seja amado pela personificação do seu Eu Superior.
Imagine
sua aparência e como seria daqui a 1000 anos. O Seu Superior é a sua essência,
o seu vir-a-ser.
Pergunte-lhe qual é o seu nome. Comece a
construir um relacionamento íntimo e cheio de confiança com esse amigo com quem
você há muito tinha perdido contato.
Com o tempo, você
poderá descobrir que o seu Eu Superior entra em muitas de suas meditações,
oferecendo-lhe afetuosa orientação e apoio – e que com frequência cada vez
maior, você ouve sua voz em estado de vigília. Você está se unindo ao seu Eu
Superior.
Você está se unindo ao seu Eu Superior ou
Divina Presença – isso significa que
você está expandindo sua consciência na Unidade.
Curando o planeta.
Você pode imaginar
que o Seu Superior ou Divina Presença tem a forma de um Buda e que ele
assume a sua consciência.
Pense num problema
global que diga respeito a você e que o faça condoer-se — uma região assolada
pela fome, uma zona de guerra, criação
de animais em confinamento, os sem-teto da sua cidade, prisioneiros políticos
ou estocagem de armas nucleares...
Durante 10-15 minutos
por dia, com regularidade, assuma a consciência do seu Buda Interior. Seu
coração está tomado pela compaixão de todos os Budas, de todas as Taras ou Mãe
Divina.
Sinta o fluxo da
Unidade do amor de todas as almas, de todos os Budas, ou de Cristo, dirija luz e energia curativas para esse
problema — seja concentrando-se naqueles que precisam adotar uma atitude
positiva ou nos que devem fazer novas escolhas — (quer você saiba ou não quem
são eles).
Quando você está
vibrando com a compaixão de todos os Budas, a compaixão irá inundar a sua vida, a sua casa, o seu coração e
liberar dharma pra o bem de todos.
A compaixão libera
laços, prisões, e sofrimentos.
Relaxe profundamente
e, então, envie mentalmente a qualidade da alma que for mais necessária — quem
sabe amor, paz, confiança, sabedoria, compaixão ou coragem. Deixe que essa
qualidade assuma a forma de uma luz colorida — da cor que lhe parecer
apropriada
— e banhe a pessoa ou
região com essa cor. Saiba que essa energia de cura causará um impacto. Então, tranquilamente
, volte para o quarto onde estava.
Passe os olhos pela
relação apresentada acima e considere a frequência com que você experimenta cada uma dessas
faculdades.
Selecione três faculdades às quais você aspira
de forma especial. Escreva lembretes para si mesmo em três pequenos cartões:
Gratidão. Honestidade. Compaixão. Auto-expressão. Paz interior. Capacidade de
perdoar. Processo, não meta. Entusiasmo. E assim por diante.
O que você poderia
fazer para agir “como se” possuísse essas capacidades? Faça uma lista de como
alguém iria pensar, sentir e comportar-se caso, digamos, sentisse intensa
gratidão, fosse profundamente compassivo ou assumisse total responsabilidade
por sua vida.
De agora em diante, sempre que se lembrar,
tente agir “como se” você fosse essa pessoa, para convidar o seu Eu Superior a
vir para a sua vida cotidiana.
Comece a se ver como
uma pessoa grata, compassiva e responsável. Que tal isso lhe parece’? Você nota
outras mudanças em si mesmo ao concentrar-se para expressar essas capacidades’?
Contudo, nós de fato
criamos a nossa realidade cada aspecto dela.
Desperte o Seu Eu
Superior
Quando despertamos
para o nosso Eu Superior, a magia e a maravilha da vida tornam-se partes
integrantes da nossa percepção de cada momento.
Nossa realidade
cotidiana passa a incluir:
— harmonia e paz
interior humor e prazer espontâneos
ondas de alegria e uma sensação de estar no caminho certo, de estar realizando
a vontade de Deus,
— um profundo
sentimento de gratidão
— sensação de estar
completo em si mesmo ausência de pressa e fim da sensação de estar sempre
ocupado.
— libertação do medo
e da luta contra as dificuldades sentimento de admiração e curiosidade.
-
confiança no poder de Deus e fé.
— pensamento
ilimitado.
— energia e
entusiasmo
— realização de
“saltos de fé” palavras surgidas a partir do coração
— força para sermos
vulneráveis.
— auto-respeito e
calma dignidade expressão aberta de sentimentos e opiniões confiança no próprio
conhecimento interior
— disposição para
confiar nos outros,
— felicidade de simplesmente “existir”.
— capacidade de não
se levar demasiado a sério
— capacidade de
“seguir com o fluxo”
— sentimento de
realização
— senso de propósito
e de destino.
— inspiração criativa
- focalização nos
processos e nas metas
— coragem de firmar
compromissos
— adoção de um modo
de vida equilibrado percepção do quadro geral
— capacidade de
assumir total responsabilidade pela própria vida
— capacidade de não
julgar, não discriminar
— sensação de poder
— generosidade
nascida de um sentimento de empatia, abundância compaixão e respeito por todos
os seres reverência pelo planeta
— sentimento de conexão com a Unidade
— capacidade de amar
e de perdoar a si mesmo capacidade de amar e de perdoar os outros
— honestidade,
cultuar as virtudes, procurar ser ético e justo
- produção de um
impacto positivo sobre o mundo
— mudança e
crescimento constantes
— capacidade de viver
no presente,
— realização dos
próprios Sonhos
— a vida com sentido,
direção e serviço
— servir para o bem
de todos é o caminho
— sensação de estar
100% vivo.
Não devemos cessar a exploração,
E o final de toda a nossa sondagem
Será chegar onde começamos
E conhecer esse lugar pela primeira vez.
(T. S. Eliot)’
Como aprender a
caminhar ao longo desse caminho com amor e dedicação, e de uma maneira que
sempre nos ajude a nos tomarmos mais fortes?
Enquanto aprendemos a
criar alegremente a nossa realidade — talvez através do processamento, da
programação e da liberação do passado, deixando de lado nossos ajustes de
contas, aceitando a responsabilidade, amando a nós mesmos e aos outros,
trabalhando com amigos invisíveis, despertando para o nosso propósito de vida e
sonhando os nossos Sonhos — também nos expandimos nossa consciência rumo ao Eu
Superior.
O nosso Eu Superior
está sempre presente na forma de um campo consciente de energia à nossa volta.
Ele é aquilo que somos, aquilo em que estamos nos tomando, uma borboleta
emergindo de nossa crisálida. O nosso Eu Superior conhece o caminho de volta
para Casa.
Quando vivemos através do nosso Eu Superior,
quando entramos em ressonância com a sua energia, nós somos a Casa e, como
acontece com outros amigos invisíveis, podemos estabelecer um relacionamento
cheio de amor com o nosso Eu Superior e nos sintonizarmos com a sua voz suave e
tranquilizadora.
Uma de minhas
meditações favoritas é simplesmente flutuar em meio à vastidão do meu Eu
Superior, banhada pelo seu amor e pela sua luz.
Quando sentimos o
amor de Deus é possível amar incondicional e compartilhar a luz.
Quando tentei fazer
isso pela primeira vez, fiquei estarrecida com o seu impacto. Foi como se eu
estivesse envolvida por um gigantesco campo de força, eletrificada por suas
energias, voando bem além do tempo e do espaço e quase explodindo de êxtase.
Depois disso, desmanchei-me em lágrimas de gratidão.
No começo eu havia considerado o Eu Superior
(Divina Presença, ou Espírito Santo)
como uma idéia agradável para a meditação, mas essa experiência memorável convenceu-me
de que alguma coisa estava realmente acontecendo;
que o Eu Superior não era apenas uma noção
teórica, mas uma realidade meta física. Pouco depois disso, encontrei meu Eu
Superior personificado — e isso pareceu-me uma reunião feliz, uma brilhante
celebração, uma fascinante dança de prazer.
No mito de Psique e
Eros, os dois amantes são separados enquanto a deusa Afrodite propõe a Psique
quatro tarefas formidáveis. Primeiramente, Psique se defronta com um aposento
cheio de grãos e sementes misturados e tem de separar cada variedade em seu
respectivo monte, antes do anoitecer.
Felizmente. uma colônia de formigas vem m seu
socorro, carregando cada semente para o lugar correto, dentro do prazo
concedido. Na segunda tarefa, Psique teria de pegar alguns tosões de ouro
retirados dos agressivos carneiros do Sol.
Ela nem sequer ousa
se aproximar dos carneiros de medo de ser morta por suas marradas — até que ela
é aconselhada por um junco sussurrante a esperar o Sol se pôr, quando os
carneiros adormecem, para que pudesse pegar os tosões de ouro das amoreiras
silvestres.
A terceira tarefa de Psique é encher um frasco
de cristal com as águas do rio Styx, que flui do ponto mais alto da Terra até
as profundezas dos infernos, e sobe para emergir novamente nas alturas.
A corrente flui pelas montanhas escarpadas da
Arcádia e é guardada por dragões. Mais uma vez, porém, a ajuda está à mão desta
vez na forma de uma águia — e a tarefa é completada.
Como sua última
atribuição, Psique tem de descer aos infernos, recolher um pouco de ungüento e
voltar — ignorando os pedidos das patéticas almas que imploram ajuda.
Em desespero, ela sobe numa torre elevada,
pretendendo saltar para a morte mas a torre lhe sugere como levar a cabo sua
missão e, com a quarta tarefa concluída, uma jubilosa Psique reúne-se a Eros.
As quatro tarefas de
Psique poderiam ser comparadas com a jornada espiritual rumo à Unicidade. A
primeira tarefa — a separação dos grãos representa a necessidade de joeirar
continuamente nossas crenças, atitudes, pensamentos e sentimentos, um por um,
para nos tomarmos conscientes da matéria-prima com que criamos a nossa
realidade.
A segunda tarefa — os tosões de ouro —
simboliza o poder do domínio em vez da dominação agressiva, pois Psique evita a
necessidade de lutar com os carneiros graças à ajuda do suave e dócil juncal.
A terceira tarefa — o frasco de cristal —
roga-nos para nos “deixarmos levar pelo fluxo”, para confiar na nossa intuição
e nos nossos impulsos; a águia, por sua vez, recorda-nos o poder de termos uma
Visão pessoal.
A última tarefa mostra a necessidade de descer
ao inferno com a ajuda da sabedoria transcendente, representada pela torre para
encontrar e perdoar o Ego.
Todas as tarefas de
Psique foram orientadas pelo imenso poder do amor e culminaram com Psique
redescobrindo a sua Unicidade, não mais tendo de suportar a dor da separação.
Desde épocas imemoriais os mestres espirituais
vêm nos dizendo que tudo brota da mesma Fonte, que todos nós somos centelhas
divinas de Tudo O Que Existe e que a ilusão de separação e o anseio pela união
constituem a única causa do sofrimento.
Nossa maior força propulsora, dizem os
místicos, é a busca da nossa totalidade perdida. (Religião significa
literalmente a re-conexão (re-ligio) da humanidade com a experiência da
Unicidade.)
As fontes de
canalização deixam claro que a jornada de volta para casa não significa a perda
da própria unicidade. Nunca desaparecemos na grande Unicidade. Mesmo nossas
personalidades individuais — o fato de sermos Chris, Emma ou Joe — nunca serão
perdidas.
Afinal de contas, o tempo é apenas uma ilusão;
portanto, quem somos agora, quem temos sido e quem seremos é eterno.
Crescimento espiritual significa expansão para
além daquilo que somos “agora”, significa tornarmo-nos mais (e não menos)
semelhantes a quem podemos ser.
Não é extinguindo a nossa luz ou escondendo-a
dos outros que iremos fazer a viagem de volta para casa; mas, isto sim, sendo e
tornando-nos quem somos, desenvolvendo-nos como indivíduos e expressando a
nossa singular Centelha.
Você forma uma unidade consigo mesmo através de seu amor
por si mesmo e por todas as partes de você. Não existe nenhum outro caminho de
volta para casa, e a sua totalidade o está esperando. (Bartholomew)
Não procure fora de si mesmo. isso não dará certo e você
irá chorar cada vez que um ídolo cair.
(A Course in Miracles)
Sendo assim, como
chegamos “lá” a partir “daqui”? Como encontramos o nosso caminho de volta para
Casa?
Ao mesmo tempo que aprendemos com os outros,
precisamos orientar a nossa própria jornada de volta para Casa.
Unicidade
Da próxima vez que
você estiver num lugar lotado — talvez uma fila de supermercado, uma rua
comercial movimentada, uma estação ferroviária ou uma lanchonete passe alguns
minutos observando o rosto das pessoas à sua volta e vendo cada uma delas como
uma parte de você.
Contemple cada pessoa,
aceitando-a totalmente como um aspecto de si mesmo. Veja o Deus, a Luz que está
dentro de cada uma.
Envolva cada pessoa
com uma luz branca, enviando-lhe amor. Funda-se com todas elas, sentindo a sua
Unicidade.
Fique atento para a
passagem pela sua mente de quaisquer julgamentos do tipo “melhor do que” ou
“pior do que”, e lembre-se de que, ao julgar os outros, julgamos a nós mesmos. (Este
exercício pode ser uma experiência verdadeiramente notável.)
Quando você sente a
unidade, você não julga nenhuma religião, porque você sente o corpo de Deus na
Unidade e cada uma religião representa uma manifestação singular da face de
Deus.
Você se recorda que
sua Alma já passou por todas as religiões e aprendeu um pouco de Deus com cada
uma delas.
Somos Um-a só consciência. Somos Uno.
Este texto é resultado de uma pesquisa é uma compilação inspirada em vários autores:
Prendice Mulford, Gwain Surya, Elizabeth Clare Prophet e outros
Este texto está livre para divulgação desde que seja citada a Fonte:
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Estou neste momento me unindo com o Poder e a
Força da Unidade,
com o poder de todos os anjos, querubins, Serafins,
Elohim.
Melchizedek, Sandalfon,
Metraton,
Gabriel,
Rafael, Haniel, Miguel, Camael, Tsadkiel,
Raziel, Uriel, Samuel.
Os anjos seguem na frente abrindo meus caminhos
e me protegendo Com a Justiça Divina. Amém
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