segunda-feira, 5 de outubro de 2015

"Como integrar o seu Eu Superior"




"Como integrar o seu Eu Superior"

Antes de mais nada, crie um santuário interno tranquilo para se encontrar com o seu Eu Superior — talvez um prado cheio de sol, uma caverna de cristal, uma praia deserta ou as margens relvadas de um rio.

Visite esse santuário diversas vezes durante a meditação. preparando-se para conhecer o seu Eu Superior. Mais cedo ou mais tarde você vai sentir uma outra presença em seu santuário — e saber que o seu Eu Superior chegou. Deixe que ele o banhe com seu amor e luz. Una-se a ele.

Da próxima vez que você visitar o santuário, peça que o seu Eu Superior apareça na forma humana. Veja, toque, sinta, ame e seja amado pela personificação do seu Eu Superior.

Imagine sua aparência e como seria daqui a 1000 anos. O Seu Superior é a sua essência, o seu vir-a-ser.

 Pergunte-lhe qual é o seu nome. Comece a construir um relacionamento íntimo e cheio de confiança com esse amigo com quem você há muito tinha perdido contato.

Com o tempo, você poderá descobrir que o seu Eu Superior entra em muitas de suas meditações, oferecendo-lhe afetuosa orientação e apoio – e que com frequência cada vez maior, você ouve sua voz em estado de vigília. Você está se unindo ao seu Eu Superior.

 Você está se unindo ao seu Eu Superior ou Divina  Presença – isso significa que você está expandindo sua consciência na Unidade.

Curando o planeta.

Você pode imaginar que o Seu  Superior ou Divina  Presença tem a forma de um Buda e que ele assume a sua consciência.

Pense num problema global que diga respeito a você e que o faça condoer-se — uma região assolada pela fome,  uma zona de guerra, criação de animais em confinamento, os sem-teto da sua cidade, prisioneiros políticos ou estocagem de armas nucleares...

Durante 10-15 minutos por dia, com regularidade, assuma a consciência do seu Buda Interior. Seu coração está tomado pela compaixão de todos os Budas, de todas as Taras ou Mãe Divina.

Sinta o fluxo da Unidade do amor de todas as almas, de todos os Budas, ou de Cristo,  dirija luz e energia curativas para esse problema — seja concentrando-se naqueles que precisam adotar uma atitude positiva ou nos que devem fazer novas escolhas — (quer você saiba ou não quem são eles).


Quando você está vibrando com a compaixão de todos os Budas, a compaixão irá inundar  a sua vida, a sua casa, o seu coração e liberar dharma pra o bem de todos.

A compaixão libera laços, prisões, e sofrimentos.

Relaxe profundamente e, então, envie mentalmente a qualidade da alma que for mais necessária — quem sabe amor, paz, confiança, sabedoria, compaixão ou coragem. Deixe que essa qualidade assuma a forma de uma luz colorida — da cor que lhe parecer apropriada
— e banhe a pessoa ou região com essa cor. Saiba que essa energia de cura causará um impacto. Então, tranquilamente , volte para o quarto onde estava.


Passe os olhos pela relação apresentada acima e considere a frequência  com que você experimenta cada uma dessas faculdades.

 Selecione três faculdades às quais você aspira de forma especial. Escreva lembretes para si mesmo em três pequenos cartões: Gratidão. Honestidade. Compaixão. Auto-expressão. Paz interior. Capacidade de perdoar. Processo, não meta. Entusiasmo. E assim por diante.

O que você poderia fazer para agir “como se” possuísse essas capacidades? Faça uma lista de como alguém iria pensar, sentir e comportar-se caso, digamos, sentisse intensa gratidão, fosse profundamente compassivo ou assumisse total responsabilidade por sua vida.

 De agora em diante, sempre que se lembrar, tente agir “como se” você fosse essa pessoa, para convidar o seu Eu Superior a vir para a sua vida cotidiana.

Comece a se ver como uma pessoa grata, compassiva e responsável. Que tal isso lhe parece’? Você nota outras mudanças em si mesmo ao concentrar-se para expressar essas capacidades’?

Contudo, nós de fato criamos a nossa realidade cada aspecto dela.

Desperte o Seu  Eu  Superior

Quando despertamos para o nosso Eu Superior, a magia e a maravilha da vida tornam-se partes integrantes da nossa percepção de cada momento.

Nossa realidade cotidiana passa a incluir:
— harmonia e paz interior humor e prazer espontâneos
ondas de alegria e uma sensação de estar no caminho certo, de estar realizando a vontade de Deus,
— um profundo sentimento de gratidão

— sensação de estar completo em si mesmo ausência de pressa e fim da sensação de estar sempre ocupado.
— libertação do medo e da luta contra as dificuldades sentimento de admiração e curiosidade.
- confiança no poder de Deus e fé.
— pensamento ilimitado.

— energia e entusiasmo
— realização de “saltos de fé” palavras surgidas a partir do coração
— força para sermos vulneráveis.

— auto-respeito e calma dignidade expressão aberta de sentimentos e opiniões confiança no próprio conhecimento interior
— disposição para confiar nos outros,
—  felicidade de simplesmente “existir”.

— capacidade de não se levar demasiado a sério
— capacidade de “seguir com o fluxo”
— sentimento de realização
— senso de propósito e de destino.

— inspiração criativa
- focalização nos processos e nas metas
— coragem de firmar compromissos
— adoção de um modo de vida equilibrado percepção do quadro geral

— capacidade de assumir total responsabilidade pela própria vida
— capacidade de não julgar, não discriminar
— sensação de poder
— generosidade nascida de um sentimento de empatia, abundância compaixão e respeito por todos os seres reverência pelo planeta
 — sentimento de conexão com a Unidade

— capacidade de amar e de perdoar a si mesmo capacidade de amar e de perdoar os outros
— honestidade, cultuar as virtudes, procurar ser ético e justo
- produção de um impacto positivo sobre o mundo

— mudança e crescimento constantes
— capacidade de viver no presente,
— realização dos próprios Sonhos
— a vida com sentido, direção e  serviço
— servir para o bem de todos é o caminho
— sensação de estar 100% vivo.

Não devemos cessar a exploração,
E o final de toda a nossa sondagem
Será chegar onde começamos
E conhecer esse lugar pela primeira vez.
(T. S. Eliot)’

Como aprender a caminhar ao longo desse caminho com amor e dedicação, e de uma maneira que sempre nos ajude a nos tomarmos mais fortes?

Enquanto aprendemos a criar alegremente a nossa realidade — talvez através do processamento, da programação e da liberação do passado, deixando de lado nossos ajustes de contas, aceitando a responsabilidade, amando a nós mesmos e aos outros, trabalhando com amigos invisíveis, despertando para o nosso propósito de vida e sonhando os nossos Sonhos — também nos expandimos nossa consciência rumo ao Eu Superior.

O nosso Eu Superior está sempre presente na forma de um campo consciente de energia à nossa volta. Ele é aquilo que somos, aquilo em que estamos nos tomando, uma borboleta emergindo de nossa crisálida. O nosso Eu Superior conhece o caminho de volta para Casa.

 Quando vivemos através do nosso Eu Superior, quando entramos em ressonância com a sua energia, nós somos a Casa e, como acontece com outros amigos invisíveis, podemos estabelecer um relacionamento cheio de amor com o nosso Eu Superior e nos sintonizarmos com a sua voz suave e tranquilizadora.

Uma de minhas meditações favoritas é simplesmente flutuar em meio à vastidão do meu Eu Superior, banhada pelo seu amor e pela sua luz.

Quando sentimos o amor de Deus é possível amar incondicional e compartilhar a luz.

Quando tentei fazer isso pela primeira vez, fiquei estarrecida com o seu impacto. Foi como se eu estivesse envolvida por um gigantesco campo de força, eletrificada por suas energias, voando bem além do tempo e do espaço e quase explodindo de êxtase. Depois disso, desmanchei-me em lágrimas de gratidão.

 No começo eu havia considerado o Eu Superior (Divina  Presença, ou Espírito Santo) como uma idéia agradável para a meditação, mas essa experiência memorável convenceu-me de que alguma coisa estava realmente acontecendo;

 que o Eu Superior não era apenas uma noção teórica, mas uma realidade meta física. Pouco depois disso, encontrei meu Eu Superior personificado — e isso pareceu-me uma reunião feliz, uma brilhante celebração, uma fascinante dança de prazer.

No mito de Psique e Eros, os dois amantes são separados enquanto a deusa Afrodite propõe a Psique quatro tarefas formidáveis. Primeiramente, Psique se defronta com um aposento cheio de grãos e sementes misturados e tem de separar cada variedade em seu respectivo monte, antes do anoitecer.

 Felizmente. uma colônia de formigas vem m seu socorro, carregando cada semente para o lugar correto, dentro do prazo concedido. Na segunda tarefa, Psique teria de pegar alguns tosões de ouro retirados dos agressivos carneiros do Sol.

Ela nem sequer ousa se aproximar dos carneiros de medo de ser morta por suas marradas — até que ela é aconselhada por um junco sussurrante a esperar o Sol se pôr, quando os carneiros adormecem, para que pudesse pegar os tosões de ouro das amoreiras silvestres.

 A terceira tarefa de Psique é encher um frasco de cristal com as águas do rio Styx, que flui do ponto mais alto da Terra até as profundezas dos infernos, e sobe para emergir novamente nas alturas.

 A corrente flui pelas montanhas escarpadas da Arcádia e é guardada por dragões. Mais uma vez, porém, a ajuda está à mão desta vez na forma de uma águia — e a tarefa é completada.

Como sua última atribuição, Psique tem de descer aos infernos, recolher um pouco de ungüento e voltar — ignorando os pedidos das patéticas almas que imploram ajuda.

 Em desespero, ela sobe numa torre elevada, pretendendo saltar para a morte mas a torre lhe sugere como levar a cabo sua missão e, com a quarta tarefa concluída, uma jubilosa Psique reúne-se a Eros.

As quatro tarefas de Psique poderiam ser comparadas com a jornada espiritual rumo à Unicidade. A primeira tarefa — a separação dos grãos representa a necessidade de joeirar continuamente nossas crenças, atitudes, pensamentos e sentimentos, um por um, para nos tomarmos conscientes da matéria-prima com que criamos a nossa realidade.

 A segunda tarefa — os tosões de ouro — simboliza o poder do domínio em vez da dominação agressiva, pois Psique evita a necessidade de lutar com os carneiros graças à ajuda do suave e dócil juncal.

 A terceira tarefa — o frasco de cristal — roga-nos para nos “deixarmos levar pelo fluxo”, para confiar na nossa intuição e nos nossos impulsos; a águia, por sua vez, recorda-nos o poder de termos uma Visão pessoal.

 A última tarefa mostra a necessidade de descer ao inferno com a ajuda da sabedoria transcendente, representada pela torre para encontrar e perdoar o Ego.

Todas as tarefas de Psique foram orientadas pelo imenso poder do amor e culminaram com Psique redescobrindo a sua Unicidade, não mais tendo de suportar a dor da separação.

 Desde épocas imemoriais os mestres espirituais vêm nos dizendo que tudo brota da mesma Fonte, que todos nós somos centelhas divinas de Tudo O Que Existe e que a ilusão de separação e o anseio pela união constituem a única causa do sofrimento.

 Nossa maior força propulsora, dizem os místicos, é a busca da nossa totalidade perdida. (Religião significa literalmente a re-conexão (re-ligio) da humanidade com a experiência da Unicidade.)

As fontes de canalização deixam claro que a jornada de volta para casa não significa a perda da própria unicidade. Nunca desaparecemos na grande Unicidade. Mesmo nossas personalidades individuais — o fato de sermos Chris, Emma ou Joe — nunca serão perdidas.

 Afinal de contas, o tempo é apenas uma ilusão; portanto, quem somos agora, quem temos sido e quem seremos é eterno.

 Crescimento espiritual significa expansão para além daquilo que somos “agora”, significa tornarmo-nos mais (e não menos) semelhantes a quem podemos ser.

 Não é extinguindo a nossa luz ou escondendo-a dos outros que iremos fazer a viagem de volta para casa; mas, isto sim, sendo e tornando-nos quem somos, desenvolvendo-nos como indivíduos e expressando a nossa singular Centelha.

Você forma uma unidade consigo mesmo através de seu amor por si mesmo e por todas as partes de você. Não existe nenhum outro caminho de volta para casa, e a sua totalidade o está esperando. (Bartholomew)

Não procure fora de si mesmo. isso não dará certo e você irá chorar cada vez que um ídolo cair.
(A Course in Miracles)

Sendo assim, como chegamos “lá” a partir “daqui”? Como encontramos o nosso caminho de volta para Casa?
 Ao mesmo tempo que aprendemos com os outros, precisamos orientar a nossa própria jornada de volta para Casa.

Unicidade
Da próxima vez que você estiver num lugar lotado — talvez uma fila de supermercado, uma rua comercial movimentada, uma estação ferroviária ou uma lanchonete passe alguns minutos observando o rosto das pessoas à sua volta e vendo cada uma delas como uma parte de você.

Contemple cada pessoa, aceitando-a totalmente como um aspecto de si mesmo. Veja o Deus, a Luz que está dentro de cada uma.

Envolva cada pessoa com uma luz branca, enviando-lhe amor. Funda-se com todas elas, sentindo a sua Unicidade.

Fique atento para a passagem pela sua mente de quaisquer julgamentos do tipo “melhor do que” ou “pior do que”, e lembre-se de que, ao julgar os outros, julgamos a nós mesmos. (Este exercício pode ser uma experiência verdadeiramente notável.)

Quando você sente a unidade, você não julga nenhuma religião, porque você sente o corpo de Deus na Unidade e cada uma religião representa uma manifestação singular da face de Deus.


Você se recorda que sua Alma já passou por todas as religiões e aprendeu um pouco de Deus com cada uma delas.
Somos Um-a só consciência. Somos Uno.

Este texto é resultado de uma pesquisa é uma compilação inspirada em vários autores:

Prendice Mulford, Gwain Surya, Elizabeth  Clare Prophet e outros


Este texto está livre para divulgação desde que seja citada a Fonte:

http://dharmadhannyael.blogspot.com.br/2014/01/como-encontrar-o-seu-eu-superior.html



Pesquisado por Dharmadhannya
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Um comentário:

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