"Somos Programados na infância."
Pela Lei natural da Atração, atraímos
para nossa vida aquilo
em que acreditamos.
Os jesuítas diziam: “Dê-me uma criança
de até sete anos
e eu lhe devolverei o homem”.
Eles sabiam que as crenças eram formadas
nestes verdes anos,
e depois disso só existe repetição do mesmo programa,
a menos que aprendamos como mudar isso.
Quando bebês, ou mesmo no útero, somos
abertos e sensíveis aos pensamentos e sentimentos de qualquer pessoa perto de
nós. As impressões se tornam cada vez mais fortes até se parecerem com fatos,
quando então começamos a acreditar nelas. Assim formamos nosso sistema de
crenças.
Enquanto bebês ou crianças sensíveis, as
coisas que acontecem nunca são tão importantes quanto o modo como as
percebemos. Isto se torna nossa realidade.
Vamos examinar o caso de Andy, cujas
crenças e primeiros aprendizados tinham sido opostos aos do de Ann, de modo que
ele havia criado uma vida bem diferente da dela.
Dizem que “daquele que não tem tudo será
tirado”. Como Andy acreditava que não poderia ter o que queria, fez com que o
ditado se cumprisse.
A mãe de Andy costumava estar ocupada e
distraída. Ele tinha um irmão mais velho, que consumia grande parte do tempo e
da atenção da mãe. Muitas vezes sua mãe não podia alimentá-lo quando estava com
fome, causando-lhe a percepção de não ser importante. Assim foi implantada em
sua mente a crença em sua falta de importância.
Como não era atendido imediatamente
quando chorava, sentia-se mal amado naqueles momentos. Bebês são criaturas
egocêntricas e sensíveis. Assumiu aquele sentimento de desamor como crença de
não ser digno de amor.
A mãe de Andy sentia ligeiro
ressentimento em relação a ele porque perdera a liberdade e as formas. Com as
exigências de duas crianças pequenas, sentia-se cansada e atormentada.
Obviamente dizia a ele que o amava, mas ele
estava muito consciente do ressentimento subjacente dela. Enquanto criança
pequena Andy ouvia sua mãe dizer que o amava, mas ainda assim percebia o
ressentimento dela. Devido a essas mensagens conflitantes, Andy se tornou confuso
e ansioso. Não confiava em sua própria intuição.
Como muitos de nós os pais de Andy eram
inseguros, e conseguintemente superprojetores Andy percebia isto, sentindo-se
ansioso sobre a vida em geral.
Quando seus pais sentiam raiva, tristeza
ou mesmo desespero, ainda lhe garantiam que tudo estava bem. Ele percebia que
estavam mentindo, e sua percepção como criança era de que precisava manter seus
verdadeiros sentimentos escondidos.
Além disso, sempre lhe ensinaram que
“meninos grandes não choram” o que logo o fez aprender a reprimir seus
sentimentos.
Os pais de Andy queriam que ele tivesse
sucesso na vida. Em vez de estimulá-lo, importunavam-no e o comparavam
desfavoravelmente com seu irmão maior. Ele formou urna impressão que nunca
poderia vencer, e começou a se sentir desesperançado.
Como muitos de nós, Andy acreditou que
não tinha capacidade para ser amado e que não era importante.
Sentia-se confuso, ansioso e inseguro.
Aprendeu a desacreditar em sua intuição e a conservar seus sentimentos bem
escondidos.
Também percebeu que, mesmo se esforçando ao
máximo, nunca seria suficientemente bom para vencer. Tais crenças foram
programadas em sua cabeça, criando sua vida através dessa óptica.
Acreditou que não podia ser amado, ou
seja, esperava tão naturalmente ser rejeitado que nem chegava perto das
pessoas. Por que motivo procurar as pessoas, já que achava que iria ser
rejeitado ou diminuído? Estava sempre na defensiva.
Quando alguém fazia sobre ele algum comentário
desagradável, acreditava nisso e ficava matutando no assunto. Sua crença de ser
indigno de amor cresceu. Isolou-se e se afastou das pessoas.
Na escola, costumava dizer: “não gosto
de ninguém da minha classe”, ou seja, “estou certo de que ninguém da minha
classe poderia gostar de mim, e tenho medo de me aproximar e ser rejeitado”.
Andy olhava outras crianças brincando.
Mesmo quando convidado a acompanhá-las, balançava negativamente a cabeça.
Sentia-se extremamente confuso e inseguro. Não podia acreditar que queriam
brincar com ele, ou tinha medo de ser rejeitado, depois que descobrissem quem
ele realmente era por dentro.
Ficava então sempre de fora do grupo, ou
sob a proteção de um ou dois amigos “seguros”.
A medida que a vida continuava, Andy
colocava cada vez mais barreiras para afastar as pessoas de seu centro
vulnerável. Era muitas vezes sarcástico, furioso, rude, crítico ou irritável.
Em outros momentos ficava quieto, alheio e desconfiado.
Com algumas pessoas ele ria e fazia
gracejos importunos, de modo que ninguém o conhecia bem ou ficava muito tempo
perto dele. Estes eram seus mecanismos de defesa para afastar as pessoas; todos
eram derivados de seu medo e de sua falta de auto- confiança.
Andy acreditava que nunca poderia
vencer, sendo portanto uma pessoa ansiosa. Assim, sua mente não tinha
facilidade para absorver ou reter Informações, o que o fazia achar a escola
difícil. Desse modo concretizou suas crenças, nunca tendo alcançado seu
verdadeiro potencial.
A vida também apresentou a ele tinia
série de escolhas, mas ele estava programado para se defender e se retirar,
magoar-se e atacar, procurar pelo lado pior das coisas, desconfiar.
Todos nós absorvemos algum programa
negativo e todos temos medos e ansiedades. Nossa primeira providência é olhar
com honestidade para o que criamos em nossas vidas. Isto nos torna capazes de
saber melhor quais eram nossas crenças internas, e compreender o motivo pelo
qual precisamos nos proteger como o fizemos.
Enquanto não aprendermos a mudar nossas
crenças interiores, continuaremos a seguir o programa negativo em nossas vidas,
enchendo nossa existência de estresse, doença e tristeza. Quando aprendemos a
mudar nossas crenças para nosso beneficio, nossas vidas fluirão com sucesso,
segurança, prosperidade e felicidade.
Somos responsáveis pela mudança de nossa
programação. Somos responsáveis por nossas vidas.
Quando acreditamos que não podemos ser
amados, ou que não servimos para nada, ou que não somos suficientemente bons,;colocamos
barreiras em torno de nós, para impedir que outras pessoas se aproximem e
descubram como realmente achamos que somos por dentro.
Mary era um exemplo extremo. Era uma
mulher de 35 anos, cabelos escuros e charmosa, que nunca havia tido um
namorado. Nunca fora convidada para sair com um homem.
Ansiava desesperadamente por um
relacionamento, e não sabia o que fazer. Devido a suas experiências da
infância, acreditava ser perigosa uma proximidade emocional com homens. Sua
mente a protegia com eficiência, colocando barreiras invisíveis para impedir a
aproximação dos homens.
Trabalhamos juntas para remover esses
medos. Quando ela se sentiu suficientemente segura por dentro para deixar alguém
entrar em seu coração, um homem muito simpático começou cortejá-la. Como sua
crença interior havia mudado, automaticamente sua vida exterior também mudou.
A Imagem que Peter apresentava ao mundo
exterior era de um palhaço, engraçado e jovial. Nossa vida é um reflexo de
nossas crenças interiores. Era evidente que alguma coisa estranha estava
acontecendo internamente com ele.
Seus relacionamentos acabavam desastrosamente.
Ele atraía mulheres egocêntricas, que inevitavelmente o deixavam. Por dentro,
sentia-se magoado e com raiva das mulheres.
Peter trabalhava no comércio com seu
pai, mas suas vendas eram sempre deficientes. Achava que decepcionava seu pai.
Tinha tendência a terríveis dores de cabeça.
Quando criança, Peter aprendeu a nunca mostrar
suas emoções. Ao sentir raiva ou mágoa, encobria tais sentimentos com
brincadeiras e palhaçadas. Sua mágoa e raiva eram expressas em dores de cabeça.
Quando criança, sua mãe era emocionalmente
incoerente. Ele nunca sabia o que devia esperar dela, desenvolvendo assim a
crença de que as mulheres causavam dor e mágoa. Ele não podia confiar nelas.
Pela Lei natural da Atração, atraía para
sua vida aquilo em que acreditava. Atraía assim mulheres traiçoeiras que o
magoavam.
Durante toda a vida, seu pai o tinha
sutilmente diminuído. Portanto, Peter acreditava não ser suficientemente bom, e
que certamente nunca poderia ser tão bom quanto seu pai.
Ajudei-o a reeducar seu sistema de
crenças. O aprendizado de que era seguro reconhecer, aceitar e expressar seus
sentimentos verdadeiros foi a grande ruptura.
A
partir do momento em que ganhou autoconfiança suficiente para enfrentar seu pai,
não precisou mais se auto afligir com dores de cabeça.
Logo que acreditou em ser capaz de ter sucesso
nos negócios, suas vendas aumentaram muito além das de seu pai. Conseguiu ver seu
pai como realmente era, um homem com defeitos e qualidades - deste reconhecimento
desdobrou-se um relacionamento mais rico e maduro com seu pai.
Dissolver seu medo de rejeição pelas
mulheres levou mais tempo. Mas quando ele deixou o passado para trás e aprendeu
a confiar, atraiu uma nova relação de confiança.
Agora que tem um relacionamento estável,
um negócio bem sucedido e ficou livre das dores de cabeça, Peter não precisa
mais da fachada de palhaço. Ele pode ser ele mesmo.
Como suas crenças se tornaram mais
saudáveis, conseguiu atrair relacionamentos e situações saudáveis.
Alison era uma mulher triste, que
sofria de dores em todo corpo. Tinha sinusite, dor nas costas e terríveis dores
de cabeça. Aparentava ser muito mais velha do que realmente era, corno se
carregasse o peso do mundo sobre os ombros.
Desde a infância, carregava um profundo
sentimento de ser mal-amada e sem valor. Devido a tal medo profundamente
enraizado de não ser amada nem valorizada, reprimia sua raiva e sua mágoa. Não
sentia, dentro de si, que tinha direito de exprimir tais sentimentos
Quando compreendeu que as bases de sua
doença estavam dentro dela, trabalhou pacientemente para mudar seu sistema de
crenças. Aprendeu a valorizar e amar a si mesma, para que os outros
naturalmente fizessem o mesmo. Após alguns meses, sua tensão e dor acabaram.
Um ano depois de nosso último encontro,
ela escreveu para contar que sua saúde estava excelente. Sentia- se feliz e em
paz, porque pela primeira vez sua família estava próxima dela. Assumiu
responsabilidade por sua vida, criando assim sua própria felicidade e saúde.
A mãe de Miguel ficou grávida dele logo
depois de seu casamento. Ela era jovem e eles tinham pouco dinheiro. Sozinha em
um enorme bloco de apartamentos, não conhecia n ninguém, e os dias pareciam
infindáveis e depressivos para ela.
Ela chorava frequentemente quando seu
marido saia para trabalhar. Enquanto bebê, Miguel naturalmente captou todos os
sentimentos da mãe: o terrível medo da solidão, incorporando também certa
sensação de impotência para consolar sua mãe.
Quando ele chorava sua mãe o fechava no
quarto porque não suportava o barulho (era nervosa demais). Sentiu-se
rejeitado, o que reforçou seu medo da solidão. Ele podia sentir a raiva e a
frustração dela quando gritava, e temia que ela o abandonasse. Então enterrou
suas necessidades e se tornou quieto e alheio a tudo, para que ela não o
deixasse sozinho.
À medida em que crescia, Miguel se
esforçava para confortar sua mãe, ruas obviamente a base da mágoa dela era
interior, correspondendo a sua própria crença sobre ser impotente para mudar a
situação.
Assim, ele nunca conseguiu consolá-la; suas
primeiras impressões foram constantemente reforçadas. até que se concretizaram.
Ele levou isso para a fase adulta,
acreditando que nunca poderia fazer uma mulher feliz. Miguel sempre escolhia mulheres
como sua mãe, a quem ele não tinha capacidade para consolar.
Sempre que falhava, reforçava sua crença de
falta de valor. Só procurou ajuda depois dc seu terceiro casamento ter acabado,
tendo se tornado realmente depressivo.
Ann tinha sido um bebê feliz, querido e
amado por ambos os pais. Absorveu este sentimento de ser querida e amacia
através dos pensamentos e das reações das pessoas que a rodeavam.
Tinha a impressão de ser estimada e importante
porque seus pais a tratavam com respeito. Sua mãe gostava de ser mulher e
confiava em sua sexualidade. Esses sentimentos foram automaticamente
transmitidos para sua filha.
Como os pais de Ann a tratavam com
confiança e carinho, ela se sentia segura, e sabia que seus pais cuidariam de
suas necessidades físicas e emocionais.
Ann cresceu esperando ser feliz e amada,
porque percebia felicidade e amor ao redor de si. Acreditava intuitivamente em
ser capaz de ter sucesso em qualquer coisa que fizesse.
Quando chegou a hora de Ann ir para a
escola, estava feliz e ávida para enfrentar a nova experiência. Como esperava
que todos gostassem dela, cumprimentava seus colegas com sorrisos calorosos e
felizes. Eles lhe respondiam do mesmo
modo. Ela se aproximava deles, portanto eles gostavam dela.
Havia uma criança que não correspondia a
seus sorrisos. Fazia caretas e virava as costas, ou então a xingava e mostrava
a língua. Anti sabia que estava bem, portanto a grosseria deveria ser problema
da outra criança.
Não se importava com essas atitudes,
sentindo apenas compaixão pela pobre criança corri problemas. Certamente não
ficou com raiva cicie. Por que deveria? Ela sabia que se alguém tem uni
problema. precisa de ajuda.
Por isso, sorriu mais uma vez quando o
encontrou novamente. Seu calor logo o desarmou, e Anti se tornou a única
criança de quem ele gostava.
Como Ann acreditava em si mesma, assumia
facilmente as responsabilidades. Ficava tranquila nas aulas, absorvendo todas
as lições rapidamente. Naturalmente ela foi bem, o que confirmou sua crença de
que teria sucesso.
Ann levou suas crenças para a fase
adulta e todos a tratavam com amor e respeito, porque ela valorizava a si
mesma.
Como esperava ser feliz, escolheu ver o
lado positivo das situações. Escolheu ver o melhor nas pessoas, atraindo
instintivamente o melhor que havia nelas. Confiava tias pessoas, que
naturalmente correspondiam à confiança depositada.
Sua crença de que as pessoas eram
calorosas, amigas e confiáveis se tornou uma realidade para ela porque ela
havia criado isto.
A vida é uma sequência de escolhas. Ann
fazia escolhas diárias para criar um ambiente feliz e amável ao seu redor.
Dizem que “para aquele que tem será dado”. Anti tinha crenças positivas de amor
e generosidade, e recebeu ainda mais amor e abundância".
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