A IMAGINAÇÃO- Nossas forças Mentais
Dharmadhannyael
“A imaginação é a mãe da esperança, a fé é seu
produto. É a luz que penetra a escuridão. o rastreador que descobre o caminho
na floresta, e escreve o futuro”
A imaginação é a magia da mente que realiza milagres e intui o futuro.
A imaginação é a magia da mente que realiza milagres e intui o futuro.
Muito tem sido
escrito a respeito do “poder da vontade” mas, onde imaginação e vontade estão
em conflito, invariavelmente a imaginação vence. Por aí se vê que a mais
importante tarefa na vida é treinar a imaginação para tornar-se uma servente
fiel da vontade, ao invés de sua senhora errática e perigosa.
Podemos não
apenas alterar o acompanhamento imaginativo de antigas lembranças, como também,
pelo uso da imaginação, fazer novos registros do futuro: GRAVAÇÕES DE
ACONTECIMENTOS QUE AINDA NÃO SE DERAM.
PRIMEIRA LIÇAO
A primeira
lição no controlar a imaginação é livrá-la de sua antiga servidão ante a Mente
Instintiva e treiná-la como servente eficaz da Mente Intelectual, abstrata,
espiritual, transcendental; de modo que devemos ensinar-lhe, como primeiro
passo, a formar urna série de impressões visuais que ela vinculará à lembrança
sem o mais leve acompanhamento emocional.
Deveria ser
compreendido que a faculdade da imaginação é intimamente ligada à memória e que
a memória não passa de uma sequência de causa e efeito, interpretada pelo
ângulo pessoal. Portanto, ao fazermos nossas séries de quadros visuais, devemos
dar a cada um deles uma causa imaginária e um imaginário efeito. Mais tarde lhe
são pedido que recorde esses quadros na ordem correta.
A memória (o registro akáshico), está contida no Inconsciente superior ou
Supraconsciente e pode ser compreendida
simbolicamente como um espaço que representa o “filme’ da nossa vida atual e de
vidas passadas, e do futuro - dentro do filme da história da humanidade e do
universo;
é um espaço
que espelha em todos os níveis a memória da vida, e a “consciência” em vários
níveis interpreta a realidade através de
símbolos e imagens, que mobilizam emoções, comportamentos, interpretações,
reações e ativam a vida de potenciais que existe na semente da vida dentro de tudo que há.
Deus pensa Tudo, e a mente de Deus nos revela a história do mundo...
Deus pensa e imagina a vida em cada ser...
Deus sonha acordado.
Ele dentro de mim – o Self, o Cristo Interno que espelha o Criador; e “fora” é o Pensador, o Supremo Arquiteto, o Grande Mago, Mágico, o Grande Diretor do filme que está registrado na tela da Supraconsciência.
Somos Um-a só consciência.
Deus sonha acordado.
Ele dentro de mim – o Self, o Cristo Interno que espelha o Criador; e “fora” é o Pensador, o Supremo Arquiteto, o Grande Mago, Mágico, o Grande Diretor do filme que está registrado na tela da Supraconsciência.
Somos Um-a só consciência.
A inclusão da “consciência do ser humano dentro da
grande teia universal (tela), Matriz
acontece no silêncio que nos re-une com a Unidade, com o dharma pessoal
e universal, com a mente de Deus, "onda da vida" que se espelha
na centelha Divina - a Mônada.
Quando as emoções negativas, traumatizantes
prevalecem “apagando” a esperança, o entusiasmo nos aprisiona no passado, no tempo de perdas e
limitações que nos limita; e assim
ativa memórias do nosso DNA ( herança cultural e familiar),
nosso karma e o nosso registro
akashico - que em sânscrito, é o arquivo
de todas as experiências da alma, vividas no presente, passado e futuro.
O futuro escrito no aqui e agora, no tecer da Alma nos
reúne com a Unidade com a Mente Universal.
A fixação no passado nos limita e fortalece a personalidade com suas emoções,
apegos, ilusões medos - o ódio, a tristeza, a
inveja, o orgulho, maldade, desesperança, vícios
que nos levam a girar na roda da vida que nos isola.
“Esta dinâmica
envolve a Alma a entrega, desapego, transformação, dos síntese dos chakras,
centros de poder do corpo humano, de transformação, desapego, humildade, e sobretudo do querer”.
Aos olhos de
sua mente, forme o quadro de uma alta muralha que lhe impeça a vista da
paisagem e imagine uma estreita abertura
em arco nessa muralha. Faça esse quadro mental tão claro e vívido quanto
possível; veja as fendas onde os blocos de pedra que formam a muralha estão
superpostos; o castanho dos blocos de arenito e a linha reta do paredão
decrescendo à distância de cada lado da estreita abertura.
Segundo
Quadro: visualize agora um velho curvado, caminhando a passos lentos e
hesitantes em direção ao portão na muralha; tem longos cabelos brancos e uma
barba branca que lhe chega aos joelhos e é muito fraco.
Terceiro
Quadro: visualize agora um vigoroso menino de uns sete anos que corre para o
velho, agarra-lhe a mão e o empurra para diante, para o portão na muralha, O
velho tropeça e se retrai, zangado, mas o garoto continua a empurrá-lo para a
frente.
A criança representa a nossa Alma, a nossa criança interior, livre do
sentimentos de raiva, ódio, ressentimento, amargura, desesperança, crueldade, e
está livre das correntes do passado e livre para sonhar e usar a imaginação no
mundo encantado dos Magos.
Quarto Quadro:
veja-os alcançando o portão; depois o velho recusa ir adiante, firma-se no chão
e esforça-se para empurrar o menino para trás, porém o garoto está ainda mais
decidido a empurrar o velho através do portão.
Quinto Quadro:
visualize o velho ficando cada vez mais exausto e, afinal, deixando-se empurrar
pelo portão. Poderá denominar esta pequena farsa de “Passado, Presente e
Futuro” o paredão representando o presente, o outro lado do portão o futuro e
este lado da muralha o passado.
O velho é “experiência” e o menino “aventura”
— e você pode tentar lembrar com o quadro que a experiência, divorciada do
espírito de aventura, é fraca, tímida, vã e sem progresso, ao passo que o
espírito de aventura, não controlado pela experiência, é precipitado, temerário
e pueril — mas se os dois atravessarem juntos o portão para o futuro, daí
resultarão grandes coisas.
Essas
gravações de acontecimentos que ainda não se deram formam nossos caminhos para
o futuro; e se os caminhos são feitos bastante profundos e não antagonizam mais
profundos caminhos já estabelecidos, guiarão a “agulha” que nos dirige no tempo
— e nossos planos serão realizados.
O tempo da Unidade, da Mente de Deus é atemporal.
O tempo da Unidade, da Mente de Deus é atemporal.
Os
acontecimentos que escolhemos para registrar com os acompanhamentos que
selecionamos antes, serão repetidos para nós na realidade.
continua a parte 2.
continua a parte 2.
Este texto é
uma interpretação do texto de Rof Alexander, eu escrevi em itálico.
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