quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Imaginação - Nossas forças mentais





A IMAGINAÇÃO- Nossas forças Mentais

Dharmadhannyael

“A imaginação é a mãe da esperança, a fé é seu produto. É a luz que penetra a escuridão. o rastreador que descobre o caminho na floresta, e escreve o futuro”

A imaginação é a magia da mente que realiza milagres e intui o futuro.

Muito tem sido escrito a respeito do “poder da vontade” mas, onde imaginação e vontade estão em conflito, invariavelmente a imaginação vence. Por aí se vê que a mais importante tarefa na vida é treinar a imaginação para tornar-se uma servente fiel da vontade, ao invés de sua senhora errática e perigosa.

Podemos não apenas alterar o acompanhamento imaginativo de antigas lembranças, como também, pelo uso da imaginação, fazer novos registros do futuro: GRAVAÇÕES DE ACONTECIMENTOS QUE AINDA NÃO SE DERAM.

PRIMEIRA LIÇAO
A primeira lição no controlar a imaginação é livrá-la de sua antiga servidão ante a Mente Instintiva e treiná-la como servente eficaz da Mente Intelectual, abstrata, espiritual, transcendental; de modo que devemos ensinar-lhe, como primeiro passo, a formar urna série de impressões visuais que ela vinculará à lembrança sem o mais leve acompanhamento emocional.

Deveria ser compreendido que a faculdade da imaginação é intimamente ligada à memória e que a memória não passa de uma sequência de causa e efeito, interpretada pelo ângulo pessoal. Portanto, ao fazermos nossas séries de quadros visuais, devemos dar a cada um deles uma causa imaginária e um imaginário efeito. Mais tarde lhe são pedido que recorde esses quadros na ordem correta.

A memória (o registro akáshico),  está contida no Inconsciente superior ou Supraconsciente  e pode ser compreendida simbolicamente como um espaço que representa o “filme’ da nossa vida atual e de vidas passadas, e do futuro - dentro do filme da história da humanidade e do universo;

 é um espaço que espelha em  todos os  níveis  a memória da vida, e a “consciência” em vários níveis  interpreta a realidade através de símbolos e imagens, que mobilizam emoções, comportamentos, interpretações, reações e ativam a vida de potenciais que existe na  semente da vida dentro de tudo que há.

Deus pensa Tudo, e a mente de Deus nos revela  a história do mundo...
Deus pensa e imagina a vida em cada ser... 
Deus sonha acordado.
Ele dentro de mim – o Self, o Cristo Interno que espelha o Criador; e “fora” é o Pensador,  o Supremo Arquiteto, o Grande Mago, Mágico,  o  Grande Diretor do filme que está registrado na tela da Supraconsciência.
Somos Um-a só  consciência.

A inclusão da “consciência do ser humano dentro da grande teia universal (tela), Matriz  acontece no silêncio que nos re-une com a Unidade, com o dharma pessoal e universal,  com a mente de Deus, "onda da vida" que se espelha na centelha Divina -  a Mônada.

Quando as emoções negativas, traumatizantes prevalecem “apagando” a esperança, o entusiasmo nos  aprisiona no passado, no tempo de perdas e limitações  que nos limita; e assim ativa  memórias  do  nosso DNA ( herança cultural e familiar), nosso karma e o  nosso registro akashico  - que em sânscrito, é o arquivo de todas as experiências da alma, vividas no presente, passado e futuro.

O futuro  escrito no aqui e agora, no tecer da Alma   nos reúne com a Unidade com a Mente Universal.  A fixação no passado nos limita e  fortalece a personalidade com suas emoções, apegos, ilusões medos - o ódio, a tristeza, a  inveja, o orgulho, maldade, desesperança,  vícios  que nos  levam  a girar na roda da vida que nos isola.

 
“Esta dinâmica envolve a Alma a entrega, desapego, transformação, dos síntese dos chakras, centros de poder do corpo humano,  de  transformação, desapego, humildade,  e sobretudo do querer”.

Aos olhos de sua mente, forme o quadro de uma alta muralha que lhe impeça a vista da paisagem e  imagine uma estreita abertura em arco nessa muralha. Faça esse quadro mental tão claro e vívido quanto possível; veja as fendas onde os blocos de pedra que formam a muralha estão superpostos; o castanho dos blocos de arenito e a linha reta do paredão decrescendo à distância de cada lado da estreita abertura.

Segundo Quadro: visualize agora um velho curvado, caminhando a passos lentos e hesitantes em direção ao portão na muralha; tem longos cabelos brancos e uma barba branca que lhe chega aos joelhos e é muito fraco.

Terceiro Quadro: visualize agora um vigoroso menino de uns sete anos que corre para o velho, agarra-lhe a mão e o empurra para diante, para o portão na muralha, O velho tropeça e se retrai, zangado, mas o garoto continua a empurrá-lo para a frente.

A criança representa a nossa Alma,  a nossa criança interior, livre do sentimentos de raiva, ódio, ressentimento, amargura, desesperança, crueldade, e está livre das correntes do passado e livre para sonhar e usar a imaginação no mundo encantado dos Magos.

Quarto Quadro: veja-os alcançando o portão; depois o velho recusa ir adiante, firma-se no chão e esforça-se para empurrar o menino para trás, porém o garoto está ainda mais decidido a empurrar o velho através do portão.

Quinto Quadro: visualize o velho ficando cada vez mais exausto e, afinal, deixando-se empurrar pelo portão. Poderá denominar esta pequena farsa de “Passado, Presente e Futuro” o paredão representando o presente, o outro lado do portão o futuro e este lado da muralha o passado.

 O velho é “experiência” e o menino “aventura” — e você pode tentar lembrar com o quadro que a experiência, divorciada do espírito de aventura, é fraca, tímida, vã e sem progresso, ao passo que o espírito de aventura, não controlado pela experiência, é precipitado, temerário e pueril — mas se os dois atravessarem juntos o portão para o futuro, daí resultarão grandes coisas.

Essas gravações de acontecimentos que ainda não se deram formam nossos caminhos para o futuro; e se os caminhos são feitos bastante profundos e não antagonizam mais profundos caminhos já estabelecidos, guiarão a “agulha” que nos dirige no tempo — e nossos planos serão realizados.
O tempo da Unidade, da Mente de Deus é atemporal.

Os acontecimentos que escolhemos para registrar com os acompanhamentos que selecionamos antes, serão repetidos para nós na realidade.
continua a parte 2.
Este texto é uma interpretação do texto de Rof Alexander, eu escrevi em itálico.

Nenhum comentário:

Postar um comentário