As prece para o Infinito Bem
Postado por
Dharmadhannyael
“Vós sois o
Templo de Deus Vivo e o Espírito Onipotente reside em vós”.
“Conhecei a
vós mesmos”
“O Espírito da
Alma tem ligação com a sétima dimensão, e que significa, que a quinta essência
do ser humano na sétima dimensão tem a sua procedência da ideia
universal ou do Deus, UM OMNIPOTENTE IRRECONHECÍVEL”.
“Senhor, que o vosso Espírito desça sobre nós e nos
ilumine.”
O Espírito da prece é uma Lei Divina atuando sobre
tudo quanto Deus criou e guiando todas as coisas criadas pelo Divino Espírito,
para realizar a Vontade de Deus. Nada pode detê-la.
Imploremos ao Infinito Espírito do Bem para que a
sabedoria do amor ilumine a sua consciência
a sua mente, todos os dias.
Desde o
momento em que o homem compreenda ser também uma parte integrante do Infinito,
é-lhe vedado e impossível implorar alguma coisa ao Infinito em tom de mendigo
ou com o servilismo de abjeto pedinte.
Como uma parte que é do Todo incomensurável,
pode fazer toda espécie de “súplicas”; só não pode mandar nesse Poder, sem
princípio nem fim, que nunca foi, nem jamais poderá ser compreendido por
qualquer mente humana.
Mas, para aumentar e engrandecer a parte de
Deus que em nós vive, para alcançar o verdadeiro conhecimento de tudo quanto
nos rodeia, devemos proceder de modo que a mente pessoal espelhe a mente de
Deus , a Vontade de Deus e se conserve constantemente na atitude do pedido.
A palavra
prece ou petição, com tanta frequencia empregada neste texto, não quer dizer
que devemos dirigir-nos ao Poder Supremo no tom autoritário do salteador que,
na estrada, faz deter o viandante para, intimativamente, lhe pedir a bolsa ou a
vida, nem implica também a menor falta de reverência e acatamento que revela uma atitude da egoísta, inconsciente
da Personalidade.
A prece muitas
vezes significa, da nossa parte, um
veemente anseio de entrar a formar parte da Unidade — Deus — da Unidade
Infinita.
Eu Sou aquele
que é. Eu Sou tudo que é. Eu e Pai somos Um-a só consciência.
No momento da prece queremos ligar nossa tomada com
a Fonte,
cuja natureza
é tão profunda que a mente se perde e esvai, quando tenta ao menos compreender
a essência da força que o anima, pois não tem princípio nem fim, nem no tempo
nem no espaço.
Cada uma das
frases de que é formado o Pai-Nosso, tem essa feição peculiar, esse especial
sentido que nós damos à prece ou oração. Frases como estas:
“Venha a nós o vosso reino.” “O pão nosso de cada dia nos dai hoje”.
“Não nos
deixeis, Senhor, cair em tentação” e “Livrai-nos de todo o mal” são verdadeiras
frases imperativas,
pois em
nenhuma delas se nota esse tom humilhante e importuno da súplica arrogante e
servil; constituem o protótipo da prece ou rogativa, em perfeita concordância e
harmonia com o preceito cristão :
“Pedi e sereis atendidos, recebendo a
recompensa dos vossos esforços; batei e a porta ser-vos-á aberta.”
As palavras de
Cristo: “Assim seja na terra, como nos céus”, não constituem uma súplica ou
imposição ao Infinito, para que cumpra na terra os seus planos e desígnios,
como são realizados nos céus.
Na realidade, constituem apenas uma parte da
verdadeira prece e dos rogos feitos por Cristo a uma sabedoria e o Poder por ele
reconhecidos como infinitamente superiores aos que ele próprio possuía.
Quando uma
alma desperta, enfim, inteiramente, do pesado letargo em que vivia imersa neste
mundo e exclama: “Que devo fazer para me salvar?”, já ultrapassou os limites da
súplica só com essas palavras, encontrando-se no caminho da prece ou oração
verdadeira e formal.
É este o estado espiritual que o Poder Supremo
exige de nós, o nosso Eu Superior espelha
o Poder da Fonte para nos conceder o que tenciona dar-nos, porque só Ele
sabe o que nos convém e o de que carecemos.
A conexão com
a Vontade de Deus leva nosso barco nos
ventos do dharma.
O Infinito, para nos dar tudo aquilo que temos necessidade,
exige que nos encontremos em estado de Luz Clara para refletir a Fonte da Mente do Criador.
Moisés intima
as águas do Mar Vermelho que se retirem e deixem passar os israelitas, e elas
deixam-lhe o caminho livre; bate com a vara na rocha dura, fazendo o voto veemente
de que dela mane um jorro de água, e da rocha árida, que parecia uma coisa
morta até ali, brota incontinenti o puro e cristalino licor que vai matar a sede
e dar vida.
Josué disse,
com todo o império, ao sol: “Detém o teu curso”, e o sol parou.
Se aprofundarmos
a história desses chamados milagres, é possível perceber que todos eles se
realizam graças à invocação, deprecação, prece ou petição imperativa dos
homens, por intermédio dos quais se realizaram. Não esqueçamos nunca estas
palavras: os homens por intermédio dos quais se realizaram.
Na verdade, um milagre é o
produto de uma força mental, agindo mediante certa e determinada pessoa, homem
ou mulher, dotada de vontade suficientemente forte para, com firmeza o energia,
querer que se realize esta ou aquela coisa considerada superior ao poder e às forças
humanas.
Não é, porém, no homem ou essa mulher quem
opera o milagre, mas a força mental que emana do Poder Supremo e, fluindo sobre
aquela pessoa, age por seu intermédio, como o vapor opera por meio da caldeira.
“Vós sois o
Templo de Deus Vivo e o Espírito Onipotente reside em vós”.
Não é a máquina que arrasta o comboio na sua
carreira vertiginosa; ela é apenas um meio para o vapor agir e pôr o trem em
movimento.
Estamos em
situação análoga, com relação ao Poder Supremo. Se pedimos à Força Infinita
para agir em certo e determinado sentido, infalivelmente para nós virá essa
força, na quantidade e intensidade necessárias para a desejada ação.
E quanto maior e mais viva for a fé posta na
prece feita, maior será também a força que o Poder Supremo nela põe, e maiores
serão os resultados obtidos.
Deus em vós é
Onipresente, onisciente e Onipotente. Deus em vós é todo o conhecimento,
sabedoria, Intuição, e Inspiração.
A inspiração
que no mundo descobre e realiza grandes coisas, a qual, às vezes, denominamos
gênio, só procede da força e energia da prece ou ardente voto.
É esta força que atua no homem, obrigando-o a
escrever maravilhosas estrofes, a inventar.
e a empreender, a fazer qualquer coisa, em suma, que lhe dá um lugar de
destaque, tornando-o um triunfador, seja qual for a carreira por ele seguida,
prosseguindo sempre vitorioso cm todos os caminhos e ramos da atividade humana
e fazendo, êle só, o que dantes ninguém fizera, nem sonhara sequer.
Foi essa força
que, atuando em Shakespeare, o impediu a escrever idéias de uma tal sublimidade
e beleza, dando-lhes uma determinada forma material que ainda hoje são a admiração
e o encanto de todos os que lêem as suas obras.
Quando a necessidade que move a ação está integrada
com a necessidade da vida de realização, acontece o milagre.
Quando o homem concentra sua vontade num objetivo
com o Espírito, o Daimon entra em cena e realiza maravilhas.
Por si
próprio, nunca ele teria escrito tão maravilhosas páginas. Mas nem mesmo
poderia nem saberia dizer-nos como se deu tal fenômeno, pois as sublimes
concepções que ainda a humanidade intelectual hoje admira, chegaram já
completamente formadas às portas do seu entendimento, fixando-se-lhe no
cérebro; podendo somente sair de lá expressas por meio de palavras, e seria um
verdadeiro mísero se a si próprio tivesse negado o prazer de escrever.
As suas obras
procediam da mesma força ou Poder que tem realizado todos milagres até agora presenciados
pelos homens, tanto antigos como modernos.
E esta não é
mais do que o poder da Idéia que atua sobre os homens, exigindo deles que a exprimam
sob alguma determinada forma material, não lhes dando um momento de tréguas e
nem de sossego, até começar a ser expressa, exteriorizando-se de uma forma
visível no mundo físico e material.
Foi esse
grande poder que obrigou Watts e Fulton a descobrir e aplicar a forma do vapor.
Foi ainda também essa invisível potência que levou Franklin, Morse, Edson e
tantos outros beneméritos da Ciência e da Humanidade, à realização dos milagres
produzidos também em nossos dias pela eletricidade e pela ciência.
É este poder, finalmente, que tem impelido
todos os inventores, poetas, sábios e artistas, enfim, a exteriorizarem a sua
inspiração, verdadeiros milagres esses, tão grandes, senão maiores do que aqueles
de que nos fala a História Sagrada.
Todos esses
milagres são apenas o resultado da ação da Mente Infinita, atuando sobre a
inteligência infinita dos homens, produzindo-se como uma resposta do Infinito
dada aos rogos, votos ou petições veementes, formuladas pela mente humana.
Está,
atualmente, descendo sobre o nosso planeta uma forma mental muito maior do que
tem gozado até agora, e é de uma natureza essencialmente imperativa.
Ela ensinará ao homem uma vida nova e um modo novo
de a compreender, menosprezando muitas coisas que atualmente nos parecem
indispensáveis para o nosso bem-estar, indicando-nos, em compensação, muito
melhores sendas para acharmos a felicidade.
À medida que o
homem se for convertendo num médium ou instrumento cada vez mais perfeito,
para, por seu intermédio, poder agir o Poder Supremo, mais eficaz, extensa e
profunda será a sua ação. E isto pode consegui-lo cada um de nós, só pelo fato
de manter bem firme na mente a idéia de que o homem é o instrumento mediante o
qual há de operar a Mente Infinita.
Assim, por
exemplo, para curarmos qualquer doença, é necessário e indispensável rogar à
mente Suprema que um pensamento de saúde ocorra à nossa mente.
Por nós
próprios, porém não podemos tratar de fabricar tal pensamento, nem ao menos
impô-lo imperativamente ao nosso espírito. Isto só ao Poder Supremo pertence. A
nós só compete procurarmos manter a mente em estado de repouso, e nela receber
a inspiração de Deus.
Procedendo desta
forma, é como se, em substância, disséssemos à Mente Infinita: “Peço que em mim
seja cumprida a tua vontade e sendo eu, como sou, uma parte do Todo Infinito,
imploro mais que em mim seja feita física e mentalmente, como mais convier a esse
Todo.”
Portanto, não
serei eu quem designará ao Infinito como deva recuperar a minha saúde; nem
tampouco direi que as minhas pernas, o meu estômago ou quaisquer partes do meu
corpo se hão de curar infalivelmente e imediatamente, porque muito maior do que
a minha é a Sabedoria que sobre mim atua;
e em virtude de qualquer propósito que eu não
consigo talvez entender, porque os decretos divinos são incompreensíveis e
insondáveis, podem retardar a cura de alguma dessas partes que eu considero
essenciais, pois talvez haja necessidade de realizar-se algo de extraordinário
e urgente, antes do que recobrar eu a saúde.
Peço somente que o Infinito me tome sob sua
divina proteção para que eu possa rodear-me dc todos os cuidados, que um hábil
médico, em cuja ciência e boa vontade eu tenha plena confiança, poderá
indicar-me.
Não peço ao
Infinito para curar pelo método e da maneira que eu considero melhores: só peço
que me cure e me valha em todas as atribulações da minha vida, pela forma e
pelos meios que a sua inesgotável Sabedoria achar melhor.
Semelhante
raciocínio constitui uma força imperativa, que beneficamente opera sobre nós e
é igualmente a chave que nos abrirá a inexaurível Fonte de graças, de toda
sabedoria, determinando em nós, de quando em quando, outros pensamentos de
natureza imperativa, que sem cessar fortalecerão a nossa saúde.
Todo
pensamento junto ao ato que se lhe segue para se transformar em algo visível há
de ser de natureza positiva ou imperativa.
Se nos
acharmos em estado mental vacilante e indeciso, nem um simples prego seremos
capazes de pregar bem. Nem uma só pancada de martelo daremos bem dada no mesmo
lugar, se não fixarmos toda a nossa atenção mental na martelada que vamos dar,
medindo exatamente a sua força e sua direção.
Mediante a
prece em comum e em altas vozes, como se fazia nos tempos do velho metodismo,
sempre se obtiveram grandes êxitos, sendo um dos maiores e mais gloriosos o
sucedido na festa de Pentecostes, quando, reunidos todos os apóstolos no mesmo
local e em perfeita harmonia uns com os outros, ouviram o rumor de um vento
fortíssimo e viram, em seguida, descer sobre a cabeça de cada um deles línguas
de fogo, começando logo todos a falar idiomas diferentes do seu.
“Senhor, que
o vosso Espírito desça sobre nós e nos ilumine.”
O Espírito da prece é uma Lei Divina atuando sobre
tudo quanto Deus criou e guiando todas as coisas criadas pelo Divino Espírito,
para atingirem a infinita perfeição. Foi essa lei que conduziu este planeta e todas
as coisas nele encerradas, desde o caos, através das inúmeras idades já
decorridas, até o seu atual grau de perfeição. Nada pode detê-la.
Se alguém
tentasse fazê-la retroceder, ela avançaria de novo com maior ímpeto e maior força
do que nunca.
Uma grande e
silenciosa prece coletiva se está exteriorizando hoje mediante milhões de
coração Há uma necessidade da integração com a
luz da Divina Presença.
Esta grande e
silenciosa prece, este veemente anseio de tantos e tantos milhares de homens
está se exteriorizando continuamente, tanto de dia como de noite.
Frequentemente
procuramos esquecer determinados pensamentos e afastar de nós certos desejos
que nos perseguem e procuram dominar-nos; mas eles volvem de novo, tornando-se
cada vez mais violentos e não cessam de insistir e tentar avassalar-nos até os
acolhermos benevolamente.
São forças potentíssimas
que nos batem à porta, impondo-se-nos e pedindo imperativamente para serem
admitidas na nossa mente. Esta luta pode, todavia, durar muitos anos, e talvez
o nosso primeiro ato de reconhecimento, a respeito dessas força, seja por nós
formulado, verbalmente, ao ouvirmos exprimir a outrem a mesma idéia, ou lendo-a
em algum livro, o que nos faz exclamar com surpresa: “Isto mesmo tenho estado
pensando durante muitos anos seguidos.”
A prece
silenciosa age com muito mais eficácia do que se fosse falada, O modo ou estado
mental que a mesma produz não se detém um único momento, embora alguma vez
possa ficar esquecida pela memória física.
Não é o homem que cria esta força imperiosa e
soberana que sobre ele atua, nem é tampouco ele quem a faz agir, mas sim o
Poder Supremo, que é quem, única, exclusivamente e sem cessar, nos envia sobre este
nosso planeta as suas forças criadoras que vão aperfeiçoando tudo quanto ele
encerra, transformando os homens em seres mais vigorosos, perfeitos e felizes.
O homem
imaginou que o melhor modo mental de se dirigir a Deus era o da humilde
timidez, da adulação servil, constituindo desta forma, em sua mente, uma
Divindade que se compraz em ser adorada baixa e servilmente, da mesma forma que
o mendigo beija a mão de quem lhe dá esmola.
Esta
Divindade, que pouquíssimas mudanças tem sofrido através de todos os povos e de
todos os tempos, nada mais é do que o resultante do estado mental do homem que
até agora ainda não pôde conhecer a Deus.
Quando pedir
para reconhecer a Essência Divina nos maravilhosos atributos de todas as
coisas, de todas as expressões materiais da Mente Infinita sobre a terra, tais como os
rochedos, as árvores, os animais, os mares, as nuvens, os sóis e as estrelas,
essas concepções da Divindade se dilatarão ante os seus olhos despertos e
extáticos perante tais maravilhas, como hoje dilata o horizonte, à medida que
vamos subindo até atingirmos o cume de uma elevada montanha.
Se os homens se denominam a si próprios
miseráveis e desprezíveis criaturas e pecadores impertinentes, contribuem por
si próprios para converter-se nisso mesmo, pois o que pensarmos de nós é o que
realmente seremos em definitivo.
Toda mulher ou
todo homem representa uma parte e é uma manifestação da Mente Infinita. Todo
espírito é também uma parte do Espírito Infinito. Este encerra em si todos os
conhecimentos, toda a onipotência e toda a sabedoria.
Deduz-se disso
que, como partes integrantes do Infinito, a nós pertence também o conhecimento,
o poder e a sabedoria, na qualidade que cada um de nós está disposto a receber
e a apropriar-se.
Sendo assim,
devemos mendigar servilmente o que é nosso e nos pertence também?
A Mente
Infinita nada teme, nada mendiga e, como ela quer fazer os homens e as mulheres
à sua imagem e semelhança, por que nos colocarmos na atitude mental de
mendicantes quando lhe pedimos alguma coisa?
Procedendo
desta forma, insultamos ao Infinito, do qual somos uma parte também e perdemos,
por um período de tempo mais ou menos longo, a faculdade mediante a qual pode o
Infinito agir, no mundo, por nosso intermédio. Perder o respeito e o apreço de
nós próprios é perder o respeito e o apreço de Deus, o qual se manifesta na
nossa própria carne.
O mendigo
pede-nos uma esmola, embora insignificante, mas em compensação pensa em nos dar
absolutamente nada, procurando só, por mil formas, despertar a nossa piedade e
simpatia, para o socorrermos, com o único intuito de angariar a esmola.
A mendicidade
é uma grande mentira ou vício e um grande pecado, pois é contrária às leis do
Infinito, o que se demonstra por si mesmo, só com o fato de se considerar que o
mendigo se torna cada vez menos digno de ser sustentar: recebe tudo quanto lhe
dão e nada dá em troca, indo assim perdendo toda dignidade, chegando a ser
insensível até às pancadas e a todos os insultos. Deste modo só visa a ser um
objeto de permanente dó.
A Mente
Suprema diz-nos: “Ordeno-te que a manifestação de Deus se torne em ti e para ti
cada vez mais evidente. Mas os deuses não são escravos nem mendigos; hás de,
pois, pedir que em ti se aperfeiçoem todos os atributos e predicados divinos.
Implora-me a absoluta independência. Pede-me
as qualidades necessárias para me poderes glorificar. Tu, porém, não podes dar
ordens a mim, que sou o Infinito, inesgotável, imenso, incomensurável, sem
princípio nem fim”.
Resumo e
interpretação do texto é Inspirado nos
ensinamentos de Prentice
Postado por
Dharma dhannyael
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