Como cultivar o hábito de ser feliz.
Basta
reconhecer o plano Supraconsciente da mente, da Divina Presença do
Espírito de Deus e permitir que este
opere nas condições apropriadas em sua vida.
Um dos
primeiros frutos do hábito da felicidade
é a destruição de um inimigo da natureza – a monotonia, o tédio, a depressão.
Fator
importante para alcançar vitória na luta contra a monotonia é conhecer o que eu
chamo de limite da monotonia.
Sua vida não
pode estar em permanente fase progressiva. Ocorre nela uma série inevitável de
pequenas monotonias. São as monotonias trazidas
pelas necessárias repetições das tarefas e dos deveres de cada dia.
Essas pequenas
monotonias, se deixarmos que se acumulem sem lhes opor o freio da atividade e
de pensamentos construtivos, podem crescer até a um ponto em que sobrepujarão
os momentos felizes da vida. A monotonia cresce sobre uma pequena base e se
amplia na parte superior, à feição do cogumelo.
O primeiro
limite da monotonia, do marasmo ou estagnação é o ponto em que o acúmulo dela
começa a se alargar na parte de cima. O segundo limite é o ponto em que nossa
inteira estrutura psicológica ameaça ruir por causa desse desequilíbrio.
A estagnação
nos rouba energia, nos entristece e perdemos o contato com a Alma.
Aquele que não perdoa é um acorrentado no passado, no tempo. Coração fechado para a vida preso no ódio que limita novos amores, novas esperanças.
A Alma não
conhece a monotonia a alegria e a inspiração para o bem, para compartilhar é o
seu tom. A Alma é ativa e tece a sua felicidade e a dos outros e está
trabalhando para a Unidade com todas as Almas.
“Monotonia,
frustração, raiva, ressentimento, mágoa, culpa e tensão constituem a base de
muita infelicidade e desordens mentais”..
“Grande número
de pessoas fecham-se em si mesmas e sofrem desses males porque não sabem fazer
uso adequado dos impulsos e energias potenciais, criativas e naturais que
possuem.
“O cultivo de
faculdades latentes para a apreciação da arte, entregar-se a um hobby,
esportes, dança, canto, filantropia ou à religião, ajudarão essas pessoas
frustradas e tensas, dando-lhes tranquilidade através de atividades que aliviam
a tensão e expulsam a monotonia”.
Quando você
trabalha para fazer o bem, para servir ao propósito e a vontade de Deus a vida
tem sentido e significado. Viver no aqui e no agora, fazer o bem sem esperar
retorno é uma maneira de viver em harmonia.
Se você espera
competir, fazer da vida um jogo, logo
irá ficar sem energia, não é possível ganhar sempre, e não podemos jogar
sujo no jogo da vida.
Aquele que cultiva a Gratidão é cheio de Graças, de alegria.
“Quem não agradece o pouco
que recebe, não merece o muito que não possui. Para merecermos o que não temos
devemos agradecer sempre o que temos”.
As pessoas
estão quase sempre tristes, deprimidas, preocupadas. E não deveria ser assim.
Onde, então, está o erro?
Epicteto vem
de novo em nosso auxílio:
“Lembre-se o infeliz de que é infeliz por sua
própria culpa”.
E essa verdade
nos leva a outra — muitíssimo mais importante.
Se o homem cria sua própria infelicidade — então
cria também sua própria felicidade.
Para criar sua
própria felicidade, você precisa aprender uma grande lição e usá-la com frequência.
Isto é, precisa adquirir o hábito da felicidade.
Isso significa
simplesmente que você precisa dizer a si mesmo com frequência:
“Eu faço da felicidade um hábito”. Essa
simples afirmação contém uma grande verdade. Diz o Livro dos Provérbios (XV:
15) que “o homem de coração alegre tem um banquete contínuo”.
Cultivando o
hábito da felicidade, sua vida pode ser mais alegre, leve e proveitosa.
Os hábitos são
fáceis de cultivar. Normalmente, cultivamos hábitos negativos. Mas a felicidade
é um hábito positivo. Ë um hábito que tornará sua vida feliz.
Compreendendo
essa simples verdade, e aprendendo e Utilizando o hábito da felicidade, você
pode mudar totalmente sua maneira de encarar a vida. Você não mais se olhará ao
espelho e dirá
“Eu quero ser feliz mas as coisas que me
acontecem não deixam”.
Aquilo que nos acontece não tem o poder de produzir
felicidade ou infelicidade. É nossa maneira de reagir às circunstâncias que
cria em nós sentimentos positivos ou negativos.
O hábito da
felicidade lhe ensinará a grande filosofia básica de reagir ante as
circunstâncias: Você pode não ter grande influência sobre as coisas que lhe
acontecem, mas pode ter muitíssima influência sobre a maneira como as recebe.
Você precisa
conhecer o seu próprio limite de monotonia. Faça um pequeno gráfico, num cartão
que poderá levar no bolso, para determinar o ponto em que seu bem-estar geral
começa a aluir devido a excesso de monotonia. A isto eu chamo de “gráfico da
infelicidade”.
Faz-se assim:
- Divida o
cartão na forma de um gráfico, com divisões da esquerda para a direita
representando os dias da semana, de domingo a sábado, e divisões de cima para
baixo representando cada uma de suas horas de atividade.
-
Durante a
primeira semana, analise hora por hora, logo ao fim de cada uma delas.
Verifique se as coisas monótonas, não interessantes que foi obrigado a fazer no decurso de cada
hora sobrepujaram as atividades e pensamentos interessantes.
- Se chegou à
conclusão de que a monotonia ocupou mais de vinte minutos, pinte o quadrinho de
preto.
- Se menos da têrça parte da hora foi tomada
pela monotonia, deixe o quadrinho em branco.
Ao final da
primeira semana você terá um mapa semelhante a um xadrez de desenho irregular —
se bem que às vezes seu cartão poderá apresentar um padrão bem definido. Isso
significa que seus dias obedecem a uma determinada fórmula, que deve ser
corrigida.
Agora, some os
quadrados cheios e os vazios. Se os brancos não representarem pelo menos o
dobro dos pretos, você excedeu seu primeiro limite de monotonia.
Se houver menos quadrados brancos do que
pretos, você excedeu o segundo limite de monotonia.
Por exemplo,
admitamos que você passe acordado dezesseis horas por dia, na semana de sete
dias. Isso lhe dá um total de cento e doze quadrinhos. Se mais de cinquenta e
seis deles são pretos, você está bem além do limite de perigo. Se mais de
trinta e sete são pretos, você entrou na zona de perigo.
Mantenha esse
“gráfico de infelicidade” até que suas horas de excessiva monotonia desçam a
menos de vinte e cinco por cento de seu dia de vigília.
Procure diàriamente diminuir a percentagem de
modo a chegar a elevar seus períodos de felicidade a noventa por cento ou mais,
todas as semanas.
Após uma ou
duas semanas, você deverá estar no ponto de não mais ter que marcar seu gráfico
a cada hora. Verá que quando for para a cama, à noite, se lembrará
perfeitamente dos acontecimentos do dia, a fim de preencher o gráfico.
Continue,
porém, a registrar seus momentos infelizes até verificar que alcançou um nível
de vida satisfatório — isto é, a máxima soma de felicidade, criatividade, constantemente.
Mire a noventa
por cento ou mais como seu nível de vida. Não aceite menos. Trabalhe até
atingir esse nível, depois trabalhe por mantê-lo até que ele venha
automàticamente — pois seu Supraconsciente se ajustará à felicidade tão
depressa como se ajustou à monotonia.
Observe com
cuidado seu limite de monotonia. Não deixe que ele o impeça de viver feliz.
Você pode
descobrir, como mencionei antes, que as mesmas horas de cada dia constituem os
pontos pretos de seu mapa. Se for esse o caso, analise o motivo por que eles
ali estão. Descubra as causas dessas fases de monotonia geral, em qualquer dado
período do dia.
A localização
da causa o ajudará a dominar a monotonia de algum aspecto particularmente
enfadonho, opressivo, limitador, castrador de sua rotina diária.
O
reconhecimento consciente delas permite o combate consciente, e este leva,
afinal, à vitória sobre a monotonia.
Com tal
reação, essa pessoa estará vivendo, em si mesma, a mais comum e, talvez, mais
nociva forma negativa da “mente emocional”: a intolerância, o preconceito, o
fanatismo.
A “mente
emocional” de natureza negativa, intolerante, fanática deve ser combatida. Algo
deve ser feito a esse respeito — e pode ser feito.
Pois cada um
de vocês — e cada um apenas, individualmente
— pode
modificar uma atitude mental instintiva que possua.
E descobrirá
que essa modificação é, quiçá, a experiência que maior satisfação lhe trouxe em
sua vida.
“Se é que as pessoas devam passar por uma
regeneração, esta precisará ocorrer no pequeno laboratório de nossa vida
particular.
Devemos, com toda
a intensidade possível, capacitar-nos de que a remodelação do nosso caráter é
não apenas a mais agradável e compensadora preocupação do ser humano; mas
também a mais importante contribuição que podemos fazer a sociedade”.
A felicidade
é, portanto, o resultado direto do conhecimento de si mesmo. É um produto de
fabricação própria.
Quantas vezes
você viu um rosto alegre e imediatamente se sentiu animado? Pense o quanto a
sua felicidade pode fazer pelos outros.
O homem foi
criado para ser feliz.
Não deixe que
pensamentos emocionais negativos cubram sua vida de uma camada cinzenta.
Utilize suas horas de vigília para criar a felicidade, de modo que seu
Supraconsciente adquira o hábito de ser feliz e domine toda a sua
personalidade.
Felicidade
significa saúde, longevidade, êxito. Crie o hábito da felicidade.
A FELICIDADE
NÃO ACONTECE POR ACASO
Todos os
hábitos — bons ou maus — podem ser adquiridos.
Com o pensar
construtivo que você vem adotando até este ponto, seus novos hábitos são todos
bons. Não há lugar para os maus.
Agora você
deve aprender a transformar em hábito um dos maiores dons da vida — a
felicidade.
O mau costume
da monotonia é inimigo do bom costume da felicidade. Você precisa banir de sua
vida a monotonia e a conseqüente Infelicidade.
Prepare para
si mesmo o Gráfico da Monotonia e do Marasmo, como está descrito nas páginas
anteriores. Comece a usá-lo hoje mesmo.
Dentro de
poucas semanas você estará mais perto do objetivo — o hábito da felicidade. E
não pare de usar seu Gráfico da Infelicidade.
Continue
registrando sua monotonia e infelicidade até conseguir um nível satisfatório.
Faça de sua
vida uma vida de máxima felicidade, definitivamente.
Dharmadhannyael
Este texto é uma compilação, inspirado em vários autores.
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