O que fazer se tenho sido desincentivado por meus pais e ridicularizado por meus professores, e se detesto meus olhos esbugalhados e meus dentes salientes?”.
Bem, é possível vir a se aceitar e até a se amar como você é. Pode até ser um trabalho de longo prazo, mas é algo que lhe interessa muito. Afinal, toda sua felicidade depende de como você se sente a respeito de si mesmo!
O sucesso de todas as suas amizades depende de que você se aceite e cultive o amor-próprio. O ódio, a inveja, pode nos transformar no monstro no filme da nossa vida e não o herói amado.
Pergunte a si mesmo: “Quero subir na vida ou me afundar nela?”. Isso o ajudará a analisar como anda sua autoestima.
E o motivo por trás do medo era:
“ESSAS PESSOAS PODEM ACHAR QUE NÃO SOU BOM O SUFICIENTE”.
Devemos nos lembrar que todo mundo tem pensamentos do tipo: “Não sou bom o suficiente”. Ninguém tem tudo.
Além de gerar ansiedade, sentirmos medo uns dos outros provoca mal-entendidos. Você já pode ter passado pela experiência de ter alguns vizinhos que nunca falaram com você e que, por consequência, você “rotulou” de pessoas esnobes.
Sempre que você passava pela rua, eles fingiam olhar as nuvens e você contava os buracos no asfalto.
Quando finalmente, depois de um ou dois anos, vocês foram apresentados, tomaram-se amigos imediatamente. Você sentia medo de dizer “Olá”, e deduzia que ELES tinham um problema. Eles sentiam medo de dizer “Olá”, e concluíam que VOCÊ tinha um problema.
Poucas pessoas têm a autoconfiança que aparentam ter. Você pode parecer bastante inofensivo para si mesmo enquanto escova os dentes diante do espelho do banheiro, mas não se iluda.
VOCÊ É ASSUSTADOR! Provoca receio em muitas pessoas. Portanto, se você passa noites em claro com medo dos outros, dê a si mesmo a permissão de parar com isso. E sempre que se sentir tentado a considerar os outros “afetados” e “esnobes”, dê a essas pessoas o benefício da dúvida. Há grandes chances de que elas estejam com medo.
Pratique
a gentileza consigo, reconheça suas qualidades, estabeleça limites saudáveis e
evite comparações com os outros. Para começar a gostar de si mesmo, foque em
desenvolver o amor-próprio, que envolve autoconhecimento, autoaceitação e
autocuidado.
A prática
diária de atividades que lhe dão prazer e o desenvolvimento de uma autoimagem
positiva também são importantes.
Dicas para desenvolver o amor-próprio:
Autoconhecimento:
Tire um tempo para refletir sobre suas qualidades, habilidades, pontos fortes e
fracos, e emoções.
Autoaceitação:
Aceite suas "imperfeições" como parte da sua história e do seu
crescimento.
Autocuidado:
Cuide de si mesmo física e emocionalmente, praticando atividades que lhe tragam
bem-estar, como exercícios físicos, meditação ou hobbies.
Gentileza
consigo: Seja gentil com você mesmo, elogie suas conquistas e não se cobre
tanto.
Defina
limites: Aprenda a dizer não e a proteger seu tempo e energia.
Evite
comparações: Não se compare com os outros, especialmente nas redes sociais,
pois cada pessoa tem sua própria jornada.
Desenvolva
um mantra: Crie uma frase positiva sobre si mesmo e repita-a diariamente.
Busque ajuda profissional: Se estiver com dificuldades para gostar de si mesmo, considere procurar um psicólogo ou terapeuta para te auxiliar no processo de desenvolvimento do amor-próprio. Telavita
EM POUCAS PALAVRAS
Thoreau escreveu: “A maioria das pessoas vive em silencioso desespero”. Todos nós temos nossas inseguranças. Portanto, recuse-se a viver com medo de um bando de pessoas que, como você, pode estar silenciosamente desesperado!
Quando
paramos de viver nos comparando com os outros, sentimo-nos livres para apreciar
(e elogiar) as pessoas. Então desistimos de marcar pontos mentais, do tipo:
“Ela tem
aquela jaqueta linda, a nota mais alta, um novo prêmio/namorado — isso
significa que ela é melhor do que eu?”. E descartamos a noção destrutiva de que
“SE VOCÊ
TEM MAIS, EU TENHO MENOS”.
Amar a si
mesmo não é ficar se gabando para todo mundo. É uma questão de autoaceitação —
de ter noção de suas qualidades tanto quanto de seus defeitos.
Para
desenvolver relacionamentos frutíferos, VOCÊ TEM DE OPTAR PRIMEIRO EM SER SEU
MELHOR AMIGO.
Fred diz:
“Ainda não estou convencido de que devo gostar de mim mesmo”. Bem, há outra
razão muito simples pela qual Fred deve gostar primeiro de si mesmo.
SE ELE NÃO GOSTAR DE SI MESMO, NÃO ACREDITARÁ QUE ALGUÉM MAIS SEJA CAPAZ DE GOSTAR DELE!
Isso leva a outros problemas:
Quando as
pessoas são amigáveis com Fred, ele pode concluir a) que elas querem alguma
coisa dele ou
b) que
deve haver algo drasticamente errado com elas por quererem a companhia dele.
Se ele viver criticando a si mesmo, seus
amigos concluirão que ele tem um problema, e passarão a fugir de Fred como o
diabo foge da cruz.
Fred também pode temer que ninguém goste dele se vierem a conhecê-lo realmente bem, então pode destruir subconscientemente seus relacionamentos antes mesmo que os outros tenham a chance de rejeitá-lo.
Os
psicanalistas Bernard Berkowitz e Mildred Newman escreveram: “As pessoas que
não se amam podem vir a adorar outras pessoas, porque a adoração em si é
considerar o outro como sendo melhor e nós mesmos como sendo piores.
Elas
podem desejar outras pessoas, porque o desejo surge de uma sensação íntima de
incompletude que exige ser preenchida.
Mas elas
não conseguem amar outras pessoas, porque o amor é uma afirmação de vida e de
crescimento em todos nós. Se você não o tem, não pode dá-lo”.
OPTANDO
POR SOFRER
Se nossa
autoestima é muito baixa, podemos optar em tomar nossa vida miserável para nos
punir. Afinal, sofrer, como qualquer outro comportamento, tem suas
recompensas...
Se você
sempre sofreu, há uma certa segurança em sofrer. Você entende a situação e,
além do mais, mudar é assustador. É mais ou menos como na doença, quando as
pessoas às vezes admitem coisas do tipo:
“Se eu melhorar, não terei mais desculpas. Até
que é conveniente ficar doente...”.
Também podemos considerar que o fracasso fará
com que os outros passem a gostar de nós. “Talvez, se eu continuar a sofrer por
tempo suficiente, meus pais, meu companheiro ou alguma outra pessoa fique com
pena de mim e me ame”. Infelizmente, porém, os relacionamentos saudáveis não se
baseiam em pena.
Podemos
continuar a sofrer, esperando que Deus note quanto estamos infelizes e que um
dia perca a paciência e diga: “Chega! Não aguento mais ver você sofrer!”. E
então Ele decida solucionar tudo para nós.
Conforme
nossa autoestima melhora, o sofrimento deixa de ser uma alternativa aceitável,
mas alguns de nós optam por continuar com ele, o que não deixa de ser um
direito de cada um.
Hábitos
Você
notou que quando alguém tem um hábito irritante, essa pessoa é geralmente a
última a notá-lo? É aquela pessoa com linguajar obsceno e que não se toca de
que está constrangendo as pessoas.
É o
sujeito que vive comendo salsichas de alho e que nunca percebe que já está se
transformando em ama delas...
E o que
isso nos sugere quanto aos nossos próprios hábitos irritantes? Ora, que nós
também somos OS ÚLTIMOS a notá-los!
Tenho uma
amiga que fala sem parar. Ter uma conversa com ela é como ficar diante de uma
metralhadora. Ela é muito inteligente e finamente educada, não se dá conta de
quanto afeta as pessoas.
Ela é
notória por seus “monólogos”. Já foi
alertada mais de uma vez a respeito do problema, mas, de alguma maneira, ela
nunca assimilou a mensagem. Ela é socialmente deficiente e não sabe disso.
Precisamos
ter consciência de como afetamos as outras pessoas, e estar preparados para
fazer algo quanto a isso.
Uma
desculpa do tipo “Esse é o meu jeito de ser” é uma maneira muito cara de levar
a vida.
Se várias
pessoas nos disserem que falamos demais, ou que estamos sempre atrasados, ou
que discursamos, reclamamos ou temos maus modos, podemos lucrar com essa
informação. É geralmente um sinal de que temos um problema.
Uma
maneira de aprimorar sua autopercepção é falar com um amigo em você realmente confie. Aborde pessoas que
você sabe que não irão censurá-lo e pergunte a elas:
“Como
anda meu comportamento?”. Explique a ela que está interessado em se aprimorar e
que deseja que elas sejam sinceras no julgamento.
Bem, mas
vamos falar um pouco mais sobre mim
Algumas
perguntas que você pode fazer a elas são:
“Eu falo
demais?”
“Eu
reclamo demais?”
“Eu bebo
demais?”
“Tenho
mau hálito?”
“Meu
linguajar é ofensivo?”
“Eu falo
demais sobre minha saúde, meu companheiro, minha insônia, dinheiro, religião,
esportes etc.?”
“Como são
meus modos à mesa?”
“Eu como
com a boca aberta?”
“Alguma
vez já fui irritante?”
“Há
alguma peça no meu guarda-roupa que deveria estar no lixo?”
Essas são
questões pessoais, mas que você precisa saber! No entanto, não interprete as
respostas de seus amigos ao pé da letra. Apenas reflita com calma sobre elas e
lhes dê a devida consideração.
Pergunte
a si mesmo: “Outras pessoas já me disseram a mesma coisa?”, “Se eu
convivesse/trabalhasse comigo, o que acharia do meu comportamento?”.
Pode ser
que você se ofenda com essas pessoas e decida não mudar. Tudo bem, desde que
você saiba o que está acontecendo e quanto o seu comportamento pode estar lhe
custando.
Algumas
pessoas têm a seguinte reação: “Eu só tenho um problema, e é com os mais de
cinco bilhões de habitantes deste planeta! Sou perfeito, mas ninguém me
entende!”.
Em geral,
os outros serão tolerantes com suas fraquezas, mas você não pode contar sempre
com isso. Mesmo que você opte por exercitar a tolerância, muitas pessoas podem
decidir não ter empatia.
Muitos
aspirantes ao cargo de executivo já perderam oportunidades de promoção por se
vestirem com desleixo. Muitos casamentos deram com os burros n’água porque a
mulher falava sem parar ou porque o marido nunca escutava.
EM POUCAS
PALAVRAS
As
pessoas notáveis desenvolvem uma autoconsciência que as toma cativantes aos
olhos dos outros. Para influenciar os outros positivamente, precisamos
desenvolver esse tipo de autoconsciência.
Todos nós
precisamos de ser aceitos.
A maioria
das pessoas sente mais medo do que você. Alguma vez você já sentiu medo de
alguém? Se servir de consolo, muitas pessoas que parecem calmas, controladas e
cheias de autoconfiança na verdade estão morrendo de medo!
Durante
uma festa, você avista uma garota incrível sentada sozinha à mesa, bebericando
um Martini. Você pensa: “Ela parece muito calma e autoconfiante”. Mas se
pudesse ler os pensamentos dela, ficaria surpreso:
“Será que
as pessoas estão se perguntando por que estou sozinha?... Se sou atraente, por
que não tenho namorado?... Tenho seios muito pequenos... Eu queria ser tão
inteligente quanto minha irmã...
Quero ir
ao toalete, mas todo mundo vai olhar para mim... Se aquele rapaz bonito vier
falar comigo, vou desmaiar!”.
Olhamos
para o magnata dos negócios e dizemos: “Ele chegou lá!”. Ele olha para si mesmo
e se preocupa com o tamanho da barriga e com o formato do nariz.
Pergunta-se
por que não consegue conversar com os filhos, torturando-se com a idéia de
estar perdendo o jeito com as coisas, os cabelos e o dinheiro.
A vida
não é mesmo uma grande piada? Olhamos para os outros e achamos que eles têm
tudo. Eles nos olham e acham que nós temos tudo. Vivemos com medo de pessoas
que vivem com medo de nós.
Durante alguns anos, ministrei um seminário cujo início requeria que os participantes se apresentassem uns aos outros.
Eu via
médicos, professores, avós, modelos, vendedores, adolescentes e executivos com
receio e suando de nervosismo diante da perspectiva de ter de falar durante
trinta segundos diante de uma sala cheia de pessoas.
''Você
precisa amar a si mesmo antes de poder amar qualquer outra pessoa. Precisa
acreditar nisso se quiser se aprimorar.
QUANDO
SOMOS AUTOCRÍTICOS DEMAIS, TENDEMOS A NOS RESSENTIR COM AS PESSOAS QUE ESTÃO SE
SAINDO MELHOR DO QUE NÓS.
Vejamos Frank, por exemplo, que é casado com Jane. Ele é um executivo que está ascendendo na carreira. Jane fica em casa com as crianças.
Ela sente
que leva uma vida chata enquanto Frank está trilhando uma carreira promissora.
Resultado: Jane se ressente com Frank. Ela critica dia e noite o homem a quem
jurou amar na doença e na saúde. O motivo? Bem, Jane não gosta de si mesma, por
isso vive encontrando defeitos em Frank. E no resto do mundo!
Quando os
outros estão se saindo bem em algo, Jane se sente pouco à vontade, então
critica. Na verdade, suas críticas não têm nada a ver com Frank, mas com o
conceito que ela tem de si mesma. O relacionamento deles nunca vai melhorar se
ela não começar a gostar mais de si mesma.
SE VEMOS APENAS NOSSOS DEFEITOS, ESPERAMOS QUE OS OUTROS VEJAM APENAS NOSSOS DEFEITOS. Por isso, a triste verdade é que sempre estaremos esperando ser rejeitados.
Agora
analisemos Fred, que acredita ser um fracassado. Ele se preocupa com a
possibilidade de que sua namorada, Mary, também o considere um fracassado.
Ele é
muito sensível quanto à questão de não ser tão bem-sucedido quanto seus
vizinhos. Sabe que está acima do peso e acha que tem um nariz grande demais.
Por não gostar de si mesmo, Fred se sente insatisfeito consigo mesmo e deixado
em segundo plano pelos outros.
Tem
receio de que Mary esteja procurando alguém melhor do que ele. Ofende-se com
facilidade e implica com ela diariamente.
O coitado
do Fred não consegue esquecer os próprios problemas o suficiente para gostar de
verdade de Mary. Resultado:
Mary não
se sente amada porque Fred se sente mal consigo mesmo. Quando nossa autoestima
é baixa, nossos amigos sempre sofrem.
NOS
COMPARAR COM OS OUTROS É UMA ARMADILHA. Sempre haverá pessoas mais talentosas,
ricas, inteligentes, espirituosas e populares do que nós.
Nossos
pais, professores e parceiros podem dizer: “Por que você não age como seu
irmão?”. E a resposta é: “Porque eu NÃO SOU meu irmão.
Se fosse,
agiria exatamente como ele!”.
Em algum ponto, cada um de nós deve concluir: “Eu sou uma pessoa única. Não tenho de ser uma xerox da minha mãe, do meu vizinho nem de ninguém!”.
Podemos
afirmar: “Não sou perfeito, mas estou fazendo o melhor que posso com a
informação disponível. Estou tentando me tomar uma pessoa melhor e me aceito
como sou no momento”.
Como Jane
e Fred, precisamos parar de nos comparar com nossos amigos, nossos parceiros ou
com as pessoas que vemos na rua.
Em vez
disso, precisamos começar a estabelecer metas e objetivos que façam sentido
para nós. Devemos medir nosso crescimento nesse ano em termos de nosso PRÓPRIO
progresso no ano passado, e não em relação ao progresso dos vizinhos.
Nossa
satisfação e senso de merecimento devem advir de nosso próprio desenvolvimento.
Jane, por
exemplo, tem muitas opções para aprimorar a opinião que tem sobre si mesma e se
tomar uma companheira melhor no processo.
Em vez de
criticar Frank, ela pode estabelecer para si mesma metas significativas e
alcançáveis em casa, em um emprego futuro, na continuação dos estudos, na perda
do excesso de peso, no aproveitamento do tempo livre.
Ela logo
perceberá que VOCÊ NÃO SAI DO BURACO PUXANDO OS OUTROS PARA ELE. Você tem de
escalar o caminho para fora dele.
Similarmente, Fred também precisa se esforçar para mudar. Ou seja, parar de se comparar aos outros e aprimorar a si mesmo — acumulando sucessos menores, apoiando Mary quando possível, concentrando-se em seus pontos positivos enquanto aceita os próprios defeitos, como o do nariz grande, por exemplo.
James Allen
Postado por Dharmadhannya
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