terça-feira, 17 de maio de 2016

Segredo 5 - Faça do “nós” uma prioridade





Segredo  5 - 17.05.2016


De uma hora para outra, seus olhos se encontram, seus corações entram em sintonia e vocês viram um casal. Dois indivíduos com­pletamente diferentes que agora enfrentam a árdua tarefa de compar­tilhar experiências, crenças,

sentimentos, objetivos, uma casa e até as finanças. Isso não é fácil, mas é fundamental para a experiência da união. E o processo de união acontece em torno da noção de “nós”.


Aprender a linguagem do “nós”: a primeira lição
de companheirismo

Ainda me lembro dos primeiros estágios da transição de ser um “eu” para me tornar parte de um “nós” em meu relacionamento. Para mim, a mudança começou pela linguagem.

 Quando um ami­go me perguntava “O que vai fazer hoje à noite?”, metade de mim ainda pensava “Eu não vou fazer nada...”, mas conscientemente eu impedia a mim mesmo de dar essa resposta.

Em vez disso, dizia “Nós não vamos fazer nada” ou “Não sei, tenho que falar com a Jill”.
Não era algo natural para mim. E não era fácil. Eu havia sido
solteiro durante quarenta anos! Tornar-me uma pessoa comprome­tida não garantia uma mudança automática, súbita e completa em minhas palavras, meus pensamentos ou minhas ações.

Aprender e praticar a linguagem do “nós” foi o melhor ponto de partida para começar a jornada rumo ao companheirismo. Em mi­nha opinião, é um bom ponto de partida para a maioria das pessoas.

Aprender a linguagem do “nós” significa substituir certas pala­vras de solteiro por palavras de parceiro. E é um processo contínuo.

 Estas são as palavras de solteiro que você deve excluir de seu voca­bulário: eu, a mim, me, meu e minha. E estas são as palavras de parceiro que você deve acrescentar às suas frases: nós, nos, nosso, nossa.

É importante que ambos adotem essa nova linguagem. É claro que não estou sugerindo que o “seu” sanduíche tenha que virar “nosso” sanduíche, ou que as “suas” meias tenham que se tor­nar “nossas” meias.

 Evidentemente, há muitas coisas que devem permanecer separadas.
Mas o uso adequado e constante de “nós”, “nos”, “nosso” e “nossa” é uma estratégia poderosa para mudar um comportamento. Essas palavras funcionam como uma cola nos relacionamentos.

A linguagem do “nós” rompe barreiras

A resistência a tornar-se parte de um “nós” é construída pelos muitos anos de solidão e medo. Mudar sua linguagem, mesmo que lentamente, derruba esses dois obstáculos, dando a você a oportuni­dade de começar a se sentir mais próximo do outro.

 Trocando sen­tenças simples, é possível perceber uma grande diferença tanto no seu coração quanto no do seu parceiro.

Exemplo 1: E hora do jantar. Note a diferença entre dizer “Eu que­ro comer pizza hoje” e “O que nós vamos jantar?”. A primeira sentença enfoca o indivíduo, a segunda reconhece o casal.

Exemplo 2: Você não consegue achar a cafeteira. Veja a diferença entre perguntar “Onde você colocou a minha cafeteira?” e “Onde você colocou a  nossa cafeteira?”. A primeira sentença separa os bens materiais, a segunda celebra o compartilhamento.

Exemplo 3: um amigo lhe pergunta quais são seus planos para a noite. Note a diferença entre dizer “Eu tenho um compromisso” e “Nós temos um compromisso”. A primeira sentença inclui apenas o indi­víduo, a outra apresenta um casal.

Você vê a diferença em cada um desses exemplos? Percebe como as “palavras de parceiro” passam uma mensagem mais abrangente do que as “palavras de solteiro”?

 Às vezes essa mensagem é sutil e outras nem um pouco. Mesmo assim, a mensagem está sendo lança­da — em direção ao seu parceiro, aos seus amigos, à sua família e ao mundo.

 E também está sendo lançada para dentro de você, reforçando sua experiência de parceria.

Construa o companheirismo de fora para dentro

Estamos cientes de que começar a trocar o “eu” pelo “nós” é um processo que se inicia de fora para dentro. Mas isso não o torna desonesto ou ineficiente. Na verdade, é o contrário.

Quando o rela­cionamento é tão recente que você ainda se sente solteiro em vários aspectos, uma abordagem de fora para dentro pode ser extremamen­te eficaz. E talvez - em especial se você for auto protetor demais - essa seja a única escolha.

Vamos ser honestos. Às vezes as pessoas se “fantasiam” de compa­nheiras antes de se sentirem assim. Ninguém precisa se envergonhar disso.

 Muitos passam por essa fase quando estão se esforçando para construir um relacionamento duradouro. E é aí que entra a lingua­gem do “nós”.

 Mudar a maneira como você fala não significa treinar para ser politicamente correto, e sim dar a si mesmo a chance de absorver essa nova situação.

Falar em “nós” abre as portas para você se sentir “nós”. Conforme essa sensação aumenta, a linguagem da parceria começa a brotar de  dentro para fora. É quase mágico o poder que essas palavras têm de afetar seu coração.


0 companheirismo cresce aos poucos. Por isso, você deve procurar oportu­nidades diárias de inserir a linguagem de parceiro em seu vocabulário.

Aqui está uma meta simples que você pode cumprir facilmente: a partir de hoje, comprometa-se a usar a palavra “nós” uma vez mais por dia, de preferência pela manhã.

 Se for preciso, force o uso em uma frase qualquer, mesmo que não caiba muito bem. O importante é não deixar cie falar. Essa é a sua vitamina diária do relacionamento.

Quando ficamos longe de nossos parceiros durante muitas horas, o que é comum, é fácil esquecer de falar em “nós”. Estar fisicamente desconectado pode levar a uma linguagem desconectada.
 
Aqui está outra meta diária simples: quando estiver longe de seu com­panheiro, fale o nome dele pelo menos uma vez por dia.

Use frases simples como “André iria adorar isso”, “Fred teve uma experiência parecida...”, “Vou ter que contar isso à Maria...”. Evite expressões genéricas como meu marido, minha namorada, etc. Use o nome de seu parceiro.

A simples alusão ao nome de seu parceiro na ausência dele é suficiente para invocar seu espírito e trazê-lo para o seu lado. Como se fosse uma ponte que conecta vocês dois.


Katarina e Eduardo estão juntos há mais de um ano, mas ele não acre­dita que o relacionamento tenha futuro. Eduardo acha estranha a maneira como ela se comporta em relação a ele.

 Quando os dois estão sozinhos, ela é extremamente amorosa. Porém, assim que saem de casa, Katarina se aborrece até mesmo se ele tenta pegar na sua mão.

Durante os anos que passei estudando e escrevendo sobre relacio­namentos, me deparei com vários casais que não pareciam nada cari­nhosos quando estavam em público.

Apesar de serem absolutamente Íntimos nos momentos a sós, não demonstravam qualquer sinal de que havia uma conexão entre eles. Era impossível deixar de ver que não estavam prontos para assumir para o mundo sua condição de casal.

Construindo o “nós”
Como o seu comportamento diz ao seu parceiro e ao resto do mun­do “Nós somos um casal”? Reflita sobre algumas destas situações:

                      Com que frequência você pega na mão de sua companheira?
                      Vocês costumam ficar de mãos dadas ou se tocar quando estão em um restaurante, na casa de um amigo ou em uma festa?

                      Você dá um beijo de boas-vindas ou de despedida em seu par­ceiro quando estão em público?
                      Vocês andam na rua como se fossem um par? Têm a sensação de que estão ligados por um elástico, que só estica até certo ponto?

                      Ou vocês fracassam no “teste da caminhada”, porque estão fora de sintonia e se separam facilmente?
                       
Não estou defendendo demonstrações explícitas de afeto. Não gos­to de ver casais se agarrando no meio da rua e respeito as pessoas que só se sentem à vontade expressando seu amor de forma discreta.

 Mas também acho doloroso observar aqueles que não conseguem reve­lar seu vínculo ao mundo por meio de atos físicos.

 Pequenos gestos, como dar as mãos, são uma das formas mais eficazes de combater o distanciamento que a maioria dos casais experimenta quando está em público. Manter a intimidade escondida não é uma atitude saudável.

Aproximadamente um ano depois que Jill e eu nos casamos, ela deixou claro que algumas de minhas interações sociais ainda estavam enraizadas no mundo de solteiro.

 Segundo ela, quando estávamos em uma festa eu me posicionava ao lado dela enquanto conversávamos e observávamos o movimento. Até que um dia ela simplesmen­te me perguntou:

 “Por que você não pode ficar diante de mim, me olhando de frente e dando as costas para a festa?”
Fiquei perplexo. Eu achava que nossa postura casual lado a lado era tão confortável para ela quanto era para mim.

Mesmo assim, tive que reconhecer que a vida de solteiro e os anos como “especialista em relacionamentos” me viciaram nessa posição de observador. Mas minha esposa se sentia mal com isso, então eu precisava me cons­cientizar de minha atitude.

As vezes, expressar sua condição de casal em público requer ape­nas mais atenção. Você pode achar que está fazendo um trabalho excelente, mas pode haver pontos cegos em sua linguagem e em seus gestos que deem ao seu parceiro um visão diferente da sua.

A conscientização pode levar rapidamente a uma mudança positiva, já que não é preciso gastar muita energia para realizar essa mudança depois que você descobre os pontos cegos.

Estar consciente de como você expressa sua condição de casal fora de sua casa é uma parte crucial da construção do “nós".

Como sobreviver ao ciúme dos outros
A linguagem e os gestos adequados à vida de casal podem desper­tar o ciúme de algumas pessoas de quem éramos próximos no passa­do.

 Temos medo de romper antigas alianças, criar mágoas, provocar inveja, críticas e outras consequências negativas. Mas não podemos esconder nossa afeição pelo parceiro por medo de magoar os outros.

 Ou você faz parte de um casal ou NÃO faz parte de um casal. Não existe um meio-termo.

Amigos verdadeiros e familiares vão sobreviver à sua mudança de comportamento. Os papéis deles talvez mudem, mas não é o fim do mundo.

 Por outro lado, haverá algumas pessoas que não terão mais espaço em sua vida. Às vezes, construir uma nova parceria significa desprender-se de antigas ligações.

Como sobreviver ao medo do “nós”

Criar um relacionamento sólido é um desafio para todos nós. Com certeza, lidar com o ciúme é parte desse desafio. Desfazer-se dos do­ces hábitos de solteiro também. Porém, existe uma ameaça silencio­sa que não podemos negar: o medo de virarmos “nós”.

Se você quer realmente construir um bom relacionamento, é im­portante reconhecer como é assustador trocar a condição de “eu” — segura e previsível — por um sentimento arriscado e incontrolável de “nós”.

 Muitas pessoas acham que vão ter menos a perder se não se entregarem. Unir-se em parceria significa abrir as portas tanto para o amor quanto para a perda, por isso temos tanto medo de expressar o amor em gestos ou em palavras.

 Embora o desejo de viver a dois exista, muitas vezes não estamos prontos para abrir a porta.

Mas se você não estiver conseguindo mudar sua linguagem ou seu comportamento, nem que seja um pouquinho, talvez seja interessante buscar ajuda profissional.

 Nossos pânicos se tornam menos paralisantes quando são desconstruídos de forma inteligente e compassiva.

Esse pode não ser o processo mais fácil do mundo, mas é libertador. Cons­truir uma relação mais forte significa enfrentar o medo de perde-la.

Sozinha em casa, empacada no “eu”

Eleonor está de cama, com 39°C de febre e uma forte gripe. Richie, seu marido, está desesperado. Não porque ela está doente, mas porque o deixou completamente de fora da S7-ia vida.

 Toda vez que EJeonor tem um problema de saúde é a mesma coisa: ela se afasta e volta à condição de “eu”. Não deixa que Richie a leve ao médico, não permite que ele compre um remédio na far­mácia nem que faça uma sopa para ela.

Quando tenta conversar, ele ouve uma grosseria qualquer. Ela só quer ficar sozinha curtindo sua tristeza e não liga a mínima para o sofrimento do marido. Ele se sente triste, confuso e sozinho.

Muitas pessoas têm alguns gatilhos que provocam esse tipo de re­ação. Três gatilhos muito comuns são: doenças, dificuldades finan­ceiras e problemas no emprego.

 Nessas situações, quando estamos aflitos — e mais precisamos de ajuda —, podemos nos “esquecer” de que temos um parceiro.

 Ficamos tão perdidos em nossa angústia que nem pensamos em como isso pode afetar nosso companheiro ou nosso relacionamento.

O comportamento de Eleonor vem da lembrança de quando era criança e sua mãe, que trabalhava o dia inteiro, não podia estar ao seu lado quando ela ficava doente.

 Essa mágoa persistiu ao longo dos anos e hoje parece recair em qualquer pessoa que tente cuidar dela. O problema é que agora Eleonor tem um companheiro que se importa com ela e que pode ajudá-la.

 A incapacidade de deixar essa nova realidade entrar em seu mundo reforça sua individualidade e renega a força do companheirismo.

Da mesma forma que Eleonor, todos nós temos boas razões para voltarmos a nos comportar como “eu”. Porém, a única maneira de construir uma parceria forte é questionar essas razões e assumir o risco de pedir ajuda.

 E nesses momentos que devemos nos forçar a pensar como um casal. Os relacionamentos amorosos não se baseiam em compartilhar apenas os bons momentos.

 Dividir as dificuldades é uma das atitudes mais importantes da construção de sua noção de companheirismo.


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