segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Como proteger o fígado



Como proteger o fígado
Este site é especializado em   unir pessoas para o tratamento do fígado.
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Vamos enumerar alguns suplementos que poderão ser úteis na prevenção e na recuperação das afecções referidas.
Assim, além de uma alimentação equilibrada, existem alguns nutrientes específicos que podem ajudar em algumas inflamações hepáticas.

 Apesar dos inúmeros avanços da medicina, com os transplantes hepáticos e medicamentos antivíricos, há alguns suplementos naturais que podem ajudar. As vitaminas do complexo B, especialmente a vitamina B-12 e o ácido fólico, tendem a diminuir em caso de doença hepática, pelo que é recomendada a suplementação.

 Alguns nutricionistas recomendam doses elevadas de vitamina C, pois são da opinião de que esta vitamina ajuda a reduzir inflamações hepáticas, como a hepatite.

No que respeita aos minerais, o selénio, devido às suas características antioxidantes, parece ajudar a reduzir a incidência de hepatite. Outros
nutrientes antioxidantes podem ser úteis, pois ajudam o fígado a ganhar imunidade.

Suplementos como a lecitina e os factores lipotrópicos (colina, inositol e L-metionina) têm apresentado bons resultados na prevenção da esteatose hepática ("fígado gordo"), da destruição das células hepáticas e ajudam a proteger o fígado dos excessos alcoólicos.

 O ácido lipóico é também recomendado por muitos nutricionistas no tratamento de inflamações hepáticas, devido ao facto de actuar como desintoxicante no fígado, protegendo-o do álcool e da exposição a metais pesados.


Existem também alguns aminoácidos que actuam beneficamente sobre o funcionamento do fígado. De entre eles, destacam-se a taurina, o SAM-e (A-Adenosil Metionina), o NAC (N-Acetil-Cisteína) e os BCAA (Aminoácidos de Cadeia Ramificada).

No que respeita ao sistema hepatobiliar (fígado e vesícula biliar), as plantas medicinais exercem três tipos de acções principais: a colerética, a colagoga e a de protecção da célula hepática. As plantas de acção colerética ajudam a aumentar a quantidade de bílis segregada pelo fígado. A bílis fica armazenada na vesícula biliar, até que a passagem dos alimentos provoque o seu esvaziamento para o intestino.

 Ajudando a aumentar a produção de bílis, as plantas com propriedades coleréticas descongestionam o fígado e favorecem a digestão. Este tipo de plantas é especialmente usado em alterações hepáticas.

As plantas colagogas facilitam o esvaziamento da bílis contida na vesícula biliar para o duodeno, pelo que facilitam o correcto funcionamento do sistema biliar. Na presença de cálculos biliares, deverá ter especial atenção ao utilizar plantas com propriedades colagogas, pois poderá haver risco de obstrução do canal colédoco.

O cardo mariano ("Silybum marianum") é uma das plantas mais utilizadas nas afecções hepáticas, devido ao facto de proteger a célula hepática, com resultados cientificamente comprovados, pelo que é usado na composição de muitos preparados farmacêuticos.

 O seu princípio activo, a silimarina, ajuda a regenerar as células hepáticas danificadas por substâncias tóxicas, como o álcool, entre outras. As sementes dos frutos, as folhas e a raiz desta planta são usados em inúmeras afecções hepáticas: "fígado gordo", intoxicações, icterícia, hepatite e cirrose.

 Esta planta é também benéfica em tratamentos com quimioterapia, ajudando o fígado a suportar os efeitos secundários resultantes destes tratamentos químicos.

 No caso do extracto seco em cápsulas, deve optar por suplementos com um mínimo de 70 a 80% de extracto normalizado de silimarina, devendo tomar cerca de 140 a 210mg três vezes ao dia.

Tal como o cardo mariano, a alcachofra ("Cynara scolymus") faz parte da composição de diversos fármacos, devido às suas propriedades (colerética e antitóxica) sobre o fígado. Esta planta auxilia também o processo digestivo. Os princípios activos da alcachofra concentram-se sobretudo nas folhas, mas também se pode utilizar o caule, os capítulos florais e as raízes. Pode tomar a alcachofra em infusões, sumo (das folhas) ou cápsulas.

O Dente-de-leão ("Taraxacum officinale"), rico em vitamina A, B, C e D, é uma das plantas mais activas sobre a função biliar, pois é ao mesmo tempo colerética e colagoga, pelo que é usada na insuficiência hepática, hepatite e cirrose. Usa-se normalmente as folhas e a raiz, tanto em sumo fresco como em infusão. É também comum sob a forma de cápsulas.

Outras plantas como o boldo ("Peumus boldus") e o rábano ("Raphanus sativus"), Devido às suas propriedades coleréticas e colagogas, são utilizadas, como as plantas acima referidas, nas doenças do fígado.

O boldo pode ser tomado em infusão (folhas) ou em cápsulas. O rábano (ou rabanete) pode ser comido cru, em saladas, por exemplo, ou em sumo fresco.

Todos estes suplementos que a natureza nos oferece, juntamente com uma dieta equilibrada, podem ajudar nas patologias descritas. Contudo, deverá ter em mente que as doenças hepáticas são graves, pelo que a opinião médica é imprescindível.

Relembro, mais uma vez, a importância dos cuidados alimentares: não deve ter por regra uma alimentação desmedida e desregrada. Existem ainda algumas medidas preventivas a realçar. Evite comportamentos de risco (drogas ilegais), Pratique sexo seguro e crie bons hábitos de higiene. Pode também vacinar-se contra a hepatite B e hepatite A.
Dr Pedro Lôbo do Vale (médico)
http://primeirasedicoes.expresso.pt/ed1469/v191.asp?ls


Vitaminas importantes
A função do fígado é essencial a cada uma das células do corpo e afeta todos os nutrientes, grandes e pequenos,inclusive os micronutrientes - as vitaminas e os minerais. Doenças do fígado podem causar impacto direto sobre as vitaminas, causando dificuldades na digestão, nos intestinos ou no armazenamento e no processamento delas, uma vez que sejam absorvidas pela corrente sanguínea.

A adequação das vitaminas pode também ser diretamente afetada por doenças do fígado. Sintomas de doenças tais como falta de apetite, diarreia, náusea e vômitos podem comprometer a ingestão correta dos alimentos. Os medicamentos, os efeitos secundários e restrições dietéticas podem causar problemas na ingestão de nutrientes.

É muito importante saber e compreender as funções das vitaminas em organismos que apresentam disfunções do fígado. E isso vai ajuda-lo a estabelecer uma dieta adequada à sua condição.
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Ervas que podem auxiliar no tratamento da HepatiteC
Milk Thistle - (silimarina)

© David L. Hoffman, M.N.I.M.H.
© 1995 Steven Foster
Traducao livre (micky woolf) - com autorizacão de hepatitis-central
Milk Thistle - (silimarina)
Constituintes: Flavonoides: a mistura destes é conhecida como silimarina

Ações: Hepáticas, galactogogos, demulcentes, colagogos.Indicacões: A Silimarina pode ser utilizada para aumentar a secreção e o fluxo da bile do fígado e vesícula. Seu uso tradicional como tônico hepático tem sido apoiado por pesquisadores, mostrando que contem constituintes que protegem as células hepáticas dos danos de ação química

É utilizado para diversas condições do fígado e da vesícula, inclusive hepatite e cirrose. Historicamente, esta planta tem sido utilizada na Europa como um tônico hepático e a fitoterapia recente, indica seu uso para uma grande variedade de males do fígado e da vesícula.

 Pode também ser útil para o tratamento de problemas uterinos crônicos. Pesquisas feitas na Alemanha revelam dados otimistas sobre a reversão de danos tóxicos do fígado, e também como protetor contra agentes hepato-toxicos importantes.

Ficou demonstrado que esta erva possue flavonoides , conhecidos como silimarina. A silimarina demonstrou o potencial de reverter os efeitos de alcalóides extremamente tóxicos, tais como phaloidine e alfa-amanitina do conhecido cogumelo venenoso - "Avenging Angel" (amanita phaloides) e protegeu as células hepáticas de seu impacto venenoso. Vem sendo utilizada há muito tempo por herbalistas, para o tratamento dos males do fígado. Assim como seu nome implica - Milk Thistle (erva do leite, literalmente falando) promove a secreção do leite e é perfeitamente segura para ser utilizada por quem está amamentando.

 Preparação e Dosagem: Infuso: uma xícara de água fervente para 1 colher de chá de sementes trituradas, deixar em infusão por 10 a 15 minutos. Deve ser ingerido três vezes ao dia. Tintura: 1 a 2 ml três vezes ao dia. (No Brasil, temos o Legalon, em forma de drágeas, que contem 70% ou 140% de silimarina). Ou pode-se mandar fazer em farmácia homeopática, em forma de tintura a 70%.)

 Nutrientes associados à desintoxicação e ao fortalecimento do fígado e do trato Digestivo Milk Thistle (Silybum Marianum - semente) - Com propriedades de cicatrizar o fígado. Pesquisadores Europeus chegaram à conclusão de que a silimarina é eficaz no tratamento da cirrose, hepatite crônica e fígado gordo devido à ação do álcool.

O extrato da planta possue propriedades hepato-protetoras; protege as células do fígado dos danos causados por toxinas ambientais e internas. A erva pode ser utilizada em forma de extrato líquido, comprimido ou cápsulas. No entanto, em casos mais sérios deve-se considerar o extrato estandardizado. Goldenseal (Hydrastis canadensis - raiz) . A erva americana ,goldenseal, "e um desintoxicante superior do sangue e do fígado. É um antibiótico natural, e é conhecido por ajudar a reverter os danos do fígado e tratar com eficácia, uma grande variedade de doencas inclusive do fígado. Não é aconselhável tomar esta erva por um período prolongado".

 Dandelion (Taraxacum officinale - raíz (dente-de-leão). O dente de leão é conhecido na Europa, por sua acão levemente diurética e hepato-protetora, sendo um excelente desintoxicante do fígado.. Aumenta o fluxo da bile e ativa a transformação e transporte dos nutrientes. É utilizado há muito tempo para tratar de doenças do fígado, artrite e gota. Bupleurum (Radix Bupleurum)

 Esta erva chinesa tem sido usada há 2.000 anos para reabilitar o fígado. Tradicionalmente, esta planta e as formulas que a contem, são utilizadas por períodos extensos em alguns casos de hepatite crônica e outras desordens do fígado. As fórmulas clássicas incluem Minor Bupleurum ; Bupleurum e Paeony; e Bupleurum e Dragon Bone( osso de dragão). No Brasil, temos o Boldo do Chile, o Picão e o dente de leão que são utilizados como hepato-protetores auxiliares das doenças do fígado.


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