domingo, 15 de abril de 2012

Terceiro Chakra - Manipura e o Tattwa Tejas.



“Terceiro Chakra (Manipura) e o tattwa Tejas”
Drouot Patrick

Pesquisado por  Dharma Dhannya.
Significação de Manipura: A cidade de gemas.
Localização: Plexo solar. Seu tattwa tem por elemento o fogo e se chama tattwa Tejas.
Forma do tattwa: Triangular, ponta para baixo, cor vermelha, localizado num círculo envolvido por dez pétalas. Sua forma representa o elemento fogo. O triângulo é a forma geométrica mais simples, que tem necessidade somente de três lados.

Prana ou vento correspondente: Saman Vayu, o que percorre a parte superior do abdome na região do umbigo, que ajuda o sistema digestivo. Permite que o sangue e as substânciad químicas produzidas na região do plexo solar se desloquem; essência do alimento é assimilada no corpo inteiro.


As visualizações no seio de sessões de meditação desempenham grande papel na vida de uma pessoa dominada pelo terceiro chakra. O fogo domina sua consciência e esse calor pode ser sentido à distância. O triângulo invertido gera um movimento energético descendente.

O chakra com as dez pétalas acolhe a terminação dos dez nadis importantes, dez fontes de onde provém a energia. A cor das pétalas é azul como a chama da parte mais luminosa do fogo As dez pétalas representam também os dez pranas ou ventos ou sopros vitais (os dez ventos tibetanos).

O plexo solar é a sede do fogo no interior do corpo. Ele assume aqui importância particular porque é também a sede dos medos e das angústias. Assim, os místicos do Kriya yoga dizem que o ser humano que nasce nesta época da humanidade nasce num estado de medo, de cólera e de ódio.

 É preciso em seguida elevar-nos para o quarto chakra. Na literatura tradicional tântrica, a entidade divina sentada no terceiro chakra Braddha Rudra, o senhor do sul que ilustra o poder de destruição. Ele está sentado sobre uma pele de tigre de ouro e esse tigre representa Manas, o Espírito. Dizem que as pessoas ligadas a terceiro chakra são líderes que podem manter o controle sobre outrem pela cólera.

O terceiro chakra está ligado aos três planos: o físico, o astral e o celeste, este último é o plano do Dharma.

Característica do comportamento ligado ao chakra Manipura
Entre 14 e 21 anos, o ser humano é, no plano simbólico, trabalhado por Manipura. A energia motivante desse chakra lhe permite, de fato, desenvolver seu ego, sua identidade neste mundo. Dominado pelo terceiro chakra, ele combaterá pelo poder pessoal e pelo reconhecimento, em detrimento até de seus parentes. Dormirá de seis a oito horas por noite, de costas.

O chakra Manipura engloba o karma, a caridade, a boa e a má companhia, o serviço prestado aos outros e a aflição.

Também se diz que o karma é a lei intemporal da natureza, que liga tudo que existe. Permanecendo correta com sua natureza profunda, a relação com os outros será estável e nítida. O equilíbrio desse terceiro chakra é o dom, isto é, servir sem desejo de recompensa. A prática da caridade acalmará o dinamismo do karma. Cada pessoa deve ser consciente de suas ações com o objetivo de atingir o equilíbrio em sua vida, para entrar no plano celeste da iluminação.

O terceiro chakra é ativado pelo terceiro elemento, o fogo, expansão energética que dá origem ao movimento. A tradução fenomênica dessa expansão é o calor. Sob a influência desse tattwa e de sua energia prânica, os constituintes nutricionais de base — carboidratos, triglicerídeos (graxos) — e as proteínas são transformados pelo sistema digestivo em açúcares, ácidos graxos e aminoácidos, depois reunidos e estocados no fígado e nos tecidos musculares.

A glândula endócrina associada é, obviamente, o pâncreas. Glândula digestiva situada na parte posterior do abdome, ela é pregada contra a coluna vertebral no nível da primeira vértebra lombar. E uma glândula mista, ao mesmo tempo exócrina, graças a seus glóbulos pancreáticos (suco digestivo que se derrama por dois canais excretores na segunda parte do duodeno), e endócrina, por suas ilhotas de Langerhans que segregam a insulina. 

A insulina regula o metabolismo dos glicídios, mantém a glicemia em um grama por litro de sangue, provocando a estocagem do glicogênio do fígado e o aumento da utilização da glicose pelo organismo.

 A insuficiência em insulina provoca diabete com hiperglicemia e glicosúria. Obviamente, a injeção de insulina corrige essas perturbações, mas não se trata senão de um tratamento paliativo porque no estado atual da medicina da Era 1 não pode haver cura.
A insulina é um hormônio de papel capital. Ela está submetida a uma dupla influência, nervosa e humoral. Além disso, causa a elevação da glicemia, durante a refeição, por exemplo. A glicose, substância muito encontrada na natureza, representa uma fonte energética essencial para o organismo. A regulação da glicemia, isto é, a presença de glicose no sangue, faz intervir um único hormônio hipoglicêmico, a insulina.

Mas o pâncreas segrega também o glucagon, hormônio antagonista da insulina, porque hiperglicêmico e glicigenolítico. A adrenalina e o glucagon são os hormônios da urgência. Dois outros hormônios têm ação menos rápida. Trata-se primeiramente do cortisol, do hormônio de crescimento STH ou GH somatormônio ou somatotrofina, gerado pelo lobo anterior da hipófise.

Esta agiria, além disso, sobre e metabolismo dos protídios e dos glucídios, e, indiretamente, sobre o dos lipídios. Ao contrario da cortisona, ela favoreceria as reações inflamatórias e alérgicas. Três tipos de células foram observados nos tecidos endócrinos pancreáticos.

As células Alfa, Beta e Gama. Enquanto as duas primeiras são responsáveis pela produção dos hormônios glucagon e insulina, as células Gama são associadas presença de somatostatina e de gastrina. Um polipeptídio pancreático foi recentemente descoberto, embora sua função permaneça obscura.

Se os papéis da somatostatina, gastrina e PP, isto é, polipeptídio pancreático, são relativamente pouco conhecidos, sabe-se que a insulina e o glucagon têm papel maior na regulação bioquímica dos carboidratos e dos graxos no metabolismo proteínico.

 Ao contrário da glândula tiróide, cujo papel no metabolismo do corpo é de controle, a insulina e a glucagon formam um dueto que regula a estocagem e a disponibilidade dos carburantes do corpo.

A insulina permanece o único hormônio conhecido para baixar o nível de glicose do sangue, enquanto o glucagon, a adrenalina, o cortisol e alguns outros têm efeito inverso.

O glucagon
O glucagon e a insulina representam exemplos magníficos de polaridade energética no trabalho para a manutenção da harmonia do sistema físico. Em quase cada caso, o glucagon e seus fatores de controle são diametralmente opostos à insulina. A liberação do glucagon é estimulada por mensagens do sistema nervoso simpático e inibida pelo parassimpático. A natureza do equilíbrio energético se exprime aqui de maneira clara.

Somatostatina
Esse hormônio é produzido pelo pâncreas e pelo hipotálamo a partir do que ela se torna um inibidor da produção pituitária do hormônio de crescimento. Ela se encontra no estômago, no intestino grosso e no fino, nas glândulas salivares e na tiróide.

O papel da somatostatina nas duas funções pituitária e pancreática nos leva a interessantes especulações. Ela pode ser considerada possuidora de uma frequência energética em ressonância com os fatores de crescimento que ela pode pois influenciar. No plano energético isso poderia ser percebido como uma chave homeostática ou vibratória.

O tattwa Tejas
No que diz respeito ao terceiro elemento, o fogo, uma das manifestações do triângulo vermelho invertido é a percepção de todas as radiações. As energias de Tejas ativam, por exemplo, a retina e permitem ver uma pequena seção de vibração eletromagnética que chamamos de luz. O domínio do fogo Tejas está envolvido nos processos metabólicos de estocagem e de liberação de energia durante todo movimento físico e toda atividade muscular.

A energia de ativação Tejas vai ser fundamental, portanto, para o equilíbrio do elemento fogo no seio de todas funções corporais, não somente no nível fisiológico, m também no nível psicológico, pois os venenos mentais tais como o ódio, a cólera, o medo, a angústia (ligada ao primeiro chakra, o da segurança) vão ser acalmados graças ao fogo central Tejas”. Patrick  Drout


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