sábado, 14 de agosto de 2010

A Roda da Fortuna – Resumo



A Roda da Fortuna – Resumo



O comando do destino no dharma está nas mãos daquele que compartilha a Luz para o bem de todos.



O Puro Espírito nos ilumina no comando da nossa vida. O egocentrismo faz a roda girar lentamente. A separação da Unidade, nos separa do Espírito a Luz da nossa Felicidade – somos felizes em compartilhar a felicidade com todos. O apego nos escraviza e nossas mãos ocupadas em segurar, controlar, não podem comandar o leme do destino em direção a felicidade.



Tuas escolhas teu destino.



Meditando sobre a roda, com a visão penetrante no momento de consciência podemos vislumbrar nossa atenção em um ponto de luz - centro distinto irradiando no núcleo de um sistema de centros - Ponto ômega. O Puro Espírito da Unidade que faz o mundo girar (“motor imóvel”) nos leva em direção ao qual tudo está se desenvolvendo, que é o motor da vida . É o que faz girar a magia.





O Poder da Força de Vontade no leme determina o movimento, a ação e a direção; ou, a despropósito e a ignorância que definem o desamparo que há na inércia ou na colisão do barco da vida.



O Centro da Roda representa estabilidade em meio à mudança, um ponto de referência. Simboliza a capacidade de discernir e analisar, a lógica, o equilíbrio psíquico, coragem, equanimidade, confiança e tolerância no “comando” da Roda. Não podemos mudar os acontecimentos, mas podemos controlar nossas reações neste momento.



Quando mergulhamos para dentro em meditação, estamos buscando este centro, o Si-Mesmo ou Totalidade, nossa verdadeira natureza, em essência - a Luz do Espírito Puro. Neste lugar é possível estar em harmonia com o dharma da Unidade, com a “Felicidade”, com o Espírito que move o mundo.



O Puro Espírito – Verdadeiro Eu está no Centro da Unidade que vive o Grande Espírito.



“Semeia um pensamento e colherás um ato; semeia um ato e colherás um hábito; semeia um hábito e colherás um caráter; semeia um caráter e colherás um destino”. Peter Treeft




Tudo é ilusão da mente. Centrados no aqui e no agora estamos “livres” do passado, estamos assim, “limpando” os venenos da mente, das ilusões: - o apego desejoso, a ignorância, o ódio, a culpa, o ressentimento, o orgulho, o ódio, o rancor, a ambição, o ressentimento, a amargura, a inveja, a arrogância, o desejo de poder e de dominação.





Estes sentimentos nos prendem na roda do carma, na periferia, na separação que o “pequeno e individualista eu” nos impõe e nos aprisiona na roda com a massa coletiva que segue o destino sem consciência, sem luz.(1)



“Reduzindo os dígitos da Roda encontramos O Mago (1+0= 0) . Lembrando Elis Regina:



“ainda que nem sempre se ganhe, nem sempre se perca, possamos todos aprender a jogar – o resto é conversa"’. (2)




A letra Yod retrata a Roda da Fortuna, o dedo indicador. Significa ordem, extensão, tempo, duração.



A imagem da Roda e um símbolo da busca pelo progresso, que inclui resignação e esforço renovado, no nível individual.



O Sefirah que corresponde ao numero 10 e Malkhut, o reino, o local de residência da Shekhinah exilada. Simboliza a solidariedade entre as criaturas e coisas ligadas pelas leis da natureza. Na sua forma negativa, significa resistência ao Espírito.

Quando a humanidade se envolve a Roda torna-se a Roda da Vida – do destino.


Dez e o princípio da ordem dos números. Significa 'objetivo', o entrelaçamento da origem e do efeito. O numero 10 e o símbolo da unidade inatingível que podemos vislumbrar através dos dez Sefirot que a refletem.

E a unidade como síntese de todos os números.


A Roda gira. Quando a humanidade se envolve para o bem de todo, a Roda torna-se a Roda da Vida - do destino.



A Lei também está simbolizada pela roda: a Dharmachakra, ou roda da Lei, que Buda coloca em movimento, Temos também a Roda do Carma, a do Sansara ou da inconsciência , a Roda das reencarnações, a Roda de Ezequiel, as rodas de cura dos índios norte-americanos.(5)



0 homem ira dirigí-la para cima ou para baixo. Essas duas possibilidades, sugeridas na carta VI (o[s] Amante[s]), concretizam-se aqui. Tendo em vista que essas duas forças tem direções opostas,criam um movimento circular interminável que pode nos fazer correr para 0 vazio se não entendermos seu significado.



"Entre o que acontece comigo e minha reação ao que acontece comigo, há um espaço. Neste espaço está minha capacidade em escolher minhas respostas e definir meu destino".



O imutável é a mutação. O que permanece é aquilo que muda, que se ajusta ao correr dos tempos”.



Imaginar que existe sorte é supor que existe a possibilidade de alteração do destino, conforme determinadas condições que geram os eventos (merecimento, por exemplo) já que destino é que é o sinônimo de fatalidade, programação ou desígnio imposto por forças maiores, afetados por nossa atuação direta ou indireta.

A Roda da Fortuna nos faz pensar sobre o nosso próprio destino, aquilo que não depende de nós.


“ Na mitologia grega, o Destino estava associado as Moiras (três mulheres, chamadas de Parcas pelos romanos) eram as que atribuíam ao recém-nascido seus bens da “fortuna” aristotélica, tramavam sua vida sua morte. Cloto, a que gira a roda, Láquesis, a que atribui o lote da vida e Átropos, a inflexível.



A vida era puxada por Cloto; Láquesis determinava as qualidades iniciais da vida do indivíduo; a morte dele coincidia com o fim do fio. Á medida que essa imagem vai se racionalizando dentro da mentalidade determinista, o termo Moiras tornou-se singular, determinando apenas uma, a que atribui o lote da vida ao indivíduo e, depois, a força misteriosa do “destino”. Assim, foram relacionadas a outras deusas, com a Necessidade ou a Fortuna – que nesse texto é chamada de Sorte”.



“A sorte, o amor e a prosperidade podem ser ameaçadas pelo destino, pela inveja, quando aquele que tudo tem, zomba de quem nada tem.



O silêncio é uma porta que nos protege das invasões de “desconhecidos”.



“Assim a idéia de destino pelo próprio Tarot expressa-se de três formas:

1 – o destino como uma força que opera além do humano e que comanda os ciclos de todas as coisas e seres. Imutável.


2 – o destino como uma resultante de nossas ações engendrando o que chama-se carma. Mutável.



3 – o destino como um caminho e um objetivo existencial, uma vocação da alma, que nos faz felizes quando seguido. Aqui temos o destino como uma aceitação e um reconhecimento de si.” (3)



Um guerreiro aceita seu destino, seja ele qual for, e o aceita na mais total humildade. Aceita com humildade aquilo que ele é, não como fonte de remorsos, mas como um desafio vivo.”



Essas três idéias de destino estão contidas simbolicamente no próprio arcano 10, na Roda da Fortuna, pela presença das três Moiras ou dos personagens que representam a ascensão, o ápice e a o descenso.



Palavras chaves da Roda da Vida.



Ativo - receptivo – mudanças, transformação, circulação, mutação, impermanência, evolução. A natureza se manifesta em ciclos. Tudo são ciclos. As oportunidades surgem e se fecham consoante os ciclos de cada ente envolvido. O princípio universal do movimento e da expansão: o Universo mudando constantemente.

 Influenciamos o mundo e somos influenciados, nossas afinidades definem esta interação e configura nosso destino. Nesta lâmina a lei da atração é a Lei Maior. O Tempo carrega nas costas o esquecimento e move a Roda no tempo Universal. Acima da roda, a esfinge observa impassível. Representa a Totalidade, equilíbrio, estabilidade e diversidade na unidade. Símbolo da Unidade domina forças opostas.




Positivo : Divina Providência. Dharma A Roda é a carta de Júpiter da Fortuna. Ganhos inesperados Possibilidades e oportunidades. Significa força vital (saúde, vida e morte), formação, destino. E rotação, vórtice, mudança e repetição periódica. A Roda também representa riqueza e pobreza, indicando que o que a humanidade plantar será colhido. Equilíbrio nos leva para o alto da roda. Sorte, êxito fortuito, tal qual ganho numa loteria.



Negativo: “Carma”. Repetiçõs contínuas, de padrões do passado.Limitação da vida. Frustrações, perdas, enganos, infortúnio, descuido, especulação, jogo, abandono ao acaso, insegurança, falta de seriedade, imprevisão, caráter boêmio, que pensa “ deixa a vida me levar”, entregue a sorte sem reflexão, sem estratégia para o futuro. Inconsciência, dirige sem cuidado, em busca de adrenalina, que é levado pela emoção. Perdas financeiras, reviravoltas, ganhos e perdas, instabilidade financeira, altos e baixos. Aventuras, riscos.



A Roda Simboliza a corporalidade (forma, materialização) e tem a conotação de capacidade da vontade de conduzir. Entre seus outros significados está o princípio de individualidade e de individuação; involução e evolução, a espiral, energia fertilizante; ordenação no tempo e espaço a possibilidade de tornar-se um com a vontade de Deus; e a sorte, boa ou ma, que nos e atribuída pelo destino.(4)



A individuação nos leva ao “controle” da Roda, do nosso destino.




Eu sou Dharma dhannyael

Este texto foi inspirado pelo Espírito Santo.


Bibliografia :

1- http://www.ictys.kit.net/Tarot/Roda/roda.htm


2- http://zephyrus.blog.br/



3- http://viatarot.blogspot.com/2009/11/tarot-divinatorio-ou-tarot-terapeutico.html



4- http://virtualpsy.locaweb.com.br/index.php?art=157&sec=53



5- Veet Pramad



6- http://www.clubedotaro.com.br/site/p55_6_prev08-cris.asp



7 - http://tarotestudos.blogspot.com/2008/04/roda-da-fortuna.html



8- http://www.sintoniasaintgermain.com.br/cartastaro1.html



9 - imagens: umbaecaridade@yahoo.com.br



Agradeço a musica a minha amiga

Mitsuko, consultora de musica.



Postado por Dharmadhannya
Psicoterapeuta  Transpessoal
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