terça-feira, 15 de maio de 2018

O Anjo da tolerância



Vamos abrir a porta e deixar este anjo entrar em nossa vida, em nosso trabalho



O Anjo da tolerância

 A Tolerância vem de tolerare, "carregar, suportar, tomar sobre si um fardo, aguentar". O tolerante está pronto também para carregar e suportar o outro quando este tem uma opinião diferente da sua.

 Tolerância significa, portanto, a pron­tidão de carregar pessoas que não estão em sintonia conosco. Trata-se de generosidade e respeito para com alguém que defende outra opinião, outra crença.

 Em Natã, o sábio, Lessing louvou a tolerância para com outras confissões religiosas como sinal do homem sábio e esclarecido.
Para nós ela é uma carac­terística do humanismo verdadeiro. Quando ela se perde, o homem cai na barbárie. O fanático tacanho vê em todo indiví­duo que pensa diferente uma pessoa má.

O tolerante respeita cada um com sua opinião. Como virtude da comunidade hu­mana, a tolerância é requerida justamente em nossa sociedade pluralista. Sem tolerância, nossa sociedade não seria capaz de sobreviver.

Se eu quer ser amada, ser aceita...
Eu preciso amar e aceitar o outro como ele é.
Preciso respeitar as escolhas do outro.

 Não se trata de simples concordância com o outro, mas da postura de quem procura compreender o outro. Tampouco estamos falando de indiferença, mas antes de um interesse pelo outro, pelo que inicialmente me é estranho.

 Tolerância também não significa, de maneira nenhuma, falta de ponto de vista. Pelo contrário, ela exige uma posição clara e firme. Apenas se tenho uma posição boa posso segurar o ou­tro.


Do contrário, ambos nos afogaríamos no redemoinho da arbitrariedade. O que essa postura exige é o respeito pelo ou­tro. A pessoa tolerante procura compreender o outro, deixá-lo permanecer como é.

Ela esquece os preconceitos, com os quais nós, muitas vezes de maneira inconsciente, fixamos os outros de tal forma que eles não podem mais se mover.

Hoje, há uma certa tendência a revestir as religiões com a suspeita geral de intolerância. Mas também, em todas elas, cantou-se repetidas vezes o hino da tolerância.

 Se no islã a hospi­talidade ao estrangeiro e a primazia do convidado se torna­ram um mandamento religioso, ainda hoje isso é um modelo de como religiões diferentes, por exemplo, podem dialogar sem se sobrecarregar com pretensões de verdade recíprocas.

No diálogo, somos os convidados do outro e, antes de tudo, aceitamos com gratidão tudo o que ele, como anfitrião, nos oferece. Voltamos nosso pensamento para o que há de bom no outro e nos esforçamos para ver o que há de comum.

Então sur­gem, como que espontaneamente, pontes sobre as quais as pes­soas podem se encontrar. Quem é tolerante não vê a diferença e a alteridade como ameaça, mas como graça e estímulo para se aproximar do outro.

 "Enriqueçamo-nos um ao outro com nossa diferença”, disse o poeta francês Valéry.
No cristianismo tam­bém houve esse impulso para a tolerância desde o início. Jesus nos conclamou a ela. Em oposição aos rigoristas que preferem expulsar da comunidade eclesiástica todos os que não corres­pondem às suas normas, ele nos exorta a deixar crescer tanto o joio como o trigo até a época da colheita.

O anjo da Tolerância nos ensina:
- a não julgar, condenar, punir, excluir, separar por ignorância.
- a tolerância deveria ser ensinada na infância, nas escolas, dentro de casa, em todas as religiões;

A tolerância é empática e universal e procura com a sabedoria compreender a cultura, a religião, as crenças, as limitações, do outro.
A Sabedoria  é tolerante porque é sábia e compreende o outro como ele é.

A Tolerância respeita a todas raças, todas as religiões, todas as culturas.

Deus é Um e no tempo e no espaço ele se revela de maneiras diferentes, mas o seu amor é UM.


Só então acontecerá a separação (cf. Mt 1 3,24-30). Não nos cabe julgar ou condenar as pessoas. O tolerante sabe esperar. Ele tem esperança de que o outro encontre seu caminho, mesmo que seja um caminho dife­rente do dele.

Tem confiança de que o próximo também encon­tre, entre rotas erradas e desvios, o caminho que o conduza à vida. Jesus cita o próprio Deus como exemplo da tolerância que devemos demonstrar um para o outro. 

Deus "faz nascer o seu sol sobre os maus e os bons, e cair a chuva sobre os justos e os injustos" (Mt 5,45). Também devemos fazer o sol de nossa boa vontade brilhar sobre todos.

Então uma boa semente tam­bém pode crescer nos pretensamente maus. Pois como saber por que o outro pratica o mal? Talvez por desespero.
Talvez ele fira outras pessoas porque foi ele próprio ferido e só consiga suportar seus ferimentos ao reproduzi-los em outros.

Não é tão fácil ser tolerante. Antes que notemos, já se for­mou um preconceito em relação ao outro. Ele nos é antipá­tico. Nós o vemos através de nossas lentes escuras e desco­brimos nele apenas coisas desagradáveis.

 Não o vemos como ele é. Vemos, antes, no homem antipático todos os homens que já nos magoaram em nossa história de vida: pai, avô, ir­mão, professor, padre, vizinho, superior. Não temos culpa de tal preconceito aflorar em nós.

Antes que pensemos, ele já aparece em nós. Tolerância significa, portanto, dar uma chan­ce ao outro apesar de nossas experiências, não julgar. O pre­conceito existe.

 Eu o observo e não me irrito com ele. Mas, ao mesmo tempo, me distancio dele. Eu me proíbo de julgar o outro. Concedo-lhe o espaço de que ele necessita para mos­trar como realmente é.

A personalidade está cheia de preconceitos e ressentimentos, de visão estreita e condenação. Por isso precisamos do anjo da tolerância, que liberta nossa alma de tudo o que turva nossa história de vida.
 Desejo-lhe que o anjo venha rápido para seu lado quando brotar em você, uma imagem negativa de seu semelhante. O anjo quer lhe mostrar sua dignidade inviolável. 

boa vontade brilhar sobre seu semelhante e fazer chover sobre ele a chuva de seu amor, para que a vida de Deus também floresça nele.

Seja feita a Vontade de Deus.


Postado por Dharmadhannya



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