quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Sentimento de perseguição - A culpa não é minha




A culpa não é minha
Um  comportamento bastante peculiar de quem age dessa forma é sempre colocar a culpa nos outros. Assumir a responsabilidade por si próprio significa apropriar-se de suas emoções.

 Pode ser muito tentador colocar a culpa nos outros, ou acreditar que não se sentiria daquele jeito se não fosse pela ação da outra pessoa ou circunstância.

 Por mais que outras pessoas ou situações desafortunadas tenham nos causado dor, somos nós os únicos responsáveis por determinar se a dor vai ou não continuar, diz Cássia.   Gangorra de emoções

A vendedora que vamos chamar de Márcia, pois prefere não se identificar, tem 36 anos de idade e mania de perseguição. Sou do tipo pavio curto e já arrumei muitas encrencas por achar que os outros estavam falando de mim. Não paro em emprego e sempre levo as coisas pelo lado pessoal.

 Já houve situações em que, ao presenciar qualquer tipo de cochicho no trabalho, ou se alguma colega não me dava atenção, passavam mil coisas pela minha cabeça. Tudo me deixa insegura e perco até o sono imaginando diálogos, ou seja, o que as pessoas podem estar falando a meu respeito, e mudo totalmente com elas.

 Sempre falo o que me vem à cabeça. Depois paro pra pensar e vejo que poderia ter agido de outra forma. Mas a qualquer sinal diferente lá estou eu influenciada pelas minhas emoções novamente. 


Sinto que sou injustiçada e que as pessoas fazem de tudo para me prejudicar. Quando me arrependo de algumas atitudes, sempre digo que vou tentar mudar, mas o que sinto e vejo é muito mais forte do que eu, relata.

Na concepção da psicóloga, o relato de Márcia vai de acordo com o que acha a medicina: Quem tende a levar tudo para o lado pessoal gasta muita energia procurando possíveis problemas e se martirizando por ofensas que foram ou não cometidas.

 Esses erros de interpretação e julgamento provocam emoções dolorosas, que por sua vez nos levam a tomar determinadas iniciativas, das quais mais tarde acabamos nos arrependendo. Ou, pior ainda, nos impedem de tomar medidas capazes de melhorar nossas vidas.

 A mania de perseguição reduz as oportunidades, pode desencadear sentimentos de culpa e prejudica a capacidade de ter outros pontos de vista. Sendo assim, será de grande ajuda criar alternativas de pensamento que ampliem a visão. Nosso jeito de pensar pode contribuir muito para aliviar ou piorar o sofrimento emocional.



Você conhece alguém que se acha vítima de tudo e de todos? Uma pessoa que em qualquer situação exerce o papel de coitadinha? Se no trabalho estão falando baixo, é porque ela é o tema da conversa; se fizeram algo sem a sua presença, é porque não é amada ou é vítima de conspiração.

Embora o problema não seja considerado uma doença, esse tipo de comportamento mantém a pessoa prisioneira de suas emoções e afeta a qualidade de vida, dela e de quem está a sua volta, segundo a psicóloga clínica Cássia Franco, especialista em comportamento humano.

As pessoas que se vitimizam, se sentem perseguidas a maior parte do tempo. Têm uma espécie de pensamento viciado na sua forma de interpretar os eventos do dia a dia. Vivem movidas por seus sentimentos.
 Isto não é uma doença, mas pode vir a se tornar um jeito patológico de viver, que provoca muita dor e dificulta a convivência, esclarece a psicóloga.


Visualizando saídas

De acordo com Cássia, se colocar no lugar do outro é fundamental para visualizar mudanças: Quando não pensamos direito, criamos e aprofundamos sentimentos de ansiedade, tristeza, culpa, raiva, estresse e acabamos respondendo com ações inadequadas.

 Colocar-se no lugar do outro e se perguntar se podem existir outras interpretações para um fato, qual o grau de responsabilidade na situação, se há alternativas de ação e que resultado se quer alcançar para todos os envolvidos pode ser o início de um novo ciclo de relacionamentos mais amorosos e perspectivas de vida mais produtivas.

Uma nova vida

A gerente de loja Ana Silva, de 39 anos, também tinha o mesmo pensamento vicioso de Márcia. Eu tirava conclusões precipitadas de tudo e depois sentia tristeza, remorso, me achando o último ser da face da terra e me perguntando por que as pessoas não gostavam de mim. Conheci uma moça que estava estudando psicologia e a forma dela ver a vida me ajudou muito.

 Passei a ler livros sobre conhecimento emocional e a me colocar sempre no lugar dos outros, para ver como me enxergavam. Vi que o problema estava em mim. Mudei de atitude e de vida. Essa mudança não aconteceu da noite para o dia, mas a cada passo que eu dava era uma vitória. Tudo começou a fluir em vários setores de minha vida.

 Posso dizer que deixei de ser vítima das circunstâncias e estou escrevendo uma nova história, reavaliando posturas, hábitos e buscando crescer em todos os sentidos. Nesse processo, recebi uma promoção profissional e acredito que isso só aconteceu por causa da minha mudança de atitude, relata. (1)  




Vitimização Crônica: Pessoas que funcionam em “modo de queixa”

Todo mundo, em algum momento ou outro, têm assumido o papel de vítima. No entanto, há pessoas que se tornam vítimas permanentes, sofrendo do que pode ser considerado uma “vitimização crônica”. Essas pessoas são disfarçadas como falsas vítimas, consciente ou inconscientemente, para simular uma agressão inexistente e, aliás, culpando os outros para se livrar de toda a responsabilidade.

Na verdade, vitimização crônica não é uma doença, mas pode levar a um distúrbio paranoico quando a pessoa insiste em culpar continuamente os outros pelos problemas. Além disso, está forma de encarar o mundo, por si só, leva a uma visão pessimista da realidade, o que perturba tanto a pessoa reclamando e quem leva a culpa.

Em muitos casos, a pessoa que vive dessa vitimização crônica acaba se alimentando de sentimentos muito negativos, como raiva e ressentimento, levando a se tornar agressivo. É o caso típico de alguém que não se limita a reclamar, mas também ataca e acusa os outros, mostrando-se intolerantes e violando continuamente seus direitos como pessoas.
  
Distorcer a Realidade

– Distorcer a Realidade. Tais pessoas acreditam fortemente que a culpa para o que acontece com eles é dos outros, nunca é sua. Na verdade, o problema é que eles têm uma visão distorcida da realidade.

 Elas acreditam que ambos os aspectos, positivos e negativos que ocorrem em sua vida não depende diretamente de sua própria vontade, mas de circunstâncias externas. Além disso, eles exageram os aspectos negativos, o desenvolvimento de um pessimismo exacerbado que os levaram a se concentrar apenas nas coisas negativas que acontecem, ignorando o positivo.

– Encontrar Conforto em Arrependimento. Essas pessoas acreditam que eles são vítimas de outros e das circunstâncias, por isso não se sentem culpados ou responsáveis por qualquer coisa que acontece com eles. Como resultado, a única coisa que resta é arrependimento.

 Na verdade, eles muitas vezes encontram prazer no ato de reclamar porque é melhor assumir o seu papel de “pobres vítimas” e deixar atrair a atenção dos outros. Essas pessoas não pedem ajuda para resolver seus problemas, apenas passam a vida se lamentando por seus infortúnios na busca desenfreada de compaixão.

– Buscar Continuamente Culpados. As pessoas que assumem o papel de vítimas eternas, desenvolvem uma atitude suspeita, muitas vezes acreditam que os outros sempre agem de má fé, apenas para fazê-los sofrer.

 Então, muitas vezes eles têm um desejo quase mórbido para descobrir queixas mesquinhas, sente-se discriminados ou maltratados, apenas para reafirmar seu papel como vítimas. Assim, eles acabam por desenvolver uma hipersensibilidade e tornam-se especialistas em formar uma tempestade num copo de água.

– São Incapazes de Autocrítica. Essas pessoas estão convencidos de que não tem culpa de nada, então não há nada a criticar em seu comportamento.

 Como é da responsabilidade de outros, não aceitam a crítica construtiva e muito menos levar a cabo uma análise aprofundada da consciência que os leva a mudar a sua atitude. Para essas pessoas, os erros e os defeitos dos outros são intoleráveis, enquanto eles próprios são sutileza simples. Afinal, eles são vítimas.




Quais são as suas estratégias?

Para que uma pessoa assuma o papel de vítima, deve haver um culpado. Portanto, é necessário desenvolver uma série de estratégias que lhe permitem tornar a outra pessoa culpada no assunto. Se não temos conhecimento dessas estratégias é provável que vamos cair em suas redes e até mesmo estar disposto a suportar toda a culpa nas nossas costas.
  
1. Retórica Vitimista

Basicamente, a retórica desta pessoa é direcionada para desqualificar os argumentos do seu oponente. No entanto, na realidade, não refuta suas declarações com outros argumentos mais válidos, mas garante que a outra pessoa assuma, sem perceber o papel de atacante.

Como se faz? Simplesmente assume o papel de vítima na discussão, de modo que a outra pessoa é vista como alguém autoritário, com pouca empatia ou até mesmo agressivo. É o que é conhecido no campo da argumentação como “retórica centrista”.
A pessoa se encarrega de mostrar o seu oponente como um e

xtremista, em vez de se preocupar com as suas reivindicações. Assim, qualquer argumento que vem do seu adversário é apenas uma demonstração de má-fé.

Por exemplo, se uma pessoa se atreve a contrastar uma declaração com irrefutáveis ​​ou estatísticas do fato com fontes confiáveis, a vítima não vai responder-lhe com fatos, mas dizer algo como: “Você está sempre me atacando, agora você diz que eu estou mentindo” ou “você está tentando impor seu ponto de vista, peça desculpas.”

 2. Fuga Vitimista

Em alguns casos, a fala da vítima é dirigida a fugir às suas responsabilidades e evitar ter que se desculpar ou reconhecer seu erro. Então, ele vai tentar esquivar-se da situação. Para alcançar este objetivo, a estratégia é desacreditar o argumento atrás do vencedor, mas sem reconhecer que ele estava errado.

Como se faz? Mais uma vez, assume o papel de vítima, brinca com os dados à vontade e manipula-los a sua conveniência, a fim de semear a confusão. Basicamente, essa pessoa vai projetar seus erros na outra.

Por exemplo, se uma pessoa responde com um fato comprovado, que nega a sua declaração anterior, a vítima não vai reconhecer o seu erro. Em qualquer caso, ele tenta fazer uma retirada digna e dizer algo como: “Esse fato não nega o que eu disse. 

Por favor, não crie mais confusão e caos” ou “você está tentando confundir os outros, sem educação, é claro que é inútil discutir com você porque não ouve a razão”, quando na realidade quem cria confusão é o próprio.

3. Manipulação Emocional

Uma das estratégias preferenciais de vítimas crônicas é manipulação emocional. Quando essa pessoa conhece muito bem seu interlocutor, ele não hesitará em recorrer à chantagem emocional para colocar a placa em seu favor e assumir o papel de vítima. Na verdade, essas pessoas são muito hábeis em reconhecer emoções, para usar qualquer vislumbre de dúvida ou culpa em seu benefício.

Por exemplo, uma mãe que não quer admitir erros, pode colocar a culpa na criança dizendo coisas como: “Com tudo o que eu fiz por você, e você me paga assim.” No entanto, este tipo de manipulação também é muito comum nos relacionamentos entre amigos e até mesmo no local de trabalho.

Como lidar com essas pessoas?

O primeiro passo é perceber que está é uma pessoa que assume o papel de vítima. Então se trata de resistir ao ataque e não ficar preso em seu jogo. Faz sentido dizer que não temos tempo para ouvir as suas lamentações, que se ele quiser ajuda ou uma solução, teremos o prazer de ajudá-lo, mas não estamos dispostos a perder tempo e energia continuamente ouvindo suas queixas.

Lembre-se que a coisa mais importante é não deixar que essas pessoas estraguem o seu dia com suas doses de negatividade e, acima de tudo, não sinta-se culpado. Não se esqueça que você só pode se machucar emocionalmente, se você der energia suficiente a eles.
(Fonte: rinconpsicologia)

*Tradução equipe Fãs da Psicanálise.

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