ONDE ESTOU?
Depois de ter comido o
fruto proibido e com isto franqueado ao homem o mundo dos problemas, Adão
escondeu-se amedrontado. Segundo o Gênese, Deus chamou-o dizendo: "Adão,
onde estás?" Os estudiosos têm considerado o porquê de Deus, que tudo
sabe, ter que perguntar. A resposta por eles apresentada é que Deus sabia onde
Adão estava, mas queria que ele próprio o soubesse também.
A pergunta: "Onde
estou?" deve ser feita com muito cuidado. Esta pergunta simboliza uma
avaliação calma e de todos os pontos de vista possíveis da situação, o mais
isento possível de rótulos ou de julgamentos. Em outras palavras, significa
fazer o uso de toda a sua acuidade sensorial para obter as informações
sensoriais precisas e completas necessárias.
Para definir o problema
de modo eficiente, será útil ter em mente o significado da palavra PROBLEMA. O
professor Karl Duncker, que tem realizado consideráveis pesquisas sobre a
psicologia da solução dos problemas, apresenta a sua conclusão com as seguintes
palavras: "O problema surge quando o ser vivo possui um objetivo, mas não
sabe como consegui-lo."
Baseado na definição de
Duncker, o problema é a distância entre o lugar onde nos encontramos (Estado
Atual) a aquele onde desejamos estar (Estado Desejado), quando não existe
aparentemente nenhum meio de transporte à vista. Quase sempre o elemento que
falta é o segundo, o Estado Desejado.
Objetivos e metas....
Sabe-se que aquelas pessoas que têm os seus objetivos claramente definidos são as que têm mais sucesso naquilo que elas fazem.
Uma antiga lenda fala da Esfinge que ficava à beira da estrada. Cada viajante que passava tinha que parar e lhe era pedido para decifrar um enigma. Se este não fosse capaz de responder certo, seria devorado.
Do mesmo modo, cada um de nós é um viajante, deparando diariamente com problemas. São os enigmas da Esfinge, e sofremos quando deixamos de dar a resposta certa.
O viajante bem-sucedido foi sempre aquele que compreendeu a pergunta que lhe foi feita. O viajante infeliz muitas vezes encontra o seu fim, não porque o enigma lhe exceda a capacidade, mas porque não chega sequer a ouvir a pergunta. Ao deparar com a Esfinge, a sua mente é dominada pelo medo e ele se acha então incapaz de até começar a pensar.
Muitas pessoas têm sido derrotadas por seus problemas porque nunca souberam do que se tratava, e muito menos da situação onde se encontravam.
Isso sugere a primeira pergunta que se deve fazer toda vez que surge um problema: "Onde estou?"
Estado atual e Estado desejado
Muitas pessoas reclamam
que têm objetivos na vida, mas nunca conseguiram realizá-los. Isto porque os
objetivos que querem são inespecíficos e muito generalizados, do tipo "eu
quero ser rico", "quero ser feliz", "quero ficar em
paz", etc.;
ou são formulados em negativo como "não quero mais
sofrer", "nunca mais quero me sentir assim", "não vou
acabar desse jeito", etc..
Ou os seus objetivos dependem da iniciativa e
controle dos outros, como "só vou ter tranqüilidade se ele/ela parar de
fazer isto", "eu quero que ele/ela me faça feliz", "quando
ele/ela mudar, eu posso ser o que eu quero", etc.
Muitos ainda têm os
seus objetivos em mente e a "intelectualização" das soluções. São
verdadeiras enciclopédias ambulantes em matéria de teorias e de informações,
porém, fracassam em atingir os seus resultados desejados por faltar-lhes algo
muito importante chamado de AÇÃO.
Portanto, meus amigos,
mãos à obra!
CONDIÇÕES DE BOA FORMULAÇÃO DE
RESULTADOS DESEJADOS
As condições de uma boa
formulação de resultados desejados são:
1.
Ser expresso em termos positivos.
2.
Iniciado e controlado pela própria
pessoa (você).
3.
Evidências sensoriais específicas.
4.
Bem contextualizado.
5.
Que seja ecológico para a pessoa.
6.
Testável na experiência da pessoa,
isto é, dentro do poder da pessoa de realizá-lo.
Pegue uma caneta ou
lápis agora e procure responder a essas perguntas da melhor forma que puder:
QUESTÕES PARA ELICIAR O OBJETIVO
DESEJADO
1.
Dito em termos positivos;
I.
"O que você quer,
especificamente?"
Se você ou alguém que
você está ajudando neste exercício disser: "Não quero me sentir mal",
você pergunta: "Muito bem, como é que você gostaria de se sentir?" e,
se você ou outro responder "Eu vou saber quando não tremer mais",
diga "OK, isso é o que você não vai fazer, e o que você VAI fazer?"
II.
Que o objetivo seja iniciado e
controlado por você:
Se você é do tipo que
costuma dizer:
"Consertem minha mulher/marido/filho!" Saiba que isto
não está bem formulado, já que o desejo é de mudar algo que está fora do seu
alcance. Você pode pegar este objetivo e transformá-lo em algo iniciado, sob
controle seu, acrescentando uma ou duas proposições:
"Então o que eu
quero é ter respostas diferentes por parte da minha mulher ou do meu marido ou
daquela pessoa".
Se isso fizer sentido
para você, já terá uma base para um objetivo bem estruturado: trabalhar a
mudança do SEU comportamento para conseguir respostas melhores por parte
daqueles que interessam a você.
2.
Descrição baseada em dados sensoriais:
I.
"Como você vai saber quando
atingir este resultado desejado?"
Imagine, vividamente,
você, num futuro próximo, já realizando o seu objetivo. Faça uma descrição
COMPORTAMENTAL completa, vendo como você se comporta, sua postura, sua voz,
seus gestos, sua respiração, seu tônus muscular e as coisas que estaria fazendo
quando já tiver alcançado o seu objetivo.
Verifique se o seu
procedimento de evidência (qualquer informação exterior) está sendo dado de
forma efetiva. Um feedback apropriado sobre o momento em que atingiu a mudança
desejada.
Exemplo: Se o objetivo é chegar a ser um professor eficiente, e a sua
evidência é de se sentir bem no final do dia, você precisará de algum OUTRO
tipo de evidência. Pois é ótimo se sentir bem no final do dia, mas isso não se
relaciona automaticamente com o fato de ser um bom professor.
Se deseja ser um
profissional eficiente e se a evidência é a de que outros DIGAM que você é bom
(apenas verbalmente) você estará usando uma evidência que pode ser enganadora.
- "Mostre-me como
você seria se tivesse confiança em si mesmo. O que os outros iriam ver, ouvir
ou sentir quando você conseguisse esse objetivo?"
Descrição sensorial dos
seus comportamentos, fazendo com que você se concentre na sua auto-imagem como
se estivesse sendo visto por outra pessoa.
- "Quando você
tiver alcançado o resultado desejado, o que você estará fazendo e como estará
se comportando?" É para você descrever sensorialmente as experiências
exteriores que você imagina que estará fazendo, agindo, os seus movimentos,
comportamentos, tensão muscular, quando tiver realizado o seu objetivo.
- "Quando você
atingir o resultado desejado, que tipos de sensações você irá sentir?"
Isto faz com que você
se concentre nas suas sensações interiores.
- "Quando você
atingir o resultado desejado, que tipos de pensamentos você estará tendo com
você mesmo?"
Isto focaliza a sua
atenção no seu Diálogo Interno.
3.
Tamanho apropriado do objetivo:
Observei uma vez, na
empresa onde sou sócio, que os operários perdiam, aparentemente, muito tempo em
várias caminhadas por dia até os depósitos de materiais para retirar peças.
Parecia mais lógico trazer as caixas mais perto das máquinas.
Isto foi feito, e
pouco tempo depois os supervisores ficaram perplexos com o resultado. A
produção caiu bruscamente, apesar da economia em tempo e movimento.
A explicação era
simples. Ver a grande quantidade de matéria-prima sugeria aos funcionários o
infindável trabalho que teriam que fazer. "Parece que nunca se consegue
terminar nada." Era a forma de alguns deles descreverem o seu motivo para
a demissão.
Não há percepção de progresso porque não há um objetivo definido e
realizável que a pessoa possa usar como ponto de referência para assinalar o
terreno que já se caminhou entre o Estado Atual e o Estado Desejado.
Hoje, a maioria dos
psicólogos industriais aconselha a gerência a fazer todo o possível para
quebrar em unidades visíveis e atingíveis o fluxo de trabalho. Então, à medida
que as peças ficam prontas, vão para caixas ou bandejas de 10, de 100 ou de 200
unidades, o número que for mais conveniente. Resulta daí a sensação contínua de
"missão cumprida" e disposição renovada para outro esforço em direção
a novo objetivo específico.
O mesmo acontece
conosco. Se o objetivo é inespecífico, grande ou global, pergunte a si mesmo
sobre uma parte específica do que deseja, em pequenos sub-objetivos visíveis e
realizáveis.
Certifique-se de que as informações aqui criadas sejam informações
sensorialmente descritas e não julgamentos:
- "Com quem eu
quero experimentar este resultado?"
- "Onde,
especificamente, eu quero experimentar este resultado em primeiro lugar?"
- "Quando eu quero
experimentar este resultado?"
- "Em que situação
específica eu não quero este resultado?"
4.
Ecologia:
- "De que maneira
este resultado afetará a sua vida?"
- "De que forma
este objetivo poderia trazer problemas para você?"
- "De que maneira
este objetivo poderá afetar as pessoas importantes de sua vida?"
- "Você poderia
machucar alguém ao atingir o que você está pedindo?"
5.
Limitações:
- "O que impede
você de atingir o objetivo desejado?"
Faça uma lista de
obstáculos que estão impedindo você de realizar o seu objetivo. Separe os
obstáculos dependentes de terceiros e pegue cada um dos obstáculos pessoais
(crenças ou auto-conceitos limitantes) e trabalhe cada um deles com a Técnica do Aprendizado
Dinâmico.
6.
Recursos disponíveis:
- "Que capacidades
ou habilidades você já tem para atingir o resultado desejado?"
Pegue cada recurso que
puder se lembrar e utilize a seqüência de Ancoragem para resgatar as sensações
desses recursos desejados.
7.
Alternativas:
- "Como você vai
chegar até lá?" (Descreva quatro ou cinco passos importantes que você vai
fazer para alcançar o seu resultado desejado. Responda da melhor forma que
puder, e se não souber, FAÇA DE CONTA que sabe e descreva.)
- "Você tem mais
de uma maneira de atingir o objetivo?"
- "De que outra
maneira você pode atingir o seu objetivo?" Quanto mais alternativas
melhor.
- "Os quatro ou
cinco passos estão bem especificados e são possíveis de serem atingidos?"
Segmentar processos torna mais fácil atingi-los.
CRIE SEU DIA IDEAL:
Releia agora as
respostas anotadas por você e imagine agora um dia ideal para você, quando este
objetivo já estiver alcançado e as coisas estejam acontecendo dentro das suas
expectativas. Veja-se a si mesmo, dentro dessa experiência imaginária,
observando os seus comportamentos, a sua forma de falar, suas atitudes, e as
suas sensações à medida que as cenas imaginárias vão se desenrolando na sua
mente, cenas de cores vívidas, nítidas, brilhantes.
Observe também quais
diferenças existem em relação ao como você é hoje. Não pare até que consiga uma
experiência imaginária desse seu dia ideal de manhã até a hora de ir para cama,
com todos os melhores acontecimentos possíveis desse seu objetivo, como se você
já o tivesse realizado.
Faça de uma forma que realmente o motive para isso.
Ajudar a si próprio e
aos que estão ao seu redor, os seus próximos mais próximos, a identificar
objetivos positivos contribui para criar estados emocionais mais eficazes para
realizar estes objetivos.
Ajudar o seu parceiro ou sua parceira ou filhos ou
amigos a construir objetivos através desses passos estratégicos, é um presente
inestimável que você proporciona a eles em termos de sucessos futuros.
"A imaginação é de longe muito
mais importante que o conhecimento."
Albert Einstein
Albert Einstein
MEIOS E FINS
Somente quando mantidos
na mente os objetivos finais, podem os meios serem adequados. Um carpinteiro
não pode escolher as ferramentas que necessita antes de saber o que deseja
construir. Muitas pessoas seguem tropeçando num frenesi de atividades improdutivas
porque não são capazes de diferenciar os meios dos fins.
A seguir descrevo um
caso em que fui testemunha numa firma
a onde participei de uma transação
comercial. A diretoria acabara de decidir a compra de um galpão industrial, mas
tinha já adquirido um terreno anteriormente com a intenção de nele se construir
um prédio. Portanto agora queria vender este terreno se aparecesse um
comprador.
"Quem possui a
escritura desse terreno?" perguntou um dos membros da diretoria, um
professor universitário notável. Em resposta a sua pergunta, tornou-se claro
que haviam perdido a escritura.
"Não se preocupem
com isso," disse outro membro da diretoria, que era advogado,
"podemos conseguir uma cópia no cartório por mil cruzeiros."
Muito bem," disse
o professor, "proponho que arranjemos um cofre no banco para guardar
nossos documentos." Sua moção foi aprovada por unaminidade.
"Proponho, a seguir, que o nosso advogado seja autorizado a gastar os mil
cruzeiros para conseguir uma cópia da escritura do terreno e que esta seja colocada
no cofre do banco."
"Isto não é
necessário", disse o advogado. "Quando tivermos um comprador podemos
arranjar uma cópia da escritura. Para que nos incomodarmos agora?"
Se não tivermos uma
cópia da escritura, o que colocaremos no cofre do banco", disse o
professor com lógica triunfante.
"Proponho",
disse o advogado, "que coloquemos os mil cruzeiros no banco.
Uma confusão como essa,
onde os meios se tornam os fins, às vezes pode parecer sem importância. Porém,
o que se tem observado é que a mesma coisa acontece em escala muito maior,
entre nações, por exemplo.
Os tolos sempre ficam
perdidos entre meios e fins. Um policial irlandês conta a história de um
viajante que foi abordado na estrada por um desconhecido que lhe disse: "A
bolsa ou a vida!" O viajante respondeu: "Fique com a minha vida.
Preciso do dinheiro para quando for velho."
por Dharma Dhannya
Pesquisado e escrito por Dharmadhannya
Psicoterapeuta Transpessoal
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Meu blog foi clonado inteiramente,
por isto estou em oração permanente contra ataques.
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com o poder de todos os anjos, querubins, Serafins, Elohim.
Melchizedek, Sandalfon, Metraton,
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Raziel, Uriel, Samuel.
Os anjos seguem na frente abrindo meus caminhos
e me protegendo Com a Justiça Divina. Amém
Seja feita a Vontade de Deus!
Amem!
Kodoish! Kodoisch! Kodoisch!
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