sábado, 14 de outubro de 2017

A Deusa cura o feminino






“Foi só quando eu disse ‘Deusa’ que percebi que nunca tinha me sentido totalmente incluída na totalidade de meu ser como Mulher numa imagem masculinizada ou neutralizada da divindade.”
CAROL CHRIST

O contado com a Mãe Divina Maria, Oxum, Tara, Kuan Yin, Shakti, Afrodite, Yemanjá, Artemis... de muitos nomes, de várias faces vive no céu da mente superior nos acolhe com o amor imanente da Deusa interior e cura as feridas do abandono, da carência, da violência, solidão, o contato com a Deusa nos abriga em seus braços e nos libera.

A Deusa cura o feminino ferido, ultrajado em sua beleza e harmonia. As mulheres de todas as religiões da Deusa refletem a imanência da beleza, e do amor da Deusa nos seus olhos, na sua aura nas suas atitudes , na sua vida.

O caminho da Deusa é uma experiência que cada mulher vive e que não temos palavras para descrever... a racionalidade esvazia diante da beleza e se cala no êxtase da contemplação da harmonia do seu amor.

A Deusa vive dentro da mulher e quando uma mulher admira a outra, é solidária, amiga ela cuida da Deusa que vive dentro de todas as mulheres e a beleza feminina emana em sua aura. Quando uma mulher odeia a outra mulher, ela assume o lado escuro da Deusa e sua aura fica escura sem a beleza da Deusa, do amor.


Quando as mulheres se unem , o poder da Grande Mãe emana, exala o perfume da sua beleza amorosa por isso o Sistema precisa desunir para governar as consciências.

Mulher, procure ser empática com as suas irmãs e você verá a luz de todas as mães brilhar na sua aura.

Aquela que cuida e protege uma outra mulher , cuida se si mesmo,  e amor da mãe que  respiramos circula no ar, e este amor nos abençoa com o amor, com a beleza, com a prosperidade ....
Procure amar as crianças e será abençoada com o amor e muitos filhos virão.

“Erigirei para ti, ó deusa, um altar no alto do cume da montanha, onde todos poderão vê-lo, e em cada estação eu o cobrirei com as mais ricas oferendas. Portanto, pensa em mim com carinho, concede-me uma vida longa e radiante, faze-me feliz entre aqueles que eu amo, e próspero até a maturidade da velhice.

Ela regressou, dentro do meu coração nos penetrando a todos com a sua doçura, o seu poder.
Os pássaros cantam mais alto, o antílope salta por sobre rápidos córregos na montanha, o vento oeste nos abraça com um calor melífico.
Ela voltou, a nossa deusa de ouro.

Ela se movimenta rindo através do nosso mundo e nós a seguimos. Através da floresta, através dos campos, através das colinas, nós a seguimos, todos apaixonados, amando uns aos outros, enamorados dela. Quando ela retorna, é sempre verão. 

Não ouvis as andorinhas e as cigarras? Não ouvis o rouxinol?
Não ouvis os córregos correndo prateados, os rios correndo misteriosamente para o mar? 
Não ouvis o mundo inteiro entoando louvores a ela? Todas as coisas estão cantando, todo mundo está apaixonado, porque a nossa deusa voltou para casa”.

Em algum lugar da Ásia, neste momento, uma mulher está abrindo as palmas das mãos para a estátua de uma deusa que dança desnuda, com uma guirlanda de crânios em volta do pescoço.

Em algum lugar da África, neste momento, um homem emite um som profundo no tambor, convocando a aldeia para oferecer preces matinais à deusa da terra.



Em algum lugar das Américas, neste momento, mulheres formam um círculo e fecham os olhos, segurando a mão umas das outras e cantarolando de lábios fechados.

Em algum lugar na cidade onde você mora, uma mulher representará hoje um ritual em homenagem à deusa. E possível que ela faça isso inconscientemente, decorando uma toalha de mesa com um desenho étnico que mostra a deusa das plantas cercada pelos seus animais heráldicos, ou assando um bolo especial para manter à distância a deusa do inverno. 

Ou talvez ela o faça de um modo consciente, meditando enquanto observa uma vela tremular, invocando o nome da deusa cuja energia deseja invocar. Ela entoa Hera, Afrodite, Ártemis ou Brigid — nomes pronunciados como suspiros ou promessas.

Em algum lugar na cidade onde você mora, um homem homenageará a deusa hoje. Ele fará isso talvez inconscientemente, aparando as sebes como o avô o ensinou, com respeito à vida da planta, ou acariciando o rosto da amada com carinho. 

Ou então ele o fará conscientemente, invocando a energia feminina no universo e dentro de si mesmo. Ele entoa Oxum, Kuan-Yin, Isis ou Kali. Nomes conhecidos, nomes desconhecidos, que ressoam das profundezas do seu coração.

Talvez você seja essa mulher. Talvez você seja esse homem.
Ou poderia ser.
Hoje em dia, no mundo todo, em programas de televisão, clubes literários e cursos de fim de semana, mulheres e homens falam a respeito de encontrar a deusa. 

Mas, na verdade, ela nunca esteve perdida. Nunca morreu; ainda está intensamente viva. Em todo o mundo, muitas religiões ainda a homenageiam com rituais e preces. E mesmo nas religiões que parecem excluí-la, a deusa encontrou maneiras de sobreviver, como santa, bodhisattva ou líder venerada.

 Ela também vive nos sonhos e na arte, iluminando a nossa vida com os seus múltiplos significados, conduzindo-nos a uma ligação mais profunda com nós mesmos e com a Terra que habitamos.

A deusa nunca se perdeu. Alguns de nós apenas esquecemos como encontrá-la.


Onde está a deusa?
 A questão sobre a divindade é imanente ( está dentro de nós) ou transcende ( está fora de nós) é debatida em muitas religiões.

O velho de barba branca que muitos de nós visualizávamos na infância como sendo deus é uma descrição clássica da divindade transcendente. A “vozinha tranquila e serena” da consciência é uma representação clássica da divindade imanente.

Como o caminho da deusa é uma religião em evolução, não existe uma doutrina única e final sobre o assunto. Vários oradores e escritores alimentam pontos de vista radicalmente diferentes. Para alguns, a deusa é essencialmente uma experiência interior. Para outros, ela é um vasto poder no universo, totalmente além da imaginação humana. 

No entanto, outros ainda a veem tanto como transcendente quanto imanente, com a deusa interior estando misticamente ligada à exterior. Vamos examinar individualmente cada um desses conceitos da deusa.

A deusa imanente agrada a muitas pessoas, pois elas podem sentir uma tremenda e confortadora intimidade com essa deusa interior. Os estudos sobre a deusa, nesse sistema de referência, tornam-se em geral parte da psicologia, embora, a psicologia arquetípica estabeleça uma ligação entre a deusa interna e a externa.

 Os livros que examinam a ligação entre a deusa e a vida emocional das mulheres geralmente pressupõem uma deusa imanente, como também o fazem os cursos e professores que nos estimulam a entrar em contato com a energia interior da deusa a fim de aprimorar a nossa vida. Na verdade, um dos aspectos mais fascinantes dessa visão da deusa é a sua aplicação imediata à vida diária.

 Localizar dentro de nós a energia resoluta de Atena, por exemplo, pode nos ajudar a resolver dificuldades profissionais. Encontrar o ponto suave no nosso coração onde habita Afrodite pode nos preparar para receber o amor ardente.

A deusa imanente não existe fora das formas que a personificam, as quais não precisam ser humanas: muitas culturas veem a energia da deusa como imanente na natureza, com cada planta possuindo o seu próprio espírito residente, que vive e morre com a árvore ou a flor. Montanhas, penedos, estrelas — cada um deles pode ser visto como ocupado por um espírito exclusivo da deusa.

 Essa deusa totalmente imanente não é imortal, exceto na medida em que a energia da deusa sempre existe em inúmeras formas. Entretanto, cada deusa individual, à semelhança de muitas ninfas da floresta, é mortal.
A deusa imanente não criou a rosa; ela é a rosa. Ela não cuida de você; ela é você.

 Não há uma fórmula para entrar em contato com a Deusa, a experiência imanente com a Deusa é uma conquista da Alma, que reflete a beleza da natureza Divina feminina no coração. A Alma olha o mundo com os olhos da Grande Mãe, com o coração aberto pleno amor da vida.

A harmonia é a essência da Deusa que se move no céu da mente superior que lhe dá formas.

No entanto, na prática, a maioria dos que percorrem hoje o caminho da deusa percebe a divindade ao mesmo tempo como imanente e transcendente. Eles encontram a deusa dentro de si mesmos, uma energia a ser invocada para a obtenção de força e visão diante dos desafios da vida. 

Mas também acreditam que o poder feminino do universo é maior do que eles. Acreditam que esse poder pode ser encontrado espalhado pela natureza, mas que ele também é uma força que está além das plantas, dos animais e das pessoas.
A psicologia arquetípica oferece um vocabulário para a discussão das ligações entre a deusa interior e a exterior. 

O arquétipo é um conceito evasivo, possuindo talvez tantas definições quanto psicólogos arquetípicos. Inicialmente articulado pelo grande psicólogo Carl Jung, o arquétipo é como um padrão de energia, uma forma para a qual as forças do universo avançam de modo natural. Na qualidade de nativos deste universo, estamos estruturados para reconhecer esses padrões quando os encontramos.

 Assim, a Grande Mãe é um arquétipo que ao mesmo tempo expressa e contém a energia universal da maternidade. Reconhecemos instantaneamente essa energia quando a encontramos nos sonhos, no mito e na vida desperta.

A psicologia arquetípica, portanto, nos oferece a visão de uma deusa transcendente que também é imanente. A deusa existe, nesse sistema de referência, como algo semelhante a um holograma infinitamente divisível: cada fragmento é ela por inteiro, mas nenhum fragmento pode ser considerado como contendo a totalidade dela. 

Esse é o sistema de referência mais frequentemente empregado nas discussões do significado da deusa dos próximos capítulos. A resposta que este livro dá à pergunta “Onde ela está? Aqui ou lá fora?” é “Ambas as coisas”.

 Ela é a natureza universal, que cria e modifica eternamente, incognoscível e vasta, um poder além da nossa limitada compreensão. Mas ela está igualmente dentro do nosso coração e do nosso corpo; ela é a força da atração sexual e do afeto materno, da fúria justiceira e da inteligência insensível.

Ela é tudo, ela é a totalidade. Ela está à nossa volta e está dentro de nós. Não podemos existir sem ela, e jamais poderemos contê-la totalmente.

“Encontrei Deus Pai/Mãe dentro do meu coração e amo com ardor.” 


NOS BRAÇOS DO UNIVERSO MATERNAL
Muitas pessoas preferem se relacionar com a Deusa em sua forma de Grande Mãe. Ou, como diriam os teólogos, “Deus-a-Mãe”. O exercício abaixo, vai lhe propiciar um primeiro contato com o aspecto maternal da Deusa Mãe feminino que pode ser mais arrebatador e poderoso do que você espera. 

        Meditação - A Deusa Interior.

1. Sente-se confortavelmente, feche os olhos e relaxe o corpo.

2. Observe sua respiração. Deixe-a deslizar para dentro de você, profundamente, lentamente, como nuvens macias e pesadas que o enchem de silêncio. Inspire lentamente, expire lentamente, completamente. Sinta na respiração um ritmo de calma. Expire seus pensamentos, inspire silêncio.

3. Você já foi criança e a criança que foi ainda vive em você. Convide essa criança a sentar no seu colo, a meditar com você. Coloque as mãos com as palmas para cima. Convide a criança a colocar as mãos sobre as suas. Sinta as mãos da criança nas suas, os dedos quentinhos e confiantes, aninhados em suas mãos adultas.

4. Seja a sua respiração. Fique quieto. Você já está crescido, mas é ainda uma criança. Você é um filho do universo. Dentro de você reside a Mãe Universal. Convide-a, sua guardiã, companheira, a meditar com você.
Sinta o amor da Grande Mãe de todos os povos, um amor incondicional, infinito.
Sinta a Graça do amor da Mãe envolver sua criança.

 Sinta-se nas palmas de Suas mãos, as costas de suas mãos repousando nas palmas maiores desse apoio universal. Sinta também as mãos da criança repousando nas palmas das suas. Você está no colo sagrado, tão seguro quanto o eu-criança está no seu. Fique quieto.

5. Seja a sua respiração. Você está cheio da fonte de todo o saber. Está sintonizado com seu corpo e seu corpo está sintonizado com o universo. Essa é a luz para onde você está indo. Essa é a luz de onde você veio. Aqui, na luz, tudo está bem.




6. Quando estiver pronto, acompanhe a sua respiração até voltar à sala. Saia do silêncio do seu corpo. Não há pressa. Estique o corpo. Abra os olhos.

MEDITAÇÃO GAlA.

Segue-se uma meditação muito especial sobre Gaia, inspirada em idéias de As Above, So Below, dos editores do New Age Journal. Com ela, você vai se sentir parte da ecosfera e em comunhão com Gaia, o espírito da própria Terra. É uma meditação bem longa e você deve reservar pelo menos meia hora para ela.

1. Escolha um bom lugar para meditar, de preferência que tenha uma janela por onde entre o ar e a luz do sol. Melhor ainda: se o tempo permitir, saia e sente num gramado, sobre um colchonete ou cobertor. Quanto mais próximo estiver da natureza, melhor. Quando encontrar o Lugar ideal, escolha uma posição confortável, em que se sinta bem por algum tempo.

2. Comece a respirar. Inspire e expire lentamente, enchendo bem os pulmões e depois expirando todo o ar.

3. Procure se sintonizar com o corpo. O que está acontecendo com ele? Que partes você sente? Que sensações? Deixe que os pensamentos sejam levados pelo ar que expira. Sinta o ar que inspira nutri-lo, o oxigênio embebendo os pulmões, alimentando o sangue.

4. Comece a contemplar os muitos subsistemas do corpo que, trabalhando juntos, constituem “você’ Cada sistema faz parte de outro sistema maior. Cada um é formado por sistemas sequencialmente menores. Cada um tem a própria identidade, mas é parte de um todo maior.
5. O menor sistema que conhecemos é o reino dos átomos. Tudo é composto deles. Visualize os átomos dançando em suas células. Eles já estiveram dispersos em plantas, animais, rochas. Agora são parte de você, dançando juntos para formar sua vida.

6. Expanda a consciência para visualizar os átomos se juntando para formar suas células.

7. Visualize essas células. Sinta-as como entidades individuais, vibrando de vida.

8. Expanda a consciência para visualizar as células se juntando para formar seus órgãos, ossos, músculos, veias e sangue.

9. Concentre-se nas batidas do coração. Considere, a partir do nível atômico, os diferentes esforços coletivos que são necessários para fazê-lo funcionar. Faça o mesmo com os pulmões, com o sangue, com a pele, com o estômago, com os intestinos, com os músculos, com os órgãos reprodutores e até mesmo com o cérebro dentro do crânio.

10. Expanda a consciência para visualizar esse conjunto de órgãos se juntando para criar o que você conhece como você.

11. Expanda a consciência para se sintonizar a todos os sistemas  maiores que o cercam e dos quais você faz parte: sociedade, cultura, família, local de trabalho, amizades, cidade, nação, mundo. Sinta as culturas que lhe são mais próximas como entidades vivas e você como parte delas.

12. Expanda a consciência para se sintonizar à espécie humana, da qual você faz parte, cobrindo o globo, formigando em seus milhões, dando-lhe um contexto.

13. Expanda a consciência para sintonizar todo o ecossistema planetário do qual você faz parte: animais, plantas, oceanos, ar.

14. Expanda a consciência para sentir Gaia, a Terra, o Logos Planetário e vamos nos "integrar com a sua consciencia". Ela é imensamente grande, imensamente lenta, imensamente velha. Mas, pelo seu próprio calendário, é ainda bem jovem. Cada ecossistema é um órgão do seu corpo, cada espécie é um tecido, cada indivíduo, animal ou pessoa uma célula.

15. Visualize a consciência de Gaia voltando-se para você, sábia, benigna, amorosa, maternal.

16. Visualize Gaia envolvendo-o em seus braços, abraçando-o, estreitando- o em seu corpo.

17. Perceba que assim é a cada dia ou minuto de sua vida e agradeça a Gaia.
Quando estamos em harmonia com  Gaya, estamos em harmonia com a Unidade, coma Paz, com os elementares da água, das fontes, rios, mares, da natureza, com a vida, com o oxuigêncio que cirucla e com o Sol e com o sistema solar.
tudo funciona em harmonia.
Gratidão.
Sinta os seus pés que caminham sobre a Terra, que nos enraiza com a nossa realidade, com a vida.

18. Reserve alguns minutos para purificar a mente e respire fundo antes de encerrar a meditação.
Agradeça.
Os xamãs conhecem o segredo da vida, da força da natureza, do planeta de Gaya. Para o Xamã o Grande  Espirito é Pai/Mãe e eles procuram viver em harmonia com a terra, com a água, com os ventos, com todos do planeta filhos da grande Força da vida.
“Gaia foi a mãe Terra primordial da qual veio toda a vida, incluindo o
Deus Céu, Urano, que se tornou seu marido.”
 - The Goddess in Every 

“Embora eu ache que nunca vou renascer diretamente como um pé de açafrão, sei que um dia meus átomos habitarão uma bactéria aqui, uma diatomácea ali, um nematóide ou um fiagelífero — até mesmo um camarão-de-água- doce ou um pepino-do-mar. Estarei aqui, numa miríade de formas, enquanto houver formas de vida na Terra. Sempre estive aqui e, com certa força de vontade, às vezes consigo me lembrar.” JOHN A. LIVINGSTON - One Cosmic Instant

Gaia
Ao longo da história humana, quase todas as nações ou sociedades vêem a Terra como um ser vivo e consciente, como uma mulher, dotada dos poderes divinos de uma deusa.

 Já foi chamada de Gaia, Grande Mãe, Kujum-Chantu, Mãe Terra, Ishtar, Lady Bird, Magna Dea, Maria Mãe de Deus, Danu e milhares de outros nomes. Antes do primeiro registro histórico a deusa Terra já era o objeto de meditação mais usado em todo o globo, e assim continuou até os primórdios da era cristã.

Recentemente, um cientista levantou uma hipótese: é possível que nossos ancestrais tivessem razão. No livro The Gaia Hypothesis, James E. Lovelock diz que há razões para se supor que a Terra não seja uma enorme massa inerte de pedra, como é vista pelos ocidentais.

 Escreve ele: “Pode-se considerar que toda a gama de matéria viva da Terra, das baleias às bactérias e dos carvalhos às algas, constitui uma única entidade viva.., dotada de faculdades e poderes que vão muito além dos de suas partes constitutivas.”
A hipótese Gaia (Gaia é a deusa grega da Terra) foi considerada “um casamento da sabedoria intuitiva tradicional com o saber científico contemporâneo”. 



Lovelock diz que, assim como o ser humano é um organismo superior aos órgãos e células individuais que constituem seu corpo, assim a Terra como um todo é um organismo superior às rochas, ao solo e à água de que é composta.


 Segundo ele, os seres humanos seriam a mente e o sistema nervoso do planeta, o início da autoconsciência da Terra. O planeta, em suma, está “despertando”, dizem os autores de Chop Wood,  Carry Water, para algum  tipo de consciência incrível, maior do  que tudo que um ser humano individual pode ter a esperança de  conhecer.

Se é assim, este e um assunto próprio para a meditação
Consciente ou não, a Terra nos sustenta como uma mãe, fornecendo o alimento que comemos, o material das casas em que vivemos, as roupas que usa mos e todos os confortos da civilização. Isso também


é um assunto que se presta à meditação.

 Por mais de dois mil anos, a tradição da Deusa repousou na obscuridade enquanto o mundo se entregava a sistemas de meditação que tinham como centro o masculino. Mas com o surgimento do feminismo e da procura por tradições espirituais centralizadas na mulher, muitas mulheres (e homens) voltaram a uma prática que tem mais de seis mil anos, centralizando suas meditações na Deusa.
Quando eu  encontro a Mãe, eu encontro o Pai,- Deus  é Pai/Mãe.


As muitas faces da Deusa.

Há centenas de milhares de deusas nas tradições espirituais do mundo todo e cada uma representa um arquétipo feminino diferente. Essas deusas vão muito além das simples dicotomias virgem/prostituta, mãe/amante, que servem como divindades femininas na maioria das sociedades patriarcais. Elas abrangem a conquista das metas, o sangue-frio, a intuição, a preservação da família e muito mais.

Esses arquétipos também não devem ser vistos como estereótipos, porque, juntos, compreendem toda a extensão das possibilidades humanas. 

Na verdade, cada deusa, como diz a feminista Gloria Steinem, “... surgiu da fragmentação da única Deusa, da Grande Deusa, do ser humano feminino total, que vivia antes dos tempos patriarcais — pelo menos na religião e na imaginação”. 

Talvez hoje, como então, observa ela, imaginar essa antiga totalidade seja, para as mulheres, “o Primeiro passo para compreendê-la.”

-“A imagem da Deusa inspira as mulheres a se verem como divinas. Nessa visão, nosso corpo é sagrado, as fases de nossa vida são sagradas, nossa agressividade é saudável, nossa raiva é purificadora e nosso poder de cuidar e criar — mas também de limitar e destruir quando necessário — é a própria força que sustenta a vida.

 Através da deusa, podemos descobrir nossa força, iluminar nossa mente, ter a posse de nosso corpo e celebrar nossas emoções. Podemos ir além dos papéis estreitos e limitantes e nos tornar totais”.


                                   

MEDITAÇÕES DAS SETE DEUSAS
As meditações abaixo são inspiradas em Goddesses in Every Woman, de Shinoda Bolen. Elas têm duas funções. Em primeiro lugar, são — para homens e mulheres — maneiras de enxergar e evocar a força e as qualidades necessárias dentro de si mesmo.

 Em segundo lugar, como escreve Gloria Steinem:
“Se uma aparição na mídia de um modelo feminino tem tamanho impacto na vida das mulheres, não será muito mais profundo o apelo de um arquétipo interior?”

Atena. (Meditação: “Ajude-me a pensar com clareza nesta situação.”) Sua sabedoria (ela é sempre representada com uma coruja) e papel de deusa virgem simbolizam a parte da mulher que a ajuda a manter o sangue-frio em qualquer situação. Inabalada pela forte emoção, Atena é fonte de equilíbrio e justiça.

Hera. (Meditação: “Ajude-me a firmar um compromisso e a ser fiel.”) Majestosa como uma rainha, Hera (herói) é a deusa do casamento e de sua preservação. É dela que vem a necessidade primordial de pertencer a um par, de se relacionar com o mundo como parte de um casal e a realização espiritual do “casamento sagrado”.

Deméter. (Meditação: “Ajude-me a ser paciente e generosa.”) Mãe, protetora e deusa dos cereais, Deméter é uma figura matronal e radiantemente dourada. Sua busca incansável por sua filha, Perséfone, raptada por Hades, simboliza o amor materno extremado. Como personificação da “mãe natureza”, Deméter teria inspirado os povos antigos a cultivar os grãos.

Perséfone. 
Meditação: “Ajude-me a permanecer aberta e receptiva.”
 Levada por Hades para o mundo subterrâneo, Perséfone, Rainha dos Mortos, representa o inconsciente da mulher. O mundo antigo concebia o inconsciente, a mediação entre o mundo do espírito/transpessoal e o da vida cotidiana, como “feminino” (e mais acessível às mulheres). Por isso, as mulheres têm tradicionalmente a função de bruxas, adivinhas e videntes.

Ártemis.
 (Meditação: “Mantenha-me concentrada naquele objetivo distante.”) 
Esta deusa virgem da caça sempre acerta o alvo. Simboliza a parte da mulher que estabelece a meta com clareza e a atinge.

Afrodite. (Meditação: “Ajude-me a amar e a me sentir bem no meu corpo.”) Deusa da paixão, da beleza e da criatividade. Afrodite é fonte da paixão e da dor que se sente quando ela não é correspondida. Ela representa também a fonte profunda da paixão pela vida, que é a fonte da criatividade da mulher.

Héstia. 
(Meditação: “Ajude-me a encontrar paz e serenidade.”)
 Deusa do fogo caseiro, materializa aquilo que transforma uma casa num abrigo. Héstia é outra deusa virgem. Representa a qualidade introspectiva da mulher
— observar o mundo a partir de um fogo interior desapaixonado e centralizado, que a impede de ser arrebatada pelos dramas da vida.



EXPERIMENTE TÉCNICAS DIFERENTES
Desde que se tenha a motivação correta, é bom experimentar diferentes técnicas de meditação. Por outro lado, não é recomendável sair experimentando novidades sempre que a técnica que escolheu apresentar alguma dificuldade.

É bom experimentar as técnicas que conheceu neste livro ou em qualquer outro, mas ficar pulando de uma técnica para a outra não é meditar. Você deve se ater à técnica básica da respiração por pelo menos } duas semanas antes de experimentar outra. Não há uma única técnica de meditação que seja a certa para você.

No início, medite observando a respiração. É uma técnica que existe há séculos, que passou pelo teste do tempo e que é ensinada na maioria das tradições ocidentais e orientais. Quando se sentir à vontade observando e contando a respiração, experimente outras técnicas.

É no decorrer da prática que a maioria dos meditadores descobre qual a técnica ou conjunto de técnicas que funciona melhor no seu caso. Pode ser que você descubra que prefere o mantra, a visualização tibetana ou o Insight. O que importa é descobrir com que técnica você tem mais afinidade. Nem importa tanto saber por quê. Fique com ela, pois intuitivamente ela é boa para você nesse momento.
O objetivo de todas as técnicas de meditação é o mesmo: o desenvolvimento daquele estado de consciência que lhe permite viver cada momento da vida com a maior alegria possível. 

Nas palavras de T. S. Elliot:
“E o fim de toda a nossa exploração será chegar aonde começamos e conhecer esse lugar pela primeira vez.” Não se preocupe com o percurso. Basta manter os olhos na estrada.

Mas não há mal algum em mudar de técnica de meditação. Mas exercite a capacidade para se conter. Assim você obterá também os benefícios da regularidade, que serão descritos mais adiante.

RESUMO 
• Uma explosão de abordagens à meditação feitas sob medida para as necessidades ocidentais criou milhares de modernas abordagens individuais.

• O método de auto-observação de G. I. Gurdjieff nos ajuda a enxergar objetivamente a nós mesmos.
• Assim como o psicanalista Carl Jung, P. D. Ouspensky, aluno de Gurdjieff, achava que a meditação sobre o tarô favorece a percepção.
• A Visualização é meditação sobre uma imagem mental.
• A visualização pode fornecer respostas para dilemas interiores e nos preparar para os desafios.
• A Meditação Transcendental é um dos sistemas contemporâneos mais conhecidos no Ocidente.
Simbologia Divina – gnose, alquimia, psicologia.


As deusas representam arquétipos femininos que tantos homens quanto mulheres podem evocar através da meditação".


 Postado por DharmaDhannya
Psicoterapeuta Transpessoal



Este texto está livre para divulgação,
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Meu blog foi  clonado inteiramente, 
por isto estou em oração permanente contra ataques.
Os meus textos estão em vários blogs com o nome do impostor

Agora.




Repassando a
 Chama  Violeta que cura que libera...

Eu sou, Eu Sou, Eu sou, a Divina Presença Vitoriosa  de Deus,
que chameja o Fogo da Chama  Violeta (TRÊS VEZES) através de
cada particula de meu ser, e  em meu mundo.

Selai-me num pilar de fogo Sagrado e transformai e renovai
minha energia, purificai-me com a pureza, harmonia, amor,
liberdade e perfeição da Graça da Chama Violeta
Haja luz para compartilhar para o bem de todos.

 Coloque a mão no seu coração
 e sinta o fogo do amor Divino da sua  Alma no seu coração.
Que ela ascenda a liberação do dharma no seu coração.

Eu mereço ser feliz.
eu mereço amar e ser amada.
Eu mereço ter milhões amigos.
Eu mereço a prosperidade da vida.

Eu mereço o trabalho que me dá sucesso e riqueza.
Envie este amor para o seu lar, para a sua vida,
 para tudo e para todos.
 Eu sou a Fonte.

Passe para frente com o seu amor  à Chama  violeta da Cura,
 Purificação e da Liberação. ..

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