Neste
texto falaremos sobretudo de limites situacionais, ocasionais. São os limites
de contenção.
Às
vezes você tem simplesmente de coibir determinados comportamentos de seu filho
conforme eles se apresentam.
E
claro que, quando possível, você deve sempre primeiro conversar, apresentar
e explicar os limites (diálogo em conexão), mas, se isso for
possível ou bastar, não tenha receio de os impor.
E
siga uma escala crescente, indo dos mais suaves aos moderados. Se esses limites
não funcionarem, você pode ter de lançar mão de métodos contundentes de impor à
força limites mais duros. O tema deste texto são os limites suaves.
Como
mencionei, não se preocupe em memorizar as diferentes formas de impor limites;
com o uso você vai internalizá-las.
Agora,
abordaremos nove métodos suaves,3 mais apropriados para crianças de
um a quatro anos:
1.
Distrair;
2.
Conter e
executar;
3.
Dar ordens
positivas;
4.
Dar opções;
5.
Combinar os
três avisos;
6.
Sugestionar;
7.
Estimular a
fala explicativa em vez do chilique;
8.
Ignorar o
negativo (concentrar-se no positivo); e
9.
Sentar na
cadeirinha.
10.
Mas
é claro que em algumas ocasiões você pode utilizar esses limites também com
crianças maiores e, em alguns casos, fazendo as adaptações necessárias, até
com adolescentes.
1.
Distrair
Esse
método é tão suave que mal se pode falar em “impor” limites, talvez fosse
melhor designar de método para “evitar” que seu filho ultrapasse limites.
Ele não promove nenhuma aprendizagem. Nem explícita
e consciente, nem implícita e ocasional. Esse suave limite dado a cada ocasião
apenas desvia o foco do seu filho do problema. É um limite porque inibe, impede
que o comportamento continue.
Por exemplo, se seu filho pequeno quer pôr o
dedo na tomada, você o distrai com um chocalho e desvia o foco, impedindo que o
comportamento continue.
Basicamente,
há apenas o manuseio da situação.
Patrícia,
de dois anos e meio, com frequência não quer trocar de atividade ou mudar de
posição, não quer ficar sentada na cadeirinha do banco traseiro do carro, não
quer tomar banho, não quer sair do carro.
Nessas
situações, os pais a distraem com alguma brincadeira, por exemplo, chamando a
atenção para algo supostamente espantoso que está acontecendo no telhado de uma
casa próxima:
“Olha,
Pati, que coisa colorida no telhado da casa do vizinho: um passarinho! Está
vendo?". Ou oferecem um objeto ou brinquedo interessante, até mesmo o
chaveiro.
Ao
desviar o foco, a criança sai do modo “resistência”, e os pais conseguem prosseguir
na rotina necessária — dar banho, dar comida etc.
Por
um lado, pode ser uma forma menos estressante, pois evita o conflito, mas você
corre o risco de acostumar a criança a só fazer as coisas quando deseja ou
quando alguém a distrai.
Até os dezoito meses, porém, pode ser o melhor
método. Mas também funciona com filhos maiores, ao quais, em vez de dizer algo
como “pare de perturbar sua irmã”, você pode sugerir: “Venha me ajudar a levar
os mantimentos para o carro”.
Se
usar o método de distrair em diversas situações, tome cuidado para que não seja
o único. Quando você estiver em local público, ou quando seu filho estiver
cansado ou você tiver urgência em resolver algo, pode ser realmente o melhor
método.
Mas
em alguns momentos seu filho deve obedecer simplesmente porque você está no
comando.
Mesmo com menos de três anos e meio, ele tem
de aprender que você está cuidando dele e que ele não tem saída a não ser lhe
obedecer.
Mesmo com adolescentes o método de distrair
pode funcionar, mas é apenas um paliativo para lidar com a situação sem o
desgaste do confronto.
2.
Conter e executar
Crianças
pequenas, sobretudo entre um e três anos, quando estão exaustas ou muito
tensas, podem entrar em um estado em que não conseguem se controlar nem
entender o que se passa.
Ficam
muito nervosas e agitadas.
Frederico
tem dois anos. Sua mãe tenta: “Você está com sono, quer deitar na cama?".
Aos berros e chorando, ele balbucia que sim.
Mas logo que é colocado na cama grita
desesperado que não quer dormir, que quer sair da cama. E assim sucessivamente:
quando a mãe o tira da cama e coloca no colo, ele novamente grita que quer
deitar.
E
repete sem parar esses comportamentos alternados. Está simplesmente exausto. E
confuso.
O
mesmo tipo de problema pode ocorrer na volta da escola para casa com a questão
de pôr o cinto de segurança ou almoçar.
Nesse
caso também não há aprendizagem explícita e consciente, mas você manipula uma
situação.
Cabe reconhecer que não se trata de manha, a
própria criança não sabe mais o que se passa com ela. Seu cérebro e seu sistema
nervoso entraram em colapso por causa do cansaço.
Os
pais então devem acolher o filho e, com calma, fazer o que deve ser feito
(colocá-lo na cama, pôr o cinto de segurança, dar banho).
Enquanto
isso, a criança' chora e berra, e o adulto a acalma com voz suave, dizendo algo
como: “Filho, você está cansado.
A mamãe vai te ajudar. Calma, está tudo bem”.
E prossegue fazendo tudo com calma, mas com determinação, segurando o corpo da
criança com cuidado e firmeza.
Eventualmente,
intercale a ação com colo e abraço, mesmo que seu filho prossiga com os berros.
E
continue a dizer de forma doce algo como: “Calma, já vai terminar, vai passar”.
Dependendo
da atividade e do momento, pode levar de três a trinta minutos até que a
criança exausta se acalme.
Se o adulto entender que se trata de exaustão
e que ela simplesmente não está conseguindo lidar com a situação, conseguirá se
munir de mais paciência e conter amorosa e firmemente o “surto” de desespero da
criança.
Claro
que mesmo a criança exausta pode ser enquadrada com uma forte bronca, ou com
palmadas, como se fazia antigamente. Mas não faz sentido gerar esse trauma
quando seu filho não está sendo malcriado nem desafiador e, sobretudo, ainda é
muito pequeno para entender o que se passa.
Alguns
pais perdem a paciência. Talvez você consiga se manter tranquilo e lembrar que
não está diante de alguém que não aceita limites, mas de uma criança exausta.
É
diferente da situação de Ana, por exemplo, que está se tornando uma pequena
tirana. Aos três anos ela “decide” qual dos adultos vai lhe dar banho. “O
papai, não! A babá! Não, papai não, a babá, ba-bá!”
Quando
contrariada, Ana entra em uma espiral de fúria e desespero que pode inclusive
levá-la a se machucar (algumas crianças se jogam no chão, outras se arranham,
outras batem com a cabeça na parede).
Depois de alguns segundos de manha, Ana entra
em um estado de cólera do qual não consegue mais sair facilmente.
Nesse
caso, em geral o melhor a fazer é cortar logo de início a manha e a tirania.
Veremos que nesses casos o método de dizer um
“não” firme acompanhado de uma breve explicação pode ser o mais adequado
(listado a seguir em oitavo lugar).
3.
Dar ordens positivas
Esse
método é também usado a cada ocasião e é indutivo; ele induz seu filho a agir
de determinado modo, dispensa o uso do “não” e de outras negativas.
Comunica
a ele o que fazer em vez de enfatizar o que não fazer. A ideia é que todo ser
humano tende a resistir e dizer “não” quando se vê criticado ou restringido.
Quando
ouve alguém lhe impondo uma restrição, por exemplo, dizendo que você não pode
pisar do lado esquerdo da calçada, é provável que pense:
“Quem
é esse sujeito para me proibir isso? Agora é que vou pisar do lado esquerdo!”.
O mesmo vale para críticas implícitas e ordens
autoritárias, do tipo: “Já disse para não colocar as mãos no meu vaso de
porcelana chinesa!”. Para muitos será quase automático o desejo de desafiar.
No
caso de crianças, por exemplo, em vez de “já disse para não deixar os pratos
usados espalhados pela casa”, você opta por dizer “quero pedir para você ajudar
guardando na máquina de lavar louça os pratos usados, assim evitamos baratas”.
Ou em vez de “você não pode brincar antes de
terminar os deveres de casa”, “faça os deveres de casa antes de brincar, assim
você terá depois mais tempo para brincadeiras;
venha,
sente à mesa, vou buscar uma régua maior que está na mesa do papai para você
fazer o dever de matemática”.
Nem
sempre esse método pode ser usado, mas se, de forma geral, você der ordens
especificando de modo positivo o que seu filho deve fazer, a tendência é ouvir
dele menos “nãos”.
4. Dar opções
Esse método dá um
limite aplicado a cada vez que surge a ocasião. É uma variante do anterior, e
não promove uma aprendizagem explícita e consciente, ele induz. Funciona com
crianças acima de dois anos e dá a seu filho uma sensação de ter algum poder
sobre a própria vida e fazer algumas escolhas, em vez de apenas obedecer, o que
irrita as crianças (que aos dois anos já têm capacidade de fazer muitas coisas
por conta própria).
Por meio de propostas
lúdicas, a criança é induzida a agir numa determinada direção.
A mãe de Paulo e
Marília tornou muitas das rotinas mais fáceis quando aprendeu a usar esse
método.
Por exemplo, diz: “Crianças, vocês que
rem ir tomar banho
pulando num pé só ou andando
de costas?”. Ela dá às
crianças a opção de escolher, em vez de só obedecerem. Algumas vezes, usa uma
variação e deixa os filhos escolherem entre muitas opções.
Por exemplo, abre a gaveta com meias e diz:
"Hoje vocês podem escolher as meias que vão usar”.
Mas lembre-se de que
você está no comando e define quando e o que seu filho terá direito de
escolher. Ele não pode escolher não tomar banho, apenas como vai caminhar até o
banheiro. Também não pode optar por não usar meias.
Note que nesse caso os
pais não começam imediatamente a se irritar e falar alto, nem dão comandos
autoritários em uma espécie de guerra de poder, com frases como: “Estou
mandando, me obedeça já!”.
Além de falar com calma e firmeza, os pais dão
à criança alguma voz ativa e oportunidade de escolher em áreas em que já
consegue atuar.
Só tome cuidado para
não cair na armadilha de a criança exigir alguma coisa que não está entre as
que você ofereceu e vocês começarem uma negociação.
Se oferecer opções não
funcionar e seu filho fizer manha, você pode tentar um comando direto, firme,
mas calmo.
Algo como:
“Filha, agora vou pedir para você desligar o tablet e escovar os dentes”. Se a
criança não obedecer, mantenha-se equilibrado:
“Sei que você quer continuar
jogando, mas está tarde, você precisa descansar. Eu ajudo a pegar a escova e a
pasta de dente”. Se ainda assim não funcionar, use outros métodos um pouco mais
contundentes, descritos a seguir (5-9).
Eu sou, Eu Sou, Eu sou, a Divina Presença Vitoriosa de Deus,
Postado por Dharmadhannya
Psicoterapeuta Transpessoal
Este texto está livre para divulgação,
desde que seja mencionado a fonte:
Meu blog foi clonado inteiramente,
Agora.
Meu blog foi clonado inteiramente,
por isto estou em oração permanente contra ataques.
Os meus textos estão em vários blogs com o nome do
Agradeço ao Arcanjo Uriel as graças recebidas
e sua Divina Presença ao meu lado.
Todos que invocarem Uriel sentirão seus milagres em sua vida.
Ele me inspirou para avisar a todos, que
Uriel está em Terra para o bem de todos .
Ele está ai, e aqui é só chamar...
Agora.
Repassando a
Chama Violeta que cura que libera...
Eu sou, Eu Sou, Eu sou, a Divina Presença Vitoriosa de Deus,
que chameja o Fogo da Chama Violeta (TRÊS VEZES) através de
cada particula de meu ser, e em meu mundo.
Selai-me num pilar de fogo Sagrado e transformai e renovai
minha energia, purificai-me com a pureza, com a harmonia, o amor,
a liberdade e perfeição da Graça da Chama Violeta
Haja luz para compartilhar para o bem de todos.
Coloque a mão no seu coração
e sinta o fogo do amor Divino da sua Alma no seu coração.
Que ela ascenda a liberação do dharma no seu coração.
Eu mereço ser feliz.
eu mereço amar e ser amada.
Eu mereço ter milhões amigos.
Eu mereço a prosperidade da vida.
Eu mereço o trabalho que me dá sucesso e riqueza.
Envie este amor para o seu lar, para a sua vida,
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