A ação da
ódio, da raiva em nosso universo.
Nossas forças mentais.
Se somos de natural rixosos e vivos,
o nosso “eu” , popularmente conhecido
por nosso espírito, que passará toda a noite em contínua agitação
e, quando voltar ao corpo, terá perdido uma boa parte das suas forças, em vez
de havê-la recolhido e concentrado, pois toda essa inútil agitação, ainda que
seja somente em espírito, constitui um dispêndio contínuo de forças.
Por essa mesma razão, é perigoso e
insano deixar que “o sol se ponha sobre a nossa cólera”; isto é, havemos de ter
em conta, cada vez que vamos fechar os olhos para dormir, a conveniência de não
guardarmos ódio nem rancor contra as pessoas que estejam inimizadas conosco,
pois o espírito persevera no mesmo sentimento depois de ter abandonado o corpo.
O ódio é uma força destruidora, que
se difunde com facilidade, fazendo o nosso próprio espírito em pedaços. Todos
os bons sentimentos, pelo contrário, são construtores, sobrepondo
constantemente forças sobre outras forças.
O ódio nos leva à decadência. Os bons
sentimentos para com todos nos atraem a saúde e nos trazem elementos sadios de
todos aqueles com quem temos estado em contato. Se nos fosse dado também observar
os elementos contrários de ódio que podemos excitar nos outros, veríamos como
se dirigem para nós em forma de raios obscuros, ou antes, como arrolozinhos de
substâncias venenosas.
Se lançamos também no espaço
pensamentos de ódio, não fazemos mais do que dar força e poder aos maus
pensamentos alheios, chocando-se e mesclando-se, desta maneira, tão perigosos
elementos, acionando e racionando uns sobre os outros, pedindo todos, a cada
momento, novas forças que, robustecendo as anteriores, lhes permitam continuar
indefinidamente a batalha, até que os dois inimigos caiam completamente
extenuados.
O próprio interesse de cada um está
em não odiar a ninguém. O ódio debilita o corpo e é causa de grandes
enfermidades. Nunca vistes um homem sadio e forte que fosse cínico, rixoso ou
difamador. O seu próprio pensamento o envenena, e os seus achaques físicos se
originam no seu próprio intelecto.
O espírito de tais homens se acha
sempre doente, e o espírito enferma o corpo, porque todas as moléstias corporais
nos vêm por este meio. Curemos o nosso espírito, modifiquemos o estado da nossa
inteligência, troquemos o desejo de causar dano aos outros ou de ser-lhes
desagradáveis, pelo afã de fazer-lhes bem, e isto nos porá no caminho de
curarmos as nossas enfermidades.
Quando o espírito não deu origem a
disputas nem a ódios, nem a difamações, despido por completo desses maus
sentimentos, o corpo não se achará sempre disposto à aquisição de toda classe
de doenças.
Podemos tão-somente opor-nos com
êxito ao ódio e aos maus pensamentos dos outros, dirigindo contra eles os
nossos sentimentos de bondade.
A bondade é um elemento espiritual
muito mais poderoso do que todos os elementos de ira ou de rancor, e pode mesmo
desvirtuá-los. Os rasgos de “malícia”, no plano espiritual, são uma coisa real
e verdadeira, dc sorte que podem ser endereçados contra uma pessoa determinada
e causa-lhe dano.
O preceito cristão: ‘Faze o bem
àqueles que te odeiam”, está baseado numa lei perfeitamente científica. Por
tudo isso, dizemos que o pensamento ou a força do espírito é uma coisa real e
que os bons pensamentos se sobrepõem sempre aos maus, podendo aqui entender-se
por poder, num sentido liberal, o mesmo poder ou força que levanta uma mesa ou
uma cadeira. Os efeitos que produz toda idéia ou pensamento, toda emoção, toda
classe de sentimentos ou de qualidades como a piedade, a paciência, o amor, são
elementos reais, pois podemos vê-los com os nossos próprios olhos e constituem
a pedra angular da base científica da religião.
A cura ou o tratamento dos males que
causam a insônia há de começar precisamente durante as horas diurnas. É
necessário que exercitemos a nossa inteligência em pôr sempre toda a força do
nosso espírito no ato que vamos realizar.
Por insignificante e de pouca
importância que seja o que estamos fazendo, é preciso que não pensemos, naquele
momento, em outra coisa qualquer; desta maneira aprenderemos a reunir num foco
todas as nossas forças.
Se estamos, por exemplo, atando os
sapatos e pensamos no que vamos fazer logo ou no que vamos comprar ao sairmos
de casa, lançamos, necessariamente, fora de nós mesmos a metade de nossa força
espiritual, com o que podemos dizer que ficamos, ao mesmo tempo, divididos em
dois.
Desta maneira, não faremos nada bem,
visto que dispersamos o nosso espírito e, tanto mais inútil mente quanto mais
forem as coisas em que pensemos enquanto atamos os sapatos, ou executamos algum
outro ato, por insignificante que seja.
Temos sido educados no péssimo costume
de dispersar e malgastar as nossas forças, até converter isso em hábito
inconsciente e involuntário. E é assim que, cada vez mais, o espírito acha
maior dificuldade em reunir-se e recolher-se em si mesmo.
Por isso também o nosso espírito
acha, de manhã, no momento de despertar, grande dificuldade em voltar com toda
a sua força ao corpo que lhe pertence, como também lhe é igualmente difícil
abandoná-lo à noite, ao adormecermos.
Nunca obteremos um sono sadio e
reparador, se o nosso espírito não se separar completamente do corpo. A insônia
consiste quase sempre em não poder o espírito abandonar totalmente o seu corpo.
Se o nosso espírito adquire o hábito
perigoso de empregar-se em muitas coisas ao mesmo tempo, não poderá, logo —
falto de energia de concentração — abandonar o corpo quando isso é necessário,
e durante a noite, destinada ao seu próprio descanso, fará uso das suas forças
como o faz durante o dia.
O que chamamos sonhos são verdadeiras
e positivas realidades. O nosso espírito deixa o corpo durante a noite, e anda
e vê pessoas e lugares, em alguns ou muitos dos quais nunca esteve o nosso
corpo, mas, ao despertar, a nossa memória retém muito pouco do que temos visto,
e ainda esta parte pequena recordamo-la confusamente.
A causa disto é que a nossa memória
do corpo retém tão-somente um pouco do muito que a memória do nosso espírito
pode encerrar ou conter. Temos, pois, duas memórias: unia educada e adaptada à
vida do nosso corpo, e outra disposta para a vida do nosso espírito.
Se nos houvessem ensinado a vida e o
poder do espírito, desde a nossa primeira infância, reconhecendo-o como uma
realidade, a memória do nosso espírito teria sido educada de maneira que se
recordaria de todos os acidentes da sua própria existência, anterior ao
despertar do nosso corpo. Como, porém, nos têm ensinado sempre a encararmos o
plano espiritual como um mito, temos considerado também um mito a sua memória.
Se a um homem houvessem ensinado,
desde a infância, a não crer na realidade de algum dos seus sentidos, esse
sentido teria acabado por adormecer-se nele e quase destruir-se.
Se durante um número determinado de
anos, impedíssemos a uma criança de ter com as outras qualquer espécie de
relações e, ao mesmo tempo, fizéssemos de modo que não visse, tal como é em
realidade, o céu, a casa, os campos ou qualquer outra coisa com as quais está o
homem em contínuo contato e não permitíssemos que ninguém a tirasse do seu
erro, é certo que o sentido da visão e do juízo se veriam, nessa criança, tão
sèriamente afetados que ela chegaria a negar a evidência.
De modo semelhante, ensinam-nos a
negar e desconhecer os sentidos e as forças próprias do nosso espírito ou, para
melhor dizer, o nosso real e mais positivo poder, do qual os sentidos corporais
não são mais do que uma mui fraca imagem ou representação, e assim chegamos a
negar persistentemente tudo isso.
Em definitivo, apenas nos ensinam que
não somos mais do que um simples “corpo”, o que vem a ser o mesmo que dizer que
o carpinteiro não é mais do que o martelo que emprega no seu trabalho, pois o
corpo, em realidade, não é outra coisa senão o instrumento do espírito.
Se durante aquilo a que chamamos
sonho, vemos alguém que morreu há anos, em realidade vemos uma pessoa cujo
corpo, inteiramente exausto, não podia ser usado por ela nesta presente
situação da vida.
Postado por DharmaDhannya
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