sexta-feira, 5 de maio de 2017

As vibraçoes do ódio ....




 A ação da ódio, da raiva em nosso universo.

Nossas forças mentais.

Se somos de natural rixosos e vivos, o nosso “eu” , popularmente conhecido  por nosso espírito, que passará toda a  noite em contínua agitação e, quando voltar ao corpo, terá perdido uma boa parte das suas forças, em vez de havê-la recolhido e concentrado, pois toda essa inútil agitação, ainda que seja somente em espírito, constitui um dispêndio contínuo de forças.

Por essa mesma razão, é perigoso e insano deixar que “o sol se ponha sobre a nossa cólera”; isto é, havemos de ter em conta, cada vez que vamos fechar os olhos para dormir, a conveniência de não guardarmos ódio nem rancor contra as pessoas que estejam inimizadas conosco, pois o espírito persevera no mesmo sentimento depois de ter abandonado o corpo.

O ódio é uma força destruidora, que se difunde com facilidade, fazendo o nosso próprio espírito em pedaços. Todos os bons sentimentos, pelo contrário, são construtores, sobrepondo constantemente forças sobre outras forças.

O ódio nos leva à decadência. Os bons sentimentos para com todos nos atraem a saúde e nos trazem elementos sadios de todos aqueles com quem temos estado em contato. Se nos fosse dado também observar os elementos contrários de ódio que podemos excitar nos outros, veríamos como se dirigem para nós em forma de raios obscuros, ou antes, como arrolozinhos de substâncias venenosas.


Se lançamos também no espaço pensamentos de ódio, não fazemos mais do que dar força e poder aos maus pensamentos alheios, chocando-se e mesclando-se, desta maneira, tão perigosos elementos, acionando e racionando uns sobre os outros, pedindo todos, a cada momento, novas forças que, robustecendo as anteriores, lhes permitam continuar indefinidamente a batalha, até que os dois inimigos caiam completamente extenuados.

O próprio interesse de cada um está em não odiar a ninguém. O ódio debilita o corpo e é causa de grandes enfermidades. Nunca vistes um homem sadio e forte que fosse cínico, rixoso ou difamador. O seu próprio pensamento o envenena, e os seus achaques físicos se originam no seu próprio intelecto.

O espírito de tais homens se acha sempre doente, e o espírito enferma o corpo, porque todas as moléstias corporais nos vêm por este meio. Curemos o nosso espírito, modifiquemos o estado da nossa inteligência, troquemos o desejo de causar dano aos outros ou de ser-lhes desagradáveis, pelo afã de fazer-lhes bem, e isto nos porá no caminho de curarmos as nossas enfermidades.




Quando o espírito não deu origem a disputas nem a ódios, nem a difamações, despido por completo desses maus sentimentos, o corpo não se achará sempre disposto à aquisição de toda classe de doenças.

Podemos tão-somente opor-nos com êxito ao ódio e aos maus pensamentos dos outros, dirigindo contra eles os nossos sentimentos de bondade.

A bondade é um elemento espiritual muito mais poderoso do que todos os elementos de ira ou de rancor, e pode mesmo desvirtuá-los. Os rasgos de “malícia”, no plano espiritual, são uma coisa real e verdadeira, dc sorte que podem ser endereçados contra uma pessoa determinada e causa-lhe dano.

O preceito cristão: ‘Faze o bem àqueles que te odeiam”, está baseado numa lei perfeitamente científica. Por tudo isso, dizemos que o pensamento ou a força do espírito é uma coisa real e que os bons pensamentos se sobrepõem sempre aos maus, podendo aqui entender-se por poder, num sentido liberal, o mesmo poder ou força que levanta uma mesa ou uma cadeira. Os efeitos que produz toda idéia ou pensamento, toda emoção, toda classe de sentimentos ou de qualidades como a piedade, a paciência, o amor, são elementos reais, pois podemos vê-los com os nossos próprios olhos e constituem a pedra angular da base científica da religião.

A cura ou o tratamento dos males que causam a insônia há de começar precisamente durante as horas diurnas. É necessário que exercitemos a nossa inteligência em pôr sempre toda a força do nosso espírito no ato que vamos realizar.

Por insignificante e de pouca importância que seja o que estamos fazendo, é preciso que não pensemos, naquele momento, em outra coisa qualquer; desta maneira aprenderemos a reunir num foco todas as nossas forças.

Se estamos, por exemplo, atando os sapatos e pensamos no que vamos fazer logo ou no que vamos comprar ao sairmos de casa, lançamos, necessariamente, fora de nós mesmos a metade de nossa força espiritual, com o que podemos dizer que ficamos, ao mesmo tempo, divididos em dois.

Desta maneira, não faremos nada bem, visto que dispersamos o nosso espírito e, tanto mais inútil mente quanto mais forem as coisas em que pensemos enquanto atamos os sapatos, ou executamos algum outro ato, por insignificante que seja.


Temos sido educados no péssimo costume de dispersar e malgastar as nossas forças, até converter isso em hábito inconsciente e involuntário. E é assim que, cada vez mais, o espírito acha maior dificuldade em reunir-se e recolher-se em si mesmo.

Por isso também o nosso espírito acha, de manhã, no momento de despertar, grande dificuldade em voltar com toda a sua força ao corpo que lhe pertence, como também lhe é igualmente difícil abandoná-lo à noite, ao adormecermos.
Nunca obteremos um sono sadio e reparador, se o nosso espírito não se separar completamente do corpo. A insônia consiste quase sempre em não poder o espírito abandonar totalmente o seu corpo.

Se o nosso espírito adquire o hábito perigoso de empregar-se em muitas coisas ao mesmo tempo, não poderá, logo — falto de energia de concentração — abandonar o corpo quando isso é necessário, e durante a noite, destinada ao seu próprio descanso, fará uso das suas forças como o faz durante o dia.

O que chamamos sonhos são verdadeiras e positivas realidades. O nosso espírito deixa o corpo durante a noite, e anda e vê pessoas e lugares, em alguns ou muitos dos quais nunca esteve o nosso corpo, mas, ao despertar, a nossa memória retém muito pouco do que temos visto, e ainda esta parte pequena recordamo-la confusamente.


A causa disto é que a nossa memória do corpo retém tão-somente um pouco do muito que a memória do nosso espírito pode encerrar ou conter. Temos, pois, duas memórias: unia educada e adaptada à vida do nosso corpo, e outra disposta para a vida do nosso espírito.

Se nos houvessem ensinado a vida e o poder do espírito, desde a nossa primeira infância, reconhecendo-o como uma realidade, a memória do nosso espírito teria sido educada de maneira que se recordaria de todos os acidentes da sua própria existência, anterior ao despertar do nosso corpo. Como, porém, nos têm ensinado sempre a encararmos o plano espiritual como um mito, temos considerado também um mito a sua memória.

Se a um homem houvessem ensinado, desde a infância, a não crer na realidade de algum dos seus sentidos, esse sentido teria acabado por adormecer-se nele e quase destruir-se.

Se durante um número determinado de anos, impedíssemos a uma criança de ter com as outras qualquer espécie de relações e, ao mesmo tempo, fizéssemos de modo que não visse, tal como é em realidade, o céu, a casa, os campos ou qualquer outra coisa com as quais está o homem em contínuo contato e não permitíssemos que ninguém a tirasse do seu erro, é certo que o sentido da visão e do juízo se veriam, nessa criança, tão sèriamente afetados que ela chegaria a negar a evidência.

De modo semelhante, ensinam-nos a negar e desconhecer os sentidos e as forças próprias do nosso espírito ou, para melhor dizer, o nosso real e mais positivo poder, do qual os sentidos corporais não são mais do que uma mui fraca imagem ou representação, e assim chegamos a negar persistentemente tudo isso.

Em definitivo, apenas nos ensinam que não somos mais do que um simples “corpo”, o que vem a ser o mesmo que dizer que o carpinteiro não é mais do que o martelo que emprega no seu trabalho, pois o corpo, em realidade, não é outra coisa senão o instrumento do espírito.

Se durante aquilo a que chamamos sonho, vemos alguém que morreu há anos, em realidade vemos uma pessoa cujo corpo, inteiramente exausto, não podia ser usado por ela nesta presente situação da vida.


Postado por DharmaDhannya
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