quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Limites e educação da criança - 1


A criação de um filho compreende quatro tarefas principais. 

Os pais são responsáveis por desenvolver na criança:

1.                   independência emocional
2.                   auto disciplina
3.                   capacidades
4.                   moral

“Quando você evita explicar muito, avisar muito, adular, subornar, ameaçar e punir, você poupa tempo e energia e mantém a sua dignidade como pai ou mãe. 

Quando você pede, diz e deixa a distância emocional fazer o trabalho, suas crianças rapidamente aprenderão que quando você pede que eles façam algo – ou que parem de fazer algo – eles não tem alternativa a não ser fazê-lo”.

Receconhecer e evitar estratégias exaustivas e inúteis torna os pais mais convincentes em suas ordens ou instruções. Ela explicou,  as atitudes menos efetivas na hora de impor limites – e, do outro lado, as que mais garantem êxito. Leia abaixo os conselhos.

Divulgação
 "Quando você evita explicar muito, avisar muito, adular, subornar, ameaçar e punir, você poupa tempo e energia e mantém a sua dignidade como pai ou mãe"

1. Não se explique demais
“Quando pedimos para uma criança fazer algo ou para parar de fazê-lo, nosso hábito é de seguir com uma grande explicação de porquê tal ação é necessária. Se nossos filhos não respondem à primeira explicação, pensamos que ela não teve apelo para eles (ou que eles apenas não a entenderam) e, então, gastamos tempo e energia em tentar convencê-los novamente”, 


Se a criança não entendeu porque está sendo solicitada a fazer ou deixar de fazer algo, dificilmente ela será convencida por mais e mais explicações. O que ela precisa entender é que tudo o que você pede é para o bem dela – e assim será até ela crescer.

2. Não dê mais de um aviso
“Ao dar várias chances e avisos, nós mostramos às crianças que não acreditamos naquilo que dizemos e que não esperamos uma ação efetiva até darmos muitos e muitos avisos”,

 “A maioria das crianças entende  que enquanto os pais estão nesse ‘modo de aviso’, nada irá acontecer com elas”. Portanto, seja firme.

3. Não adule
Você se pega usando frases como “se você arrumar seu quarto, ganha um chocolate” ou “faça toda a lição e te dou um brinquedo” com frequência? 

Pense melhor. “Quando os adultos se esforçam adulando e coagindo as crianças para que elas façam o que devem, isso significa que só os pais estão fazendo o trabalho duro, enquanto os filhos esperam uma recompensa convincente o bastante para encorajá-los a começar uma tarefa que não é mais que obrigação deles”.

4. Não suborne
As crianças devem ser acostumada a agir dentro de um senso de obrigação. “Se o único jeito de conseguirmos fazer com que as crianças façam o que mandamos é oferecendo algo, nos deixamos vulneráveis a ter que pensar em maiores e melhores ‘mimos’ com o tempo. 

Além disso, essa ação dá às nossas crianças a permissão de perguntar ‘o que você me dará se eu fizer isso?’ – e esse não é um bom hábito para se encorajar”

5. Não ameace
Ameaças funcionam com "se você não fizer isso.. então eu irei…”.Você abre um contrato e isso dá margem para a criança negar a oferta. "Aprendi essa lição muito cedo com o meu primeiro filho. 

Quando dizia 'Robert, se você não guardar seus brinquedos agora, não iremos ao parque essa tarde', ele apenas respondia 'tudo bem'. E eu ficava sem saber para onde ir", relembra.

"Outro problema em ameaçar é que, se você fala que irá fazer algo, é obrigado a cumprir isso. A maioria das ameaças que tem como objetivo persuadir a criança a fazer o que foi pedido nos pune mais do que a elas"

 E exemplifica: “Os pais ameaçam: 'Se você não fizer isso imediatamente, não verá mais TV pelos próximos três dias'. É mais provável que a vida de quem fique mais difícil com essa ameaça?".

6. Não puna
Segundo Diane, algumas crianças aprendem através das punições, mas muitas se tornam ressentidas, irritadas e se sentem tratadas de forma desleal. “Também, se usarmos a punição, nossos filhos podem simplesmente aprender como aguentá-las – e voltarem a fazer aquilo que tentamos evitar”, afirma.

Mas se os pais deixarem de explicar, avisar, adular, subornar, ameaçar e punir, o que eles podem fazer? Basta  uma estratégia simples, com três passos: peça, diga e aja.

7. Peça uma vez só
Diane recomenda que os pais simplesmente peçam o que deve ser feito e observem a resposta do filho. Isso dará a eles uma informação importante. 

“Quando as crianças se negam a fazer o que foi pedido, eles usualmente expressam uma das três formas a seguir: tristeza, irritação ou distanciamento”, ensina ela.

A tristeza é simbolizada por chateação. “Eles parecem ofendidos e dizem ‘por que eu?’”, descreve. A irritação se manifesta em confronto: “eles discutem e acusam você de ser injusto com eles”. 

O distanciamento é caracterizado por indiferença. “Eles ignoravam você, olham para outro lado e continuam o que estão fazendo”, “Tudo isso significa que a criança não fará aquilo que pediu”. Mas como reagir?


8. Diga de maneira enérgica
“Vá até o seu filho – isso pode ser um pouco difícil para os pais, pois significa que eles terão que parar aquilo que estavam fazendo, levantar e ficar do lado da criança”.

  “Uma vez que aparecemos perto da criança, ela sabe que isso significa que ela terá que fazer o que foi pedido”.

Que os pais falem baixo – isso mostra que eles estão no controle tanto da própria voz quanto da criança – e que olhem seu filho nos olhos.

9. Aja
Se seu filho não respondeu a nenhuma das ações anteriores, você precisa fazer algo. “A coisa mais efetiva que você pode fazer é usar a ‘distância emocional’ até que ele esteja pronto para fazer o que foi pedido”

 “Pegue-o no colo ou pela mão e o leve para o quarto. Diga firmemente ‘você é bem-vindo para se juntar à família assim que estiver pronto para fazer o que pedi’, e deixe-o sozinho”, completa. Lembre-se: o seu filho tem o poder de se reunir à família ao fazer o que lhe foi pedido. site do Portal Ig


Quando o bebê nasce, depende inteiramente de nós para ter todas as suas necessidades emocionais atendidas.

Em seu maravilhoso livro The Continuum Concept (não publicado em português), Jean LiedlofF oferece uma ótima descrição da sensação de segurança do bebê ao ser carregado por uma pessoa amorosa.

 Jean Liedloff aponta o afago como a maneira de fazer com que o pequeno corpo do bebê descarregue energia ou a transfira para um corpo maior.

E a descarga de desconforto é recebida pelo adulto sem maiores problemas. Uma vez descarre­gada a energia, o bebê se sente em paz novamente - à vontade no mundo.

Emocionalmente dependente    Emocionalmente independente

No aspecto emocional, o bebê depende inteiramente do adulto. Queremos, porém, que os nossos filhos cheguem emocionalmente inde­pendentes à idade adulta. Não emocionalmente apáticos: independen­tes.

 Queremos que sejam capazes de sentir e administrar, de maneiras socialmente adequadas, toda a gama de emoções: da alegria à tristeza, do entusiasmo à raiva.


Quando as emoções forem fortes demais e difíceis de suportar, que­remos que nossos filhos saibam buscar a ajuda de um parente ou amigo capaz de se interessar pelo que eles estão passando.


Richard Gordon, autor da série de TV Doctor in the House, descreveu o bebê como “uma pessoa muito pequena, sem qualquer disciplina de uma ponta a outra”.

 Como pais, nossa tarefa é pegar essas pessoinhas indisci­plinadas e ajudá-las a se tornarem mais crescidas e autodisciplinadas.

Precisamos criar filhos capazes de estabelecer metas, trabalhar por elas e experimentar satisfação ao vê-las atingidas e ter os sonhos realizados.

Emocionalmente dependente Emocionalmente independente
Indisciplinado              Autodisciplinado

Com independência emocional e autodisciplina, nossos filhos podem adquirir os próximos dois requisitos para a vida adulta: capacidades e moral.

Capacidades
Talvez seja injusto descrever um recém-nascido como alguém sem qualquer capacidade. Realmente. Nossos bebês fazem verdadeiros milagres.

 Mas a complexidade e o número de capacidades que terão de desenvolver para viver com independência na idade adulta são enormes. É responsabi­lidade nossa cuidar para que tenham conseguido isso antes de se lançarem no mundo.

Emocionalmente dependente Emocionalmente independente
Indisciplinado     >      Auto disciplinado
Incapaz          Capacitado

Moral
Os bebês começam a vida como seres essencialmente amorais. Não sabem identificar o certo e o errado.

Quando chegar o momento de viverem sozinhos, precisamos da certeza de que carregam com eles a moral, os valo­res e a ética da família, além da certeza de que estão desenvolvendo seu lado espiritual.

Emocionalmente dependente                 Emocionalmente       independente
Indisciplinado         Autodisciplinado
Incapaz          Capacitado
Amoral          Moral

Como alcançar independência emocionai e auto disciplina

Este texto enfatiza a importância dessas duas tarefas dos pais.
Acredito que, se nossos filhos desenvolverem independência emocional e autodisciplina, seguirão um imperativo natural de adquirir as habilidades necessárias ao seu bem-estar,
inclusive levando em consideração nossas observações a esse respeito. Paralelamente, eles desenvolverão a espiri­tualidade e comportamentos morais e éticos.

Aprendendo por meio do erro sem risco
Meus dois primeiros filhos cresceram em uma época em
 que estavam na moda umas chaleiras brilhantes e coloridas, bem “chamativas”. Dizer a eles para não tocar na chaleira porque era perigoso não tinha nenhum significado.

O que faz uma mãe numa hora dessas? Como deixar que os filhos errem com segurança, para aprender?

Enchi a chaleira com água bem quente - mas não a ponto de oferecer perigo - e mostrei a eles que poderiam colocar o dedo muito rapidamente, apenas para verificar a temperatura. E, toda vez que eu tocava a chaleira, repetia: “Quente.”

Este modelo - deixar que a criança aprenda por meio de erros seguros - tem grandes probabilidades de sucesso em comparação com conselhos, regras e castigos, mas exige ponderação e planejamento. A maioria dos pais acha mais fácil gritar.

A escolha é nossa, porém não é fácil.

Os pais devem refletir a vida real

Nossos filhos são tão preciosos que temos dificuldade em deixar que eles errem. Quando caem, queremos levantá-los. Quando pedem “só mais uma historinha”, que mal há? Mas nossa tarefa é refletir o mundo para o qual estamos preparando nossos filhos. Quando estiverem no mundo lá fora, eles vão precisar saber:

1.                   como se levantar e seguir em frente;

2.                   que estar junto não é garantia de amizade;

3.                   que às vezes é preciso terminar o trabalho antes da diversão;

4.                   que completar uma tarefa é muitas vezes a maior dificuldade.

Gosto muito do título do livro do psicólogo austríaco Bruno Bettelheim, The Good-enough Parent (Pais Suficientemente Bons, em tra­dução livre). Nesse trabalho, ele afirma que, se os pais agirem com razoável acerto na maior parte das vezes, os filhos ficarão bem.

 Essa afirmativa sempre me traz grande conforto 
quando perco o controle e grito com meus filhos.

Uma das mais belas artes da educação é refletir a vida real em doses que a criança seja capaz de suportar.

Aprendendo a fazer escolhas acertadas

Quando os filhos são pequenos, decidimos quase tudo por eles. Se queremos que mudem de lugar, simplesmente os tiramos daqui e o colo­camos ali.

Antes da idade adulta, existe aquela fase adorável chamada adoles­cência, em que metade das decisões cabe a nós, e a outra metade, a eles - e costuma ser bem difícil chegar a um consenso acerca da divisão.

Um modo de ver a educação é considerá-la a tarefa de ensinar os filhos a fazer escolhas acertadas. O mundo que nossos filhos vão encontrar, quando adultos, será tão complexo que é impossível - como sempre foi - armá-los com todas as repostas para todas as situações.

 O máximo que podemos fazer é oferecer a eles muitas oportunidades de tomar decisões enquanto forem jovens até que conheçam a si próprios e consigam pensar em termos de causa e efeito.

É preciso que, durante sua curta experiência, os filhos tenham come­tido erros seguros em quantidade suficiente, de modo que possam recorrer ao que aprenderam, evitando assim novos e desnecessários erros.

Quando alguma coisa sai mal para minha filha Deborah - não me lembro de ter sido tão cuidadosa com meus dois filhos mais velhos -,

 a observação que menos gosto de me ouvir fazer é “eu avisei”, e o que mais gosto de me ouvir perguntar é
“o que você aprendeu com isso?”

 Para mim, será um grande dia quando conseguir me restringir à segunda possibilidade.

A mãe que trabalha ou
"o que meu filho vai dizer ao terapeuta?"
A falta que mais nos incomoda é a de tempo. Embora muitos afirmem não querer ter como epitáfio “queria ter passado menos tempo no trabalho”, não é isso o que se vê por aí.

 Hoje em dia, são comuns casais que trabalham fora de casa, também é muito comum encontrarmos situações em que o pai ou a mãe criam os filhos sozinhos, enfrentando a tarefa hercúlea de acompanhar e prover.

Dizer que “é preciso muita gente para criar um filho” já não é novi­dade. Todos sabemos disso e nos perguntamos:

como encontrar essa gente quando vivemos correndo da casa para o trabalho, para a escola, para as atividades extracurriculares, para a academia e tudo o mais?


Simplesmente não sobra tempo para formar o círculo de amizades que manteria nossos filhos em segurança.

Com frequência, vejo homens de 30 ou 40 anos se emocionarem quando contam que o pai era um homem que parecia ter tempo de sobra, mas vivia ocupado demais “no escritório” para estar presente nos momentos mais importantes.

 O fator crítico talvez seja o fato de “parecer que ele tinha tempo”. Não vejo a mesma resposta nos filhos que descrevem os pais como alguém que trabalha muito para garantir casa e alimento à família.

Na verdade, não temos como saber qual interpretação os filhos darão mais tarde às decisões tomadas pela mãe de construir uma carreira, con­quistar um lugar na escada profissional ou corporativa, ganhar dinheiro bastante para oferecer a eles bens materiais e experiências além de suas necessidades.

Nos últimos dez anos, cada vez mais tenho observado que os pais com­parecem às consultas acompanhados de uma terceira pessoa: a babá. Esse é um arranjo bastante útil, pois deve haver coerência no trato com as crianças.


Por isso, nunca é demais lembrar que, embora muitas babás sejam equilibradas e dedicadas aos adultos e às crianças para os quais trabalham, elas podem ser responsáveis por cuidados e ensinamentos, mas não pela criação do seu filho. Essa é responsabilidade e privilégio dos pais.

Tendo em mente uma das minhas frases preferidas - 
“O lugar da mãe é no erro” - se você quiser examinar como vem agindo e verificar se tem necessidade de mudanças, uma boa estratégia é imaginar o que o seu filho dirá, daqui a trinta anos, do modo como foi educado. 

Você tem sido o tipo de pai ou mãe que deseja ser? Se concluir que alcançou 50% do que pretende, pode-se dizer que está indo bem.



Somente sessenta minutos

E, se eu tivesse apenas sessenta minutos para estar com os meus filhos, o que faria? Minha melhor sugestão para os pais que dispõem de pouquíssimo tempo para dedicar aos filhos é:

 “Use o tempo para ser pai  ou mãe(ou Outras pessoas podem ser babás, amigas ou colegas dos seus filhos. Pai ou mãe, só você. Use o tempo disponível para atender às necessidades
dos filhos - não necessariamente os desejos dele.

Você tem como primeira responsabilidade (proporcionar aos seus filhos o apoio emocional de que necessitam para alcançarem a aprendiza­gem e viverem as experiências que vão torná-los adultos emocionalmente independentes.

 Sua segunda responsabilidade é estabelecer expectativas adequados, de modo que os seus filhos possam trilhar com segurança o caminho que vai da indisciplina à autodisciplina.

Quer você disponha de uma ou de vinte e quatro horas por dia para ser pai ou mãe, aproveite o tempo para cumprir essas duas responsabili­dades básicas.

Postado por Dharmadhannya
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