quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Drogas, alcool na adolescencia





Eu fiz uma pesquisa sobre este tema.  a familia precisa saber, nossos jovens estão  consumindo álcool cada vez mais cedo e o álcool é a porta para outras drogas. 

Aquela criança amada pela família, de repente torna-se um adolescente escravo das drogas, e aquele filho (a) se torna outra pessoa, a droga é maldita ela desfigura a personalidade do adolescente em formação, ele se transforma totalmente e, pode ser que seu cérebro seja danificado, e talvez não iremos ver o seu lado vencedor.

A força  dos grupos obriga nosso jovem a seguir a maioria ou ele é excluído, é uma situação complicada para ele. Ou entra ou sai...

O álcool na adolescência e as drogas alteram a memória , a concentração e pode ser que nosso filho, sobrinha, neto, irmão não irá conseguir terminar seus estudos lesado neurologicamente pelas drogas. As escolas deveriam trabalhar este tema com os alunos, os jovens adolescentes precisam saber que o seu futuro pode ser destruído, antes que ele cresça. Por caridade passe este texto para frente... divulgue da sua maneira precisamos salvar vidas. 
Dharmadhannya

Saiba como lidar com o adolescente quando
 o assunto é uso de drogas

site da pesquisa :  minhavida.com.br
Especialista Arthur Guerra tira as maiores dúvidas sobre sintomas do vício e tratamento

POR LETÍCIA GONÇALVES - 

No início, são alguns goles de bebida alcoólica e um ou outro cigarro. Depois, desponta uma curiosidade por maconha e até pode chegar ao uso de cocaína e crack. Esse costuma ser o trajeto de adolescentes pelo mundo das drogas,   que tem começado cada vez mais cedo.

 Um levantamento realizado pelo Portal Educacional mostrou que aos 15 anos de idade, 75% dos jovens já beberam pelo menos uma vez na vida e 31% já beberam além da conta. Os resultados são da pesquisa chamada "Este Jovem Brasileiro - Álcool", que contou com 11.846 jovens de 13 a 17 anos de todo o país. 

Além disso, 30% dos jovens começaram a beber com regularidade a partir de 14 ou 15 anos.

Dr. Arthur Guerra é psiquiatra e realiza vários trabalhos sobre álcool e drogas.


O papel dos pais na tentativa de evitar que o filho entre nesse caminho ou de ajudá-lo a sair pode fazer toda a diferença. Por isso, entrevistamos o psiquiatra Arthur Guerra, especialista do Minha Vida e Coordenador do GREA, Programa do Grupo Interdisciplinar de 

Estudos de Álcool e Drogas do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, para esclarecer dúvidas sobre a atitude da família com o adolescente quando o assunto é  drogas  Confira:

Por que o uso de drogas pode ser mais comum na adolescência?
O adolescente está em uma fase muito especial da vida: está deixando de ser criança para virar adulto, uma fase de mudanças e novas experiências. 

A curiosidade é um dos maiores motivos que o leva a experimentar alguma droga e, depois de um tempo, passar a experimentar outras cada vez mais pesadas.

 De cada 10 adolescentes que experimentam drogas, um acaba virando dependente.

Como os pais podem interferir na vida do filho adolescente na tentativa de que ele fique longe das drogas?


Sem dúvida, a principal forma de prevenção é os pais darem o exemplo sadio. Acho errado pais que deixam o filho experimentar e consumir bebida alcoólica, cigarro ou outras drogas dentro de casa, junto com eles. O certo é mostrar que o consumo dessas drogas é prejudicial à saúde e não manter esse hábito.
Nem mesmo o álcool pode ser permitido entre os adolescentes?
"De cada 10 adolescentes que experimentam drogas, um acaba virando dependente."
Exatamente. O consumo de álcool é sempre um hábito negativo, por três motivos principais: primeiro porque o adolescente não consegue ter controle sobre o uso e acaba consumindo de forma exagerada, vai pela empolgação e pelos amigos. 

Segundo, o cérebro do jovem onde o álcool vai agir ainda não está totalmente amadurecido, o que pode prejudicar o rendimento escolar dele. O terceiro, por fim, é o risco maior de dependência: quanto mais cedo a pessoa começar a usar, maiores serão as chances de ter problemas de saúde e de acostumar o corpo ao uso frequente de álcool.

Quais sinais podem levar os pais a desconfiar que o filho seja usuário de drogas?

Quando o pai começa a desconfiar de mudanças de comportamento. Essa mudança é percebida principalmente aos observar os amigos do filho - ou ele muda as amizades, ou os amigos também começam a ficar com comportamentos diferentes. 

O adolescente ainda pode ter uma piora do rendimento escolar na escola, ficar irritável, trocar o dia pela noite e conversar menos dentro de casa.

O que precisa ser feito quando a família constata que existe uma situação de uso de drogas?

O primeiro passo é observar o comportamento e procurar conversar com o filho. É muito importante entender qual é o tipo de droga usado e a frequência, além de procurar ajuda profissional.

Como identificar que o filho está dependente?

Apoio da família é fundamental para o tratamento da dependência
Se ele fizer um uso eventual de maconha e álcool, por exemplo, não terá o comportamento tão afetado no dia a dia. Pode ser um consumo ligado a uma situação de festa e eventos esporádicos, mas que mesmo assim é perigoso e precisa de atenção. 

Já quando o adolescente está dependente, ele precisa usar a droga sempre para não ter abstinência. Se os pais observarem o comportamento e a rotina do filho e mantiverem sempre um diálogo, conseguirão perceber com facilidade essas diferenças.

O tratamento do adolescente é diferente do tratamento adulto?
Sim. O tratamento em todas as faixas etárias costuma ser multifacetado, ou seja, com várias áreas envolvidas (psiquiatra, psicólogo e outros).

 O adolescente, porém, precisa ainda mais do ambiente familiar e de um grande suporte dos amigos. É difícil você chegar a esse jovem e simplesmente dizer "você nunca mais vai usar álcool na sua vida". 

Ele precisa de apoio para entender o motivo dessa proibição, pois está em uma fase cheia de mudanças e dúvidas. Muitas vezes, o jovem está na busca até de respostas para o seu vício e encontra conforto em grupos de apoio.

Quando é necessário internação, o jovem deve ir por livre e espontânea vontade ou pode ser forçado a isso?

Em casos em que o jovem não consegue separar as coisas, está em um grau de dependência que perdeu a liberdade de escolher, pode ser até utilizada uma interação involuntária.

 Mas ela é ruim porque afasta o familiar e o médico do paciente, o que pode aumentar o risco de suicídio. Por isso, o melhor é contar com ajuda médica para tomar qualquer atitude.

A internação é garantia de sucesso da reabilitação?

"Quanto mais cedo a pessoa começar a usar drogas, maiores serão as chances de ter problemas de saúde."

Não. Ela é uma forma de tratamento que o médico especializado pode indicar, mas não garante que o paciente nunca mais tenha recaídas. As chances de sucesso são bem maiores quando a internação é bem aceita pela pessoa que usa drogas.

 Por isso, a família e o médico têm de apoiar e incentivar o paciente, mostrando a importância do tratamento.

Qual deve ser a postura dos pais e da família durante o tratamento?
A família deve sempre buscar orientação e seguir todas as condutas que a equipe de saúde recomenda.

 Por exemplo: se a equipe fala "não pode usar drogas", a família não pode permitir uma única vez sequer que o filho use drogas. É difícil, porque muitos pais ficam com dó de ver o filho sofrendo com a abstinência e permitem, achando que usar apenas uma vez não terá problemas. 

Se a equipe também orienta que o adolescente volte aos estudos, a família precisa incentivar isso. É uma medida para que ele volte à vida normal e se distraia. Há pais que deixam o filho ficar em casa, com medo de que ele se irrite demais ao forçá-lo a ir à escola.

É fundamental, portanto, tanto dar apoio e carinho quanto ser mais rígido em alguns momentos. Quando o tratamento é mais difícil por conta do comportamento e da dependência do adolescente, os pais podem atrapalhar se forem flexíveis demais com o filho.

Como as drogas ilícitas mais comuns agem no organismo do adolescente?

Maconha causa taquicardia, dilatação das veias oculares, euforia seguida por um momento de sonolência ou depressão, boca seca, ansiedade, pânico, alucinações, diminuição da atenção, dificuldade de coordenação motora, entre outros. 

Em longo prazo, pode causar dependência - irritabilidade, insônia e ansiedade ao não fumar -, prejuízo da memória (déficit de atenção), tristeza, câncer no trato respiratório, câncer de cabeça e pescoço, bronquite, enfisema e tosse crônica.

Cocaína e crack causam euforia, diminuição de apetite e sono, taquicardia, aumento da pressão arterial, irritabilidade, paranoia, entre outros. Em longo prazo, a droga provoca alterações de humor, psicose, ataques cardíacos, dores no peito, tontura, convulsões, AVC, perda do olfato, náuseas, dor abdominal, alergias, perda de peso e outros problemas.

Ecstasy causa agitação, náusea, sudorese, batimento dos dentes, visão borrada, câibras, desidratação, infarto, insuficiência renal. Após o uso da droga, há um prejuízo nas funções mentais, principalmente na memória, que pode durar até uma semana. A intoxicação por esse tipo pode causar aumento da pressão arterial, ataques de pânico, perda da consciência e convulsões. Já o LSD causa taquicardia, aumento da pressão arterial, tontura, perda de apetite, boca seca, náusea e tremores.

Conheça as alterações psiquiátricas causadas pelo álcool e pelas drogas
Álcool, maconha, cocaína, entre outras, agem de formas distintas no nosso corpo e mente
ARTIGO DE ESPECIALISTA - ATUALIZADO EM 13/10/2016
Dr. Persio Ribeiro Gomes de Deus
PSIQUIATRIA - CRM 31656/SP

Em meu último artigo conversamos um pouco sobre a relação entre o uso de drogas e a incidência de doenças psiquiátricas como a depressão, transtorno de pânico, transtorno bipolar, entre outros.

Agora iremos abordar os sintomas produzidos pelo uso de algumas dessas drogas e inclusive as doenças psíquicas mais comuns. Vamos iniciar pela maconha:

  • Os efeitos físicos mais comuns são taquicardia, olhos avermelhados, boca seca, tremores de mãos, além de prejuízo da coordenação motora e da força muscular

  • Os efeitos psíquicos são variáveis e dependem daquilo que abordamos no artigo anterior - quantidade, tempo de uso e qualidade da droga. Pode haver a sensação de relaxamento, letargia, prejuízo no aprendizado e na memória, diminuição da ansiedade, aumento do apetite, euforia, alteração da percepção do tempo, cores, sons e do espaço. Estas alterações podem provocar acidentes automobilísticos graves.

  • Em doses mais altas podem ocorrer delírios, alucinações com perda do sentido de realidade, além de sentimentos de perseguição. É considerada, equivocadamente, uma droga leve.

  •  Pesquisas recentes da Chemical Research in Toxicology demonstraram que existem mais substâncias cancerígenas na maconha que no tabaco. Três cigarros de maconha produzem o mesmo efeito cancerígeno que 20 cigarros de tabaco!

  •  O Instituto do Câncer de São Paulo emitiu um alerta importante: o aumento do índice de câncer de testículos em jovens usuários de maconha

  • O uso da maconha pode estar associado a quadros de depressão e de síndrome do pânico com maior frequência.
Em relação à cocaína podemos encontrar: 
  • Seus efeitos físicos mais frequentes são: aumento da pressão arterial, temperatura, tremor de extremidades e midríase (dilatação da pupila)

  • Os efeitos psíquicos são variáveis, e dependem da relação do indivíduo com a droga. Entre eles pode haver: sensação de bem-estar, euforia, aumento da autoconfiança, hiperatividade, desinibição, diminuição da fome e da sensação de cansaço. 

  •  Com aumento do uso e da quantidade pode haver ansiedade, irritabilidade, apreensão, desconfiança, agressividade podendo chegar a casos graves de delírios e alucinações e a ?fissura? ou necessidade compulsiva do uso da droga

  • Em usuários crônicos foi descrito um quadro de letargia, hipersonia (excesso de sono), irritabilidade, humor depressivo e, em casos graves, a presença de quadros de psicose e além dos casos de overdose, os suicídios são bastante comuns.
Semelhante à cocaína, temos as anfetaminas e metanfetaminas: 
  • As anfetaminas são também muito utilizadas como medicamentos para emagrecimento. Em geral, elas causam efeitos físicos e psíquicos semelhantes à cocaína. Podem frequentemente desencadear ataques típicos de pânico

  • e se tornam muito perigosos quando associados ao álcool. O uso prolongado produz graves problemas de memória, além de poderem causar surtos psicóticos

  • O êxtase é um subtipo dos anfetamínicos - uma metanfetamina. Seu uso se tornou frequente em festas. Exaustão e desidratação são ocorrências comuns e a mistura com o álcool pode se transformar numa verdadeira ?bomba? que causa não raro paradas cardíacas. A psicose pode também acontecer em indivíduos predispostos ou que chegam a doses elevadas.
Álcool: um perigo a parte!
Finalmente alguns comentários sobre o álcool: sabe-se que muitas pessoas, aliás, muitos povos, têm uma relação saudável com o álcool, ele faz parte de hábitos alimentares e inclusive culturais. Sabe-se também que pequenas quantidades de álcool (no caso do vinho tinto) fazem muito bem à saúde, prevenindo a ocorrência de doenças cardiovasculares.

No entanto, nem sempre a relação do indivíduo com o álcool é saudável, e aí teremos uma série enorme de problemas para o organismo, para a família e para a sociedade. 

O álcool é conhecido como a ?porta de entrada? para as outras drogas, e não temos uma política pública adequada de prevenção ao abuso de álcool direcionado à infância e à adolescência.

Entre os adolescentes o álcool é a principal droga de abuso, com 1 em cada 7 adolescentes (16%) tendo episódios regulares de excesso de consumo. O padrão de consumo dos adolescentes brasileiros é de ingerir grandes quantidades nos finais de semana, expondo-os a uma série de riscos como: acidentes, gravidez não planejada e também risco de consumir outras drogas ilícitas.

  • O álcool é a substância ou droga lícita mais vendida em nosso país, também conhecida como porta de entrada para outras drogas

  • Mais adolescentes morrem em consequência do uso de álcool do que de todas as outras substâncias juntas

  • 75% dos acidentes de transito com vítimas fatais estão relacionadas ao uso de álcool
  • 78% dos casos de violência doméstica contra a criança e contra a mulher está relacionada ao álcool

  • Pensando em alterações físicas, a principal é a cirrose hepática, mas também existem complicações cardiovasculares, aumento da porcentagem de câncer e distúrbios neurológicos

  • Como alterações psíquicas temos quadros que variam do estado de "coma alcóolico" - um estado bastante grave e que coloca em risco a vida do indivíduo, alterações de comportamento variando dos estados depressivos até estados de agressividade, comprometimento dos reflexos, estados de amnésia alcoólica, estado de psicose alcóolica e inclusive a demência alcóolica nos quadros de alcoolismo graves.
SAIBA MAIS

Saiba como cada parte do seu corpo sofre com o excesso de álcool
Confira no infográfico como o abuso de bebidas compromete o fígado, cérebro e até os músculos

POR CAROLINA SERPEJANTE -

Cerveja, chope, whisky, vodka, caipirinha. Antes de encher o caneco neste Carnaval, é bom saber de algumas informações valiosas sobre os efeitos do exagero do álcool no seu corpo. Você sabia que os dados mais recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que os brasileiros consomem 18,5 litros de álcool puro por ano, sendo, portanto, o quarto país que mais consome álcool das Américas?

E as pesquisas não param por aí. Ainda segundo a OMS, o álcool causa quase 4% das mortes no mundo todo, matando mais do que a Aids, a tuberculose e a violência. Hoje o impacto do abuso de álcool é considerado igual ao impacto da dependência em si, o alcoolismo.

Para aqueles que não sabem, abuso de álcool é quando a pessoa ingere bebida alcoólica em doses maiores que cinco, em uma só situação, sem uma "carreira" de consumidor, mas mesmo assim colhe os malefícios para o organismo.

Esse dado é preocupante, já que revela que aquela pessoa que abusa de bebidas alcoólicas uma vez ou outra pode correr os mesmos riscos de vida do que uma pessoa dependente.

"Isso acontece por que o corpo de um abusador não está acostumado com o etanol, diferentemente do dependente", conta a médica psiquiatra Ana Cecilia Marques, pesquisadora da Unidade de Álcool e Drogas (Uniad) da Unifesp e especialista em dependência química da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead).

Confira agora por que o excesso de bebidas alcoólicas causa tantos danos ao nosso organismo e quais partes do nosso corpo são mais afetadas com essa prática:

dor de estômago
Por que o excesso de álcool causa tantos danos? 
Para entender como a ingestão de bebidas alcoólicas consegue causar danos a tantas partes do nosso corpo, é preciso explicar o processo de metabolização do álcool ou etanol, ou seja, como o nosso corpo absorve, metaboliza e excreta essa substância.

A médica Ana Cecilia explica que o órgão responsável por metabolizar o álcool é
o fígado, e que ele só metaboliza em média uma dose de bebida alcoólica por hora - entenda uma dose como uma lata de cerveja (360ml), uma taça de vinho (100ml) ou de destilado (40ml).

Portanto, se tomarmos seis latas de cerveja, por exemplo, nosso fígado irá levar as mesmas seis horas para metabolizar todo o álcool presente em nosso corpo. "E enquanto o fígado metaboliza a primeira latinha, o resto do álcool fica circulando no sangue e intoxicando, causando alterações e danos em diferentes órgãos", explica Ana Cecília.

O órgão responsável por metabolizar o álcool é o fígado, e ele só metaboliza em média uma dose de bebida alcoólica por hora.
Sistema gastrointestinal 
Quando bebemos uma cerveja ou uma caipirinha, o álcool logo é absorvido pelo nosso sistema gastrointestinal. Ele irrita as mucosas do esôfago e do estômago, alterando as membranas do intestino, prejudicando a absorção.

Os resultados podem ser esofagite, gastrite e até diarreia. Já no fígado, o álcool vai alterar a produção de enzimas, aumentando este conjunto de substâncias que serão responsáveis pela metabolização.

"É como se o álcool forçasse o trabalho do fígado, que fica sobrecarregado", diz Ana. "O fígado passa a produzir mais enzimas para metabolizar o etanol e isso culmina com uma inflamação crônica e hepatite alcoólica, podendo evoluir para cirrose", completa.

Outro órgão afetado pelo excesso de bebidas alcoólicas é o pâncreas, responsável pela fabricação de insulina e de enzimas digestivas. O álcool pode causar uma inflamação no pâncreas, e essa inflamação pode evoluir para uma pancreatite.

A pancreatite é uma doença que causa uma forte e repentina dor abdominal, perda de apetite, náusea, vômito e febre. O tratamento é feito em hospitais e inclui medicações para a dor e antibióticos.

Álcool
Sistema nervoso central
Quando abusamos das bebidas alcoólicas, o sistema nervoso, ou seja, nosso cérebro é afetado logo após a ingestão da segunda dose. Homens apresentam alterações na percepção da realidade e do comportamento logo após a segunda dose, e mulheres já na primeira.

De acordo com a especialista Ana Cecilia, os sintomas decorrentes da presença de álcool no sistema nervoso são: problemas de atenção, perda da memória recente, perda de reflexo, perda do juízo crítico da realidade. Com o aumento da dose, sonolência, anestesia e, no grau mais elevado, o coma alcoólico.

"O coma é um grau de intoxicação grave, por ação direta do etanol no sistema nervoso central e em outros sistemas orgânicos", diz Ana Cecilia. Quando isso acontece, é muito importante procurar socorro médico. Se o corpo não conseguir se recuperar do coma, pode haver parada respiratória, podendo levar à morte.

A reversão do quadro inclui medidas gerais para manutenção da vida, que vão desde oxigenação, hidratação, correção da glicemia, do magnésio e do zinco, entre outros cuidados que podem variar de caso para caso.

bêbado
Sistema renal
Os rins são responsáveis pela filtração final do etanol, de apenas 6% da substância. Mas quando abusamos das bebidas, o etanol altera a capacidade dos rins de filtrar as substâncias do nosso corpo, causando uma alteração dos hormônios que controlam a pressão arterial, o que culmina em hipertensão arterial.

Pulmões
Como o sangue passa pelos pulmões para efetuar as trocas gasosas, nem esse órgão fica livre dos efeitos do álcool. "O etanol deixa as trocas gasosas mais lentas, pois os pulmões recebem um sangue muito sujo", conta Ana Cecilia.

O resultado disso é uma respiração mais lenta, fazendo a pessoa sentir dificuldades para respirar. É por isso também que o bafômetro capta o álcool ingerido, que ainda está circulante.

Sistema cardiovascular
A ingestão de bebidas alcoólicas favorece a liberação de dopamina no cérebro. Este hormônio neurotransmissor é responsável pela regulação de outras substâncias que, por sua vez, regulam o sistema cardiovascular.

Isto significa uma possível alteração da pressão arterial, da frequência cardíaca e depois, dos vasos sanguíneos. A taquicardia e a hipertensão arterial são as consequências mais comuns.
bêbado
Sistema muscular 
É o sistema nervoso central o grande responsável por movimentar nossos músculos. A médica especialista da Abead explica que além da alteração central causada pelo álcool, que deixa as mensagens que chegam aos músculos mais lentas, as ligações nervosas periféricas são comprometidas, e a sensação é de relaxamento.

Sistema hormonal
Ninguém escapa da ação do etanol e, portanto, as glândulas também têm seus produtos, no caso os hormônios, alterados. Porém, são as pessoas que já apresentam doenças de alteração hormonal, como diabetes, que sentem com mais intensidade os danos físicos pela ingestão de bebidas alcoólicas.

A principal consequência do abuso de álcool em diabéticos, por exemplo, é uma rápida evolução ao coma alcoólico. Ana explica que o etanol altera a metabolização da glicose pelo fígado e pelo pâncreas, este último já adoecido pelo diabetes. Por conta disso, os danos aparecem mais rápido.
ressaca
Ressaca
Além de todas as complicações que o álcool causa enquanto o indivíduo ainda está embriagado e intoxicado, ele ainda deixa seu efeito para o dia seguinte, a famosa  ressaca. Dentre os sintomas da ressaca estão enjoo, vômitos, diarreia, tontura, pensamento embaralhado, moleza e até um sentimento de tristeza.

Abuso do álcool é diferente do alcoolismo
Como já foi dito anteriormente, o abuso do álcool é quando a pessoa bebe em grandes quantidades e tem problemas, mas não é dependente.

O alcoolismo é a doença crônica, a dependência pela bebida. E as consequências são individuais, tanto para os abusadores como para os dependentes.
"Quando a pessoa é dependente de álcool é diferente. Ele tem uma tolerância maior pelo etanol, que demora em média, cinco anos para se desenvolver", conta Ana Cecilia.

Os órgãos e sistemas comprometidos são os mesmos citados acima, porém, quando os problemas aparecem, as complicações são bem mais graves e muitas vezes irreversíveis.

Dentre as doenças que podem surgir do alcoolismo estão gastrite crônica, hepatite crônica que pode evoluir para cirrose, hipertensão arterial, diabetes por alteração crônica no funcionamento do pâncreas e problemas de memória que podem evoluir para demência alcoólica - não só quando está sob os efeitos da bebida, como é o caso do abuso -. Além disso, o álcool também altera a imunidade, abrindo caminho para o surgimento de outras doenças.

SAIBA MAIS
O que é o Alcoolismo
Consumo excessivo pode levar à dependência e abalar a saúde
O que é
Ele é um dos problemas mais graves de saúde pública e, no entanto, poucos ainda associam o hábito de beber a uma doença. Por ser uma substância lícita, em que a fronteira entre o aceitável e o excesso às vezes é tênue, acaba facilitando a travessia da fronteira entre hábito e vício. E com consequências perigosíssimas para a saúde. Para piorar, justamente por não ser ilegal, muitas vezes o problema começa em casa. E com o aval dos pais, no caso dos menores.

O alcoolismo não é uma coisa só: o excesso e suas consequências podem vir de um momento de abuso, em que a pessoa bebe demais, mas não constantemente, ou podem aparecer naqueles que

tomam um pouco além da conta, sem ficar completamente bêbados -- mas dependem de alguns goles todos os dias, religiosamente. Só um médico pode fazer o diagnóstico com precisão. As consequências vão desde a embriaguez, que é uma intoxicação capaz de gerar alterações motoras, na fala e até coma, até o delirium tremens, um estado de confusão mental, alucinações e convulsões se não bebe.

Se você bebe todo dia ou bebe muito de uma vez só, tem hábitos perigosos e pouco saudáveis, pode estar abusando do consumo de álcool. O abuso do álcool acontece quando uma pessoa continua a

beber em grandes quantidades mesmo quando este tipo de comportamento traz problemas para sua vida.

A pessoa fica bêbada aos fins de semana ou então não consegue deixar de beber um único dia sequer ainda que não chegue a ficar bêbada.
Discussões em casa sobre bebida, problemas no trabalho e com a lei (como ser preso por estar dirigindo bêbado) são sinais de abuso do álcool. Com o passar do tempo, problemas de saúde como pressão alta, danos no fígado e no aparelho digestivo começam a aparecer.

Profissionais da área de saúde fazem uma distinção clínica entre quem tem problemas com bebidas (abuso do álcool) e quem é viciado (dependência do álcool).

Ao contrário do que acontece na dependência, o abuso não envolve sintomas de abstinência, nem o aumento da tolerância ao álcool nem o fato de as pessoas se sentirem obrigadas a beber.
Esses são problemas enfrentados por quem é dependente do álcool, ou seja, alcoólatra. Mas se quem apenas abusa do consumo de bebidas continuar com este comportamento por algum tempo, pode atingir o estágio de dependência e também se tornar um alcoólatra.
 A dependência, também chamada de alcoolismo, acontece quando a pessoa precisa física e emocionalmente de bebidas alcoólicas para se sentir bem e relaxada.

Alcoólatras não conseguem parar de beber ou controlar a quantidade que bebem, mesmo que queiram fazer isso. Muitos bebem escondidos ou mentem sobre a quantidade que bebem. O álcool passa a controlar suas vidas. Com o passar do tempo, a tolerância à bebida aumenta e é preciso beber cada vez mais para sentir os efeitos do álcool.

O consumo excessivo de álcool além de levar à dependência causa problemas de saúde como doenças do coração, pressão alta, infarto, doença no fígado, cálculo biliar, pancreatite e certos tipos de câncer.
Pesquisa realizada no site: minhavida.com.br


Postado por Dharmadhannya
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A publicação das mesmas não têm fins lucrativos e é de boa-fé, caso se sinta ofendido em seu direito autoral, favor entrar em contato para exclusão das imagens.
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psicológica, e não devem ser interpretadas como conselhos médicos,
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interpretação e uso.
 Este artigo não é destinado a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença, dor, ferimentos, deformidade ou condição física ou
 mental. Consulte sempre seu médico. 

Os artigos aqui publicados estão escritos para estudiosos do assunto.



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