segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

A Criação da própria realidade




Então, o que é responsabilidade?
Assumir a responsabilidade é aceitar
que
 somos nós — e só nós — os
responsáveis pela situação.

Criamos A nossa própria realidade.” Talvez você já tenha ouvido essa frase. O que significa exatamente? Ela traz uma poderosa aura de verdade em si, mas é só uma frase. Não pode ser literalmente verdadeira, pode?

Exercício: Assumir a responsabilidade
1
         Pense num evento qualquer, algo que ocor­reu em sua vida. Pode ser algo positivo, agradável ou péssimo, doloroso. 0 sabor do acontecimento não importa; o que interessa é que realmente tenha ocorrido em sua vida.
2
         Escreva a história do ocorrido e assuma o ponto de vista de que isso lhe aconteceu sem qualquer motivo, e que, na verdade, você foi uma vítima inocente e não tinha controle algum sobre a situação. Seja tão detalhista quan­to puder no desenrolar da história e inclua tudo que lhe aconteceu e a outros em conse­quência do evento.



3
         Em seguida, escreva outra versão da mesma história. Pegue o mesmo aconte­cimento, mas dessa vez escreva como se você estivesse no controle, como se houvesse, de alguma maneira, planejado para que aquilo acontecesse e esperasse o resultado.

Jane fez esse exercício e escreveu a história de um terrível acidente de automóvel que ocorrera cerca de cinco anos atrás. Ao se chocar de frente com um grande caminhão que vinha em alta velocidade, seu carro capotou e foi pa­rar num desfiladeiro. Jane e o namorado, Larry, ficaram bastante feridos.

 Inclusive, ela teve uma lesão na cabeça que lhe custou muitos meses de reabilitação. Ela escreveu a história do acidente, anotando um rol de ferimentos e tabelas de seu longo e árduo período de recuperação. Sua história acabava com a triste consequência de que, embo­ra ela e Larry tivessem se curado fisicamente, o relaciona­mento não sobreviveu àquela provação.

Foi difícil reler a narrativa. A história estava rechea­da de sofrimento e tristeza e havia amargura pela perda do relacionamento de seis anos com Larry, que ela jurava ter sido causada apenas pelo acidente e por seu resul­tado.

Mas, quando Jane escreveu a segunda versão da his­tória, algo dentro de si mudou. Embora, a princípio, tenha lhe parecido tolo, ela escreveu que havia causado o aci­dente ao sair de um caminho e entrar na rodovia descui­dadamente (pelo menos parte disso era verdadeiro, pois ela fora multada por ter provocado o acidente) 

e que ela o provocara de modo a poder atingir uma série de impor­tantes — embora particulares e não bem conscientes — objetivos em sua vida.

 Ela mencionou que necessitava fazer uma grande mudança e não sabia como. Jane escre­veu que, antes do acidente, sempre fora uma pessoa me­drosa e que não gostava de ficar sozinha ou de se aventurar fora do próprio bairro. 

Após ter-se recuperado, ela se mudou, sozinha, de uma cidade pequena  para um apartamento conjugado no bairro de uma cidade grande e, dois anos depois, ela fez uma mudança de quase 5 mil quilômetros para come­çar uma nova vida em um novo estado.

Ela até recordou ter questionado seu relacionamento com Larry antes do acidente. Cerca de uma semana antes de encarar aquele caminhão, lembrou, ela conversara com uma amiga sobre Larry. Foi uma conversa que ela gostava de fingir que nunca acontecera.

 Ao escrever a segunda versão de sua história, Jane lembrou de ter dito à amiga naquele dia: “Não sei o que vai nos separar. Queria que a gente se casasse para poder se divorciar e acabar lo­go com isso.”

Por mais chocante que fosse, enquanto escrevia aqui­lo, Jane sentia algo se transformar dentro de si. Subita­mente, suas idéias mudaram e ela acreditou na segunda versão da história. Reconheceu que, lá no fundo, ela an­dava procurando por algo que sacudisse sua vida e, embo­ra não achasse que tinha deliberadamente provocado o acidente, conseguia perceber que ele lhe havia servido a um propósito. 

De fato, a coisa mais importante que resul­tará do incidente desagradável foi que ela passou a viver de modo diferente em relação às pessoas que amava.

 No hospital, quando soube que quase morrera, o que mais lhe causou angústia foi o fato de que podia ter sido forçada a
deixar a vida sem dizer a seus entes queridos como se sentia em relação a eles. Após o acidente, Jane quis ter certe­za, sempre, de dizer às pessoas que as amava.

 Cuidadosa­mente, sempre que se despedia de amigos ou familiares, mesmo que por um tempo curto, ela dizia “Eu te amo”, ou simplesmente os deixava a par do quanto eram importan­tes para ela.

Um terapeuta lhe dirá que criar a própria realidade significa que, quando algo acontece, criamos o modo como aquilo nos influenciará pela atitude que tomamos em rela­ção ao fato.

 Desse modo, com nossa interpretação, decidi­mos se o motorista que nos corta abruptamente na rodovia é hostil ou meramente descuidado, e reagimos de acordo. 

De certa forma, isso é criar a própria realidade.
 Mas não fomos nós que criamos o cara nos cortando. Ou fomos?
E se soubéssemos o que alguns cientistas sabem há quase cem anos? Cada um cria a própria realidade. Literalmente. Cria toda ela, mesmo os outros motoristas da rodovia.

De que modo nossa vida seria diferente se soubésse­mos que temos o poder de fazer as coisas como queremos que sejam?
A boa notícia é que temos esse poder e tudo começa pela aceitação dessa posse.

Primeiro passo: Assumir a responsabilidade
Se não formos responsáveis por algo, conscientes não podemos modificá-lo, portanto assumir a responsabilidade é o primeiro passo e o fundamento dos quatro passos seguintes. 

De mui­tos modos, portanto, não só é o lugar por onde começar, mas também o mais importante de todos os passos. Assu­mir a responsabilidade é algo vital, essencial, crucial, e ne­nhum dos outros passos irá funcionar sem esse primeiro.

Aquele que não assume a responsabilidade dos seus fracassos, acostumam com a vitimização, encontram vários culpados para tudo, seguem com o coração cheio de ódio contra Deus, contra todos;
e reclamam da vida sem parar e não são bem vindos nos lugares que frequentam. Pessoas egoistas não assumem seus erros.

O que significa assumir a responsabilidade? Como fa­zer isso?
Eis um exemplo. Não se deve sonhar em pintar o ve­lho carro caindo aos pedaços do vizinho, uma sucata cheia de ferrugem que ele insiste em deixar guardada na entrada da garagem ao lado do seu belo gramado.

 Mesmo que se deteste olhar para aquilo, não se pode tocar nele, pois não nos pertence — pintá-lo seria um ato de vandalismo.

Como não nos pertence, também não podemos nos livrar desse lixo. Nesse exemplo, no entanto, possuímos nossa casa e o que pode ser feito é erguer uma cerca-viva florida ao longo do limite da propriedade, providencian­do, assim, um belo muro verde que esconda totalmente de nosso campo de visão a entrada da garagem do vizi­nho.

Embora pareça simples, a ideia de honestamente as­sumir a responsabilidade pelo que acontece em sua vida pode deixar as pessoas paralisadas. “Não sou responsável por esse problema”, dirão. “Está acontecendo comigo. Eu é que sou a vítima!

 Não aponte o dedo para mim!” Assu­mir o papel de vítima não adianta nada. Com a postura de vítima, fica impossível modificar nossa vida. É preciso olhar para a situação de outro ponto de vista. Como diz o ditado: “Não há vítimas, só voluntários.”

Muitas pessoas acreditam erroneamente que, se assu­mirem a responsabilidade por uma situação, tornam-se culpadas por ela. 

Responsabilidade não tem a ver com culpa. O propósito de culpar é fazer com que alguém es­teja errado e, nas relações interpessoais, isso não é bom para ninguém. E apenas um instrumento para punir e ma­nipular.

 O sistema legal e político nomeia culpados de modo que haja um indivíduo ou grupo que seja obrigado a fazer reparações, mas culpar a si mesmo não é um modo de assumir a responsabilidade.

Da culpa, advém a ideia de fracasso: “Se eu assumir a responsabilidade, significa que estou errado e, portanto, sou um fracasso.”

 Estar enganado e cometer erros são circunstâncias que nenhuma pessoa consegue evitar. E im­possível viver sem cometer erros — essa é uma das carac­terísticas de nossa espécie. 

Culpar-se por cometer aqueles erros inevitáveis não implica assumir a responsabilidade. Quando fracassamos em alguma tarefa ou atividade, isso simplesmente significa que não fomos bem-sucedidos naquela tarefa ou atividade. 

Fracassar não torna o indivíduo um fracasso. Não é sensato chamar a si mesmo de fracassado ou se repreender por qualquer tentativa fracassada. Atribuir culpa, considerar-se errado e decidir que se é um fracasso, nada disso tem a ver com assumir a responsabi­lidade.

A responsabilidade está diretamente ligada à posse. Se aquele carro horrível cheio de ferrugem nos pertencesse, poderiamos nos desfazer dele ou pintá-lo da cor que qui­séssemos.

Para ter uma ideia do que é assumir a responsabilida­de, faça o exercício a seguir. Será necessário usar papel e caneta.


Ed escolheu contar um evento ocorrido há poucas sema­nas. Ele fora demitido e ainda estava sentindo a mágoa e humilhação que aquilo lhe causara. Lançou-se à primeira versão com muito gosto.

 Como suas emoções ainda esta­vam à flor da pele, qualquer detalhe o mobilizava, portan­to essa parte do processo lhe forneceu a arena perfeita para dar vazão à sua raiva e ao constrangimento de ter sido despedido.

O que aconteceu foi o seguinte: Ed foi chamado ao departamento de Recursos Humanos pelo vice-presiden­te. Quando chegou, viu que sua chefe, Sara, também es­tava lá, e começou a suar. Sara disse: 

“O trabalho que você faz deixará de ser realizado a partir de hoje.” Ed não fazia ideia do que teria feito para provocar uma desavença tão irreparável em suas relações com a chefe e a empresa, e imediatamente ficou envergonhado.

Ele voltou à sua escrivaninha, acompanhado do vice- presidente, que ficou observando atentamente enquanto


Ed guardava seus pertences numa caixa. Com todo o pes­soal do escritório observando, o vice-presidente o acom­panhou até o lado de fora do prédio. O rosto de Ed, rubro de humilhação, e a caixa de pertences em seus braços.

Não havia dúvidas para Ed: ele era a vítima. Antes daquele dia, não houvera sinais de algo inoportuno; ele vinha fazendo um trabalho excelente. Embora só estives­se na empresa há quatro meses, sabia que era a melhor pessoa lá dentro. Não havia jeito de esse exercício de res­ponsabilidade fazê-lo mudar de ideia. Ele era a parte ino­cente e ferida no acontecimento; nada mais havia ali.

Ao começar a escrever a segunda versão do relato, Ed estava confiante. Sabia que não havia possibilidade de ser responsável pela perda do emprego. Mas, enquanto escrevia, acabou se lembrando dos problemas que tivera no escritório.
 Embora fosse encarregado do departamen­to de orçamento, ele pouco entendia do assunto e, mes­mo assim, enviava uma página após outra sem fazer ideia da precisão daquelas informações. 

Além disso, não fizera um único amigo nos quatro meses em que lá estivera (algo incomum para ele) e, como consequência, compen­sava a sensação de solidão no trabalho dando telefonemas pessoais.

Aos poucos, Ed começou a perceber que as coisas não tinham sido tão boas assim no escritório. Mesmo tendo levado algum tempo para chegar àquela ideia, Ed acabou vendo que houvera sinais sobre seu desempenho não ser tão maravilhoso como ele dizia para si mesmo durante todo o tempo.

 Lembrou que não tivera êxito num grande projeto e que culpava as pessoas de outros departamentos por não o terem ajudado. Também acabou se dando conta de que eliminar uma função — alguém lhe disse que ela foi mais tarde substituída por uma estritamente orçamentária — não era a mesma coisa que ser demitido.

 De fato, ele tomara a demissão de modo pessoal. Uma vez tendo encarado a situação com responsabilidade, admitiu a ver­dade: de que estava profundamente insatisfeito com o emprego e ansiava por estar em algum outro lugar.

Sob a perspectiva da responsabilidade, percebemos que temos o poder de fazer algo acontecer. Sob qualquer outra perspectiva, como a do fracasso ou da vítima, não. 

Na verdade, dessa posição, operamos de um modo impo­tente, sem poder algum, à mercê das “circunstâncias”.
Cabe a nós dar este primeiro passo e assumir a res­ponsabilidade pelas situações que queremos mudar.
Mesmo estando absolutamente certo — tendo cem por cento de certeza — de não ser responsável, tente esta técnica: finja ser responsável. Apenas finja.


Postado por Dharmadhannya
Psicoterapeuta Transpessoal
Este texto está livre para divulgação,
desde que seja mencionado a fonte:

Agora.


Repassando a
 Chama  Violeta que cura que libera...

Eu sou, Eu Sou, Eu sou, a Divina Presença Vitoriosa  de Deus,
que chameja o Fogo da Chama  Violeta (TRÊS VEZES) através de
cada particula de meu ser, e  em meu mundo.

Selai-me num pilar de fogo Sagrado e transformai e renovai
minha energia, purificai-me com a pureza, harmonia, amor,
liberdade e perfeição da Graça da Chama Violeta
Haja luz para compartilhar para o bem de todos.

 Coloque a mão no seu coração
 e sinta o fogo do amor Divino da sua  Alma no seu coração.
Que ela ascenda a liberação do dharma no seu coração.

Eu mereço ser feliz.
eu mereço amar e ser amada.
Eu mereço ter milhões amigos.
Eu mereço a prosperidade da vida.

Eu mereço o trabalho que me dá sucesso e riqueza.
Envie este amor para o seu lar, para a sua vida,
 para tudo e para todos.
 Eu sou a Fonte.

Passe para frente com o seu amor  à Chama  violeta da Cura,
 Purificação e da Liberação. ..

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