quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Você tem inteligencia emocional?



 Você tem inteligencia emocional?
Margot  Cardoso







Você está no caminho certo para chegar ao sucesso profissional: pós- graduação em curso, inglês definitivo, espanhol quase fluente, seu talento está sendo exercitado em um grande empresa, trajetória afinada com o mercado. A vitória é certa? Ainda não.

 Nas duas últimas décadas, pesquisadores e consultores constataram que apesar de exemplar formação técnica, fluência em idiomas e alto quociente de inteligência, o índice de profissionais fracassados ainda é assustador. Como um profissional altamente capacitado, que preenche todos os requisitos do mercado, pode fracassar? Vamos aos motivos:
arrogância (em primeiro lugar, disparado!), timidez, egoísmo (só para ficar nesses três exemplos).

Constatada essa realidade, dirigentes corporativos e homens de recursos humanos tiveram que avaliar e rever os conceitos do que é ser inteligente e refazer seus manuais de qualificações. Descobriu-se que a maneira como os profissionais cruzavam e usavam todos estes conhecimentos “medidos” é que faziam a diferença. Isto é, os conhecimentos racionais precisam se equilibrar com os outros “conhecimentos” humanos não mensuráveis, como os sentimentos.



 A partir daí, surgiu o conceito de “inteligência emocional”.

Quem deu as primeiras pistas para essa descoberta foi o psicólogo americano Howard Gardner, da Universidade Harvard, em uma obra que mencionava as inteligências múltiplas e questionava os testes para medir o QI.

Depois veio o psicólogo Daniel Goleman, que popularizou o conceito com o livro “Inteligência Emocional”.

“Na psicanálise, o homem sempre foi visto globalmente, a cultura pragmática-científica é que estabeleceu o QI (quociente de inteligência). Conhecimento, dons naturais, aptidões. o que importa é como a pessoa vai administrar tudo isso que foi medido. A psicanálise sempre viu o homem sob a ótica humanista, o contexto afetivo-emocional.

Ser inteligente emocional é a única forma de inteligência possível”, explica o psicanalista Márcio Giovannetti, analista-professor da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo.

Um episódio que ilustra bem o conceito de inteligência emocional é o robô Data, personagem da série “Jornada nas Estrelas”. Data era genial, mas percebia que lhe faltava alguma coisa: ele queria sentir emoções.


Conversando com sua engenheira de manutenção, ela decidiu instalar nele um chip de emoções. O resultado foi um desastre, porque Data não sabia usar as emoções adquiridas: chorava quando todos estavam alegres e em situações de perigo, que exigiam’ estado de alerta, ele permanecia indiferente.

Data começou a causar problemas a comprometer a segurança da nave. A tripulação foi unânime na decisão: ou ele aprendia a controlar as emoções ou eles abririam a escotilha e o lançariam no espaço.

 O fato é que o episódio de ficção se repete hoje em muitas empresas:
várias equipes desejam abrir a escotilha e 
lançar no espaço alguns colegas e — muito comum — o próprio chefe.

 Apesar da dificuldade do aprendizado, um robô com emoções controladas é muito melhor do que um robô sem emoções. Porém, o homem não tem essa opção. Ele é essencialmente emocional. E é bom que fique claro: o problema não está nas emoções (elas são fundamentais). A questão é o controle.

 A grande verdade filosófica da inteligência emocional é a arte de saber observar hora e local. Nada de novo. Afinal, a constatação de Aristóteles citada no início desta página tem cerca de 2.300 anos.

Agindo com o coração
O perfil do profissional exigido pelo mercado soma todos os atributos de praxe (conhecimento e formação técnica) mais habilidades como agir com o coração, com a intuição e a capacidade de se relacionar com pessoas, características “ditas” femininas, que o mercado sempre rejeitou. 

Hoje, reconhecida a eficiência destes “métodos”,
 as mulheres estão na frente. Por quê?

Ora, culturalmente a sociedade permite mais que a mulher exercite seu emocional, enquanto do homem, o provedor, o macho, exige racionalismo, objetividade e frieza.

Corra atrás do prejuízo
0.k. Você já está ciente de toda essa história e acha que tem um alto grau de inteligente emocional... É verdade que você é um pouco intransigente com sua equipe (só quando falam abobrinha!), centralizador (se deixar na mão deles não sai), irado (eles me....

tiram do sério) e explosivo (não faz bem “engolir sapo”, 
a gente tem que pôr para fora!).

 É exatamente assim que acontece. Você nunca acha que o problema é com você e quando admite, justifica: “eu tenho uma personalidade muito forte”, “é meu sangue italiano...”

Então, percebemos que o problema é um pouco mais profundo. Além do autocontrole, é necessário profundo conhecimento sobre você mesmo e sobre os outros. “Pessoas com esse perfil são dotadas de inteligências pessoais, explica o psicólogo Gardner.

 “Estas inteligências são a interpessoal — a capacidade de compreender outras pessoas, o que as motiva, como trabalham, como trabalhar cooperativamente com elas — e a inteligência intrapessoal, que é a capacidade de formar um modelo preciso, verídico, de si mesmo e poder usá-lo para agir eficazmente na vida”, continua Gardner.

O aprendizado está na prática diária
Autoconhecimento, capacidade para o dialogo e automotivação são alguns caminhos para a inteligência emocional.

Inteligência emocional é um processo difícil de ensinar na prática, pois começa quando nascemos. A capacidade de se entender e entender o outro (inteligência pessoal) é um aprendizado que tem início nas relações primárias, com os pais.

 Márcio Giovannetti chama a atenção para a complexidade do assunto. “Não há uma fórmula para a inteligência emocional. A arrogância pode ser ruim para determinadas profissões, porém, em conjunto com outras características, como o carisma, por exemplo, pode criar determinado perfil político de muito sucesso.”

“Inteligência emocional é saber relativizar os conhecimentos e apreensões, é sair do maniqueísmo. Um exemplo é o conceito de beleza. Não dá para definir. Um homem belo ou uma mulher bela deve ter um olho assim, uma boca deste tipo..

 Reúna tudo e o resultado é um desastre. A beleza — assim como a inteligência emocional — está no conjunto harmonioso”, diz Márcio. A idéia não é simplificar nem dificultar. “Devemos respeitar a complexidade do homem e do mundo”, completa.

Porém, é possível apontar alguns indícios para o sucesso neste aperfeiçoamento. Vamos a eles:

Autoconhecimento, capacidade para Conhece-te a ti mesmo

A máxima socrática contínua valendo. Se você não se conhece, não sabe quais são suas deficiências, como começar a fazer mudanças? De onde partir? Você já ouviu falar que o expert é o cara que parou de aprender? Claro. Se ela já é um expert, para que aprender?

 O primeiro passo para desenvolver sua inteligência emocional é saber que há deficiências e pontos que precisam ser melhorados ou fortalecidos. Se você não reconhece o problema, como vai reconhecer a cura? Este conhecimento é a base de tudo.

Você deve estar continuamente se analisando e sendo ajudado (por outras pessoas) a se analisar. Muitos profissionais não mudam porque não sabem que precisam mudar.

Converse com você mesmo

O autoquestionamento é a chave para a melhoria contínua. Aprenda a se questionar:

“Estou vendo isso dessa forma. Por que não vejo de outra?” Mude o foco, como o artista que olha a mesma paisagem sob diversos ângulos. Pequenas alterações na perspectiva vão aumentar o seu universo. De acordo com Márcio Giovannetti, você só consegue essa visão quando abre mão dos preconceitos e prejulgamentos.

Parece fácil, mas não é! Márcio explica que a dificuldade dessa prática tem início na infância e o grau de dificuldade varia de pessoa a pessoa.

 “Se a criança tem uma relação muito firme com os pais, se sente mais amparada, então ela sempre verá mais possibilidades. A criança que tem medo, insegura, não soltará a mão da mãe para vivenciar ‘outras experiências”, afirma.

“Quem puder desfrutar de todo o potencial que o contato humano é capaz tem a chance de conhecer melhor a si mesmo e ao mundo”, completa Mârcio.

Mantenha um canal aberto com o mundo
A capacidade para o diálogo é a maior fonte de aprendizado do homem, e a mais eficiente. “Quem pratica o diálogo abre a possibilidade de outros pontos de vista e tem uma visão mais aberta para o mundo. É a base da personalidade criativa”, diz Márcio Giovannetti.

Deve-se cultivar a capacidade de saber escutar, manter e valorizar um diálogo constante com o outro e com o mundo. Esta é a fonte da inteligência universal, a base de tudo”, complementa.

Se você observar bem, a falta de diálogo é a origem do arrogante (só eu sou bom), do egocêntrico (a negação do outro) e do chato (literalmente, como o próprio nome diz, plano, porque só consegue ver um no ponto de vista — o dele).

 Todos esses tipos têm déficit de aprendizado interpessoal (o que não os impede de terem um QI de gênio).

O chato não aprendeu a ver nuances nem “espessuras”, o egocêntrico não aprendeu que no mundo não existe só ele e o arrogante é outra versão do chato, que só consegue valorizar o ponto de vista dele.

Qualquer um, com um mínimo de “experiência humana”, sabe como é difícil conviver com alguns destes tipos. Aqui, valem parênteses.

Quando falo em “convivência”, refiro-me a todos os tipos de convivência: a relação cliente/fornecedor, professor/aluno, chefe/subordinado, comprador/vendedor.

Conheça e controle suas emoções.

Reconhecer um sentimento quando ele ocorre (veja a história do samurai) é uma forma de medir sua inteligência emocional. A capacidade de controlar sentimentos a cada momento é fundamental para o discernimento emocional e para a autocompreensão.

 A incapacidade de observar nossos verdadeiros sentimentos nos deixa à mercê deles. As pessoas mais seguras acerca de seus próprios sentimentos são os melhores pilotos de suas vidas.

O descontrole tem ainda um agravante fisiológico: bloqueia o raciocínio, compromete o funcionamento do cérebro e atrapalha — pasme — o tão valorizado racional. Quando você está nervoso, você olha sem ver e escuta sem ouvir. Serenamente controlado, seu cérebro funciona melhor. Só isso já justifica você estar em constante treinamento.

Pessoas fracas nessa aptidão vivam lutando contra sentimentos de desespero e desânimo, enquanto outras se recuperam mais rapidamente dos reveses e das perturbações da vida. O autocontrole emocional — saber adiar a satisfação’ e conter a impulsividade — está por trás de qualquer tipo de realização.


Pessoas com essa capacidade tendem a ser mais produtivas
 e eficazes em qualquer atividade que exerçam".
Revista Vencer. Margot Cardoso

Postado por Dharmadhannya
Psicoterapeuta  Transpessoal
 Este texto está livre para divulgação,
desde que seja mencionado a fonte:


Agora
Repassando a chama  Violeta

Eu sou, Eu Sou, Eu sou, a Divina Presença Vitoriosa  de Deus,
que chameja o Fogo da Chama  Violeta (TRÊS VEZES) através de
cada particula de meu ser, e  em meu mundo.

Selai-me num pilar de fogo Sagrado e transformai e renovai
minha energia, purificai-me com a pureza, harmonia, amor,
liberdade e perfeição da Graça da Chama Violeta
Haja luz para compartilhar para o bem de todos.

 Coloque a mão no seu coração
 e sinta o fogo do amor Divino da sua  Alma no seu coração.
Que ela ascenda a liberação do dharma no seu coração.

Eu mereço ser feliz.
eu mereço amar e ser amada.
Eu mereço ter milhões amigos.
Eu mereço a prosperidade da vida.
Eu mereço o trabalho que me dá sucesso e riqueza.
Envie este amor para o seu lar, para a sua vida,
 para tudo e para todos.
 Eu sou a Fonte.

Passe para frente com o seu amor  à Chama  violeta da Cura,
 Purificação e da Liberação. 



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Kodoish! Kodoisch! Kodoisch!

Melchizedek, Sandalfon, Metraton,
Gabriel, Rafael, Haniel, Miguel, Camael, Tsadkiel,
Raziel, Uriel,  Samuel.

Kodoish! Kodoisch! Kodoisch!

Os anjos seguem na frente abrindo meus caminhos
e me protegendo Com a Justiça Divina. Amém!


Kodoish! Kodoisch! Kodoisch!

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Este  texto é resultado de uma pesquisa, eu fiz uma adaptação, inspirada nos ensinamentos de vários mestres do assunto


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