segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

POR QUE COMETEMOS OS MESMOS ERROS





O único erro real é aquele com o qual
nada aprendemos.
- JOHN POWELL

Embora gostemos de pensar que aprendemos com nossos erros na primeira vez que os cometemos, a verdade é que todo mundo os repete de vez em quando.

 Isso é apenas parte de ser humano. Os erros podem ser comportamentais - como chegar tarde ao traba­lho - ou cognitivos.

 Erros de pensamento incluem sempre presu­mir que as pessoas não gostam de você ou nunca planejar à frente.

 Embora alguém possa dizer “da próxima vez não tirarei conclusões precipitadas”, podemos repetir o mesmo erro se não tomarmos muito cuidado.

 Alguma destas afirmações se aplica a você?
                     Você com frequência se vê encalhado no mesmo ponto quan­do tenta alcançar alguma meta.

                     Quando encontra um obstáculo, você não investe muito tem­po examinando novos modos de superá-lo.

                     Você acha difícil abrir mão de seus maus hábitos porque fica voltando a eles.

                     Você não investe muito tempo analisando por que suas tenta­tivas de alcançar suas metas não são bem-sucedidas.

.  Fica louco consigo mesmo porque não consegue se livrar de alguns dos seus maus hábitos.

. Você às vezes diz coisas como “Nunca vou fazer isso de novo” apenas para se flagrar fazendo as mesmas coisas que disse que não faria.
                     Às vezes parece ser um grande esforço aprender novos mo­dos de fazer as coisas.

                     Com frequência você fica frustrado por sua falta de autodisciplina.
                     Sua motivação de fazer as coisas de modo diferente desa­parece assim que você começa a se sentir desconfortável ou irritado.


Alguma ou várias dessas afirmações se aplicam a você? Às ve­zes não aprendemos de primeira, mas há sempre atitudes que podemos adotar para evitar repetir os erros prejudiciais que nos impedem de alcançar nossas metas.

 POR QUE COMETEMOS OS MESMOS ERROS

Se alguém diz “Nunca vou fazer isso de novo”, por que conti­nuaria fazendo seguidas vezes? A verdade é que nosso compor­tamento é complicado.
Por um longo tempo, muitos professores mantiveram a crença comum de que, se uma criança pudesse adivinhar uma resposta incorretamente, ela correria o risco de memorizar a resposta erra­da por acidente.

 Se, por exemplo, dissesse que 4 + 4 = 6, ela sempre lembraria de 6 como a resposta certa, mesmo depois de ter sido corrigida.
 Para impedir isto, os professores davam às crianças a resposta certa antes de elas tentarem fazer uma estimativa

. Um estudo publicado no Journal of Ex­perimental Psychology mostrou que os participantes do estudo aprendiam com seus erros do passado se tivessem a chance de conhecer a informação correta.

 Na verdade, os pesquisadores descobriram que, quando crianças pensavam em respostas poten­ciais - mesmo que estivessem erradas -, suas taxas de retenção das respostas corretas melhorariam quando seus erros fossem corrigidos.

Crianças, assim como adultos, são capazes de apren­der com seus erros quando têm essa oportunidade.

Apesar do fato de que agora temos um estudo mostrando que podemos aprender com nossos erros, é difícil desaprender por completo o que nos ensinaram quando éramos mais jovens.

Durante seu desenvolvimento, você pode ter aprendido que é melhor esconder seus erros do que encarar as consequências.

 E a escola não é o único lugar onde construímos nosso modo de lidar com erros. Celebridades, políticos e atletas são comumente retratados na mídia tentando encobrir seus enganos.

 Mentem e não admitem que fizeram algo errado mesmo quando há evidên­cias do contrário.

 E, quando negamos nossos erros, a probabili­dade de examiná-los e tirar deles qualquer compreensão ou lição diminui, tornando-nos mais suscetíveis a repeti-los no futuro.

A teimosia é um fator muito presente naqueles que costumam repetir seus erros. Uma pessoa que faz um mal investimento pode dizer: “Bem, eu já investi tanto nisso agora que posso muito bem continuar.

 Em vez de perder pouco dinheiro, prefere con­tinuar arriscando porque é teimoso demais para parar.

 Alguém em um emprego que despreza pode dizer: “Devotei dez anos de minha vida a esta companhia. Não vou querer sair agora. Mas a única coisa pior do que investir dez anos em algo prejudicial e improdutivo é investir qualquer dia a mais.

A impulsividade é outra razão pela qual as pessoas repetem seus erros. Embora faça sentido “levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima55, é mais inteligente descobrir primeiro por que você caiu antes de tentar de novo.

Você se sente preso, sempre repetindo seus erros? Pode ser que isso tenha se tornado algo muito confortável. Uma mulher pode entrar em um relacionamento ruim após o outro por­que só sabe fazer assim.

Pode continuar a sair com homens do mesmo círculo social com problemas semelhantes por não ter a confiança para procurar oportunidades melhores em outro lugar.

 Da mesma forma, um homem pode continuar recorren­do ao álcool porque não sabe lidar com seus problemas sóbrio. Evitar esses erros e fazer algo diferente provocaria certa medida de desconforto.

 E há aqueles que se sentem tão desconfortáveis com o sucesso que boicotam os próprios esforços. Quando as coisas estão bem, ficam ansiosos, esperando que dê tudo errado.

 E para aliviar essa ansiedade recorrem a seu velho comportamento auto destrutivo e repetem os mesmos erros de antes.

Ao entrar no consultório, a primeira coisa que Kristy me disse foi: “Tenho um diploma universitário e sou inteligente o bastante para não gritar com meus colegas de trabalho. Por que não consigo parar de gritar com meus filhos?”

Todas as manhãs, ela fazia a si mesma a promessa de que não gritaria com os dois filhos adolescentes. Mas quase toda noite ela se via levantando a voz com pelo menos um deles.

Ela me contou que se sentia frustrada quando as crianças não lhe davam ouvidos. E, nos últimos tempos, parecia que nunca ou­viam.
 Sua filha de 13 anos se recusava a fazer as tarefas domésticas e seu menino de 15 não se esforçava com o dever de casa. 

Sempre que chegava em casa e os encontrava vendo TV e
jogando video-game, Kristy os mandava cumprirem suas tarefas, mas eles com frequência respondiam a ela, que acabava recorrendo aos gritos.

Kristy sabia muito bem que gritar com os filhos não era bom para eles. Reconhecia que isso apenas piorava a situação.

 Tinha orgulho de ser uma mulher inteligente e bem-sucedida, mas ficava surpresa por ter que lutar para manter essa área de sua vida sob controle.

Ela passou algumas sessões examinando por que continuava co­metendo os mesmos erros várias vezes. Descobriu que de fato não sabia disciplinar os filhos sem gritar e não conseguiria parar de fazê-lo enquanto não tivesse um plano alternativo.

 Assim, traçou diversas estratégias que poderia usar para responder ao comporta­mento desrespeitoso e desafiador deles.

 Decidiu que faria apenas uma advertência e depois lhes aplicaria uma punição se não fizes­sem o que ela tinha pedido.

Ela também precisava aprender a reconhecer quando estava fi­cando com raiva, para poder se afastar da situação antes de começar a gritar.

 O problema parecia ser que, quando perdia a paciência, seus pensamentos racionais sobre disciplina iam por água abaixo.

Trabalhei mais a fundo com Kristy para ajudá-la a encontrar um novo jeito de encarar a disciplina.

 Quando veio a mim pela primeira vez, ela admitiu pensar ser sua responsabilidade garantir que os filhos agissem como ela estava mandando d qualquer custo, porque, se não o fizessem, isso mostrava que eles tinham ganhado.

 Mas esse método sempre fracassava. Então ela desenvolveu uma nova abordagem da disciplina ao deixar de lado a ideia de que tinha que vencer uma disputa de poder.

 Se os filhos se recusassem a seguir suas ordens, ela retirava seus aparelhos eletrônicos sem argumentar nem tentar forçá-los a se comportar.

Demorou um pouco para ela aprender a mudar suas estratégias como mãe. Havia momentos em que ainda se via gritando, mas agora ela tinha estratégias alternativas à sua disposição.

 Cada vez que se via recaindo, podia reconsiderar o que a provocara e identi­ficar estratégias para evitar erguer a voz da próxima vez.

Apesar de sua frustração, Kristy nunca tinha parado para des­cobrir por que gritava ou quais alternativas podiam ser mais efi­cientes. No começo, ela hesitou em seguir com um novo

plano de disciplina, porque estava com medo de que, ao remover seus privilégios, apenas deixaria seus filhos mais irados e isso levaria a um comportamento ainda mais desrespeitoso.

 Ela tinha que ga­nhar confiança em sua capacidade como mãe antes de conseguir parar de cometer os mesmos erros.

O PROBLEMA EM REPETIR NOSSOS ERROS
Kristy reconhecia que gritar com os filhos todo dia de nada adiantava. Não estava ensinando a eles como resolver problemas de forma eficiente e eles estavam aprendendo que gritar era um comportamento aceitável. Quanto mais gritava com eles, mais eles gritavam de volta. 

Você já viu um cão correndo atrás do pró­prio rabo em círculos? É assim que você se sente quando repete seus erros. Você se cansa e mesmo assim não chega a lugar algum.

Julie veio me procurar porque estava furiosa consigo mesma. Tinha perdido vinte quilos no ano anterior, mas, aos poucos, nos últimos seis meses, ganhara tudo de volta.

 Não era a primeira vez que isso acontecia. Ela vinha ganhando e perdendo os mesmos vinte quilos havia quase uma década.
 Estava extremamente frus­trada por dedicar tanto tempo e energia em perder peso apenas para recuperá-lo depois.

Cada vez que perdia peso, relaxava um pouco. Permitia-se re­petir o jantar ou comemorava com um sorvete. Logo achava uma desculpa para faltar à academia e, antes de se dar conta, estava ga­nhando peso de novo.

 Rapidamente ficava com raiva de si mesma e pensava: Como é que não consigo controlar o que faço com meu próprio corpo? Julie com certeza não é única.

 Na verdade, estatisti­camente, a vasta maioria das pessoas que perdem peso o recupera. Perder peso é algo difícil. Então, por que alguém passaria pelo sa­crifício de perdê-lo apenas para ganhá-lo outra vez? Muitas vezes, porque começam a repetir os mesmos erros que as levaram a ficar acima do peso pela primeira vez.
Repetir os mesmos erros pode levá-lo a muitos problemas
:
                      Você não vai alcançar suas metas. Seja tentando perder peso pela quinta vez ou parar de fumar pela décima, a meta nun­ca será alcançada se você repetir os mesmos erros. Em vez disso, você vai ficar estagnado no mesmo ponto e não vai conseguir seguir adiante.

                      O problema não será resolvido. É um círculo vicioso. Quando se repete um erro, o problema se perpetua e é mais provável que você continue fazendo a mesma coisa. Você nunca vai conseguir resolver esse problema até tentar algo diferente.

                      Você vai se enxergar de um jeito diferente. Você pode começar a se ver como incompetente ou um fracasso completo por não conseguir superar algum obstáculo.

                      Você pode não se esforçar tanto. Se as primeiras tentativas não foram bem-sucedidas, as suas chances de desistir aumentam. E se você não se esforça tanto, a probabilidade de sucesso diminui.

 Você pode deixar frustrados aqueles que o veem repetir os mes­mos erros. Se você se sente culpado de sempre se encontrar na mesma situação, seus amigos e sua família podem cansar de ouvi-lo reclamar.
 Pior ainda: se tiverem que sair em seu socor­ro porque você se enfiou repetidamente em situações proble­máticas, seus erros vão prejudicar seus relacionamentos.

                      Você pode desenvolver crenças irracionais para justificar seus erros. Em vez de examinar como seu comportamento inter­fere no seu progresso, você pode apenas concluir que “não era para ser”. Sempre meu inimigo é o culpado.

                       É o mesmo que alguém com sobrepeso que luta para emagrecer desistir e pensar “tenho ossatura larga; não era mesmo para eu ser mais magro”.
 EVITE FAZER AS MESMAS COISAS O TEMPO TODO
Para romper o círculo vicioso dos gritos no qual havia se metido, Kristy primeiro teve que avaliar seu estilo de aplicar disciplina e então achar punições alternativas.

 Sabia que no começo seus filhos testariam as restrições que impunha, e só quando desen­volvesse um plano sólido de lidar com suas emoções conseguida efetivamente administrar seu comportamento equivocado sem perder a calma.

ESTUDANDO O ERRO
Em meados do século 19, Rowland Macy abriu um armazém em Haverhill, Massachusetts. Embora tivesse aberto a loja em uma parte calma da cidade que raramente atraía visitantes, quanto mais consumidores, tinha certeza de que ela chamaria atenção.

 Mas es­tava errado e logo se viu lutando para manter as portas abertas. Numa tentativa de atrair negócios para aquela parte da cidade, montou uma grande parada, com banda e tudo, para convencer as pessoas a irem para a rua. A parada acabava na frente da loja, onde um conhecido homem de negócios de Boston faria um discurso.

Infelizmente, o dia da parada foi bastante quente e ninguém se aventurou a ir à rua para seguir a banda como Rowland esperara. Seus erros de marketing lhe custaram muito dinheiro e, por fim, seu negócio.
No entanto, Rowland era alguém que aprendia com seus er­ros e, poucos anos depois, abriu a R. H. Macy Dry Goods, no centro de Nova York.

 Era sua quinta loja - depois de quatro fra­cassos anteriores. Mas ele havia aprendido algo novo com cada erro que cometera. E quando abriu a loja em Nova York já tinha aprendido muito sobre como dirigir um negócio e divulgá-lo com sucesso.

A famosa loja de departamentos Macy s logo se tornou uma das lojas de maior sucesso do mundo. Ao contrário da primeira pa­rada, marcada para um dia quente de verão, a loja agora fazia seu desfile anual no Dia de Ação de Graças, no outono.

 Esse evento atraía não apenas grandes multidões às ruas, como também era visto na TV por mais de 44 milhões de pessoas todos os anos.

Rowland simplesmente não ficou procurando justificativas para o fracasso de seus primeiros empreendimentos. Em vez dis­so, estudou os fatos e assumiu sua parte de responsabilidade por cada erro. Depois aplicou esse conhecimento na hora de fazer algo diferente na tentativa seguinte.

Se você quer evitar a repetição de um erro, passe algum tempo estudando-o. Deixe de lado sentimentos negativos que possa ter, reconheça os fatores que o levaram a dar um mau passo e apren­da com isso.

 Procure uma explicação, mas não uma desculpa. Faça a si mesmo as seguintes perguntas:

 O que deu errado? Dedique algum tempo a refletir sobre os seus erros. Tente discernir os fatos. Talvez você tenha gasto demais com seu orçamento do mês porque não resiste a fa­zer compras.

Ou talvez tenha a mesma discussão com sua mulher repetidas vezes porque a questão nunca se resolve. Examine quais pensamentos, comportamentos e fatores ex­ternos contribuíram para o erro.

 O que eu poderia ter feito melhor? Ao refletir sobre a situa­ção, pense em coisas que poderia ter feito melhor. Talvez não tenha se comprometido o suficiente.

 Por exemplo: talvez te­nha desistido de perder peso depois de apenas duas semanas. Ou talvez seu erro seja encontrar muitas desculpas para não fazer exercícios e, como resultado, não se manter em uma  rotina eficaz para perder peso. Faça uma avaliação honesta de si mesmo.

• O que posso fazer diferente da próxima vez. Dizer que não vai cometer o mesmo erro de novo e conseguir fazer isso são duas coisas muito diferentes.


 Pense no que pode fazer de diferente na próxima vez para não reincidir no erro e iden­tifique estratégias claras que pode usar para não recorrer a velhos comportamentos.


Postado por Dharmadhanna
Psicoterapeuta Transpessoal
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