sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

A Terceira e a Quarta Iniciação




Este tema é profundo, vou me aprofundar no tema ; e se você se interessou pelo tema, possivelmente está em processo de iniciação.
Vamos destacar agora os sinais que revelam a iniciação:

O seu caráter honesto, íntegro, justo,  fraterno e solidário está definido.
Não importa a sua religião, todos os caminhos levam a Deus, importante para o Plano  é o seu caráter, suas atitudes.

Um verdadeiro iniciado aceita todas as religiões, todos os povos e procura ser empático, e não julgar.
Possivelmente já encontrou seu Mestre ou seu guru, ou um anjo Mestre. 

Iniciado não está preocupado em mostrar Poder, ele investe sua energia  para o serviço, ele serve ao Uno, ao seu Mestre e quer realizar a sua parte no plano.
Seu compromisso é com o Plano, com o Uno.

O iniciado trabalha incansavelmente para o bem de todos. Ele não espera reconhecimento publico, nem aplausos, e sabe que é um servidor do plano de Deus. Dharmadhannya

Como um Buda agiria nesta situação.

 A Terceira Iniciação.

Outro nome para a terceira iniciação é fusão da alma, porque é através dessa iniciação que nos ligamos diretamente ao eu superior ou superalma.

Tanto o eu superior como os mestres começam a trabalhar diretamente com a alma encarnada, ou você, a pessoa que agora lê este texto.

A relação entre esse aspecto superior do eu e os mestres é levada agora à plenitude, e a fusão entre a pessoa e a Superalma é levada a produzir o seu efeito completo. 
Como agora se funde com a Superalma, o iniciado torna-se consciente de que pertence a uma família anímica, podendo, 
por meio da meditação, intuir esse fato. Logo, o tra­balho desse iniciado torna-se mais do que nunca mais vinculado com o propósito grupai.

Nessa iniciação, o domínio do pensamento tem de ser um foco central. As formas-pensamento têm de se tornar claras e bem definidas, e seu propósito tem de ser dúplice. 

Em primeiro lugar, elas têm de estar voltadas para o controle do mundo mental e do corpo mental do iniciado, o que vai aprofundar o proces­so de autopurificação.

 Em segundo lugar, os pensamentos têm de estar dirigidos para a realização do plano em seu efeito sobre o serviço do grupo, tanto da família anímica imediata como de toda a família mundial de que a alma, a família da alma e a mônada, ou poderosa Presença do Eu Sou, são parte. 

Incluo a mônada neste ponto por ser nessa iniciação que ela começa a ter um impacto direto sobre a Superalma e, portanto, sobre a alma encarnada.

Tenham em mente que falamos agora de pessoas que se fundiram com a superalma e que são personalidades infundidas de alma. Mesmo assim, há muito trabalho a ser feito.

 Nem por isso elas deixaram de fazer um progresso definido em seu caminho de ascensão e exibem sinais de pessoas que passaram pela fusão da alma — o amor incondicional e um desejo apaixonado de servir a humanidade.



A maior parte do trabalho no curso da terceira iniciação tem por foco primá­rio o controle do pensamento.

 Nesse estágio, os iniciados têm de aprender a dominar seus próprios mundos de pensamento, em vez de ser vítimas do pensa­mento habitual ou das formas-pensamento da consciência de massa.

 Para dizer a verdade, o pleno domínio desse reino se estenderá em iniciações subseqüen- tes, mas tem-se de adquirir um certo grau de domínio a fim de se passar pela terceira iniciação. 

Trata-se de uma das mais importantes lições que se podem aprender. Como disse Sai Baba em Voice of the Avatar: “... diz-se que a mente é instrumento tanto da servidão como da libertação”.

A maioria de nós não se dá conta do quanto está hipnotizada pelo ponto de vista do mundo. 

Aceitamos as coisas como fato simplesmente porque as revistas noticiosas, os professores e outros as retratam como tal.

 Essa não é a verdade como Deus gostaria que a víssemos, mas antes a versão em que as forças dos negócios, da política, dos meios de comunicação e da forma-pensamento con­junta dos poderes controladores terrenos querem que acreditemos.

A nossa própria consciência acha-se plena de certos processos de pensa­mento prejudiciais que nos foram transmitidos a partir da nossa primeira entrada neste mundo.

 Eles foram filtrados para dentro da nossa consciência por meio de influências exteriores, mas também vieram dos nossos pais, eles mesmos vítimas do pensamento de massa.

 Depois esses pensamentos foram adaptados e molda­dos por experiências no mundo — servindo tudo isso para validar esse pensa­mento deficiente. E por isso que tenho oferecido em meus livros várias técnicas para reprogramar os processos de pensamento de maneira mais positiva, mais espiritual e saudável.

A coisa mais importante que se pode fazer é pôr o intento para trabalhar nas esferas do pensamento da maneira mais produtiva possível. Não se espera que alcancemos o domínio último da inteireza do nosso mundo dos pensamentos durante esta iniciação.

 Mas o intento de criar os pensamentos mais claros, mais saudáveis e mais espirituais tem de, nesse estágio, ser firmemente posto em movimento. E, com ele, tem de vir a ação — ação do pensamento, que ilustrarei com o exemplo a seguir.

Suponha que você venha vindo com o seu carro e alguém lhe fecha a frente. O pensamento imediato da maioria das pessoas seria algum tipo de imprecação e/ou de gesto de natureza inferior. 

O que acontece com pensamentos dessa natureza é que eles de fato assumem forma, cor e contornos.'Esses pensamen­tos são então enviados à pessoa que lhe deu a cortada. E, com a rapidez do pensamento, você pôs a pessoa sob ataque psíquico!

Esse é um pequeno exemplo de como a maioria das pessoas passa cada dia, sem perceber os pensamentos negativos que lança inconscientemente no mun­do.

 E se a pessoa que está no carro ofensor tiver uma natureza sensível, vai ela captar psiquicamente seu pensamento e, a depender de sua natureza particular, vai se sentir afetada por ele ou reagir com um forte pensamento negativo que é lançado de volta a você!

Esse tipo de pensamento só serve para atulhar a nossa atmosfera de detritos psíquicos de que poderiamos muito bem prescindir. 

Quem sabe se a pessoa que lhe deu a cortada não estará correndo para casa por causa de uma enorme crise familiar e precisando de pensamentos elevados, amorosos, pensamentos de apoio.

 Seja qual for a situação, não será melhor agir como um iniciado (como o fazem os mestres) e abençoar o mundo em vez de amaldiçoá-lo?
Há uma técnica simples que muitas pessoas, inclusive eu, usam para inter­romper o fluxo de pensamentos negativos.

 Eu a denomino técnica do abençoar- em-vez-de-amaldiçoar. Sempre que se vir numa situação como a apresentada acima e seu primeiro impulso for pensar ou dizer “ó palavra negativa, palavra negativa, palavra negativa”, transforme-o rapidamente e, em vez disso, pense ou diga “ó, bendito seja você”.


 Isso pode parecer um tanto incomum e estranho a princípio, mas posso garantir-lhe que produz maravilhas.

 Mesmo no caso de uma topada, quando você quer pensar, pronunciar ou murmurar expressivas imprecações, tente alguma coisa como “obrigado por esta lição, obrigado por esta lição, obrigado por esta lição” até que a dor passe. Embora pareça um tanto ridículo, isso muda tremendamente a atmosfera mental ao seu redor.

Esse tipo de pensamento também funciona como um escudo protetor con­tra as formas-pensamento negativas das outras pessoas. 

Quando você entra em  sintonia com a luz, com o amor e com a positividade disponíveis, a energia negativa das outras pessoas vai passar por você como a água caindo pela cabeça de um pato. 

Transformando essa atitude em prática diária, você estará traba­lhando verdadeiramente ao lado dos mestres, limpando e purificando o mundo mental em que vivemos. 

Você também vai passar a gostar mais de controlar seus próprios pensamentos, vendo-se assim ajudando a elevar a vibração do planeta ao fazer essas simples mudanças de hábitos de pensamento.

Todavia, assegure-se de não cair na armadilha da repressão dos pensamen­tos. 

Esse processo de iniciação visa o crescimento e a transcendência, não a repressão. Por isso, use os instrumentos que sugeri, ou quaisquer outros que você julgue úteis, para purificar seu mundo de pensamentos através da cura, em vez da repressão. 

A manutenção de um diário para ver o que acontece nas profundezas do seu eu interior é também uma excelente idéia. Em algum mo­mento, você poderá querer seguir uma combinação de aconselhamento espiri­tual e psicológico.

Todos os elementos do caminho espiritual devem ser equilibrados; ou, como disse o Buda:

 “Percorra o caminho do meio.”

 Faça o trabalho, mas honestamen­te, sem varrer nada para debaixo do tapete. Trabalhe com os bloqueios no corpo e no mundo mentais e emocionais, em vez de tentar evitá-los ou negá-los.

 Dessa maneira, tanto você como o planeta como um todo vão ascender à luz e ao amor do seu verdadeiro ser — com rapidez, segurança e pureza.

Compreenda que há duas formas de negação: a negação saudável é o pro­cesso positivo de não deixar que pensamentos negativos, egocêntricos, invadam a sua mente consciente.

 A negação insalubre consiste em negar a realidade ou a verdade do que de fato acontece dentro de nós. Isso também pode tomar a forma de negar pensamentos positivos ou elevados. 
Não sou a vítima!

Por exemplo, você pode discutir com seu parceiro, e lhe ocorre o pensamento de pedir desculpas ou talvez perdoar.

 O aspecto do ego negativo diz a você que permaneça na raiva e no falso orgulho. Nesse exemplo, você poderia negar o impulso e pensar em vez disso em seguir a orientação do eu superior.

 Negar o impulso de permanecer apegado à raiva, a inveja, ao egocentrismo e ao falso orgulho seria a forma saudável de negação. Num exemplo de negação insalubre, um amigo diz à pessoa que ela está sendo egoís­ta.

 A pessoa pode negar a verdade desse comentário tanto para o amigo como para si mesmo, o que não impede que, num nível subconsciente, seja isso exata­mente o que está acontecendo. Chegamos assim ao adágio “Conhece-te a ti mesmo”.

 Cabe a você conservar uma cuidadosa atenção para desenvolver uma percepção verdadeira da realidade com relação a si e aos outros. Não vemos apenas com os olhos, mas também com a mente e o sistema de crenças.
 Os pensamentos criam a nossa realidade. E por isso que é tão importante desenvol­ver o domínio da mente na terceira iniciação e depois dela.

Na psicologia tradicional, a repressão é o uso negativo da negação, e a supressão, o seu uso saudável. Assim, lembre-se de que impedir o pensamento egoísta negativo de invadir sua mente consciente ao negar-lhe conscientemente a oportunidade para isso é essencial para desenvolver a paz interior. 

Do mesmo modo, repetir pensamentos, afirmações e visualizações positivos é essencial para reprogramar as mentes consciente e subconsciente a fim de que desenvolvam o hábito de pensar adequadamente, o que por sua vez leva a o sentimentos, emoções e ações e a uma manifestação de caráter positivo.

A QUARTA INICIAÇÃO

A quarta iniciação tem sido chamada a crucificação. Isso ocorre porque to­dos os parâmetros, dependências e apoios exteriores nos são tirados ou já não dão a satisfação costumeira que davam antes dessa iniciação particular. 

Tem-se então de confiar apenas em nosso próprio relacionamento com o eu, com Deus e com os mestres. Há um período de sacrifício e de desapego que acompanha essa iniciação. Todo elemento de medo ou de perda que se sente durante esse período dura apenas até que o iniciado aprenda a encarar a vida verdadeiramente como uma série de lições e a ver tudo pela lente do eu superior e da mônada.

 Aquilo que pode ser percebido como perda é na verdade apenas o aspecto ego- negativo do eu apegando-se a coisas que a mente espiritual reconhece que o iniciado não quer nem precisa de fato.

 Logo, na verdade, nada se perde a não ser o desejo do eu inferior, que é transformado em desejo do eu superior.

No nível superior — especificamente o reino búdico, o plano causal ou quar­to plano — o corpo ou forma que impedia a alma de alcançar sua plena e completa expressão é, por assim dizer, queimado. 

Assim, o plano interior corresponde ao período do plano exterior chamado de crucificação.

 Em essên­cia, a parte da pessoa que alimentou o crescimento da alma nos reinos físico, etérico, astral e mental e que conservou todas as expressões e experiências espi­rituais desse eu é, no nível simbólico, um ovo. Na verdade, a forma do veículo causai ou búdico costuma ser comparada com um ovo, e eu apenas dou conti­nuidade à analogia.

Na quarta iniciação, todo o bem, o belo e o verdadeiro contidos no ovo buscam uma expressão ainda maior. Em seu próprio plano búdico, a superalma rompe a casca que a continha, mais ou menos da mesma maneira como o pintinho quebra a casca no momento de sair do ovo. 

Nesse ponto, o iniciado fundiu-se com a alma, e o corpo da alma já não é necessário. O iniciado torna- se a superalma/eu superior, ou uma extensão da mônada.

 Eles então se comuni­cam por meio daquilo que é chamado antakarana, ou ponte do arco-íris. Em essência, o iniciado passa por uma mudança de mestres.


 A mônada/o espírito/ a poderosa Presença do Eu Sou tornam-se o novo professor, substituindo o eu superior, que agora se fundiu por completo com o iniciado.

As sutilezas desse nível são um pouco mais difíceis de traduzir do que as dos níveis dos quatro corpos inferiores. Basta porém dizer que é nessa iniciação que nos tornamos uma alma desimpedida, agora capaz de fazer contato direto com a própria mônada, sem o corpo anímico que lhe serviu de intermediário antes dessa fase.

 O processo de ascensão, iniciação, aprendizagem e crescimento ain­da não se completou. Quando passamos a ver pela lente superior da mônada, trata-se de um processo infinito.

 Mas as principais iniciações a ser tratadas neste texto vão da primeira à sétima, tendo a quarta extrema significação.

 Em essência, é só o invólucro da alma que é queimado. E todas as virtudes conseguidas em vidas passadas dentro do ovo, ou invólucro, são agora misticamente elevadas até a mônada. Isso aumenta o brilho do verdadeiro lar do nosso ser. Passa-se a ser agora espírito em vez de superalma — esta última foi o mestre intermediário ao longo das eras até que o iniciado pudesse realizar essa iniciação.

Nesse ponto, a visão aumenta aos saltos e pulos, e o interesse passa a ser verdadeiramente elevar o mundo, dado que a alma sabe que forma unidade com Tudo O Que É. 

Todos os esforços voltam-se agora para dissipar os últimos ves­tígios do karma pessoal, ao mesmo tempo que se tem clareza de visão suficiente para se concentrar em ajudar o mundo ao promover o equilíbrio e o ajuste do karma do planeta como um todo.


O iniciado já não é considerado a alma aprisionada, mas a própria alma. O iniciado de quarto nível vê o mundo do ponto de vista da alma, que é de cima para baixo.

 O vínculo com o eu superior está ali à disposição, pois o iniciado sabe que é esse eu superior, ora buscando orientação no nível monádico. Embo­ra conhecida como da crucificação, essa é em última análise a iniciação da liber­dade. 

O iniciado de quarto grau é agora a alma em busca de uma comunhão maior com o espírito/mônada, ou poderosa Presença do Eu Sou.

Joshua David Stone

http://dharmadhannyael.blogspot.com.br/2016/02/o-caminho-da-iniciacao.html

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Postado por Dharmadhanna
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