sábado, 2 de janeiro de 2016

Um templo sagrado e Pessoal






Um templo sagrado e Pessoal

O primeiro passo para nos tornarmos leitores intuitivos competentes é criar um espaço (como se fosse uma sala de verdade) silencioso e seguro de onde possamos efetuar as leituras.

 Muitas terapias e sistemas de meditação ensinam as pessoas a criar santuários mentais. Nós damos um passo à frente e criamos esse santuário em nosso próprio corpo, no tempo presente e em nossa vida diária. Nós criamos um espaço dentro da cabeça.

O espaço em sua cabeça é um lugar pessoal, inviolável e não depende de terceiros ou de um ambiente físico para ser tranquilo. Ele também não precisa de períodos de tempo longos ou silenciosos.

 Esse é um lugar em que a privacidade está sempre disponível, dentro do seu corpo. O espaço em sua cabeça ajuda a firmar a consciência no corpo e lhe dá um meio de controlar o que acontece interiormente.
Para muitas pessoas, estar dentro do corpo será uma sensação nova. 
Quase todos passamos o tempo no passado, no futuro, em conflitos e questionamentos.

 Esse primeiro instrumento de trabalho nos possibilita trazer a atenção para nós e nos ajuda a iniciar o processo de integração pessoal.

COMO CRIAR O ESPAÇO EM SUA CABEÇA
Para criar seu espaço pessoal, proceda do seguinte modo:
Trace uma linha imaginária desde a ponta do nariz até a parte posterior da cabeça.

Trace uma segunda linha ligando a porção superior do pavilhão das orelhas direita e esquerda (ver figura 1). O ponto onde as duas linhas se cruzam é o centro do seu espaço, de sua sala.

 A base, ou assoalho, deve estar na parte inferior da cabeça, aproximadamente no meio do nariz; se a puser acima desse ponto, Você poderá sentir tonturas .

Crie quatro paredes, um assoalho e um teto - tudo dentro da cabeça. Na frente desse espaço, há duas janelas (os olhos), com uma porta entre elas.

 Pen­dure um aviso Favor Não Perturbar no lado externo da porta ao preparar-se pa­ra trabalhar.

Chegamos à parte divertida. Decore esse espaço como você preferir; apenas lembre-se de que este é o seu santuário. Não o encha de ruídos e al­voroço nem o torne convidativo para outras pessoas.

 A entrada de outras pessoas nesse recinto é absolutamente proibida. Decore-o com peças de arte e almofadas, instale uma banheira quente ou uma lareira e disponha de um ou dois totens de animais, se quiser.
Transforme seu espaço num templo egíp­cio, numa gruta de cristais, na biblioteca de um castelo repleta de livros em português arcaico ou numa construção mesopotâmica.

 Crie um ambiente to­talmente novo, produto de sua fantasia; não reproduza nada que faça parte de sua experiência diária.

Crie algo suntuoso e confortável - um sofá, por exemplo - onde você (e só você) possa sentar-se, e coloque-o bem diante das janelas dos olhos; imagi­ne contemplar sua paisagem natural preferida.

Com esse cenário mental à frente, você pode ter uma sensação de serenidade e de união com a natureza que independe do que o cerca.
 Mesmo em meio a um congestionamento de trânsito, você pode extasiar-se diante de um jardim, de uma floresta ou do nas­cer da Lua sobre um deserto.

 Estando o espaço pronto, sente-se no sofá e exercite a prática de olhar, não com os olhos propriamente ditos, mas desde a parte posterior dos olhos.

Procure ficar no seu espaço durante um minuto, aproximadamente, mas não se preocupe se não conseguir isso no início. E necessária uma certa prática pa­ra permanecer realmente no corpo. Tenho meu espaço há quase vinte anos, e às vezes fico fora dias ou mesmo semanas.

 Quando me dou conta do que está acontecendo, eu não me martirizo; apenas me recolho. Tenho consciência, po­rém, de que sou menos eficiente nos períodos em que me ausento totalmente do corpo.

Um modo fácil de verificar se você está em seu espaço é pressionar a pon­ta do nariz com os dedos. Se sentir a atenção voltar para a cabeça, é provável que você estivesse fora do seu espaço.

 Outra maneira rápida de averiguar isso é tentar ver o nariz e as pestanas sem focalizá-los. Com a atenção centrada atrás dos olhos, o nariz e os cílios sempre estarão em seu campo de visão.

Exercite-se em ficar atrás dos olhos e em seu espaço. Se não se sentir bem aí, mude a decoração ou a aparência do seu ambiente até sentir-se à vontade.

 Durante o dia, examine se seu espaço ou seus sentimentos com relação a ele apresentam mudanças. Não hesite em redecorá-lo; lembre-se de que esse espa­ço pode ser tão luxuoso ou exótico quanto você queira. E tudo sem nenhum custo!

Todos já recebemos a recomendação de “Ficar no Aqui e Agora”. Eu ouvi um sem-número de vezes que o único poder verdadeiro está no presente - que o passado é uma lembrança e que o futuro é um sonho.

Nada disso me afetou, porém, até o momento em que entrei em meu corpo (saí do corpo na infância, durante uma agressão física; O espaço em minha cabeça fixou-me no mundo real porque me proporcionou, pela primeira vez pelo que posso me lem­brar, um lugar onde estivesse sozinha, no controle e em paz.

 Um dos meus alu­nos chama esse espaço de centro de controle. Concordo com essa expressão. Estar em seu espaço é como estar na carlinga de uma aeronave, numa torre de observação ou num trono. Há muito poder silencioso em nosso corpo.

Quanto à teoria do “Ficar no Aqui e Agora”, cada um de nós vive num invólucro que só pode estar aqui e agora. Nosso corpo não pode viver no pas­sado nem viajar para o futuro; ele só pode existir em cada momento.

 Se en­trarmos em nosso corpo e nos sentarmos atrás de nossos olhos, viveremos no momento. E só isso! Como todo poder existe no momento presente, vivendo em nosso corpo teremos a força de que precisamos para viver, crescer e curar.

Se for difícil criar seu espaço, então simule esse ato, o que é perfeitamente acei­tável. Criar o espaço em sua cabeça pode ser o primeiro contato consciente com seu corpo durante algum tempo.
 Por isso, seu corpo pode ter muitas coi­sas a dizer-lhe sobre uma certa dor aqui, uma determinada pessoa lá, algumas emoções acolá, e assim por diante.

 Esse tagarelar se dissipará, e a técnica de­nominada ancoragem será útil para acalmar seu corpo. Por ora basta demarcar o espaço atrás dos olhos, preenchê-lo com coisas do seu agrado, providenciar um assento confortável e contemplar a paisagem natural de sua preferência pelo tempo que lhe for possível.

Preciso advertir que provavelmente lhe será estranho sentir-se no centro de sua cabeça. Não somos ensinados a nos centrar, e o ponto focal de nossa consciência poderia simplesmente estar em qualquer lugar.

 Se você for um atleta ou um matemático experiente, sua atenção pode pairar em algum pon­to acima e na frente da cabeça, mas poderia também estar atrás da cabeça ou ao lado do ombro.

 É natural e saudável que sua consciência ande a esmo; ela pode errar, vagar, sempre que quiser. O importante é que você esteja sempre ligado conscientemente a ela.

 Você precisa ter condições de chamar a atenção dela sempre que for necessário.

Sua consciência já sabe como mudar de orientação e de localização. Vo­cê já tem uma orientação de leitura e escrita, de arte ou música, de como co­zinhar e comer; uma orientação de rituais de preparação para dormir, uma orientação de equilíbrio, e assim por diante.


Sua consciência já sabe como mover-se e como deter-se. Este exercício de criação de um foco, de uma orienta­ção de meditação pode ser simplificado se você compreender que está simples­mente criando um novo centro que sua consciência pode visitar.


Postado por Dharmadhannya
Psicoterapeuta Transpessoal
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