quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Proteção da Aura - Parte 3





Proteção da Aura

1.    Se você realizou trabalhos metafísicos antes, é possível que tenha conhecido alguns sistemas de proteção psíquica, como o Muro, o Espelho e a Luz Branca.

 Esses sistemas são barreiras que algumas pessoas usam para proteger-se de outras - e de qualquer energia “má” que possa interferir em sua vida. Des­cobri que essas barreiras tendem mais a criar do que a resolver problemas.

O Muro é uma barreira de energia que de fato se assemelha a um muro de ti­jolos. As pessoas que usam o Muro geralmente são rígidas e inflexíveis em seu relacionamento com o mundo.

 O Muro é como uma defesa impenetrável. Infelizmente, muitos seres gostam de um desafio e são atraídos para pessoas que usam esse instrumento como mariposas são seduzidas por uma chama.

 Embo­ra queiram realmente ficar sozinhas, as pessoas-Muro quase sempre se sur­preendem cercadas de pessoas descentradas e manipuladoras.

 Elas não perce­bem que seu sistema de defesa é, na verdade, atraente e/ou insultante aos outros, que tentarão atravessá-lo apenas para provar que podem fazer isso.

As pessoas-Muro raramente conseguem o isolamento que desejam e com frequência podemos ouvi-las dizer: “Como essas pessoas/atividades/relações loucas me encontram?

Tenho algum sinal na testa, ou coisa parecida?” De fa­to, como as pessoas são intuitivas e totalmente capazes de perceber coisas co­mo barreiras de energia grosseira, o Muro pode ser comparado a um sinal na testa que diz, “Por favor, aborreça-me!”

O Espelho condiz com o nome, e é uma barreira ligeiramente menos agressi­va que o Muro, construída para refletir, devolvendo a energia ou atenção diri­gida para a pessoa que a usa. Usar o Espelho é uma maneira de dizer:

 “Tudo o  que você envia para mim pertence a você, por isso não vou me envolver em suas comunicações, absolutamente.”

A eficácia do Espelho é apenas parcial. Enquanto a maioria das pessoas se cansa de receber de volta suas comunica­ções sem nenhuma alteração, algumas gostam de vagar a esmo e aproveitar o espelho para “fazer seu cabelo espiritual”, por assim dizer.

 Viver atrás de um Es­pelho pode ser solitário, porque pouca coisa passa por ele. Pode ser também te­dioso, se o Espelho atrair narcisistas espirituais que gostam de andar por perto da pessoa que o usa e de ficar se vendo nele.

Como o Muro, o Espelho é morto e quebradiço. Nem um nem outro têm fluxo, e é difícil fazer com que se alegrem ou que sejam bem-humorados. De­vido à sua rigidez, ambos interferem na saúde e fluidez da aura.

A Luz Branca é algo completamente diferente. A Luz Branca é uma bolha de aura branca brilhante usada como sistema de proteção para todos os fins. Esse sistema foi inspirado pelos guias espirituais e pelos anjos da guarda, cuja ener­gia geralmente aparece nas cores branca ou prateada numa aura ou num chakra.

Essencialmente, guias e anjos são seres que concordam em velar sobre nós em nossa vida na Terra. Eles frequentemente atuam como mediadores entre nós e a informação que desejamos, entre nós e Deus e entre nosso espírito e nosso trauma imediato.

 Em tempos de transição ou de choque, os guias espiri­tuais frequentemente nos favorecem com uma tela protetora de energia bran­ca ou prateada.

 Esse manto branco de segurança é maravilhosamente curati­vo, mas desgasta-se rapidamente, para que nossas próprias cores e energias naturais possam assumir seu lugar.

Quando as pessoas constroem uma barreira de Luz Branca para todos os propósitos por conta própria (ou, pior ainda, a enviam para outros), pensando que se uma pequena quantidade de luz branca faz bem, uma grande quantida­de será ainda melhor, uma espécie de rigor mortis áurico se instala.

 A aura en­rijece e enfraquece devido ao esforço de ter de manter uma única cor o tempo todo. As pessoas-Luz Branca rapidamente se surpreendem isoladas da energia terrestre, de sua própria energia e das outras pessoas.

 Seus guias espirituais po­dem inclusive ter dificuldade para entrar em contato com elas, porque o tra­balho da Luz Branca é manter tudo fora. Sem uma entrada, o desenvolvimen­to pessoal em geral para.

 Não me entenda mal; a Luz Branca é muito importante. Ela é extraordi­nária para emergências ou doenças, mas sua esfera de ação não foi projetada para ser um instrumento aplicável a todos os propósitos. Nunca uso Luz Bran­ca em minhas meditações; deixo sua aplicação a critério dos meus guias espi­rituais.

Quando as pessoas me procuram para cursos ou tratamento com esses tipos de fronteiras, abordo imediatamente o medo subjacente que eles implicam.

Em geral, as pessoas que têm necessidade dessas fronteiras acreditam firme­mente no mal e no perigo espiritual, e provavelmente passaram por muitas experiências com ambos.

 Eu sei que passei por isso, isto é, até que comecei a ancorar-me e a delimitar minha aura. Com o trabalho que estamos apren­dendo agora, consegui entrar em contato com as projeções que eu acalenta­va - projeções que me ajudaram a viver num mundo espiritual repleto de mal e de perigos.


Fui molestada durante toda minha infância por muitas pessoas, desde a idade aproximada de dois ou três anos. Cresci muito interessada em horror e mal. Quando me envolvi com a espiritualidade, em torno dos dez anos, eu me imaginava encontrando o mal em muitos níveis.

 Como meus orientadores es­pirituais pertenciam todos à Fraternidade Branca, eu acreditava que devia por­tanto existir uma Fraternidade Negra contra a qual eu teria de lutar sempre em alguma batalha apocalíptica gigantesca.

Em minhas viagens interiores, eu usava todos os sistemas de proteção aci­ma mencionados, além de tudo o mais que pudesse encontrar para manter to­dos os “malvados” longe de mim.

 As vezes a magia funcionava, mas não como regra geral. Enveredei por muitas emergências psíquicas. Felizmente, uma des­sas emergências levou-me à porta de um centro de estudos psíquicos. Ali, fi­nalmente, vi que minha crença no mal tinha muito mais a ver com minhas crenças relacionadas com minha vida do que com a realidade.

Como eu não acreditava que Deus pudesse proteger quem quer que fosse (onde Ele estava enquanto eu era molestada?), comecei a ver que eu vivia num mundo cheio de perigos infindos.

 Viajando sozinha, sem conhecimento ou re­lações, e armada de fronteiras baseadas no medo, perambulei pelo mundo in­terior (e exterior) como um acidente esperando para acontecer. Eu vivia com medo inconsciente constante e atraía experiências amedrontadoras para mim como se fosse um ímã.

 Eu não conseguia nem sequer reconhecer as pessoas e as mensagens positivas, seguras e vivificadoras que encontrava todos os dias.

 Eu não tinha tempo para essas amenidades; eu estava demasiadamente ocupa­da esquadrinhando e destruindo o mal! Eu iria curar o planeta, mesmo que per­desse minha mente ou morresse na tentativa. Eu estava numa missão.

 Felizmente, minha missão terminou com as habilidades que lhe estou en­sinando agora. A medida que fui aprendendo a ancorar-me e a delimitar e lim­par minha energia, minhas posturas defensivas começaram a desaparecer.

 Pes­soas maldosas e experiências desagradáveis não me atingiam mais com tanta frequência. Acho que, pelo fato de eu não estar mais envolvida num drama tão tempestuoso, era menos interessante incomodar-me.

Quando você pensa no mal, tem medo da escuridão você está conectado com ela.

Inicialmente, senti-me perdida sem a excitação e o terror de ver espíritos repugnantes e de estar em constante perigo. Senti-me inclusive entediada.

 Perseverei, porém, porque parecia que as habilidades que eu estava aprenden­do me punham numa categoria espiritual diferente, uma categoria que me da­va mais espaço para respirar.
De dentro da minha cabeça e detrás da minha au­ra, eu podia observar o caos sem ser obrigada a participar dele.

Logo especializei-me em tratar pessoas perturbadas. Era muito simples pa­ra mim, até mesmo confortável, entrar no ambiente da esquizofrenia, das vi­sões, das vozes e da paranóia.

 Como curadora treinada, eu podia usar minhas novas habilidades de proteção para levar com segurança a mim mesma e a meus “curandos” para fora da loucura e daí para uma terra firme.

Trabalhando comigo mesma e tratando dos terrores das outras pessoas, aprendi uma lição muito importante. Comecei a ver que os seres que eu cos­tumava chamar de horríveis, loucos e maus eram mais dignos de compaixão do que de qualquer outra coisa.

 Exatamente como eu, eles abrigavam uma reserva profunda de tristeza, de ódio e um sentimento indizível de perda logo abaixo da superfície de sua aparência medonha.

 Deixei de reagir aos modos com que eles tentavam amedrontar-me e controlar-me (criando aparições espantosas, repetindo palavras sem parar e ameaçando-me), e descobri que tínhamos muita coisa em comum.

 Pude ver seres medrosos perdidos, crianças assusta­das que precisavam ir para casa e se sentir seguras. Dirigi-me a eles a partir de um ponto semelhante dentro de mim. O mal se tornou um conceito cu­rioso e simples quando comecei a compreender os indivíduos confinados nos seus limites.

Deus é luz e escuridão, tudo é a sua consciência.

O iniciado respeita a escuridão, mas não teme ele segue protegido por sua integridade ética, espiritual.

O iniciado não julga o outro, não quer medir forças com ninguém e segue o plano de Deus. 
A luz  da Unidade se protege com a luz que nos guia para o Bem de todos.
A vontade de Deus é invencível.

Durante um tempo, realizei exorcismos e libertei muitos seres sofridos. Cada espírito torturado que ajudei a libertar possibilitou-me libertar-me mais do meu próprio medo do mundo do espírito.

 Hoje, uso toda minha intensa energia de cura e libertação para tratar a mim mesma e para ajudar os outros a aprender a comunicar-se consigo mesmos.

Sei hoje que cada um de nós escolhe ser bom ou mau; cabe a mim apren­der a identificar os seres negros e evitá-los, pois todos podemos fazer isso.
 Aprendi que, se presto atenção a mim mesma e à minha cura, aproximo-me naturalmente de Deus e me afasto dos seres que estão presos no horror. De fato, quando finalmente comecei a cuidar de minha vida interior, descobri que Deus e a segurança estiveram esperando por mim o tempo todo.
Eu Sou Luz!
Minha atitudes, palavras, pensamentos e vibrações espelham meu mundo interior divino.
Eu Sou!
Os sistemas de proteção que uso agora não se originam do medo de outras pessoas ou de espíritos, mas de uma compreensão que passei a ter das ne­cessidades deles.

A necessidade de luz, de Justiça, de Ordem e equilibrio nos une por afinidade com o Bem e nos fortalece.

 Quando preciso distanciar-me dos outros, não os imagino co­mo repugnantes. Eu os vejo como seres que perderam seu caminho, ou seu Deus, como aconteceu comigo uma vez.

Quando ergo fronteiras enormes, complicadas e fascinantes, não protejo realmente nenhum de nós; apenas in­terrompo nossas jornadas, chamo a atenção para minhas próprias fronteiras e dificulto nossa cura.

Somos Um-a só consciência.
 Em vez disso, aprendi a distanciar-me das pessoas ficando dentro do meu próprio corpo e atrás da minha aura.

Quando pressinto uma intrusão (para a qual minha aura saudável me alerta mudando subitamente de forma ou de cor), ou quando pessoas e situa­ções começam a importunar-me, não fico assustada ou irritada com tanta frequência como antigamente.

Eu uso um símbolo de proteção e um tratamento abreviado que afastam as pessoas de mim de maneira muito eficiente, sem me­dos ou insultos de ambas as partes. Eu envio presentes vivos, afetuosos; envio flores.

É de longa data que presentes de flores e plantas simbolizam amor, respeito, acolhimento e reconhecimento. Embora outros presentes tenham seus signi­ficados próprios, nenhum transmite interesse e atenção de forma mais univer­sal do que flores e plantas vivas e saudáveis.

 Plantas e flores são usadas para ce­lebrar um nascimento ou prantear uma morte, para cumprimentar ou consolar, e para demonstrar afeição, ardor ou amizade.

 Elas podem inclusive represen­tar o fim de um relacionamento. Devido ao simbolismo universal das flores e dos verdes, eles são símbolos perfeitos para usar como autoproteção e comuni­cação com os outros.

No mundo do dia-a-dia, presentes vivos assim são geralmente aceitos co­mo símbolo de interesse e devoção. O mesmo se aplica ao mundo energético ou espiritual. Como as plantas e flores são discretas e não ameaçam, o uso de­las não exige que você se arme de uma estrutura de medo mental; por isso, elas não lhe atrairão experiências de medo.

O medo nos afasta da fonte.
Pelo contrário, a proteção com flores e com a vida vegetal exige que o medo injustificado dos outros e do reino do espírito seja aliviado e dissipado.

Os sistemas de proteção que você cria com plantas vivas e coloridas são muito simples - tão simples que é difícil acreditar que possam realmente funcio­nar.

 Inicialmente, tive grande dificuldade em substituir meus formidáveis Mu­ros, Espelhos e Luzes Brancas por frágeis florzinhas, samambaias e árvores.
 Em muito pouco tempo, porém, aprendi a preferir meus recursos simples, mas eficientes, aos velhos e pesados limites que eu havia usado uma vez.
Meus símbo­los de proteção vivos, em crescimento, eram a chave para afastar-me do terror.

O primeiro símbolo de proteção viva que você criará se chama Sentine­la. A função da Sentinela é ficar na sua frente, saudar todas as pessoas que vo­cê encontra e expurgar a energia que chega a você.


 Ela estará com você o tem­po todo, vigiando a borda externa da sua aura. Antes, porém, faremos um pequeno exercício de intuição e uma breve leitura com nossa primeira criação - uma rosa imaginária.




Postado por Dharmadhannya
Psicoterapeuta Transpessoal
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