Que a Força e a coragem para
recomeçar de todas as Deusas, de mulheres do mundo te leve em direção à
liberdade que é felicidade.
Querida amiga, eu sei
que você está sofrendo muito neste momento de perda, traição,
abandono e separação.
Você queimou seus navios, a
fonte da sua alegria secou, e ficou assim, caída na beira da estrada sem
esperança, sem ilusões, sem alegria, como um bicho abandonado.
A alegria é filha da esperança,
tem as asas do entusiasmo e segue de mãos dadas com a Liberdade.
Eu sei que você perdeu a
confiança nos homens, não acredita mais em você, na sua capacidade de
reconstruir sua vida, de encontrar alguém que te ame e de começar tudo de novo.
Hoje você está no escuro perdeu o
contato com a luz da alegria inteiro
Será que ele é a sua luz?
Como você vivia antes?
Como você vivia antes?
Ou ficou cega de amor, depois que ele
entro
u em sua vida?
Ficou cega de amor, e paralisada e
esqueceu dos seus sonhos, da sua criança, e perdeu o poder de ascender a chama
do entusiasmo para sua luta diária.
Você ficou cega e prisioneira deste
amor, escrava daquele que poderia ter sido a sua liberdade.
O pássaro preso perdeu suas asas,
esqueceu como voa.
Como era sua vida antes de
conhecer o seu ex...?
Agora, você precisar ser sua melhor
amiga. Buscar a sua Força na Esperança e continuar vivendo e
tecendo o seu destino, os seus sonhos com as suas próprias mãos.
Você ficou cega porque perdeu o
contato com o espelho da sua Alma.
Será que você esperava ver nos
olhos dele aprovação, amor, e carinho e esperança.
“Te dei meus olhos para tomares
conta. Agora conta como hei de partir". o que vou fazer”
Eu sei que sua auto estima
foi diminuindo e você tornou-se carente,
pedinte, e perdeu os “encantos”, de tamanha necessidade ficou sem a
força da vida, esperando que ele ascendesse o fogo da beleza , da força da sua
Alma.
"Ah, se ao te conhecer
Dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir"
Dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir"
Você deixou tudo que amava, seus
amigos, seus estudos, os lugares que frequentava e passou a ser uma sombra dele
para agradá-lo, para servi-lo.
E foi se tornando uma escrava, sem
energia, sem vida, sem alegria, pobre, faminta de amor, de atenção.
A fonte da vida da alegria foi
ficando vazia.
E você começou a esperar o amor, e a
ser cada dia mais submissa como um zumbi.
Será que ele deixou de te amar?
Essa não é a mulher que ele conheceu,
e tudo foi acabando, morrendo.
O jardim do amor ficou deserto?
Ninguém pode amar o outro, se não
consegue se amar.
Quando o outro vai embora, vivemos o
luto,
E sem culpa choramos nosso amor.
E uma parte nossa morre com ele,
mas...
Renascemos das cinzas.
E a vida contínua...
Ninguém vai enterrado com o morto
amado.
Você não pode morrer para a vida ,
para seus sonhos.
Ele foi importante, mas ontem...
Esse homem que que te abandonou não é o homem que você conheceu e
amou.
Esse é um desconhecido, você não pode
minar sua vida, virar um fantasma daquela que você já foi, por um
ex-tranho.
Aquilo que não nos mata, nos torna
mais forte.
Ou será que você foi vítima da
violência silenciosa e psicológica?
“Violência psicológica é toda
ação ou omissão que causa ou visa causar dano à auto-estima, à identidade ou ao
desenvolvimento da pessoa.
Inclui: ameaças, humilhações,
tortura, chantagem, cobranças de comportamento, discriminação, exploração,
crítica pelo desempenho sexual, crítica da beleza e do corpo físico, não deixar
a pessoa sair de casa, provocando o isolamento de amigos e familiares, ou
impedir que ela utilize o seu próprio dinheiro. Dentre as modalidades de
violência, é a mais difícil de ser identificada.
Apesar de ser bastante frequente, ela
pode levar a pessoa a se sentir desvalorizada, sofrer de ansiedade e adoecer
com facilidade, situações que se arrastam durante muito tempo e, se agravadas,
podem levar a pessoa a provocar suicídio. (Brasil, 2001)”
“Assim, as formas de violência
psicológica doméstica nem sempre são identificáveis pela vítima.
Elas podem aparecer diluídas, ou
seja, não serem reconhecidas como tal por estarem associadas a fenômenos
emocionais freqüentemente agravados por fatores tais como: o álcool, a perda do
emprego, problemas com os filhos, sofrimento ou morte de familiares e outras
situações de crise.
A violência psicológica está presente
em todas as várias categorias. Vale destacar que a categoria violência
doméstica física e psicológica foi criada mediante o relato das vítimas, por
meio do qual eram descritas, ao profissional do CEVIC, além da violência física
(tais como socos, arranhões, puxões de cabelo, arremesso de objetos, chutes,
tapas e beliscões), as humilhações, a desqualificação.
Muitas vezes, a vítima era mantida
trancafiada dentro de casa, sendo ridicularizada perante os amigos (dele), a
família (dele), e desautorizada perante os filhos, bem como também sofria
diversas formas de ameaça.
Será que você quando
criança foi vítima de violência psicologia dentro de casa?
“De modo geral, as consequências da
violência doméstica em crianças, segundo Miller (2002), são: ansiedade, que
pode desencadear sintomas físicos, como dores de cabeça, úlceras, erupções
cutâneas ou ainda problemas de audição e fala; dificuldades de aprendizagem;
preocupação excessiva;
dificuldades de concentração; medo de
acidentes; sentimento de culpa por não ter como cessar a violência e por sentir
afeto (amor e ódio) pelo agressor; medo de separar-se da mãe para ir à escola
ou a outras atividades cotidianas; baixa auto-estima; depressão e suicídio;
comportamentos delinqüentes (fuga de casa, uso de drogas, álcool etc.);
problemas psiquiátricos.
Para a Organização Mundial de Saúde
(1998), a violência psicológica ou mental inclui: ofensa verbal de forma
repetida, reclusão ou privação de recursos materiais, financeiros e pessoais.
Para algumas mulheres, as ofensas
constantes e a tirania constituem uma agressão emocional tão grave quanto as
físicas, porque abalam a auto-estima, segurança e confiança em si mesma. Um
único episódio de violência física pode intensificar o impacto e significado da
violência psicológica.
Para as mulheres, o pior da violência
psicológica não é a violência em si, mas a tortura mental e convivência com o
medo e terror.
Por isso, este tipo de violência deve
ser analisado como um grave problema de saúde pública e, como tal, merece
espaço de discussão, ampliação da prevenção e criação de políticas públicas
específicas para o seu enfrentamento.
Este movimento da violência é sutil
e, muitas vezes, imperceptível para ambos - agressor e vítima - e, com
freqüência, a vítima tende a justificar o padrão de comportamento de seu agressor,
o que a torna, de certa forma, conivente com ele.
São comuns falas como estas:
"Ele estava nervoso, não fez porque quis"; "Ele tinha bebido um
pouco; se estivesse sóbrio não o faria"; "Ele tinha razão de ficar
chateado, pois o meu vestido não estava bom"; "Eu deveria estar
pronta. Pelo meu atraso, ele ficou irritado e fez o que fez...".
Tais falas são formas de legitimar as
atitudes do agressor, contribuindo para que a violência se instale e avance
ainda mais.
Para Verardo (2004), perceber que
está vivendo uma situação de violência pode ser difícil para algumas mulheres.
Muitas acabam se enganando e fingindo
que aquela violência toda não está realmente acontecendo.
Faz parte da própria situação de
violência que a mulher interiorize opiniões do companheiro sobre si reforçando,
ainda mais, sua baixa auto-estima, agravando a situação.
Outras não só interiorizam as
opiniões do companheiro, como absorvem desejos e vontades que a ele pertencem,
anulando os seus. Quando chega nesse ponto, ela e o companheiro são um só,
afirma a pesquisadora.
É importante enfatizar que a
violência psicológica causa, por si só, graves problemas de natureza emocional
e física.
Independentemente de sua relação com
a violência física, a violência psicológica deve ser identificada, em especial
pelos profissionais que atuam nos serviços públicos, sejam estes de saúde,
segurança ou educação.
Não raro, são detectadas situações
graves de saúde, fruto do sofrimento psicológico, dentre as quais se destacam:
dores crônicas (costas, cabeça, pernas, braços etc), síndrome do pânico,
depressão, tentativa de suicídio e distúrbios alimentares.
Como já dito anteriormente, isso
significa que a violência psicológica deve ser enfrentada como um problema de
saúde pública pelos profissionais que ali atuam, independentemente de eclodir
ou não a violência física.
O único material encontrado, que faz
referência ao processo da violência psicológica doméstica em vítimas adultas
como um continuum crescente, é de autoria de Berly (1982 apud Azevedo
& Guerra, 2001, p.34), e permite identificar uma listagem de condutas
abusivas, quais sejam: caçoa da mulher; insulta-a; nega seu universo afetivo;
jamais aprova as realizações da mulher; grita com ela; insulta-a repetidamente
(em particular);
culpa-a por todos os problemas da
família; chama-a de louca, puta, estúpida etc; ameaça-a com violência;
critica-a como mãe, amante e profissional; exige toda atenção da mulher,
competindo zelosamente com os filhos; critica-a reiteradamente (em público);
conta-lhe suas aventuras com outras mulheres;
ameaça-a com violência a ser dirigida
aos filhos; diz que fica com a mulher apenas porque ela não pode viver sem ele;
cria um ambiente de medo; faz com que a mulher fique desesperada, sofra
depressão e/ou apresente outros sintomas de enfermidade mental; suicídio.
Muito embora Berly (1982) retrate um continuum de
violência psicológica que pode culminar no suicídio, não faz nenhuma referência
ao fato de esta preceder a violência física.
Pelo contrário, na pesquisa exposta
no presente artigo foi constatado que existe uma estreita relação entre uma e
outra.
Analisando as falas das vítimas,
parece evidente que a violência psicológica é uma condição para a deflagração
da violência física. Então, quando a violência física aparece, a vítima pode
optar entre duas atitudes:
. A busca de ajuda num centro,
como o CEVIC, ou numa delegacia;
. A contínua justificação das
atitudes do companheiro e a conseqüente aceitação das agressões.
Dificilmente, a vítima procura ajuda
externa nos casos de violência psicológica. A mulher tende a aceitar e
justificar as atitudes do agressor, protelando a exposição de suas angústias
até que uma situação de violência física, muitas vezes grave, ocorra.
· devido ao aniquilamento da
auto-estima pela qual passa a vítima, o profissional tem condições de propiciar
o resgate da mesma, uma vez que oportuniza um espaço de escuta e de valorização
da pessoa como um todo;
· reconhecer as conseqüências da
violência pregressa nas vítimas que estão sendo revitimizadas, ou nos
perpetradores da violência, pode subsidiar o profissional a encontrar (mais)
saídas para as dificuldades da vítima;
· fortalecer a mulher agredida".
Espero que ela possa ser útil para
muitas mulheres.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832007000100009&lng=es
Eu fiz uma pesquisa para voce sobre o
tema, e depois eu continuo falando com você...
DharmaDhannya e Maria Lucia
Escrito e pesquisado por Dharmadhannya
Psicoterapeuta Transpessoal
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Estou neste momento me unindo com o Poder e a
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Raziel, Uriel, Samuel.
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Seja feita a Vontade de Deus!
Amem!
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