quinta-feira, 17 de setembro de 2015

O perigo no seu caminho - Psicopata









Não aceito que ninguém me diga o que devo fazer.
Um homem a seu médico

Ligamos a TV, vemos as notícias e com o que nos deparamos? Uma adolescente mata a sua família porque não realizou seus desejos; um homem dispara e mata à sangue frio o outro porque buzinou em um 

pedágio; um motorista reage brutalmente quando outro pede passagem com as luzes; gente que desperdiça dinheiro e esforço tentando demonstrar um status social que não tem.

Sempre há mais e pior: uma mulher mata brutalmente seu marido depois de uma longa relação de tortura; pessoas abusam de crianças por mero prazer; cometem-se assassinatos massivos; há gente que destrói e justifica seu crime dizendo:

 “Não gostei de como me olhava” ou “falava demais”.
Trata-se de uma longa lista de ações sem sentido que vemos todos os dias nos jornais; uma enumeração de fatos que, infelizmente, poderia continuar indefinidamente.

 A pergunta que devemos fazer é: “0 que desata tal crueldade em uma pessoa sem gerar nenhum tipo de remorso?”

Os psicopatas estão em todos os lados. Psicopata não é somente um caloteiro, um assassino em série, mas pode ser uma pessoa que está no trabalho, na escola, na igreja, em qualquer ambiente em que nos movemos. Os psicopatas são experts na mentira e nas enganações e têm como fim trair e arruinar sua vida.

Sendo esses traços muito gerais da personalidade de um psicopata, seguramente em nossa cabeça já deve ter soado um alarme que nos alerta sobre quão perigoso pode chegar a ser ter por perto um indivíduo com essas características.

E de extrema importância destacar que esses personagens não são simplesmente antissociais, mas se caracterizam pela capacidade de se adaptar e alterar sua forma rapidamente.

Muitos profissionais os comparam com répteis, mais com o camaleão, pela sua grande capacidade de mudar de atitude adaptando-se à que for mais vantajosa.

Vejamos agora um pouco mais detalhadamente como agem e que características têm para podermos reconhecê-los e, quando o fizermos, viver o mais longe possível de todos eles.

2. Características de uma mente psicopata
Para começar, devemos ter claro que os psicopatas representam as pessoas que não têm culpa nem angústia, que mentem, enganam, roubam e não sentem absolutamente nada pelo dano que causam.

O psicopata mostrará uma imagem falsa o tempo todo, tentando fazer acreditar que está interessado naquilo que na realidade não está.
Seus traços e suas atitudes mais chamativas são:

• Revelam uma imagem que, na realidade, não têm e que eles mesmos inventam: precisamos estar atentos àqueles que cui­dam, em um grau exacerbado, de sua aparência.


Observemos se seu interior coincide com seu exterior. São pessoas que não amam ninguém: devemos aprender a olhar não o que as pessoas falam, mas suas condutas.

 As pes­soas que só veem dinheiro por todos os lados e a forma de ficar com ele, são psicopatas! Quando alguém quer apenas poder, estamos diante de um psicopata.

Os outros só servirão ao psicopata para alcançar melhores re­sultados financeiros, sexo e poder; os psicopatas aparecerão quando o sucesso chegar à sua vida; se você é pobre, não tem utilidade.

 Se conseguiu algo, essa pessoa destrutiva vai querer ter contato com você para roubá-lo e destruí-lo.

Sempre se ofendem com tudo: cuide-se daquele que se ofen­de rapidamente! Ele o manipulará dizendo: “O que você fa­lou doeu muito, eu não merecia!” O psicopata vai querer manipulá-lo e controlar a sua vida.

“Levam e trazem” o tempo todo: tenha cuidado com aquele que fala mal de outra pessoa porque amanhã falará mal de você a outros.
Adotam máscaras de espiritualidade e religiosidade: um psi­copata não vive só dentro de sua casa, mas trabalha, vai ao clube, tem hobbies, faz o que todos nós fazemos e ainda mais.

Muitas vezes- se esconde atrás da Igreja, caminha com a Bíblia sob o braço, mas não sabe onde começa nem onde termina o texto.

São ressentidos e amargurados: os psicopatas têm sua visão pessoal dos fatos. São intocáveis e ninguém pode dizer nem sugerir nada; se o fizer, eles dirão: “Ninguém me diz o que eu devo fazer, tenho minha visão, o meu ponto de vista.”

Podem ser seus amigos enquanto você lhes sirva em sua missão e seus objetivos, mas, quando disser “não” a algo que pedirem, eles irão embora e se lançarão contra a sua vida.

 Lembre-se: eles trabalham com sua agenda particular para conseguir o que lhes interessa. O psicopata é um especialista na arte de usar máscaras, manipu­lar, mentir, roubar e enganar sem escrúpulos.

Devemos lembrar também que os psicopatas costumam ser indivíduos bastante loquazes: sempre têm respostas rápidas na ponta da língua, tendem a ser muito convincentes, sabem se expressar com charme e são capazes de nos “vender” qualquer realidade que obviamente seja útil para eles.

O sujeito que padece desse tipo de patologia tem a todo momento a sensação de que é melhor que os outros, possui um egocentrismo desproporcional e o sentimento de que pode fazer qualquer coisa que quiser, como e onde quiser.

 Sua meta permanente é buscar o poder e o controle de todos os que estão ao seu redor; essa necessidade o converte em um ser incapaz de compreender que haja pessoas que tenham ideias diferentes das suas.

 E se acrescentarmos a essas condutas o fato de que o psicopata considera o outro como simples objeto, entenderemos por que é tão simples maltratar, machucar e abusar dos outros, sentindo-se com pleno direito de fazê-lo com impunidade.

Em resumo o psicopata é:

                     Incrivelmente egocêntrico.
                     Orgulhoso: possui uma autoestima muito elevada.
. Manipulador, arrogante.
                     Mentiroso, falso.
Intrigante
° Cruel.

° Agressivo.
                     Teimoso.
                     Antissocial.
. Usurpador

° Muito impulsivo.
                     Ilógico e sem capacidade de autocontrole.
. Irresponsável.
° Carente de empatia.
.Vingativo

                     Incapaz de sentir pena ou arrependimento.
                     Calmo, ainda que em situações extremas.

                     Indiferente às consequências.
                     Incapaz de detectar o sofrimento humano.

                     Alguém que considera que o outro é simplesmente um ob­jeto.
                     Muito observador.
                     Desavergonhado.

                     Capaz de se adaptar e mudar de forma rapidamente.
                     Em geral, muito eloquente e convincente.

° Atraente.
                     Muito superficial.
. Frio.
                     Incapaz de manter laços com qualquer pessoa, a não ser por interesse.
                     Ausência de empatia
ambicioso e sem limites.
Político.

Ana Beatriz  diz que a “empatia é a capacidade de considerar e respeitar os sentimentos alheios. É a habilidade de se colocar no lugar do outro, ou seja, vivenciar o que a outra pessoa sentiria caso estivéssemos na situação e circunstância experimentadas por ela.

 Somente pela definição do que é empatia, já fica claro que esse não é um sentimento capaz de ser experimentado por um psicopata. Para os psicopatas, as outras pessoas são meros objetos ou coisas, que devem ser usados sempre que necessários para a satisfação do seu bel-prazer.

 Os psicopatas zombam dos mais sensíveis e generosos. Para eles, essas pessoas não passam de uma gente fraca e vulnerável e, por isso mesmo, são seus alvos preferidos.

A falta de empatia apresentada pelos psicopatas é geral. Eles são indiferentes aos direitos e sofrimentos de seus familiares e de estranhos do mesmo modo. Caso demonstrem possuir laços mais estreitos com alguns membros de sua família (esposa, filhos), certamente é peio sentimento de possessividade e não pelo amor genuíno.

Não se esqueça: psicopatas são incapazes de amar, eles não possuem a consciência genuína que caracteriza a espécie humana. Os psicopatas gostam de possuir coisas e pessoas, logo, é com esse sentimento de posse que eles se relacionam com o mundo e com as pessoas.

 Em razão dessa incapacidade em considerar os sentimentos alheios, os psicopatas mais graves são capazes de cometer atos que, aos olhos de qualquer ser humano comum, não só seriam considerados horripilantes, mas também inimagináveis.

 Esses psicopatas graves são capazes de torturar e mutilar suas vítimas com a mesma sensação de quem fatia um suculento filé-mignon. Felizmente os psicopatas graves são a minoria entre todos os psicopatas.

Nos chamados leves e moderados, a indiferença em relação aos outros também está presente, porém ela emerge de forma menos intensa, mas ainda devastadora para a vida das vítimas e da sociedade como um todo.

3. “Se você me engana uma vez, a culpa é sua; se me
engana duas, é minha.” (Anaxágoras, filósofo grego)
Devemos nos preparar porque esse tipo de gente, como já vimos, pode estar em todas as partes. O que precisamos é conhecer as estratégias mais comuns que utilizam para nos manipular e converter nossa vida em um pesadelo.

Os primeiros passos do psicopata serão:
                     Entrar no seu círculo afetivo: é onde estão as pessoas que o amam e que você ama, onde também estão seus mentores, aqueles que o ajudam a avançar.

                      Ali, nesse mesmo ambiente, ele tentará entrar. Sabe que se conseguir entrar no seu círculo afetivo íntimo, poderá entrar na sua mente para destruí-lo. Por todos os meios tentará roubar sua paz.

               Ir morar com você: quando seu ódio, sua raiva e sua fúria tive­rem se concretizado em você, isso significará que o psicopata ganhou a batalha.
                   Quando o que eles disserem tiver influência no seu esta­do de ânimo, nas suas emoções e nas suas ações, quando o tempo passar e você continuar sentindo mágoa, lem­brando-se de cada batalha, o psicopata terá cumprido seu objetivo.

-                     Quando começar a prestar atenção a todos os seus movi­mentos e se interessar por suas opiniões, estará dando as boas-vindas a eles.
O psicopata simplesmente atua. Porém, essa impulsividade não é mais do que uma reação à sua necessidade de satisfação imediata.

 O psicopata precisa experimentar o tempo todo a vertigem na sua vida, já que tudo o que viveu é chato; sua mente e suas emoções geram uma fome desmedida de viver coisas novas.

 E é por isso que é tão usual que os psicopatas terminem sendo os criminosos mais cruéis que a humanidade já conheceu. Isso não significa que todo psicopata seja um criminoso, mas que, se existir uma personalidade criminosa, ela estaria tingida de traços do psicopata, já que ninguém mais do que ele gosta de infringir as leis e agir por meio da violência e do engano.

Porém, o psicopata não é só o criminoso: é o pai de família, o amigo, o homem de negócios, o chefe que não entendemos, o policial, o artista, o padre, o político etc.

 Um indivíduo dessa laia pode estar escondido em qualquer cargo de poder, já que chegar onde quer nunca é muito conflituoso para ele graças à sua eloquência, à sua natureza encantadora e à sua falta de escrúpulos.

. Como se desfazer de um psicopata?

Basicamente com indiferença: não se detenha para interiorizar-se de absolutamente nada do que ele fizer. Indiferença é fazer como se ele não existisse. Cuidado! Não significa ignorar, porque quando ignoramos estamos falando dele e permitindo que entre no nosso círculo afetivo; é preciso erradicá-lo com indiferença.

 Edgar Allan Poe disse: “Quando quero pesquisar sobre o bom ou o ruim de alguém, ou quais são seus pensamentos em determinado momento, adapto a expressão do meu rosto, da forma mais ajustada 

possível segundo a expressão do rosto do outro, e então espero para ver que pensamentos ou sentimentos surgem na minha mente ou no meu coração, para encaixar ou corresponder com essa expressão.”

Devemos prestar a maior atenção aos alertas que o nosso próprio ser nos dá em relação às outras pessoas.

Devemos estar atentos e analisar o que acontece conosco, porque cada vez que um psicopata entra na nossa vida é porque nós deixamos.
A primeira impressão que tiver de uma pessoa é sumamente importante; os primeiros cinco minutos são primordiais. 

No entanto,
esse não é o único parâmetro no qual devemos nos apoiar. Há muitas variáveis que podem influir na sua opinião sobre uma pessoa da primeira vez, e, se não confiou nela de imediato, simplesmente coloque limites à relação.

 Não baixe a guarda, mas também não a condene. Não gaste energia em avaliar as pessoas como passatempo; o que é importan­te e sadio é colocar limites às relações interpessoais que estabelecemos.

No primeiro momento ele tentará te seduzir, conquistar, insinuando que é seu aliado contra os outros, mas se você se rebelar ele será impiedoso e vingativo e fará ameaças; e se você contou seus segredos íntimos, ele usará tudo que sabe para te destruir.

“Você pode enganar todo mundo o tempo todo. Pode enganar alguns o tempo todo. Porém não pode enganar todo mundo o tempo todo. “
Abraham Lincoln

Para tirar os que já entraram na minha vida e me machucaram, devo perdoá-los; existe a raiva, mas devo perdoá-los da mesma forma; 

elimine a gente destruidora que ficou enlaçada no seu círculo de afetos e dei­xe entrar os mentores que estão esperando, as suas conexões de ouro, que o aproximarão do seu propósito. Os psicopatas se arruinam sozinhos,

não se preocupe.
/
E verdade: alguém vai sair do seu círculo íntimo, mas prepare-se! Os melhores estão por chegar! Não entre em jogos alheios, continue com suas estratégias. Faça história, não entregue aos psicopatas aquilo que só pertence a você.

 Não permita que sua vitalidade seja danificada nem que suas ações se intimidem no vínculo interpessoal que diariamente você estabelece com as pessoas que o rodeiam.

Levante uma cerca ao redor de sua intimidade e não permita que ninguém viole suas emoções; escreva um cartaz bem grande que diga: “Proibido entrar!”

Devemos aprender a nos distanciar de todo encontro social que nos seja negativo. Alimentemos nossos vínculos sociais saudáveis e corte­mos todo tipo de conexão com aqueles que decidiram contaminar e amargar nosso dia a partir do momento em que acordamos.

O neuropsiquiatra Ricardo de Oliveira-Souza e o neurorradiologista Jorge Moll desenvolveram um teste denominado Bateria de Emoções Morais (BEM), que utiliza tecnologia de Ressonância Magnética funcional (RMf).

 Esse teste tem por objetivo verificar
como o cérebro dos indivíduos se comporta ao fazerem julgamentos morais, que envolvem emoções sociais positivas, como arrependimento, culpa e compaixão. De forma diversa das emoções primárias - como o medo ou a raiva que compartilhamos com os animais -, as emoções sociais positivas são mais sofisticadas e exclusivas da espécie humana: 

são elas que orquestram relações interpessoais harmónicas.
Os resultados desse estudo demonstraram que, diferentemente das pessoas comuns, os psicopatas apresentam atividade cerebral reduzida nas estruturas relacionadas às emoções em geral.

 Em contrapartida, revelaram aumento de atividade nas regiões responsáveis pela cognição (capacidade de racionalizar). Assim, pôde-se concluir que os psicopatas são muito mais racionais do que emocionais.
Voltando ao medo: é uma emoção primária (inata) e necessária para a nossa sobrevivência.

 Além disso, ele também nos impede de tomar certas atitudes das quais poderíamos nos arrepender ou ainda pode nos favorecer a agir de forma correta pelo temor das consequências futuras.

 Seja de uma forma ou outra (impedindo ou estimulando comportamentos), o medo é capaz de despertar na grande maioria das pessoas o que chamamos de "consciência emocional" das consequências de nossos atos.

 Se considerarmos que os psicopatas não possuem essa emoção, eles simplesmente seguem os seus caminhos, fazem suas escolhas e agem como bem entendem. É importante frisar que eles sempre sabem qual a consequência das suas atitudes transgressoras, no entanto, não dão a mínima importância para isso.

Um psicopata, quando "perde o controle", sabe exatamente até onde ele quer ir, no sentido de magoar, amedrontar ou machucar uma pessoa.

Este texto está inspirado em vários mestres do assunto, é uma compilação.
Ana Beatriz B. Silva 

Postasado por Dharmadhannya
Psicoterapeuta Transpessoal
Este texto está livre para divulgação desde que seja citada a fonte:

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