sábado, 19 de setembro de 2015

A Força do Desejo e da Vontade.




A Força do Desejo e da Vontade.

 Qual é a sua necessidade? Observe o foco dos seus pensamentos, se você se concentrar na tristeza, na derrota no passado, você não tem necessidade de ser feliz e sim, de alimentar a tristeza, apagar a chama da esperança, do entusiasmo.

A depressão altera a fisiologia emocional e a desesperança assume a mente. Marte na astrologia rege a força de Vontade e Marte necessita de energia que circula no corpo para que sua vontade seja ativa. O exercício físico, Yoga, ou dança...  é  importante para aquele que está sem entusiasmo, sem forças  para viver, e a sua vontade está conectada com a morte e não com a vida.

O desejo é Eros de vida, de alegria de amor, de sucesso e o desejo de morte é Thanatos -  desejo de morrer, de viver isolado, triste, sem forças para seguir em frente.

Os vícios, a droga altera a motivação, o desejo pela droga, bebida assume a consciência e assim, o rumo a seguir é o vício, a degradação, a morte.

 A média de desejos é o que cons­titui a natureza de cada ser, é o caráter. Aqui está o domínio do “eu”! O homem não tem que ser um escravo de seus desejos, ele tem que afirmar o seu domínio.

 Ele pode controlar, governar, regular e dirigir seus de­sejos em qualquer direção que achar conveniente. Mais além: ele ainda pode criar desejos por uma ação ou vontade, como veremos a seguir.

 Pelo conhecimento das Leis da Psicologia, ele pode neutralizar os desejos desfavoráveis e forçar o crescimento e evolução dos desejos mais valiosos; sim, nós podemos praticamente criar novos desejos no lugar dos que não queremos cultivar, tudo com a força do querer ajudada pela luz da razão e do juízo. 

Não existe nenhum sentido em tentar escapar do fato de que o desejo é o impulso natural e universal em relação a algo, seja bom ou mau. Sem desejo, não existem os saltos de atitude e nada é alcançado.

 Mesmo os conhecimentos mais altos e os objetivos da raça são possíveis apenas quando o vapor do querer, necessidade é despertado pela chama e o calor do desejo.

O desejo é um instinto da natureza e o apego deveria ser administrado.
 Sabemos que o “desejo”, “o querer”, “a tendência” ou “pensar em” são apenas nomes diferentes para mesma manifestação, não se pode matar esse sentimento.


O que é esse “desejar que, ser atraído por, procurar, inclinar, sentir-se afim” e todo o resto? Sendo claro e conciso, nada mais é que o desejo mascarado sob estes nomes, para prosseguir e “matar o desejo” sem “desejar”, fazer isso é como tentar elevar-se do chão puxando pela gola da sua camisa. Loucura!

Nada está à altura da alma, nada é tão ne­cessário e importante que supere o seu domínio sobre ela. E isso que os “instrutores” desejam passar quando pregam que se deve evitar o “apego”.

Sobre isso os professores de ocultismo estão completamente certos. O desejo é um mestre espantoso, como o fogo que varre todas as bases da alma, deixando nada mais que cinzas ardendo.

 Mas também o fogo do desejo é um esplendido servo que, por seu poder, consegue fabricar o va­por do querer e executar a ação para que consigamos tudo que queremos neste mundo.

Sem o desejo apropriado o mundo não teria atividade, não teria ações. Então, não cometa o erro de usar o desejo mais do que você usaria o fogo, mas, em todo o caso, mantenha o controle em suas mãos e evite sempre que o controle passe de você para o desejo.

O desejo é a força motivadora que faz o mundo se movimentar; embora em alguns casos não gostemos de admitir. Olhe à sua volta e veja os efeitos do desejo em cada ação dos homens, sejam boas ou más.

 Como disse um escritor: “O desejo incita cada feito, bom ou mau, que fazemos. ” Somos caridosos porque desejamos revelar nossa angústia interior ao se deparar com o sofrimento; o desejo de compaixão, o desejo de ser respeitado no mundo ou de assegurar um lugar cômodo aos que deixamos.

Um homem é amável pois deseja ser amável, porque isso dá a ele uma satisfação em ser assim; outro homem é cruel pelo mesmo simples motivo. Um homem faz o seu serviço porque deseja, ou obtém satisfação cumprindo bem suas tarefas ao invés de negligenciá-las ou deixando-se levar por desejos mais fracos.

O desejo, ou a necessidade é o poder de motivação por trás de todas as ações do ser humano, é a Lei Natural da Vida. Tudo, desde o átomo ao mônada; do mônada ao inseto; do inseto ao homem; do homem à natureza, os atos acontecem pela razão do poder e da força do desejo, do motivo da animação.

Por tudo que foi antes escrito, à primeira vista, pode parecer que o homem é uma simples máquina, sujeito ao poder de qualquer desejo va­zio que pudesse entrar em sua mente.

 Mas isso está longe de ser verdade. O homem não atua sobre todos os desejos, mas, sim, sobre aquele mais forte, ou, pela média, os mais fortes.

O que é o desejo? Deixe-me ver. De acordo com o dicionário We­bster, desejo é a vontade natural de possuir alguma coisa; von­tade impaciente de obter ou desfrutar e no sentido degenerado “vontade excessiva ou mórbida;

luxúria, apetite”, o termo desejo é muito utilizado, o pensamento coletivo em grande parte o identifica no sentido mais de­generado da palavra, não utilizando no seu sentido original e verdadeiro.

Alguns usam a palavra no sentido de uma vontade ou ânsia indigna, no lugar do seu sentido real: “aspiração”, “ânsia digna e vontade” etc. Dizer que o desejo é uma aspiração, uma necessidade sim, isso sim parece ser um desejo.

Querer mudar o significado da palavra desejo, usando por exemplo “o objetivo louvável” ou “ambição” não muda a característica essencial da palavra.

Os religiosos são religiosos porque os desejos da religião são maiores neles do que nas outras pessoas, porque eles encontram uma alta satisfa­ção na seita do que as demais que perseguem seus desejos mundanos.

Um homem com moral é assim porque seus desejos morais são su­periores aos imorais; ele obtém uma satisfação muito elevada seguindo as regras ao invés de quebrá-las.

 O desejo incita tudo o que fazemos de alguma forma, superior ou humildemente. O homem não pode ser um “sem desejo” e continuar atuando de um jeito qualquer.

O homem é o mestre de sua mente.
“Sim” exceto, é claro, se algum crítico próximo se opuser: “E ver­dade, mas já que no caso não é o desejo que governa o motivo, ele não deve criar mais desejos?

O desejo não é precedente à ação? ”

 Esta é uma questão razoável, meus bons amigos, todos os ocultistas mais avançados sabem que existe um ponto no qual o princípio do desejo se matiza e se funde no seu princípio companheiro, o querer, e, após uma análise men­tal, manifestaremos o querer ou o não querer, ao invés de meramente começar a desejar o querer.

 Este estado deve ser experimentado antes que se possa ser entendido, pois as palavras não podem expressá-lo.

Declaramos que está nas mãos do homem criar seus próprios desejos, mas ele não deve ser simplesmente o criador, deve sim ser o idealizador do desejo. Esta declaração é absolutamente verdadeira e pode ser verifi­cada e comprovada por experimentos recentes e descobertas da psicolo­gia moderna.

Em vez de o homem ser uma criatura dos desejos - isto é verdade em alguns casos —, ele pode ser o mestre e ainda criador deles.

Pelo conhecimento e pelo poder do querer conseguimos inverter a ordem ordinária das coisas e, tirando do lugar o intruso do trono, po­demos ocupar então nosso legítimo posto e logo se fazer obedecer aos nossos mandos. Mas o melhor caminho para o novo inquilino do trono reorganizar a sua corte é demitir as criaturas censuráveis da mente e criar outras em seu lugar.

E agora a pergunta é: como fazer essa troca? Em primeiro lugar, o indivíduo deve pensar cuidadosamente sobre as tarefas e metas a cumprir, então, usando o juízo cuidadosamente, julgar, com imparcialida­de e impessoalidade até onde seja possível, o que deve ficar estocado na mente e ver os pontos deficientes, só assim conseguiremos cumprir com sucesso essa tarefa.

 Feita a análise em detalhe, separa-se o tema claramente dividindo-o em partes muito bem definidas que nós temos capacidade de enxergar tudo como realmente é e a sua integralidade.

A seguir, temos que organizar nosso inventário e ver o que parece necessário para atingir nosso objetivo, assim, os detalhes aparecerão no progresso do trabalho, dia-a-dia, mas devemos ater-se ao geral para que tenhamos sucesso em nossa tarefa.

Então, tendo examinada a tarefa, a natureza do objetivo e as nossas próprias qualificações e defeitos, logo começamos a criar o desejo, de acordo com o seguinte plano: o primeiro passo é formá-lo claramente, uma imagem vital mental das qualidades, coisas e detalhes do objetivo assim como o resultado completo.

Através de uma imagem mental criamos um quadro limpo, distinto mentalmente na nossa imaginação das coisas somente nomeadas.

 Não dê voltas impaciente quando a palavra imaginação for mencionada. Esta palavra deve lhe passar uma ideia completamente equivocada do seu real sentido.

A imaginação quer dizer muito mais do que o simples “emprego ocioso de parte da mente”, como crê muita gente. Tampouco não é nada muito complexo; a parte imaginária, pode-se assim dizer, é “a sombra de nosso esforço imaginativo”.

 Imaginação é uma coisa real, uma faculdade da mente, que através dela conseguimos criar moldes ou matrizes com um padrão de coisas nas quais o querer e o desejo materializam em um objetivo real.

Aquele que é negativo, triste, e sem esperança e mantem a chama da vontade fraca, usa a força negativa da sua imaginação para se manter no escuro com as suas palavras e com as suas motivações.

Eu tenho prazer em ser triste e infeliz? ”
É necessário ativa a área do cérebro que produz alegria e a esperança é um recurso. Se não conseguir procure ajuda.

Não existe nada criado pelas mãos ou pela mente do homem que antes não tenha passado por sua imaginação. A imaginação é o primeiro estágio da criação, seja de castelos ou de cabanas.

 O modelo mental deve sempre preceder a forma material. Assim é na criação do desejo: antes que você possa criar um desejo deve-se ter a imagem clara e mental do que você precisa para desejar.

Você pode achar essa tarefa de criação do desejo mental um pouco mais difícil do que imaginava inicialmente. Você encontrará dificul­dades quando começar a desenhar cada quadro que precisa. Mas não desanime, e siga perseverante.

 A prática é amiga da perfeição! Cada vez você formará imagens mentais mais claras e mais distintas, cada vez mais os detalhes estarão em maior proeminência.

 Não se canse a princípio, e deixe a tarefa para mais tarde, ou para o dia seguinte. Mas nunca se esque­ça que você necessita adquirir prática e ter perseverança para poder criar, na mente, quadros tão nítidos como se já os tivesse visto.

Como próximo passo, após ter criado a imagem mental clara sobre tudo que você deseja, comece a cultivar a sua atenção para cada uma destas partes que compõem a imagem.

 A palavra atenção é derivada do latim “attendere”, que significa “para levar adiante” - esta é a ideia origi­nal e o sentido real desta palavra. Esta é a ideia correta para o modo que a sua mente deve agir com a imagem mental.

Lembre-se, sempre que possível, de manter a atenção, de modo que a mente possa ter uma firme assimilação sobre tudo e fazê-la uma parte
de si, como se a imagem estivesse sendo marcada em um tablete de cera, que recebe pressão de um molde.

Assim, tendo fixado a ideia claramente em sua mente, mediante o po­der da imaginação e da atenção, como acabamos de explicar, a imagem torna-se um bem fixo da sua mente.

 Então, comece a cultivar o desejo, a ânsia, a paixão e a necessidade para que tudo isso se materialize.

 Exija que você cultive as qualidades necessárias para a tarefa, exija que seus qua­dros mentais se materializem, exija que os detalhes sejam manifestados assim como tudo, leve em conta que alguma coisa melhor surgirá para tomar lugar de algo que está somente na imaginação; conforme progride o conhecimento interior, o querer fornecer-lhe-á isso.

Se você quer ser amada, ame...
Se você quer ser vitorioso, pratique exercício físico é o início...
Se você quer ter amigos, seja leal, honesta, amiga....

Então deseje firmemente, confiante e com seriedade. Não seja pouco entusiasmado em seus pedidos e desejos, reclame, exija tudo que você quer e sinta-se confiante que isso resolverá com objetividade na sua rea­lidade.

 Pense muito no seu sonho, você tem que aprender a querer com bastante força. Você pode conseguir e obter muitas coisas, o problema é que boa parte de nós não queremos com força suficiente, confundimos ânsias vagas com coisas desejadas seriamente; o desejo exige que ele seja desejado.

Permita desejar e exigir alguma coisa como deseja uma comi­da. Isso é só uma dica, certamente você conseguirá suprir o resto, se está sério e quer trabalhar duro.

O vicio é o pior desejo, ele é um fogo escuro que queima a área do cérebro da alegria de viver e “substitui” a alegria de viver  pela alegria (prazer) que a droga oferece no primeiro momento...

O que realmente querem dizer os “´instrutores” quando incitam matar o desejo inferiores, de morte, de destruição, naturais ao homem, que criam apego material e degradação moral e física.

 Em relação a isso, nós podemos dizer que todos os verdadeiros “ instrutores” sabem que mesmo as melhores coisas não são boas o suficiente para dominar um indivíduo.

 Pesquisado por Dharmadhannya
Psicoterapeuta Transpessoal

Este texto está livre para divulgação desde que seja citada a fonte: 

Repassando à Chama  Violeta da Purificação e da Liberação,  que
abre nossos caminhos e nos leva para frente.
se puder  repasse...
Agora

Coloque a mão no seu coração e
 sinta o fogo do amor Divino da sua  Alma no seu coração.
Libera! Libera! Libera!

Esto livre para ser feliz! 
eu sou Luz!
Que seu coração ascenda a  Chama 
 da liberação e  do dharma;
Amem!

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