quinta-feira, 2 de julho de 2015

Meditando sobre a Justiça



                                                          



Meditando sobre a A Justiça 


O símbolo do infinito revela a verdade do Filho e do Espírito, nesta realidade acontece a unidade absoluta. O ponto de interseção do infinito é a única via pela qual se pode chegar ao Pai.

De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantar-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a se desanimar da virtude, rir da honra e ter vergonha de ser honesto." Rui Barbosa

De tanto ver os corruptos enriquecerem alimentando-se com sua ambição com o sangue dos inocentes;

De tanto ver mulheres inocentes fusiladas por aqueles que sabem que a "lei" dos homens protegem  o assassino..;

De tanto ver o vilão não respeitar a lei de Deus nem a lei dos homens, o povo se acostuma em viver em um pais sem lei, onde a justiça protege os corruptos os ladrões ricos e pune os pobres com a fome e a carencia.
A Justiça Cósmica é a manifestação da Vontade e da Inteligência Divina em ação e reação.

“A Lâmina do oitavo Arcano representa um a mulher assentada numa poltrona amarela entre duas colunas, Nas mãos ela tem a espada e a balança amarelas. Em sua cabeça está uma tiara de três coroas.                                                    
    
Ela está sentada entre duas colunas: a da Vontade (Jakin) e a da providência (Boas).
-
A árvore da vida é constituída por três colunas: a da direita é designada como “coluna da Graça ou da Misericórdia”
- a coluna da esquerda tem o nome de “Coluna do Rigor”, há uma correspondência com  a justiça, à defesa e à acusação, enquanto a coluna do meio corresponde a equidade.
- O sistema das dez Sephirot está baseado num equilíbrio móvel que se restabelece quando se produz uma dissemetria momentânea.

- “Gevurah-rigor representa a lei, é a auto-restrição que Deus exerce na interação com os seres humanos e com a criação. Hesed-amor , que é o cumprimento da lei, representa a realização dessa relação na nossa unificação com Deus”.

- A Justiça guardiã do Equilíbrio entre o individual e o Universal.
- Tem o poder de restabelecê-lo cada vez que a vontade individual peça contra a vontade universal.
- Ela não age, somente reage.

- “A lei se interpõe entre a liberdade do homem e a liberdade de Deus”.
 -A lei reage por efeitos visíveis e invisíveis à sua ação.
 -A Lei se interpõe entre a liberdade do homem e a liberdade de  Deus.

 - Coroa indica que a sua missão vêm do alto – do Ser Supremo, da Providência.

- a Balança indica equilíbrio entre o que está no alto e o que está em baixo estabelecido restabelecido pela balança, com no sentido horizontal, sendo o equilíbrio entre o lado direito e o lado esquerdo, o lado da Graça e o do Rigor, mantido pela balança ou com a  ordem, ou  a harmonia, e a Justiça
- a espada significa o poder de restabelecê-lo cada vez que a vontade individual peca contra a vontade universal.

A obra da balança céu-terra ultrapassa a justiça do carma, ela é a Justiça da Graça. Rege não só o perdão, mas também o domínio inteiro dos dons do alto compreendidos no Espírito Santo. 
Refletindo sobre o Perdão e a Justiça
- “compreender tudo é perdoar tudo”
- É possível que o meu perdão de uma só ofensa de outrem acarrete o perdão de mil ofensas minhas da mesma natureza.
- quem penetra na região da eternidade sem uma gota de amor está condenado a entrar no inferno eterno.

“Perdoai-nos a nossas ofensas assim como nós perdoamos àqueles que nos têm ofendido”
“Se perdoardes aos homens os seus delitos, também o vosso Pai celeste vos perdoará; mas se não perdoardes aos homens , o vosso Pai também não perdoará os vossos delitos (MT 6,12, 14-15).


“O inferno é o estado da alma que é incapaz de sair de si mesma, centrada completamente em si mesma, é o sombrio e mau isolamento, isto é, a incapacidade final de amar”.

- O inferno eterno é o estado de alma aprisionada em si mesma e sem esperança de sair dessa situação.
- O inferno eterno ou a felicidade eterna  é o estado da alma.
- não é o rigor da estrita justiça que nos mostra o amor do pai pelo filho pródigo, mas o banquete com que o pai o acolheu”.

- A fonte do julgamento e da escolha consciente não é o caráter, e sim essa força, que em nós, pesa e julga ciente, não é o caráter, e sim essa força, que, em nós, pesa e julga por meio da balança da justiça.

- cada um é livre não quando julga ou age segundo o seu caráter ou seu temperamento, mas quando julga segundo a Balança da Justiça ou a consciência. (1)


- o Julgar inteligente imparcial com a intuição da alma  é a percepção proveniente da simpatia e do amor, ela jamais acusa. Ela exerce sempre o papel da defesa, do advogado. Como ela percebe a alma dos seres, vendo-a e sabendo que alma do pecador é sempre vítima, de qualquer pecado ou crime que ele cometa.

“Pai perdoa-lhes: não sabem o que fazem” (Lucas 23,24).

O equilíbrio é atingido através do desenvolvimento da vontade, e substituído por outro maior pelo poder da vontade.
A balança da Justiça tem de:
- manter a ordem universal e pesa a liberdade individual e a ordem universal - a justiça terrena punitiva e a Ordem estabelecida.
- A obra da Balança céu-terra ultrapassa a justiça do carma: ela é Justiça Divina da Graça do merecimento.
A balança tem as qualidades da justiça: prudência, equilíbrio, medida certa.
A carta da Justiça na figura com os olhos voltados para frente, a Justiça revela ser a manifestação da verdade. Seus olhos vedados mostram a necessidade de sermos imparciais no julgamento.
Se associada à espada, a balança é Justiça duplicada pela verdade. Quando associada a balança, a espada relaciona-se à Justiça: separa o bem do mal e golpeia o culpado. Relaciona à razão e também é capaz de unir a um só tempo os atributos de bondade e de poder.
“Existe uma flutuação nos pratos, mas finalmente descobre-se o ponto de imutabilidade, queé o esteio no qual os dois braços estão suspensos paa equilibra-se um ao outro.
 “Quando Cristo disse que Ele não tinha vindo trazer a paz e sim a espada, proclamou uma grande verdade. A espada a que Ele se referia é o símbolo do poder da vontade e da decisão. A paz só é alcançada através do poder da vontade, da decisão , e da utilização  deste poder único”. 

A Justiça está além do bem e do Mal?
A consciência é reveladora da Luz da Verdade.
A verdade mundana é relativa?
-  A Lei da Ordem refere-se Normas, Padrões interiores e exteriores

A Justiça é o poder equilibrante. A Justa medida. A lei é a auto-restrição que Deus exerce na interação com os seres humanos e com a criação.

A lei da causa e do efeito, da ação e reação, e A lei Divina é internalizada no microcosmo espelho do macrocosmo. O Grande tribunal está internalizado com a  “Lei” no mundo interno individual e coletivo e se “materializa” no mundo externo.

 A experiência da presença e do poder de Deus  (Givor) muda de acordo com as mudanças do nosso estado de consciência. Se eu me aproximar de Deus eu me torno Deus. Se eu me aproximar da Justiça eu me torno Justa.

Tao – equílibrio dos opostos. Conflitos e mediador.
Equilíbrio, harmonia. Juízo.  Livre arbítrio. Força conciliadora. A ausência de equilíbrio e de Justiça instala o caos.

O equilíbrio não é inércia, mas um estado de intensa atividade de força , centros e seres. É neste estado de equilíbrio que a flecha da evolução pode descobrir a oportunidade de lançar-se para o infinito. Paz e equilíbrio tem grande afinidade.

- Têmis aquilo que é Correto, justo Universalmente falando. Leis da vida, leis da natureza, lei espiritual divina, leis dos homens - Juiz. Julgamento. Rigor da Lei. Paz, justiça divina, Dharma e o Carma.

 - A justiça opera fazendo a cada um recair o merecimento, compensação  resultado da lei de ação e reação. Refere-se ao Poder Divino e o Poder da Terra;
 -  Ação Inércia – ajustamento-reparação;
- Como uma inteligência organizadora do Universo.

- A justiça inepera no dia da Justiça, dia do Juízo. A Ira de Deus.  A face Luminosa e  Escura de Deus, da vida, da Vontade Divina que está na Lei da Ordem. O anjo da Morte, o “Vingador”.

“Equidade consiste na adaptação da regra existente à situação concreta, observando-se os critérios de justiça e igualdade. Pode-se dizer, então, que a eqüidade adapta a regra a um caso específico, a fim de deixá-la mais justa. Ela é uma forma de se aplicar o Direito, mas sendo o mais próximo possível do justo para as duas partes”.
A Ética encarna A Justiça com a Prudência, o amor a Justiça, a atenção e inteligência discriminante para o exercício da consciência com liberdade e com responsabilidade.  Ela aparece na ordem social: no Código Penal, de Trânsito, da Receita Federal, e, principalmente, na Natureza, na ordem natural, tais como na cadeia alimentar e controle populacional.
Ética está relacionada com o caráter, virtudes. Hostetidade, dignidade. Idoneidade – Verdade. Manutenção da Ordem - responsabilidade social e individual. A Moral e a lei internalizada. Reparação, Indenização. Contenção e vinculação. Normas sociais. Imparcialidade. Recompensa, recompensa e punição. Vitória. Julgamento – reflexão bom senso. Legislação
                                                

“Não há norma absoluta. Todo ato deve ser medido segundo as circunstancias e os homens”.
A moral clama por obediência. A liberdade, pela ética.
A ética exige-nos a plena consciência.

Equanimidade e a relação com A Justiça:

Para os budista “Equanimidade significa serenidade de espírito. É um estado natural e relaxado, a capacidade de experimentar de maneira estável as diferentes situações do mundo físico, das sensações, da mente e dos fenômenos. É caracterizada pela profunda tranqüilidade, completamente livre de oscilações.
Nada paga o preço de estarmos felizes por nós mesmos.”.

1.      Ânimo inalterável, sempre igual, tanto na adversidade como na prosperidade.
2. Entendimento correto. 
imparcialidade  ·  neutralidade

Justiça, imparcialidade, equidade, prudência, ponderação, moderação.  retidão. desapego, não-discriminaçãoJulga sem preconceito.

 

Karma - Ação e reação.
Reverberação o tom que eu emano para o universo. A lei da atração no movimento da harmonia - centro  do equilíbrio. A Balança sente a harmonia interior ou o desequilibrio.

A espada –
http://www.spectrumgothic.com.br/ocultismo/simbolos/pentagrama.htm
Espada é um símbolo medieval, místico, bélico, mágico pela sua força visual. Arma da justiça, da luta, da força e mortal. A espada está relacionado ao homem com coragem. Símbolo dos justiceiros, da ação e da vontade. A espada significa o exterminio físico, a destruição de um obstáculo, espiritualmente significa a determinação.

Segundo Zari "... a espada é o princípio ativo dentro de nós que desponta em nossa consciência e penetra vigorosamente até as profundezas da mente inferior, guerreando contra a nossa escuridão e a nossa ignorância, revolvendo e atraindo para o campo aberto da nossa consciência as partes adormecidas, inconscientes do nosso próprio ser, expondo-as ao exame impessoal da consciência.Ela é a força primordial da vontade criadora que penetra todo o espaço consciente em todos os seres vivos.

A presença da consciência ativa, que é o símbolo da espada em forma de vontade agente é primordial para a ativação da evolução de todos os seres. A Vontade (a espada) é sucedida pela compreensão (o candelabro) e pelo equilibro da ação (a balança) que por sua vez é sucedida pelo sentimento de auto-sacrifício e a oferta de si mesmo (a cruz) e pela sabedoria e conhecimento das leis da natureza (o cálice), o amor materno e instintivo da natureza criadora de todas as formas (a esfera) e por fim, o poder gerador e transformador de toda a natureza, o fogo (a verga).

A espada é o único princípio consciente em nossa natureza. Ele alimenta as faculdades inerentes do ser vivo e desperta nos outros símbolos o seu princípio ativo, isto é, com a consciência pode haver compreensão, equilíbrio, auto-sacrifício, acumulo de sabedoria, sentimento de amor manifestado e também o impulso criador e transformador...A Espada é o símbolo dos símbolos porque com a força da sua vontade cria e transforma qualquer aspecto do espírito, é a força do nada imanifestado agindo no todo como senhor da sua criação."

Segundo Sergio Pereira Alves a  espada é o símbolo da virtude, bravura, bem como de sua função, o poder. O poder tem um duplo aspecto: o destruidor (embora essa destruição possa aplicar-se contra a injustiça, a maleficência e a ignorância e, por causa disso, tornar-se positiva); e o construtivo, pois estabelece e mantém a paz e a justiça. Ela é o emblema do rei. Quando associada à balança, ela se relaciona mais especialmente à justiça: separa o bem do mal, golpeia  o culpado.

Símbolo guerreiro, a espada é também o símbolo da guerra que representa uma guerra interior, e esta pode ser igualmente a significação da espada trazida pelo Cristo (Mt 10, 34). Além do mais — sob seu duplo aspecto destruidor e criador — ela é um símbolo do verbo, da palavra.

A espada é também a luz e o relâmpago: a lâmina brilha; a espada sagrada japonesa deriva do relâmpago. A espada do sacrificador védico é o raio de Indra (o que identifica ao vajra).

Ela é, portanto, o fogo: os anjos que expulsaram Adão do Paraíso tinham espadas de fogo. Do mesmo modo, a espada do Vishnu, que é uma espada flamejante, é o símbolo do conhecimento puro e da destruição da ignorância.
A vida é Injusta? A Necessidade move o mundo?
Reparação -
Sentido mundano esta carta representa todos os processos ligados a justiça ou ainda suas personificações na sociedade: juízes , promotores ou advogados. Injustiça, humilhação, poder arbitrário e a violência, perdas  e vingança.
Lado negativo - Injustiça - conflitos sem soluções. A força de destruição. Castigos e recompensas. Arbitrariedades.  Guerra. Punição. Insensatez, crueldade, covardia, humilhação, terror, medo installado como instrumento de controle do poder exercido em nome da Justiça, de um povo, de um grupo, de uma religião. “Temor a Deus. Categorizar, julgar, delimitar, traçar campos opostos impede que sigamos a diversidade fracionária, as misturas, as diferenciações inacabadas, as interpretações.  A guerra, a vingança, a ambição está do lado das fronteiras e da separação. Corrupção. violação, Intimidação.Despotismo. Juiz, a punição, a culpa internalizada

“A moderação  é uma mensagem Apolínea, onde cada um deve respeitar os seus limites senão será punido pelos deuses e pelo destino; a medida natural do homem (métron)quando era ultrapassada, sendo considerado do ponto de vista da pólis uma violência contra si mesmo, contra a pólis e aos deuses olímpicos imortais. Quando o herói incidiu no descomedimento (hybris),  necessita de uma punição divina (némesis). Por conseqüência, os deuses punem o herói através da vingança e o ciúme divinos que provocam no herói a “cegueira da razão” (até) e tudo o que este herói executar “daqui por diante e terá que fazê-lo, realizá-lo-á contra si mesmo” (Brandão, 1998a: 132), caindo sobre ele o destino cego (Moira) (Brandão, 1990)”.

“Cada um tem um livro interno, e lá se anotam suas faltas e boas obras - o dia e a hora”.
 este texto é resultado de uma pesquisa e inspirada em vários mestres, 
 i. Anonimo 

I

                                                           Eu Sou Dharma dhannyael

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Repassando à Chama  Trina da Purificação e da Liberação
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