domingo, 14 de junho de 2015

Faxina mental - Decidir mudar







A essa altura, as pessoas reagem de forma diferente. Uns erguem as mãos em horror diante do que podem chamar de bagunça de suas vidas, outros desistem de tentar lutar. Outros ainda ficam com raiva de si mesmos ou da vida e também desistem.

Qual é o personagem que você entra em cena no filme da vida?
Você  escreve o seu destino e o seu caráter define o seu futuro.

Desistir significa dizer: "É inútil impossível fazer mudanças, por isso não adianta tentar". E mais: "Continue do jeito que está. 


Pelo menos você sabe como lidar com esse sofrimento. Você não gosta dele, mas é seu conhecido e você só espera que não vá piorar".

Cada um de nós parece possuir vários auto-conceitos,várias imagens que definem nosso personagem e nosso lugar no mundo:
O “eu” social é a maneira como pensamos ser vistos pelos outros, e a maneira como aprendemos a nos comportar em sociedade para vivermos como seres sociais.

O “eu” ideal é o que gostaríamos de ser, o que assumimos poder ser, ou o que gostaríamos de pensar de nós mesmos.

Talvez o fator de maior peso na formação do auto-ideal seja o modelo que adotamos como padrão para nossa vida. O auto-ideal começa a se desen­volver na primeira infância, e assume a forma das exigências e das expectativas que os pais e outras pessoas têm em relação à criança.

O “eu” público é a maneira como as outras pessoas nos observam, e as crenças que formulam a nosso respeito, como personalidade constituída.

William James afirma: “o homem possui tan­tos ‘eus’ sociais quantos são os indivíduos que o reconhecem e que guardam imagem dele em suas mentes”.

Podemos referir-nos ao nosso “eu” público como a uma reputação desejada, uma vez que cada um de nós se esforça para construir boa reputação, baseada no melhor padrão de comportamento possível.

E, finalmente, o “eu” verdadeiro é a verda­deira natureza dos sentimentos, desejos, pensa­mentos, memórias e fantasias da pessoa.

O que a pessoa realmente é, independente­mente do que ela pense, ou do que os outros pensem dela, nunca chega a ser completamente conhecido por nenhum ser humano.

0 “eu” verdadeiro é a soma total da persona­lidade. O “eu” verdadeiro tem propósito e espiritualidade, uma vez que ele é o lugar onde todos os as­pectos se integram: o consciente e o inconsciente, o cognoscível, o efetivo e o voluntário.

O eu verdadeiro é organizado em padrões estruturados estáveis de necessidades, motivações, ideais e relacionamentos. Ele só se aprimora quan­do se assume a responsabilidade por si mesmo.

O conceito da imagem
O autoconceito da pessoa influencia seu esti­lo. Num nível muito profundo, a maneira como uma pessoa percebe seu “eu” individual determina a imagem que ela elabora do que é e deveria ser.

A imagem possui conotações diferentes:
Psicologicamente, imagem é a idéia que se tem de si mesmo.
Filosoficamente, imagem é a idéia que se tem dos outros.

Fisicamente, imagem é uma figura construí­da de tal maneira que possibilite que alguma coisa se torne verdadeiramente presente.

O caráter e o significado da imagem mudam um de acordo com o outro. Por exemplo, o homem, no que toca a seus poderes espirituais, é considerado a imagem de Deus. O mundo é considerado a imagem de seu Criador e o veículo de comunicação entre o Criador e suas criaturas.

“Quando concebemos uma idéia sobre alguém, formamos, ao mesmo tempo, em nossa mente uma imagem a partir do que já lemos ou ouvimos a seu respeito.
 Ao vermos tal pessoa, nossa imagem mental  redefine-se e passa a fazer parte de nosso arquivo mental.

“Uma imagem não apenas evoca aquilo que não está presente, como também possibilita a um ser humano reter uma disposição emocional em relação ao objeto ausente.

A imagem de sua mãe pode evocar o amor ou  ódio que você sente por ela; mesmo após sua morte, u imagem dela permanece em você, bem como seu amor ou ódio por ela.

“Uma imagem torna-se substituto para o objeto externo. Na verdade, ela fica sendo objeto interno, isto é, produto de sua mente.

 Para poder ter ver­dadeira imagem visual de sua mãe, é preciso que você a tenha visto no mundo exterior; mas quando a imagem é formada, aquela imagem passa a ser parte de você, de sua vida interior.”

O mundo que internalizamos nos pertence e funciona internamente como um mundo holográfico e todas as partes refletem o nosso mundo interno, a nossa realidade.

A imagem torna-se também sinal e símbolo. E como tal ela desenvolve-se na arte, especialmente na pintura.

Uma imagem, como obra de arte, seja ela pintura ou escultura, reflete a pessoa que se gos­taria de ser, ou a imagem do “eu” que se gostaria de ter de si mesmo.

Gregório Magno salienta o valor educativo das imagens quando escreve: “A imagem é para o analfabeto o que a escrita é para aqueles que sabem ler. Através da imagem, mesmo o analfabeto con­segue ver o que ele tem que imitar. Assim então, mesmo aqueles que nunca aprenderam a ler tornam-se capazes de ler e de incorporar”.

Se você quer mesmo saber o quanto é teimoso, analise a ideia de estar disposto a mudar. Todos queremos que nossa vida se modifique, que as situações fiquem melhores e mais fáceis, mas não queremos ser obrigados a mudar.

 Gostaríamos mais que eles mudassem. Mas, para que tudo se modifique, precisamos mudar por dentro. Temos de mudar nosso modo de pensar, de compreender, nosso modo de falar, nosso modo de nos expressar. Só então acontecerão as modificações externas.

Precisamos ter esperanças, acreditar em um futuro melhor, caminhar com a certeza do sucesso.

Esse é o passo seguinte. Já estamos a par do que são os problemas e de onde eles vieram. Agora é a hora de estarmos dispostos a mudar.
Sempre tive um traço de teimosia no meu interior.

 Mesmo atualmente, quando decido fazer alguma modificação em minha vida, às vezes essa teimosia sobe à superfície e minha resistência em mudar o meu modo de pensar é bem forte.

 Posso temporariamente ficar indignada, enraivecida e distante. Sim, isso ainda acontece comigo depois de todos esses anos de trabalho. É uma de minhas lições. No entanto, agora, quando isso ocorre, sei que estou atingindo um importante ponto de mutação. 

Não imagino um diretor de uma grande empresa, perdendo a cabeça,
 e gritando com todos como um louco.
tenho certeza que ele perderia o seu lugar na empresa.

Para mim, a raiva habitual é como se ficar sentado num canto com um chapéu de burro na cabeça. Isso lhe parece familiar?

Para mim, a raiva habitual é como se ficar sentado num canto com um chapéu de burro na cabeça. Isso lhe parece familiar

Algo acontece e você fica com raiva. Outra coisa acontece e você fica com raiva de novo. Mais uma coisa acontece e você volta a ficar com raiva. Porém, nunca vai além do que ficar com raiva.

O que adianta isso? É uma reação tola desperdiçar energia apenas em ficar com raiva. Também trata-se de uma recusa em ver a vida de uma maneira nova e diferente.

Seria muito mais útil perguntar-se como você está criando tantas situações que o enraivecem.

Em que você está acreditando que causa todas essas frustrações? Quanto mais se entrega à raiva, mais cria situações que o enraivecem, o que o faz ser como o bobo da classe que fica de castigo num canto com um chapéu de burro na cabeça.

Este parágrafo despertou em você sensações de raiva? Ótimo!
Acho que acertou no alvo. Já é algo que você poderia se dispor a mudar.

 Sempre que decido fazer uma mudança em minha vida, deixar ir alguma coisa, preciso mergulhar mais fundo dentro de mim para conseguir.

Cada velha camada deve ser removida para ser substituída por novos pensamentos. Algumas vezes é fácil. Em outras, é como tentar levantar uma rocha com uma pena.

Quanto mais Tenazmente me agarro a uma velha crença quando digo que quero fazer uma mudança, mais sei que é importante para eu livrar-me dela. E É só aprendendo essas coisas que posso ensinar aos outros.

Creio que muitos mestres realmente bons não vieram de lares alegres, onde tudo era fácil. Geralmente foram criados num ambiente de dor e sofrimento, e foram removendo as camadas até atingirem o ponto de onde agora podem ensinar os outros a se libertar.

 Muitos grandes mestres estão continuamente trabalhando para deixar ir embora ainda mais, para remover camadas de limitações cada vez mais profundas. Isso se torna uma ocupação para a vida toda.

A principal diferença entre o modo com que eu costumava trabalhar para soltar minhas crenças e o modo como faço agora é que atualmente não tenho de ficar com raiva de mim mesma para agir.

 Não escolho mais acreditar que sou uma pessoa má, só porque descubro algo mais para mudar dentro de mim.

O trabalho mental que faço hoje em dia é semelhante a uma faxina na casa. Entro em todos os meus cômodos mentais e examino os pensamentos e crenças dentro deles. Alguns eu amo, por isso dou-lhes brilho e polimento para torná-los mais úteis e belos.

 Outros, noto que precisam de conserto e restauração, e cuido deles da melhor maneira no momento. Outros ainda são como jornais e revistas velhas, ou roupas que não servem mais. Estes eu jogo no lixo e esqueço deles para sempre.

Não é necessário eu ficar com raiva ou sentir que sou uma pessoa má para fazer isso.

Vamos usar a afirmação: "Estou disposto a mudar". Repita com frequência: "Estou disposto a mudar. Estou disposto a mudar".
Toque a frente do Pescoço enquanto diz isso. Esse é o centro energético do corpo onde ocorre a mudança. Tocando a frente do pescoço, você está reconhecendo O Processo de mudança.

Esteja disposto a permitir que as mudanças aconteçam quando surgirem em sua vida. Tome consciência de que ONDE VOCÊ NÃO QUER MUDAR é exatamente a área onde mais NECESSITA mudar. 

"Estou disposto a mudar".
A Inteligência Universal está sempre respondendo aos nossos pensamentos e palavras. As coisas definitivamente começarão a mudar à medida que você for fazendo essas afirmações.

Trabalhar com minhas ideias não é o único meio de eu mudar. Existem muitos outros métodos que funcionam igualmente bem.

Pense em apenas algumas delas no momento. Existe a abordagem espiritual, a abordagem mental e a abordagem física. A cura holística abrange corpo mente e espírito.


Você pode começar em qualquer uma dessas áreas, desde que se proponha a mais cedo ou mais tarde incluir as outras. Alguns começam com a abordagem mental e procuram terapia ou workshops.

 Outros iniciam o trabalho na área espiritual com meditação ou preces.
Quando você se propõe a fazer uma faxina em sua casa não importa realmente por qual cômodo vai começar. Apenas escolha a área que mais o atrai. As outras virão quase por si mesmas.

Pessoas que não se importam com sua própria alimentação e iniciam o trabalho no nível espiritual muitas vezes se vêem atraídas pela nutrição balanceada. 
Encontram um amigo, um livro ou uma aula que fala no assunto, fazendo-os compreender que o que ingerem tem muito a ver com o que sentem e aparentam. O fato é que um nível sempre leva a outro quando existe a disposição de mudar e crescer.

Eu pessoalmente dou muito poucos conselhos sobre nutrição porque descobri que os vários sistemas não são bons para todos os indivíduos. 

Todavia, tenho uma lista de bons profissionais no campo da holística e envio clientes a eles quando vejo a necessidade de conhecimento nutricional. Essa é uma área onde cada
um deve encontrar seu próprio modo ou procurar um especialista que o submeta a testes específicos.

Muitos dos livros sobre nutrição adequada foram escritos por pessoas que estavam doentes e inventaram um sistema que os curou. Sua intenção é ensinar a outros os métodos que usaram. No entanto, cada pessoa é uma pessoa.

Por exemplo, a dieta macrobiótica e a do crudivorismo são duas abordagens nutricionais completamente diferentes. Os crudívoros nunca cozinham nada, raramente comem pão ou cereais e tomam o maior cuidado para não comer frutas e verduras na mesma refeição. 

Além disso, jamais usam sal. O pessoal da macrobiótica cozinha praticamente toda a sua comida, tem um sistema diferente de combinação de alimentos e usa muito sal. Essas duas dietas funcionam. Essas duas dietas já curaram organismos. Todavia, nenhuma das duas é boa para todo mundo.

Minha abordagem nutricional pessoal é simples. Se cresce, coma. Se não cresce, não coma.

Tome consciência do que você come. É como prestar atenção a pensamentos. Também podemos aprender a prestar atenção a nossos corpos e aos sinais que surgem quando comemos de formas diferentes.

Limpar a casa mental depois de uma vida inteira se entregando a pensamentos negativos é semelhante a entrar numa boa dieta depois de uma vida inteira que se passou ingerindo a comida errada. 

Tanto uma como outra podem criar crises antes de surgir a cura. Quando muda a dieta física, o corpo começa a atirar fora todos os resíduos tóxicos acumulados e geralmente a pessoa se sente muito mal por alguns dias. 

O mesmo acontece quando se toma a decisão de modificar os padrões de pensamento. A situação pode parecer pior por algum tempo.

Lembre-se por um instante do fim de um jantar de Natal. Tudo já foi comido e chegou a hora de limpar a fôrma onde foi assado o peru. Ela está toda queimada, engordurada e com crostas, então colocamos água e detergente dentro dela e a deixamos de molho por algum tempo. 

Então começamos a raspar a fôrma.
Agora é que está mesmo uma sujeira. Parece pior do que antes.
Porém, se começarmos a arear com vontade, logo teremos uma fôrma tão limpa como se fosse nova.

O mesmo acontece quando se trata de limpar um padrão mental seco e encrostado. Quando o deixamos de molho, coberto de boas idéias, a sujeira acaba subindo à superfície. Usando mais novas afirmações, logo estaremos limpos de qualquer velha limitação.

Então decidimos que estamos querendo mudar e usaremos todos os métodos existentes que possam funcionar para nós. Deixe-me descrever um dos que eu uso comigo mesma e com outros. Primeiro: olhe num espelho e diga a si mesmo: "Estou querendo mudar".

Note como você se sente. Se estiver hesitante, resistindo ou simplesmente acha que não quer mudar pergunte-se por quê, a que velha crença está se agarrando? Por favor, não se repreenda, só perceba qual é ela. Aposto que essa crença tem lhe causado um bocado de encrencas. De onde será que veio? Você sabe?

Quer saibamos ou não de onde ela veio, vamos fazer algo para dissolvê-la agora mesmo. Volte para o espelho e, olhando bem no fundo de seus olhos, toque o centro do pescoço e diga em voz alta, dez vezes: "Estou querendo deixar ir toda a resistência".

O trabalho com o espelho é muito poderoso. Quando éramos crianças, recebemos a maioria das mensagens negativas de outros que nos olhavam bem no olho, talvez sacudindo um dedo para nós.

 Hoje, quando a maioria de nós se olha no espelho diz algo negativo, quer criticando sua aparência ou menosprezando alguma atitude.

 Olhar-se bem no olho e fazer uma declaração positiva sobre si mesmo é, na minha opinião, o modo mais rápido de se conseguir bons resultados com afirmações.

Na infinidade da vida onde estou, tudo é Perfeito, pleno e completo.
Agora escolho com calma e objetividade ver meus velhos padrões e estou disposto a fazer
mudanças.

Sou receptivo, posso aprender, estou querendo mudar.
Escolho me divertir enquanto faço isso.

Escolho reagir como se eu tivesse encontrado um tesouro quando descubro algo mais para soltar.

Vejo-me e sinto-me mudando momento a momento.
Os pensamentos não têm mais poder sobre mim.
Sou o poder do meu mundo. Opto por estar livre.

Tudo está bem no meu mundo.
autor: Louise hay

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