quarta-feira, 3 de junho de 2015

Como identificar a psicopatia infantil



 Como identificar a psicopatia infantil.

Há uma frase que diz: “Não são todos os que estão, nem estão todos os que são”. Quer dizer que, nem todos os que estão em um hospital psiquiátrico são loucos e nem todos os loucos estão em um hospital psiquiátrico.

Há psicopatas em todas as partes: dirigindo um transporte público, administrando uma empresa ou governando um país. Onde menos se espera pode haver alguém com uma psicopatia: um transtorno de personalidade antissocial .

 Claro que isso não significa necessariamente que essas pessoas sejam más, apenas não sentem empatia pelos outros nem remorso pelos seus atos. Eles vivem pelas suas próprias regras e só sentem culpa quando rompem com o seu código de conduta.

Para os psicopatas as pessoas são coisas, objetos que servem para satisfazer seus interesses. Se na sua programação não estiver machucar o outro, não o farão. E poderão viver em comunidade porque entendem os códigos sociais. Eles se adaptam. O terrível acontece quando eles não conseguem evitar de fazer o mal.

Mas a maioria não comete crimes, ainda que não tenham vergonha de mentir, manipular ou machucar para conseguir o que têm em mente.

Quando cometem crimes, de um ponto de vista penal, como estão conscientes dos seus atos, são responsáveis.


 Mas, ao contrário de um réu normal, não existe a possibilidade de correção de sua conduta, assim a reabilitação é baseada em uma forma de vida que possa lhes trazer benefícios e evitar outros danos.

Seres humanos normais aprendem muito cedo na vida a evitar comportamentos antissociais, porque eles são punidos por isso e também porque eles possuem circuitos cerebrais para associar o medo da punição (sentimento da emoção) à supressão do comportamento. Este parece ser um elemento chave no desenvolvimento da personalidade.

20 MANEIRAS DE DETECTAR UM PSICOPATA
Faceta interpessoal:
1. Eles têm uma boa oratória e charme. São simpáticos e conquistadores num primeiro momento.
2. Têm uma autoestima exagerada. Se acham melhores que os outros.
3. São mentirosos patológicos. Mentem principalmente para conseguir benefícios ou justificar suas condutas.

4. Têm comportamento manipulador. E, se forem inteligentes o bastante, os outros não perceberão esse comportamento psicopata.
Faceta afetiva:
5. Não sentem remorso ou culpa. Nunca ficam em dúvida.
6. Quanto à afetividade, são frios e calculistas. Não aceitam as emoções, mas conseguem simular sentimentos se for necessário.
7. Não sentem empatia. São indiferentes. E até podem manifestar crueldade.
8. Têm uma incapacidade patológica para assumir responsabilidade pelos seus atos. Não aceitam os seus erros. Eles raramente procuram ajuda psicológica, porque acham que o problema é sempre dos outros.

Faceta estilo de vida:
9. Necessitam de estímulo constante. Ficam aborrecidos facilmente.
10. Gostam de um estilo de vida parasitário.
11. Agem descontroladamente.

12. Não têm metas a longo prazo. Vivem como nômades, sem direção.
13. Eles se comportam impulsivamente. Com ações recorrentes que não são premeditadas. Junto com a falta de compreensão das consequências de suas ações.
14. São irresponsáveis.
Faceta antissocial:
15. Tendem a ser delinquentes na juventude.

16. Demonstram problemas de conduta desde a infância.
17. Tiveram a revogação de sua liberdade condicional.
18. Eles têm versatilidade para a ação criminal. Eles preferem golpes e delitos que requerem a manipulação de outros.

Outros não incluídos em nenhuma das facetas:
19. Têm tendência a uma vida sexual promíscua, com vários relacionamentos breves e ao mesmo tempo. Gostam de falar sobre suas conquistas e proezas sexuais.

20. Acumulam muitos casamentos de curta duração. Não se comprometem por muito tempo por ter que manter um vínculo.

Estes itens formam o método popular chamado de PCL (Psychopathy Checklist) desenvolvido por Robert Hare, PhD em Psicologia e professor da Universidade de British Columbia no Canadá.

 Cada atributo recebe uma pontuação de zero a dois, e para o diagnóstico correto se adiciona uma entrevista semiestruturada e a análise do histórico do paciente. Segundo Hare, um por cento da população é psicopata.

Pode acontecer mesmo em uma idade precoce. Segundo o psiquiatra forense John MacDonald há uma tríade que poderia indicar uma futura personalidade psicopática: crueldade com animais, piromania e a incontinência urinária persistente depois dos quatro ou cinco anos de idade.

Crianças também podem ser psicopatas: mentiras são sinais da doença
Primeiros alvos dos portadores da doença são a mãe, irmãos e animais de estimação (3)

Maria tem seis anos e adora se divertir. Entre suas brincadeiras preferidas, estão enfiar agulhas nos animais de estimação da família, e também chutar os genitais do irmão menor. Maria poderia ser apenas uma complexa personagem de um filme ou romance, mas é uma menina de verdade, e que recebeu um diagnóstico de seu psiquiatra: a maldade que permeia os atos que pratica não é algo inerente à infância, mas, sim, uma doença sem cura. Maria é uma pequena psicopata.

Embora as formalidades médicas impeçam que a menina seja chamada desta maneira oficialmente — antes dos 18 anos, denomina-se “transtorno de conduta”, de acordo com a Associação Americana de Psiquiatria —, o fato é que Maria se enquadra na grande maioria dos fatores usados para identificar a doença, sendo o mais marcante deles a ausência de empatia — psicopatas não conseguem se colocar no lugar dos outros e sentir o que eles sentem.

Ao longo de muito tempo, se questionou se é possível mesmo que meninos e meninas nasçam malvados, ou se a crueldade seria invariavelmente fruto do ambiente ou da criação. O neurologista Ricardo de Oliveira Souza é categórico na resposta.

— É claro que é possível. Existem crianças que nascem más, que serão más, e não há nada que possamos fazer para modificar este comportamento. A sociedade é romântica e tem dificuldade em aceitar esta possibilidade. Mas, sinto muito, é assim que funciona.

Para a psicanalista Júlia Bárány, a psicopatia surge desde que o bebê vem ao mundo, como foi o caso de Maria, a garota que desde muito cedo torturava animais e o próprio irmão. 

No geral, explica a especialista, os primeiros sinais se manifestam junto com o desenvolvimento da interação com as pessoas, e o alvo elementar de uma criança psicopata é quase sempre a própria mãe.

— Ela faz de tudo para irritar a mãe porque tem prazer com isso. Se a criança descobriu que a mãe fica perturbada com alguma coisa específica, ela vai fazer justamente aquilo para provocar. Ela tem todas as reações de uma criança birrenta, mas, neste caso, não é birra, e sim indício de que não há nenhuma conexão com o outro.

Estima-se que haja 69 milhões de psicopatas no mundo, e que as taxas do transtorno variem entre 0,5% a 3%. De acordo com dados do estudo americano The epidemiology of antisocial behavior in childhood and adolescence (A epidemia do comportamento antissocial na infância e na adolescência, em tradução livre), de 1991, a psicopatia é mais comum em crianças do sexo masculino, independentemente da idade.

Seja em meninos ou meninas, o transtorno é diagnosticada por meio de critérios de uma lista com 15 possibilidades de comportamento, utilizada pelos psiquiatras. 

Mas, de acordo com Ricardo de Oliveira, mesmo antes do teste definitivo os médicos já acendem o sinal de alerta ao se deparar com dois sintomas muito característicos da psicopatia: a desconsideração por regras e hierarquia, e a agressão física contra os pares.

Sintomas
Crianças psicopatas não reagem a castigos, por exemplo. Cometem os erros, e, mesmo depois de receber uma punição por eles, acabam reincidindo ao repetir a mesma falta, como explica a psicanalista Júlia.
— Ela não aprende o que é certo ou errado. 

Pode até parar de fazer aquilo, mas só porque não quer o castigo de novo, e não porque entendeu a lição. São crianças que agridem os irmãos. Não têm compaixão, e podem machucar animais de maneira extrema, estraçalhando-os. A criança psicopática mente mesmo quando não precisa. Todas as crianças mentem para escapar da bronca, para não magoar os pais, mas as psicopáticas mentem porque isso faz elas se sentirem dominando o ambiente.

 Elas não têm nenhum problema em fazer alguma coisa errada, elas não se arrependem, isso não as afeta.


Além do comportamento dentro de casa, Júlia alerta que é preciso que os pais também fiquem atentos à conduta dos filhos na escola.
— Uma criança psicopata pode causar muitos danos. Já ouvi casos extremos como o de uma que colocou uma bomba na secretaria para explodir os documentos, porque não queria que suas notas ruins fossem conhecidas pelos pais.

Claro que nem toda criança levada, seja no ambiente escolar ou em casa, é necessariamente uma criança psicopata, mas o inverso é certo: adultos psicopáticos foram, com toda certeza, garotas ou garotos complicados.

A única situação em que o diagnóstico da psicopatia infantil pode ser duvidoso é em casos de abuso ou maus tratos. Indícios da doença podem, na verdade, ser uma reprodução de experiências vividas previamente pela criança, conforme explica Júlia.

— A criança pode imitar o que fizeram com ela. O psiquiatra tem que ter uma atitude quase como de um detetive, vendo com cuidado o histórico da criança na família, se há casos de maldade camuflada gerando uma criança traumatizada e não psicótica. No entanto, quando os traços psicopáticos aparecem em um ambiente familiar saudável, é preciso ficar de olho.

Maria, a menininha que abre este texto, hoje em dia já é adulta e apresenta uma psicopatia controlada, aproveitando sua rotina estável em casa, nos Estados Unidos. Mas, ainda durante a infância, levou uma vida complicada, com limitações impostas pela doença.

À noite, era obrigada a dormir trancada dentro do próprio quarto. A atitude drástica dos pais foi tomada quando o casal percebeu que todos na casa, do irmão a eles mesmos, corriam risco de morte com a menina solta pela casa na madrugada.

 O medo aumentou ainda mais depois que pai e mãe descobriram que as facas de cozinha que haviam desaparecido de uma gaveta tinham sido, na verdade, furtadas por Maria em um momento de distração da família.

— A pessoa já nasce psicopata, ela não se torna um psicopata. Há um único caso na literatura médica de um paciente com as mesmas reações de psicopata, mas apenas após ter seu cérebro perfurado por um objeto afiado que atingiu uma região responsável pela conexão das emoções. No psicopata, esta área é inoperante porque o cérebro deles não processa as emoções.

Estudos em gêmeos idênticos e não idênticos criados separadamente desde cedo apontam uma herança maior que 50%, o que significa que o trasntorno pode ser transmitido entre parentes, de acordo com o que explica o neurologista Oliveira Souza.

 Se vasculhadas suas gerações anteriores, famílias com crianças psicopatas muito provavelmente apresentarão outros membros também afetados pela psicopatia, de pais e mães a até tios, avós e bisavós.

Oliveira Souza define o diagnóstico da psicopatia infantil como “maldito”.
— Não vejo como esta notícia não ser preocupante e mesmo desesperadora para a família.

A agonia de ouvir as palavras de um médico em casos como este se deve, principalmente, ao fato de que a psicopatia é uma doença sem cura. A psicanalista Júlia Bárány explica que, embora até hoje não se tenha encontrado um tratamento, existem medicamentos que ajudam no controle do transtorno.

— Dá para dar remédios que acalmam um pouco a excitabilidade do psicopata, porque ele é uma pessoa que está sempre em busca de emoções fortes que machuquem o outro. Como ele morre de tédio, tem uma vida muito maçante porque é um ser sem emoções, ele busca tê-las ao ver o outro sofrer.

Os especialistas avaliam que, além da ação farmacológica, a disciplina rígida também é de suma importância no controle do comportamento de crianças psicopatas, já que, segundo eles, são indivíduos incapazes de ser ensinados a se portar dentro do que é aceito pela sociedade, como reforça Júlia.

— Os pais têm que ficar alertas 24 horas por dia. Se perceberem que há algum perigo, têm que proteger todo mundo, inclusive eles mesmos. Infelizmente é uma vida que sai do curso normal de uma família. 

Na sociedade já ficou instituído, graças a Hollywood, a ideia de que todos os psicopatas são como Hannibal Lecter ou Dexter, encantadores, com certeza. Mas é claro que não é preciso esquartejar alguém para ser louco. Assim, é melhor estar ciente das pessoas ao seu redor. Que não esteja sendo vítima de uma manipulação enlouquecida e ainda não ter se dado conta. (1)

Por que os sociopatas têm estas características? Os seus cérebros são diferentes daqueles das pessoas normais? Eles exibem alterações patológicas?

Muitos estudos têm mostrado nos últimos 20 anos que assassinos e criminosos ultraviolentos têm evidências precoces de doença cerebral.
Por exemplo, em um estudo, 20 de 31 assassinos confessos e sentenciados possuiam diagnósticos neurológicos específicos. Alguns dos presos tinham mais que um distúrbio, e nenhum sujeito era normal em todas as esferas.

Entre os diagnósticos, estavam a esquizofrenia, depressão, epilepsia, alcoolismo, drogadicto, demência alcoólica, retardamento mental, paralisia cerebral, injúria cerebral, distúrbios dissociativos e outros. Mais de 64% dos criminosos pareciam ter anormalidades no lobo frontal.

Quase 84% dos sujeitos tinham sido vítimas de severo abuso físico e/ou sexual. O grupo de assassinos incluiu membros de gangues, sequestradores, ladrões, assassinos seriais, um sentenciado que tinha matado seu filho pequeno, e outro que assassinara seus três irmãos.

Em outro estudo realizado no Canadá em 1994, no grupo mais violento de 372 homens presos em um hospital mental de segurança máxima, 20 % tinham anormalidades focais temporais do EEG, e 41% tinham alterações patológicas da estrutura do cérebro no lobo temporal.

 As taxas correspondentes para o resto do grupo violento foram de 2.4 % e 6.7 %, respectivamente, sugerindo assim um papel importante para os danos neurológicos na gênese das personalidades violentas, em uma proporção de 21:1 para agressivos habituais, e de até 4:1 (quatro vezes mais que na população normal), no caso de agressivos incidentais (uma única vez).
 O estudo conclui: "nós propomos que, embora tais discrepâncias não sejam suficientes para confirmar a neuropatologia como uma causa univariada da agressão criminosa, também não é razoável supor que sejam meram artefatos do acaso."

De acordo com os autores Nathaniel J. Pollone e James J. Hennessy, "Vários estudos em um período de mais de 40 anos sugeriram uma incidência relativamente alta de neuropatologia entre os criminosos violentos, muitas vezes acima daquele encontrado na população em geral, em taxas que excedem de 31:1 no caso de homicidas acidentais." (35 Annual Meeting of the Academy of Criminal Justice Sciences, Albuquerque, NM, 14 março, 1998).

Ainda que este tenha sido sempre um assunto muito controvertido, muitos pesquisadores acham que existem fortes argumentos à favor de um substrato da doença cerebral presente em criminosos violentos; e que isto tem consequências importantes para muitas coisas, desde do ponto de vista da lei, até a perspectiva de uma prevenção efetiva e do tratamento da sociopatia.

1. http://id.discoverybrasil.uol.com.br/
2.http://www.mortesubita.org/

Pesquisado por Dharmadhannya
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