quarta-feira, 1 de abril de 2015

Esoterico – palavras chaves





Esoterico – palavras chaves

Átomo permanente - Os átomos que formam o subplano atômico dos planos Âtmico, Búddhico e Mental podem ser encontrados separados da Tríade Espiritual (ver) ou ligados a Ela. Aos que se encontram ligados à Tríade se aplica a denominação de átomo permanente âtmicobúddhico e manásico, respectivamente; esses são os átomos permanentes superiores.

 Também temos átomos permanentes inferiores, que são vórtices energéticos que atuam sintetizando a expressão e as experiências de um dos corpos da personalidade (ver). Assim, de forma resumida, a função desses átomos permanentes é conservar dentro de si, como poderes vibratórios, os resultados das experiências pelas quais passaram.

 Os três átomos permanentes inferiores (o físico, o emocional e o mental), antes de uma encarnação, aglutinam as partículas que irão formar os corpos temporários do indivíduo segundo a qualidade vibratória a eles inerente e as energias ("vibrações") transmitidas pela Alma (ver). Cabe destacar que o que se denomina de átomo permanente mental na realidade é a unidade mental (ver). 

Alma - É o homem propriamente dito, o Intelecto humano, o elo entre o Espírito Divino do homem e sua personalidade, o Filho da união do Pai-Espírito com a Mãe-Matéria; é o Ego, o Eu, que se desenvolve através da evolução.

 É Manas, o Pensador, e a mente é sua energia, que trabalha conforme as limitações do cérebro físico denso (mas não reside nele). Na medida em que evolui, revela ao Eu consciente os Aspectos Vontade, Sabedoria e Atividade, cujas energias irradia na proporção que as dinamiza em si mesma.

 No homem comum, é o núcleo liberto de ilusões grosseiras que se encontra mais próximo da vida material concreta (a vida da personalidade), que recolhe e armazena as experiências vividas. À Ela incumbe a integração da personalidade na corrente evolutiva superior, trazendo ao indivíduo as condições necessárias para que se reconheça e se integre nos níveis superiores mais abrangentes.

É composta por elementos ígneos, solares, e quando desperta e autoconsciente de sua verdadeira meta, que é sua fusão com a Mônada, Ela vem à Terra para desenvolver trabalhos grupais em ressonância com as energias Cósmicas que lhe são transmitidas por núcleos mais internos e pelas Hierarquias Espirituais.

 O nível (subplano) onde se polariza a Alma no seu corpo causal (ver) é chamado nível (ou plano) Causal. Ver: Anjo Solar, Ego superior, Eu, Individualidade, Manas

Alma-grupo - Assim como a Mônada de um ser humano conta com a Alma individual para interagir com o mundo concreto, através da personalidade, nos Reinos infra-Humanos (Elemental, Mineral, Vegetal e Animal) existem Almas-grupo, por intermédio das quais as Mônadas que in-evoluem nesses Reinos se exprimem e contatam os diferentes níveis materiais.

Técnica e genericamente, uma Alma-grupo é um conjunto de tríades inferiores em um envoltório de essência monádica.

Cada tríade inferior (ver) está ligada a uma Tríade Espiritual (ver). No plano físico denso, antes da aparição das formas concretas, teremos inicialmente sete Almas-grupo primordiais manifestadas, cada uma regida por um Raio (ver Raios) diferente.

Uma Alma-grupo acolhe as experiências de cada ser que a compõe, sintetizando-as e compartilhado-as com todos eles. Enquanto a Mônada se encontra nessa etapa infra-humana, sem individualidade e sem autoconsciência, ela não determina os rumos de sua evolução. 

Antahkarana - Em ocultismo significa a Senda, o Caminho, a Ponte entre o Manas (ver) inferior e o superior, entre o Ego (ver) inferior e o superior. Por ele são "comunicadas" à Alma (ver) todas as experiências, impressões pessoais e pensamentos que podem, por sua natureza, ser assimilados, retidos e eternizados por ela.

 Esses são os únicos elementos do Ego inferior (personalidade) que sobrevivem à morte e ao tempo no nível da Alma; somente o que é espiritualmente orientado. A totalidade das experiências da personalidade, tanto o que é como o que não é espiritual, fica registrada em níveis inferiores, nos átomos permanentes (vide: Átomos permanentes) físico, emocional e mental.

Conforme as ciências esotéricas, a coluna vertebral alberga um triplo "conduto", ou "fio" (que pode ser dito como sendo a medula espinhal etérica), o qual é a exteriorização do antahkarana.


 Ele está constituído pelo próprio antahkarana, pelo sûtrâtmâ (ver) e pelo "fio construtor" (criador, manifestador).

Este triplo fio"dentro" do canal medular está assim constituído por três fios de energia, havendo um "triplo caminho de entrada e saída". Seus nomes sânscritos são: Sushumnâ (ver), Idâ e Pingalâ, e juntos constituem asenda de vida para o homem individual, entrando em atividade de forma sequencial e de acordo com o tipo de Raio e etapa de evolução.

 A senda de Sushumnâ só é empregada de forma correta e segura quando esteja constituído o antahkarana, e a Mônada e a personalidade estejam em "comunicação", mesmo que seja de forma tênue e vaga. Assim, a Mônada, o Pai, o Aspecto Vontade, poderá chegar até a personalidade de forma direta e despertar o chakra (ver) da Base;

 e com isso elevar os três fogos fusionados. Por um destes canais (sendas) flui a energia que nutre a matéria; outro está relacionado com a senda da consciência e o desenvolvimento mental; e o terceiro é a senda do Espírito.

 O labor do Pai (Mônada, Vontade, Sushumnâ), da Mãe (Matéria, Inteligência-Ativa, Pingalâ) e do Filho (Alma, Amor-Sabedoria, Idâ) se fará sentir em todos os seres, e quando Vida-Consciência-Forma (Vida-Qualidade-Aparência ou Espírito-Alma-Corpo) se fusionam, o homem pode fazer contato e reconhecer eventualmente os Aspectos divinos maiores nos Reinos da Natureza, no planeta e em sistemas mais abrangentes.

 As três energias (fogos) estão sempre em movimento, em interação e reversão, e não podem ser localizadas de forma adequada pela mente concreta. As três sendas são vias para os fogos fricativo, solar e cósmico (ver Fogo) e também se relacionam com a Senda da Provação, com a Senda do Discipulado até a Terceira Iniciação e com a Senda das Iniciações "maiores".

 O fogo serpentino (akundalinî, ou fogo kundalini - ver Kundalinî-sakti) é a unificação dos três fogos (da Matéria, de Manas e do Espírito) enfocados no centro da Base por um ato de Vontade, impulsionado pelo Amor. 

Anjo Solar - Agnishwâttas, Filhos da Mente, Senhores do Destino humano, Dhyânis do Fogo, Filhos do Fogo, Filhos das Chamas, Pitris (ver) dos Devas, Triângulos, Coração do Corpo são todas denominações referentes a esse tipo de Pitara (ou Pitri). Eles são os modeladores, construtores, da primeira Raça etérea humana; são nossos ancestrais solares, em contraposição aos antecessores lunares (Pitris Barhichads).


 Os Anjos Solares figuravam na cabeça da evolução da segunda Cadeia Planetária (de nosso Esquema Evolutivo - ver), e, na atualidade, assim como o fazem as outras "Hierarquias Construtoras" ("Criadoras");

 contribuem para a evolução das Raças humanas, dando-lhes os cinco "princípios intermediários" (ou seja, todos, menos o físico e o Âtman), através dos quais o físico se põe em contato com o espiritual. Ver: Alma, Ego superior, Eu, Individualidade, Manas

Corpo causal - Na realidade não é um corpo, nem objetivo nem subjetivo, seria Buddhi, a Alma espiritual. Mas Buddhi por si só não poderia ser chamado de "corpo causal", porém chega a sê-lo em união com Manas (o Ego reencarnante). Assim, o corpo causal é o conjunto Buddhi-Manas, recebendo esse nome porque recolhe dentro de si os resultados de todas as experiências, as quais, trabalhando como causas, moldam as encarnações futuras.

 É o veículo de expressão da Alma (ver) em seu próprio nível, que até hoje esteve polarizada em um dos três subplanos superiores do plano Mental e que, com o decorrer da evolução, poderá vir a se polarizar em níveis mais sutis (plano Intuitivo - Búddhico etc.); "Corpo indefinido", "Lótus egóico". 

Corpo de Luz - No início da Sua in-evolução (ver) o Regente Monádico (ver) se encontra polarizado no plano Âdi (Divino), e a Mônada (ver) no plano Anupâdaka (Monádico), a qual se expressa por meio do"Corpo Monádico" (extremamente sutil).


No plano Âtmico (Espiritual), a força da Vida Monádica se expressa por meio do "Corpo de Luz". No plano Búddhico (Intuitivo) se expressa por meio do "corpo causal" (ver), sendo este o nível para o qual está agora se trasladando a Alma (ver).
Podemos dizer que o Corpo de Luz, que na realidade não é um corpo, está para a Mônada assim como o corpo mental está para a Alma.

 Ele vai sendo formado à medida que a personalidade (ver) se fusiona com a Alma, e depois esta com a Mônada. Assim, podemos dizer que o Corpo de Luz é o "veículo" da Tríade Espiritual (ver).

 Os impulsos enviados pela Mônada para o "despertar" da Alma vão fortalecendo o Corpo de Luz; e a Alma, ao invocar os Aspectos Monádicos, o faz vibrar de forma cada vez mais harmoniosa com a Mônada. 

Devachan (Tib.) - É um estado ("região") relacionado com o plano Mental, especialmente"protegido", no qual todos os males e sofrimentos foram excluídos pela ação das grandes Inteligências divinas que guiam a evolução dos homens;

 é um estado intermediário entre duas encarnações (de pessoas comuns), no qual o Ego superior entra, depois da separação dos princípios inferiores, kâma-manas (manas inferior junto com kâma-rûpa), após a morte física na Terra.

 O período devachânico não é sempre igual, podendo ter diferentes "durações", mas não devemos esquecer que é um estado de consciência que não se relaciona diretamente com nossa percepção de tempo e espaço.

 A "técnica" devachânica de recapitulação e reconhecimento das implicações das experiências vividas lentamente vai controlando o homem no plano físico para obter o sentido do significado e aprender constantemente mediante aexperiência, enquanto está encarnado.

 Desta maneira, a continuidade da consciência se desenvolve progressivamente, e a percepção do Eu interior começa a demonstrar-se no plano físico, primeiramente mediante a ação do cérebro físico, e depois independentemente dessa estrutura densa.

 O estado de consciência devachânico em verdade se relaciona com a tarefa de empreender conscientemente a "arte" da Eliminação (ou seja, a separação e/ou eliminação dos corpos astral e mental) com plena percepção do processo e de seu propósito.

Desde o momento da total separação dos corpos físico e etérico, e à medida que se empreende esse processo de Eliminação, o Ego é consciente do passado e do presente.

 Quando a Eliminação esteja completada e tenha chegado a hora de se fazer contato com a Alma, estando o veículo manásico em processo de dissipação, então o Ego será capaz de perceber conscientemente o futurofaculdade anímica que o homem, nesse estado, comparte temporariamente.

 Nesse momento,passado, presente e futuro são percebidos como uma unidade. Assim, entre uma encarnação e outra, durante o contínuo processo de renascimentos, se desenvolve o reconhecimento consciente do Eterno Agora,;

estado de consciência normal e característico do homem verdadeiramente evoluído e espiritualizado, e que pode ser denominado de devachânico. Céu, Paraíso etc. 

Fogo - O fogo é o reflexo perfeito e não desvirtuado, tanto no "Alto" como na Terra, da "Chama Una"; o "Fogo Uno"; Fohat (ver). É Vida e Morte, origem e fim de tudo o que é manifestado; é substância divina. Em sentido figurado também se denomina de "fogo" o "Elemento Cósmico Uno".

 Podemos dizer que três fogos básicos compõem nosso Sistema Solar, sendo eles aspectos diferentes do "Fogo Uno": 1) o fogo Fricativo (por fricção), 2) o fogo Solar, 3) o fogo Cósmico.

 Eles estão presentes em todos os níveis da existência, em diferentes proporções, mas não devem ser confundidos com os Raios ou com os elementos. Os elementos são Princípios que qualificam a substância (cada um a de seu nível), enquanto que os fogos são forças que ajudam a dirigir e a plasmar a vida que os alenta.

 O fogo fricativo atua mais diretamente nos níveis materiais (plano Físico-Etérico, Emocional e Mental); o fogo solar, nos níveis intermediários entre os materiais e o Monádico (Anupâdaka), ou seja, no Intuitivo (Búddhico) e no Espiritual (Âtmico); e o fogo cósmico, nos níveis mais superiores do Plano Físico Cósmico, o Monádico e o Divino (Âdi). 

Simbolicamente podemos dizer que o homem necessita de quatro chamas e três fogos para ser uno sobre a Terra, sendo-lhe indispensável a essência de quarenta e nove fogos para atingir a perfeição "planejada". 


Fohat (Tib.) - É o Torvelinho de Fogo com seus Sagrados Alentos de Circulação giratória. O mensageiro da Vontade do Logos, a energia do Logos.

 Fohat é a "Luz Primordial", a essência da Eletricidade Cósmica com seu poder transformador ("destruidor") e formadorFogo (ver). É a Força Vital impulsora, sendo, ao mesmo tempo, o impulsor e o resultado.

 No Universo não-manifestado é uma idéia abstrata, o poder "criador" (manifestador) potencial, que não produz nada por si só, e em virtude de cuja ação o Número de todos os fenômenos futuros se divide, por assim dizer (como uma forma de expressão), para reintegrar-se e emitir o Raio manifestador.

No Universo manifestado é o "oculto poder elétrico vital personificado", que sob a vontade do ManifestadorTransformador, "Criador" (o Logos), une e combina todas as formas, dando-lhes o primeiro impulso, que, com o tempo, converte-se em Lei; é a força ativa na Vida Universal, o princípio animador que eletriza cada átomo (cada partícula Cósmica), fazendo com que se aglutinem e se combinem entre si.

Penetrando no âmago da substância inerte, impulsiona-a para a atividade e guia suas diferenciações primárias nos diferentes níveis de Consciência. É magnetismo sutil feito de Substância, "Luz do Logos", que contém as essências da consciência e damatéria, polarizadas, mas não isoladas.

 É a força propulsora, o Poder ativo, que é a causa de o Um converter-se em Dois e em Três. Em outras palavras, atua sobre o Elemento Uno (a Matéria-raiz) e, diferenciando-o em vários centros de energia, põe em ação a Lei da Evolução Cósmica, que, obediente à ideação da Mente Universal (o UNO manifestado), faz brotar todos os diversos estados do Ser nesse Sistema. É a potência diretora de toda a manifestação; é o instrumento pelo qual opera o Logos

Fohat é a Força construtora que brotou como eletricidade Cósmica do Cérebro do Pai e do Seio da Mãe. Depois se transformou em macho-fêmea, Yang-Yin, ou seja, se polarizou em positiva e negativa.


É o misterioso laço que une o Espírito à Matéria, o Sujeito ao Objeto. A matéria diferenciada no Sistema Solar existe em sete condições diferentes, personificadas por Fohat.

 Assim, Fohat tem sete Filhos que são seus irmãos (pois Ele os sintetiza); estes são as formas do "Magnetismo Cósmico": Eletricidade, Som, Magnetismo, Luz, Coesão, Calor e Força. Todos são emanações de qualidades espirituais ultra-sensíveis, não-personificadas, mas pertencentes a causas reais e conscientes, os "Obreiros divinos".

Fohat é, assim, o Espírito da Evolução através da matéria grosseira, não é um deus pessoal e sim a emanação dos Poderes Logóicos. Cada mundo, qualquer um que seja, tem seu respectivo Fohat, variando cada um deles em poder e grau de manifestação, que é uma expressão do "Fohat  Universal". 



Logos (Gr.) - Palavra grega, Logoi em plural; significa palavra. É a expressão exterior, ou o efeito, da causa que permanece sempre oculta ou não-manifestada. Assim, por exemplo, a linguagem (o "Verbo") é o logos do pensamento.


 É o núcleo de Consciência e Energia, que tanto pode ser o ponto focal para amanifestação e sustentação de um universo (Planetário, Solar etc.) quanto "desempenhar outras tarefas" em diferentes regiões do Cosmos (como reger Centros Planetários - ver - etc.).

 O Logos é imanente em cada partícula do universo, é onisciente e onipresente, é o princípio e fim do universo, manifestando-se em sua forma como uma unidade tríplice.

 A matéria do Universo é a emanação do Logos e suas forças e energias são as correntes de Sua vida. Podemos dizer que cada mundo ou planeta, cada Sol, e qualquer corpo celeste em in-evolução, em sua essência imaterial mais íntima, é um Logos. 

Em relação à manifestação Universal, podemos dizer, sinteticamente, que teremos a manifestação de três Logoi Subjetivos e três Objetivos (Manifestadores), como, resumidamente, se segue: 

1. - O Primeiro Logos: a primeira "manifestação", o Logos impessoal, e filosoficamente inmanifestado, a "Causa Primeira", a "Inconsciência"; o precursor do manifestado

2. - O Segundo Logos: Espírito-Matéria, Vida; o Espírito do Universo. 

3. - O Terceiro Logos: a Ideação Cósmica; "Inteligência"; Mahat; a Alma Universal do Mundo; Mente Universal; o Número Cósmico da Matéria, a base das Operações inteligentes na Natureza. 

Esses são os Três Logoi Subjetivos, e correspondem à tríplice manifestação da Consciência Logóica. 

O Terceiro Logos Subjetivo "se transforma" ("dá vida") em Primeiro Logos Objetivo (Manifestador); é a Mente Universal, impregnando todas as coisas com os atributos de Inteligência Ativa, a Primeira Onda de Vida (ver Ondas de Vida); a formação do "campo" para a manifestação.


 Depois entrará em atividade, de forma análoga ao anterior, o Segundo Logos Manifestador (Sua vida emanando do Segundo Logos Subjetivo), a Segunda Onda de Vida, impregnando tudo com os atributos de Amor-Sabedoria;

 a manifestação até a Alma-grupo (ver). Finalmente, o Terceiro Logos Manifestador, a Terceira Onda de Vida (que emana do Primeiro Logos Subjetivo), impregnando tudo com os atributos de Vontade-Poder, quando acontece o início da vida humana. 

Assim, os Três Logoi Objetivos da Manifestação correspondem à tríplice mutação da Matéria. 

Fazemos, também, uma diferenciação entre Logos Solar e Logos Estelar. O primeiro se manifesta em uma estrela que rege um Sistema Solar (um Sol e sete planetas "sagrados"); já o segundo se manifesta em uma estrela que não rege um Sistema Solar. 


Intuição - É a compreensão direta e clara de um aspecto da realidade, da verdade, decorrente do contato entre a consciência externa do indivíduo e o seu mundo abstrato, o que nada tem a ver com "sentimento", "sensação", "insight", "impulso", "impressão" ou "inspiração".

É o conhecimento superior, real e objetivo, por assim dizer; uma espécie de visão direta com o "olho superior" ("olho da Alma" etc.), em virtude da qual o homem adquire, por sua própria experiência, a percepção ou conhecimento claro, íntimo, puro, e praticamente instantâneo, de uma idéia ou verdade, sem o auxílio da razão, como se fosse um objeto material colocado na frente de seus olhos físicos.

 Ela emerge sem que se lance mão do raciocínio, da mente concreta, e independe, então, da atividade mental da personalidade, que pode, e muito, obstaculizá-la. 

A intuição introduz-se na mente, passa pelo corpo emocional e imprime-se no cérebro etérico (indo pelos subplanos atômicos dos planos Mental, Emocional e Etérico-Físico, diferentemente do pensamento que percorre o caminho mais longo por todos os subplanos de cada um desses planos), e depois no cérebro físico, no intervalo entre os pensamentos.


 Quanto maior esse intervalo, mais nítida e completa será a sua captação (seu registro). Para a intuição desenvolver-se, é importante o indivíduo se concentrar e plasmar as ideias de modo claro e coerente, estando consciente do seu princípio, meio e fim, e depois, paradoxalmente;

 afastá-las, bani-las completamente da mente entregando-as com desapego aos próprios núcleos internos, pois é do silêncio que virá a compreensão, já que a intuição não se manifesta por um ato de vontade pessoal.

 Isso propicia que a energia do Amor-Sabedoria, inerente a esses núcleos, possa fluir com maior liberdade e permeie os corpos externos, advindo daí novo equilíbrio que permita a revelação da intuição.

 A resposta pode surgir espontaneamente, ao fim de alguns segundos ou depois de um certo repouso, podendo também demorar mais tempo, inclusive vários dias. Nesse processo, o fator fé (ver) é essencial. 

Sem a fé na luz existente no âmago do ser, fica-se envolvido em questões psicológicas e intelectuais, e restrito a meras teorias. Essa fé é a evidência de algo não visto como conhecimento real e não como pensamento ansioso nem esperança ingênua, é a evidência de uma convicção bem fundamentada. 

A intuição corresponde, então, às faculdades da mente superior e é o guia infalível do clarividente (em todas suas formas) que consegue a compreensão absoluta e instantânea, no momento que acontece, da verdade procurada (em ressonância com as leis evolutivas).


 Podemos dizer que existem várias formas de intuição. Ela pode ser verbal, sem palavras ou se apresentar sob outros aspectos e combinações, e também opera mediante artifícios externos ao indivíduo, como uma mensagem ou frase escutada de outrem, um livro aberto aparentemente "ao acaso" etc.

 A intuição é delicada e tênue, não se impõe, e pode apresentar-se fragilmente, como a memória de um sonho para a maioria das pessoas comuns. Às vezes faz-se presente de forma tão sutil e breve que não chega a ser percebida, ou esvai-se tão logo se tente retê-la.

Em geral, não lhe é dada importância por não corresponder a esquemas conhecidos e "cientificamente" aceitos. Todavia, com a prática de abrir-se à intuição, seu mecanismo desenvolve-se e, pouco a pouco, prevalece sobre o mecanismo do pensamento automatizado.

Para que isso aconteça, paciência e humildade são fundamentais, e todas nossas atitudes cotidianas deverão ser reconsideradas (incluindo intenções e pensamentos), pois essa prática não visa apenas a si mesma, e muito menos aos métodos de "insight" e auto-hipnose (pseudomeditação) muitas vezes preconizados. 

O ímpeto e o egocentrismo fazem surgir a pseudo-intuição. Esta é um impulso ou impressão, que se apresenta sob uma forma confusa e impura, mas assim mesmo, em eu afã, o indivíduo desavisado a percebe como verdadeira, o que geralmente tem conseqüências funestas.


 Isso pode facilmente acontecer com um principiante afoito que espere alcançar a "iluminação" por meio de algum "mágico artifício", ou com um aspirante ansioso por trilhar o caminho interior, mas que encontra cansativo escutar sempre as mesmas indicações e recomendações, que de forma clara e "simples" lhe são transmitidas, para que purifique e aprimore sua personalidade.

 Precisamos, com efeito, lutar contra nossas ambições e desejos, nossas esperanças, temores e egoísmos, todas capazes de fazer surgir a pseudo intuição. Qualquer resposta exagerada, dominadora, apaixonada, que procure impor-se a precipitar a ação, que não seja clara e calma, jamais deve ser considerada como intuição. 

A confusão entre a pseudo intuição e a intuição é muito frequente, apesar de radicalmente distintas, tanto em sua origem como em suas características.


A pseudo intuição procede da natureza-desejo, da consciência operando através do corpo emocional, e é uma energia que geralmente se manifesta em resposta a um estímulo exterior, uma energia não dirigida pela inteligência, sendo assim, impetuosa, inadvertida e precipitada.

 A intuição emana de níveis superiores, é uma energia calma, poderosa e resoluta que não se enfraquece com o passar do tempo, ao contrário da pseudo intuição. Mas, quando o indivíduo ainda não passou pelo devido processo de purificação, quando ainda é inexperiente, tanto a intuição como a pseudo intuição podem parecer iguais, pois ambas impressionam o cérebro físico desde o interior. 

O ceticismo, a crítica, o orgulho, o autoritarismo, a dissimulação, a complacência com tendências retrógradas da personalidade, o descontrole no uso da palavra, a convicção, o apego, a curiosidade, a impaciência e a inflexibilidade mental, entre outros fatores, costumam abafar a voz da intuição.


 Em certos casos, conceitos e fórmulas preestabelecidas podem ampliar as perspectivas de um indivíduo, servindo-lhe de apoio para o desenvolvimento. Todavia, nada disso constitui conhecimento genuíno como o que advém da intuição, que é universal e sintético.

Considerada a realidade presente (única a cada instante), a intuição abarca a globalidade das conjunturas envolvidas e coloca cada detalhe no seu lugar apropriado, surgindo pronta, completa, sem elaborações prévias e sem acarretar dúvida alguma, e o raciocínio nada lhe acrescenta. 

Manas ou Manah (Sânsc.) - Literalmente "a mente", a faculdade mental, o que qualifica e distingue um sercomo inteligente, ético e moral.


Esotericamente, quando não especificado, é o Ego superior, o princípio senciente que se reencarna no homem. Quando qualificado é o Buddhi-Manas (Ego espiritual), em contraposição a seu reflexo humano, o kâma-manas (que em conjunto com o homem físico é o Ego pessoal, inferior).

Manas, terceiro Princípio (ver) da constituição humana (ou quarto, dependendo da classificação), é a mente propriamente dita, o Pensador, o que pensa em nós, o Ego que reencarna inúmeras vezes, acumulando as experiências recolhidas na vida terrestre. Este Princípio é dual em sua essência, podendo ser dividido em:

 a) Inteligência (ou mente) inferior, terrestre, intimamente ligada com a alma animal (kâma-rûpa); e b) Inteligência (ou mente) superior, relacionada com Âtmâ e Buddhi e veículo ou instrumento da Alma espiritual (Buddhi).

 O Manas superior, em conjunto com o Âtman e o Buddhi, constitui a Tríade Superior, imortal; enquanto que o Manas inferior, junto com os outros Princípios inferiores forma a personalidade transitória, e nos animais atua como instinto. Ver: Alma, Anjo Solar, Ego superior, Eu, Individualidade

Mônada (Gr.) - Do grego monas, unidade. É uma Unidade, o um, a Unidade de Consciência; Logos (ver). Também é a Tríade unificada ou a Díade Âtmâ-Buddhi; a parte imortal do homem que se reencarna nos Reinos inferiores, progredindo por eles até o homem e depois até a meta superior.


É designada por Mônada tanto quando se trata da Mônada do Espírito-Matéria (Âtmâ), como quando se trata da Mônada da forma (Âtmâ-Buddhi), ou da Mônada humana (Âtmâ-Buddhi-Manas). Em cada um dos casos é uma unidade e atua como tal, mesmo tendo um, dois ou três aspectos. Ver Regente Monádico.

Ondas de Vida - Expressão utilizada para representar a "descida", ou manifestação, do Logos nos planos objetivos; Emanações Logóicas. Podemos dizer que a Divindade Tri-Una se manifesta em três grandesOndas de Vida, que emanam dos Três Logoi.

Por sua vez, cada Onda de Vida é composta por sete "correntes de vida principais" (treze ao todo), as quais se dividem em sete subdivisões primárias, conforme o tipo de matéria em questão (em cada plano de manifestação), e, nestas, outras subdivisões secundárias, conforme as proporções dos Aspectos Logóicos (Vontade, Sabedoria, Atividade) presentes em cada tipo, e assim por diante, em inumeráveis variações. 

A Primeira Onda de Vida é o labor do Primeiro Logos Manifestador (Brahmâ, o Manifestador; Espírito Santo), emanação do Terceiro Logos, relacionada com o Terceiro Aspecto Logóico: Atividade.


Atuando de dentro para fora, dota a substância dos diversos planos (os cinco inferiores) de uma capacidade primária para responder ao impulso (vibrações) de Vida, e prepara o campo da manifestação das Unidades de Consciência (Mônadas). 

A Segunda Onda de Vida é o labor do Segundo Logos Manifestador (Vishnu, o Construtor e Conservador; Filho), emanação do Segundo Logos, relacionada com o Segundo Aspecto Logóico: Sabedoria.


 De forma análoga à do Primeiro Logos Manifestador, avança pelos cinco planos por Este "preparados", agrupando os átomos e construindo formas e centros estáveis (uma verdadeira tecedura), que se desenvolvem lentamente através de choques e da resposta ou reação ao choque;

 com o que, progressivamente, adquirem consciência própria e cada vez mais vívida, até que se encontrem preparados para receber o impulso da terceira Onda de Vida.

 Essa Obra é auxiliada por devas experientes, provenientes de um ciclo de vida anterior, e é a etapa em que se formam as Almas-grupo

A Terceira Onda de Vida é o labor do Terceiro Logos Manifestador (Shiva, o "Destruidor" e Renovador; Pai), emanação do Primeiro Logos, relacionada com o Primeiro Aspecto Logoico: Vontade. Esse impulso propicia a tomada de consciência de si mesmo, a Individualização, que permite entrar no Reino Humano; é a emanação do espírito


Personalidade - É a "fração" do Ego (ver) reencarnante e seus veículos nos planos inferiores: o corpo físico e sua consciência elemental, o corpo emocional e sua consciência elemental, e o corpo mental e sua consciência elemental.

personalidade é o fruto da experiência da Alma nos três mundos inferiores, é uma fração d'Ela (ou da Individualidade - ver), e se expressa por meio dos três corpos inferiores (físico-etérico, emocional e mental inferior).

No processo evolutivo o indivíduo deverá trabalhar para integrar esses três corpos inferiores e sintetizá-los no nível da Alma.

Em outras palavras, os três átomos permanentes (físico, emocional e mental - vide átomo permanente) deverão passar a fazer parte da Alma.

Nesse processo o "ego" não desaparece, pois ele é o canal para a transmissão da força-vida-consciência para o mundo exterior; mas o que sim deve ser transcendido é a "vontade" (desejo) desse "ego", para que prevaleça a boa-vontade da Alma.

 No passo evolutivo seguinte, a consciência deve polarizar-se no Corpo de Luz (ver), dando "origem" à "Personalidade Espiritual", a qual terá como foco esse Corpo de Luz. Assim como a Alma chega a se expressar por meio de uma personalidade

humana, a Mônada poderá se expressar por meio de uma Personalidade Espiritual, a Individualidade (Âtmâ-Buddhi-Manas), a integração e síntese do Corpo de Luz, a Alma e a personalidade humana fusionadas.

 Depois o processo continua até que a Mônada, uma vez sintetizados Âtmâ-Buddhi-Manas (os átomos permanentes superiores, a Individualidade imortal), se integre com Seu Regente Monádico (ver), o qual nessa fase estará praticamente pronto para ingressar no grau denominado de "Avatar" (ver), podendo penetrar nos níveis "imateriais" da existência Universal no Plano Emocional (Astral) Cósmico.

 Assim, uma vez que o Regente Monádico tenha recolhido seus doze prolongamentos e coletado os frutos dessas experiências, poderá elevar-se ao Estado de Avatar, ecoando seu som por todo o Sistema

Princípios - São os elementos (ver) ou essências originais, as diferenciações elementais, "sobre" e das quais formam-se todas as coisas. O termo também é empregado para designar os sete aspectos individuais e fundamentais da Realidade Única Universal no Cosmos e no Homem.

 No homem, assim como no Cosmos ou Universo, existem sete Princípios. Cada princípio humano tem correlação com um plano, um planeta, uma Raça etc. Existem diversas classificações dos princípios humanos, por exemplo: 

a. A vulgar binária: corpo e alma. 

b. A ternária: corpo, alma e espírito. 

c. A quaternária: segundo o sistema Târaka-Raja-Yoga, baseada nos quatro estados principais de consciência humanos: 1) estado de vigília, 2) estado de sono com sonhos, 3) sono profundo sem sonhos e 4) êxtase transcendente; os quais correspondem respectivamente aos quatro Princípios humanos: 1) corpo físico, 2) alma animal e intelectual, 3) alma espiritual e 4) Espírito. 

d. A quinária: os vedantinos consideram cinco invólucros (Koshas) no homem: Annamaya Kosha (corpo físico), Prânamaya Kosha (o que corresponde ao princípio vital, Prâna, e ao corpo etérico), Manomaya Kosha (alma animal ou corpo emocional, e Manas inferior), Vijñâmaya Kosha (alma intelectual ou essência mental, Manas) e Ânandamaya Kosha (alma espiritual, Buddhi). Por ser universal, o Âtman não é incluído nos princípios humanos pelos vedantinos. 

e. Desde o ponto de vista semi-esotérico, podemos apresentar uma classificação setenária: 1°) Âtmâ (Espírito); 2°) Buddhi (Alma espiritual); 3°) Manas (Mente ou alma humana); 4°) Kâma-rûpa (Alma animal, corpo dos instintos, desejos e paixões); 5°) Prâna (vitalidade); 6°) Linga-sharîra (corpo etérico, duplo-etérico) e 7°) Sthûla-sharîra (corpo físico denso).


 O Âtman pode não ser considerado como um Princípio, já que é um Raio do Todo Absoluto, e é a síntese dos outros seis Princípios. Os três primeiros se correspondem com a Tríade Espiritual, a Individualidade espiritual e imortal; e os quatro inferiores, com a personalidade transitória e mortal. 

f. De outro ponto de vista, podemos dizer que o homem, como unidade completa, é composto de quatro Princípios fundamentais e de três Aspectos transitórios que emanam deles, neste planeta: 

1°) Âtmâ ou Jiva (a Vida Universal Única que impregna a tríplice Mônada; Um em Três e Três em Um).

2°) Invólucro áureo, assim denominado devido a que o substratum da aura que envolve o homem é o universalmente difundido Âkâza (ver) primordial e puro, a primeira camada na ilimitada extensão de Jiva, a imutável Raiz de tudo. 

3°) Buddhi, porque é um Raio da Alma Espiritual Universal (Alaya). 

4°) Manas (o Ego superior), porque procede de Mahat (Inteligência Universal ou Cósmica). 

Os três Aspectos transitórios que emanam dos quatro Princípios anteriormente citados são: 

1°) Prâna (vitalidade), que com a morte do ser vivente, volta a ser Jiva; se corresponde com o Âtman. 

2°) Linga-sharîra, forma etérica, emanação transitória do Invólucro áureo, com o qual se corresponde. Esta forma precede à formação do corpo físico e, depois da morte, adere-se a este, dissipando-se após a dissolução do último átomo físico (excetuando os ossos). 

3°) Manas inferior, o reflexo de Buddhi-Manas, tendo a potencialidade de ambos, porém geralmente dominado por sua associação com os elementos do kâma (desejos, paixões etc.). Assim, seria a alma animal. 

g. Outra classificação setenária: 1°) Buddhi, 2°) Manas, 3°) Corpo Causal, 4°) Mente inferior, 5°) Kâma-Manas, 6°) Prana, 7°) Corpo etérico. 

Conforme essas classificações, os Princípios também podem ser divididos em inferiores: os referentes àpersonalidade, o Ego inferior (ver); Prâna, Corpo etérico, Manas inferior etc., e superiores: os referentes à Individualidade, Âtmâ, Invólucro áureo, Buddhi, Manas, Corpo Causal; Espírito, Alma; etc. 

Vale esclarecer que às vezes se deixa de lado o corpo físico, quando se fala sobre os Princípios, porquanto não é considerado realmente um deles, assim como o Âtman. As classificações também dependem do momento evolutivo considerado, o que está relacionado com o grau de desenvolvimento do ser em questão. 

Também podemos citar os denominados "Cinco Princípios", que são "prolongamentos" do Regente Monádico (ver), núcleos de consciência do Ser. Sete Mônadas e cinco Princípios compõem a totalidade do ser (o Regente Monádico);

 relação que não é casual, já que o campo de manifestação das Mônadas é o Plano Físico Cósmico, que apresenta sete níveis de Consciência, enquanto os Princípios se vinculamcom o Plano Emocional Cósmico, com cinco níveis.


 Os Cinco Princípios se desenvolvem em um universo paralelo, em uma região mais sutil, na fronteira, ou interstício, entre o Plano Físico Cósmico e o Plano Emocional Cósmico, relacionados com a Vida "Imaterial".

 Eles atuam como uma interface transformadora de fogos e vibrações imateriais captadas no nível dos Logoi e regulam e adaptam sua potência para as Mônadas.


 Diferentemente dessas, os Cinco Princípios não possuem sentido de individualidade, sendo que "o estado de consciência" que apresentam pode ser "comparado" ao dosDevas (mas não é igual).

 Eles também proporcionam os elementos necessários para a eventual transmigração (ver) de uma Mônada que evolui no Reino Humano para o Reino Dévico. Assim como as Mônadas são o canal de contato do Regente Monádico com o Universo Físico Cósmico, os Cinco Princípios o são com o Universo-Antimatéria.

 As Mônadas não poderiam refletir-se na vida material sem a participação dos Cinco Princípios, mediante os quais recebem a correta e necessária emanação do Universo-Antimatéria. 

Qi ou Chi, Ki (Chin.) - É a denominação que os chineses dão à energia que segundo eles é a matéria fundamental que constitui o Universo, e que tudo no mundo é o resultado de seus movimentos e transformações.

 Qi também seria a raiz do homem (conforme escrito no Nan Jing, o Livro das Dificuldades, em sua oitava dificuldade). De modo geral e abrangente, Qi é traduzido como energia, e sob um ponto de vista mais reducionista também pode significar força, ou designar as atividades e funções que encontramos no organismo.

Apesar do Qi ser único, suas representações são múltiplas e, na prática da Medicina Tradicional Chinesa, associa-se-lhe sempre um qualificativo que determina sua localização e/ou função: Tian Qi, é o Qi do "céu", do "ar", que é "adquirido pela respiração"; Jing Qi "inato" ou Qi do "céu anterior", que é recebido no momento da concepção, tendo relação com a família do indivíduo e com o Reino Humano como um todo;

Qi dos alimentos, o qual também existe fora do organismo, e só depois, dentro dele, será "transformado" para formar o Jing Qi adquirido ou Qi do "céu posterior". Como vemos, esses aspectos do Qi não denominam funções nem atividades orgânicas.

 Para isso há outros aspectos, outras modalidades do Qi, que se relacionam com a atividade fisiológica dos tecidos, como: Yuan Qi ("original"), Zhong Qi ("essencial"), Ying Qi ("sistema nutriente"), Wei Qi ("sistema defensivo"), Zang Fu Qi ("energia dos órgãos e vísceras"), Zheng Qi (a reunião de Yuan Qi, Zhong Qi, Jing Qi adquirido e Zang Fu Qi). 

Unidade mental - Durante o processo in-evolutivo da manifestação, a Mônada (ver) refletida como Tríade Espiritual (ver), o Âtmâ-Buddhi-Manas, o Homem Celeste, a triatômica semente da consciência, começa a despertar em resposta às vibrações Logóicas (vide Logos), apresentando tênues pulsações interiores que a preparam para a posterior atividade externa.

 Dessa molécula triatômica que envolve a consciência (que podemos denominar de átomos permanentes superiores - vide átomo permanente), e após um longo período preparatório, surge um "filamento dourado" de vida, uma pequena raiz revestida de matéria búddhica (intuitiva).

Esses filamentos surgem, então, da parte que se encontra no plano Búddhico das inúmeras Tríades Espirituais que "flutuam" vagamente (mas não exatamente à deriva), em princípio, no "mar" das sete grandes correntes de vida (grupos típicos ou Raios - ver);

 e propiciam o "ancoramento" da semente da consciência, mediante a aderência de uma molécula única, ou unidade, no quarto subplano Mental, o que se denomina de unidade mental. Esta tem estrutura "molecular", diferentemente dos átomos permanentes físico, emocional e manásico. 

Tríade inferior - Esta tríade é composta por um átomo físico permanente (ver - átomo permanente) ligado em um átomo emocional permanente e, estes, por sua vez, ligados em uma unidade mental (átomo permanente mental), a qual está permanentemente ligada por um "filamento" de matéria búddhica a uma Tríade Espiritual (ver).


 Assim, o tríplice Logos (ver) se reflete na tríplice Mônada (ver), que por sua vez se reflete como Tríade Espiritual, e esta como Tríade inferior. 
Tríade Espiritual - Os três primeiros Princípios da constituição humana: Âtmâ, Buddhi e Manas, ou melhor, o fruto de Manas assimilado por Âtmâ-Buddhi, 

depois de cada período de vida na Terra; é a Individualidade Espiritual imortal; o Âtmâ-Buddhi e o "Invólucro" que reflete a luz destes, os três em um; a Mônada refletida, Jîvatmâ (ver), o Peregrino, o Homem Celeste. 
Glossário  Esotérico -  Trigueirinho.

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