terça-feira, 7 de abril de 2015

A preguiça e a inércia - Pecados Capitais





A preguiça e a inércia - Pecados capitais


 PREGUIÇA
http://premegos.blogspot.com.br/2013/02/preguica.html

Trabalho de pesquisa realizado por Lucia Premal

Os textos abaixo foram copiados de sites que tratavam deste assunto,
os quais achei muito interessante. Copiei-os para mim e não tive
preocupação em colocar os nomes dos autores. Abaixo segue o me foi
revelado sobre a Preguiça, num trabalho do Caminho do Coração, antes
que eu tivesse visto qualquer informação sobre o assunto.   Lucia Premal
Definições sobre a Preguiça e dicas para trabalhar com ela:

A PREGUIÇA é definida como aversão ao trabalho, negligência. Este sentimento faz com que as pessoas desqualifiquem os problemas e a possibilidade de solução destes. A preguiça não se resume na preguiça física mas também na preguiça de pensar, sentir e agir. A crença básica da preguiça é "Não necessito aprender nada", levando a um movimento freador das idéias e ações dentro das organizações que no cotidiano e traduzido pelo "deixa para depois".

A preguiça é que nos causa a má vontade de fazer as coisas. Também
as incapacidades são frutos da preguiça. Muitos agregados se
resistem a morrer devido a preguiça que temos de trabalhar sobre
eles. É a chamada força opositora, porque na verdade nada nos opõe
ao trabalho interno a não ser a nossa própria preguiça e seus
agregados.

A preguiça e a tibieza
Este vício pode ser considerado de dois modos:
a) em geral: é a inclinação a procurar o repouso e o conforto do
corpo: chama-se preguiça

b) em particular: é o tédio pelas coisas espirituais, pela oração e
por tudo que nos aproxima de Deus : chama-se tibieza.


No Antigo Testamento vemos como o povo hebreu sentiu saudades da
escravidão do Egito e reclamou contra Moisés e contra Deus por terem
fugido. E isso, apesar de todas as demonstrações de amor que Deus
dava constantemente a eles:

 a travessia do Mar Vermelho, o maná, as
perdizes, a água tirada da rocha, as curas milagrosas pela serpente
de bronze etc. Esta atitude do povo hebreu mostra bem o que é a
tibieza, e como nos prejudicamos quando nos afastamos
do caminho da oração e do amor de Deus.

Como a tibieza opõe-se à Caridade, ela provoca um pecado mortal,
pelo qual ofendemos a Deus, agimos contra o primeiro mandamento e
recusamos os meios que Deus pôs a nosso dispor para alcançarmos a
salvação.

A tibieza leva a alma aos seguintes pecados:
- desespero da salvação
- pusilanimidade - é a atitude medrosa, fraca, envergonhada, diante
das coisas de Deus e da Igreja, tanto no nosso coração quanto nas
manifestações exteriores da nossa Fé.

- fraqueza no cumprimento dos Mandamentos
- rancor e raiva contra os que nos chamam a atenção para que
voltemos a rezar.
- ódio das coisas espirituais que impedem a alma de se soltar no
pecado
- atenção voltada para as coisas ilícitas, interesse por elas,
desejo de as praticar.

Este vício é dos mais difíceis de se extirpar. O peso da alma é
grande e a leva a cometer muitos pecados. É preciso fugir dele com
todas as forças, pois cada dia ele cresce e se cria novas raízes na
alma.
 Nunca deixar de rezar um pouco, mesmo que isso custe muito
para a alma. Procurar com muita freqüência o confessionário (para
nós um Mestre, um grupo e apoio) e pedir a eles ajuda para sair da
escuridão. Confiar em Nossa Senhora e pedir a ela que devolva as
forças da alma.

Estes são, então, os vícios capitais. Sabendo o que eles representam
para a alma, procuraremos trabalhar pela prática das virtudes no
sentido de diminuir sua ação.

Isto porque deles brotam como de uma fonte muitos pecados.
(de um site que falava sobre a preguiça no trabalho nas empresas)

Os sete pecados na implantação de um banco de talentos:
PREGUIÇA: em quase todos os grupos, existem profissionais que, por
terem passado por experiências negativas naquele ou em outro
contexto de trabalho, não acreditam que podem mudar o ambiente. O
resultado da descrença gera o sintoma da preguiça para começar de
novo!

Frases mais comuns:

" Isto não vai dar certo!"
"Não temos pessoal suficiente!"
"Estamos cheios de trabalho!"
"É mais um plano sem continuidade!"

Como lidar com a preguiça?
Os promotores do programa precisam assegurar o apoio e o patrocínio
da direção, buscar formas de comprometimento e usar estes argumentos para convencer aqueles descrédulos.



AGREGADOS DA PREGUIÇA

A preguiça é que nos causa a má vontade de fazer as coisas. Também as incapacidades são frutos da preguiça. Muitos agregados se resistem a morrer devido a preguiça que temos de trabalhar sobre eles. É a chamada força opositora, porque na verdade nada nos opõe ao trabalho interno a não ser a nossa própria preguiça e seus agregados. 

Eu Preguiçoso
Com certeza que com tanto avanço tecnológico que existe por aí, o individuo a cada dia se torna mais preguiçoso, não que o avanço tecnológico seja negativo mas definitivamente, tudo que vem a escravizar o homem é tremendamente negativo.
 Hoje em dia não precisamos nem mais levantar do sofá para mudar o canal de TV que assistimos pois o controle remoto faz isto para nós. Um sujeito preguiçoso costuma ser mal zeloso até para consigo mesmo, não escova os dentes, levanta tarde, boceja frequentemente, não tem educação e respeito pelos demais, anda desmazelado pelas ruas, não toma banho, não se cuida do penteado e do próprio visual, não se importa com os demais e nem com coisa alguma, etc... 

Por isso, é muito comum vermos mendigos pelas ruas, desocupados à procura de algo ou de alguém que lhe dê apoio. E quando encontram não têm vontade suficiente para mudar, preferem viver como estão. Isto não acontece só com estas pessoas, sempre de alguma forma em nossa psique isto se manifesta. Precisamos descobrir os caminhos pelos quais a preguiça atua dentro de nós mesmos.

Eu - má vontade
A má vontade é a grande força opositora que temos dentro de nós mesmos. É conhecido biblicamente como Caifás, aquele sacerdote que sequer tentou encontrar uma solução para o caso que se apresentava, a prisão de Jesus Cristo. 

Então ele retornou o caso para Pilatos que acabou o crucificando. Através da má vontade deixamos de realizar grandes coisas. A má vontade cria justificativas para não fazer o que se faz necessário. Devemos desenvolver dentro de nós mesmos a vontade consciente, ou seja, tudo que fizermos devemos fazer por vontade própria e consciente daquilo que fazemos. 

Devemos ter vontade para meditar, orar, pedir, suplicar, realizar as práticas esotéricas da disciplina mental, vontade para ouvir, falar e ajudar. Para se realizar o trabalho da meditação da morte em marcha é preciso ter muita força de vontade para morrer em si mesmo em todos os momentos em que se fazem necessários. 
Inclusive para podermos mudar uma situação externa é necessário termos uma força de vontade interna muito grande. Se alguém por exemplo me insulta, naquele momento devo ter uma vontade muito maior do que o insulto para poder mudar o estado psicológico em que me encontro pois, só mudando o estado psicológico é que poderei mudar a circunstância que se apresenta. Caso contrário, a tendência instintiva e mecânica será a reação física ou psicológica.

Eu justificador

Sempre encontramos justificativas para as nossas falhas. Não existe uma sequer que não tenha sido justificado. O eu justificador é o próprio Pilatos que ao crucificar o Cristo lavou as mãos dizendo que havia cumprido a sua parte deixando para que o povo escolhesse entre o Cristo ou Barrabás.

 Para tudo encontramos justificativas. Se chegamos atrasados em algum lugar, já temos na ponta da lingua o que dizer. Se não comparecemos, da mesma forma temos como explicar. Se erramos, temos também a explicação para isto. Muito relacionado com a própria mente que se encarrega de falsear a verdade.

 Dentro do trabalho psicológico de auto-observação não deve haver espaço para justificativas pois denota em 100% a debilidade em que se encontra o neófito. "É que me esqueci. Vou fazer isto daqui há pouco porque tenho outra coisa para fazer." E o trabalho? - nada. E os egos? continuam vivos, bem vivos
.
Eu bocejador
O bocejo frequente. Acontece frequentemente e sempre nos pega desatentos. É uma reação mecânica e instintiva. Isto acontece estando em pé, deitado ou sentado, fazendo algo ou até mesmo parado. Não estou me referindo àquele bocejo normal que temos pouco antes de dormir e logo após acordamos, e sim àquele que nos ocorre diariamente estando aonde estiver, na rua, no carro, nos ônibus, no trabalho, em casa, na escola, etc... Aliado ao cansaço físico e mental. Se associa e muito com a ociosidade.

Eu espreguiçador

É aquele que a todo momento se espreguiça levantando os braços e espichando as pernas. Vem muito associado ao adormecimento e cansaço físico. É somente com a auto-observação de instante e instante que poderemos modificar nossas atitudes instintivas e mecânicas.

Eu inaptidão 
É aquele sujeito que por preguiça não se consegue adaptar a nada. Não consegue se adaptar a um emprego, a uma sociedade, a um grupo, a um colégio, a um sistema politico, a uma religião, a uma forma correta de vida, etc... Muito aliado ao eu incapaz. Este sujeito tem uma resistência muito grande às pessoas e também às circunstâncias que o rodeiam.

Eu incapaz

As vezes deixamos de realizar algo não pelo fato de não sabermos realizá-lo, mas sim pela preguiça que nos faz pensar que somos incapazes de realizar. Como sempre acontece muitos de nós mesmos começamos a imaginar de que este trabalho psicológico é muito difícil e conquanto não nos achamos capacitados para tal trabalho.

 Se nem sequer começamos a trabalhar, então porque nos sentimos incapazes? Nem sequer temos a capacidade de pensar que somos capazes. Ao invés de nos derrotamos devíamos nós mesmos lutar contra este derrotismo. Isto não deixa de ser uma faceta do orgulho no qual devemos compreender completamente os seus níveis de atuação.

Eu dorminhoco

É aquele que todo momento quer dormir, não importa aonde esteja, muitos tratam isto como doença, o que não deixa de ser. Sem motivo algum a pessoa começa a dormir, as vezes sentado numa cadeira, atendendo um telefone, em um ônibus ou automóvel, etc... Muito associado ao cansaço físico e mental.

Eu impontual

Associado ao orgulho, devido a preguiça de levantar cedo ou de se chegar pontualmente em algum compromisso. Por imagem, uma pessoa se sentindo superior chega propositadamente no horário que quer, não se importando com o esforço que a outra pessoa faz para chegar pontualmente.

 Este é o mal que existe, nos sentimos melhores que os outros e daí não nos importamos com os demais. Claro que também existem casos inevitáveis em que um não poderia prever tal acidente. O impontual gosta de aparecer, ser o centro das atenções.

Eu indecisão 
O indeciso é aquele que não consegue se decidir o que vai fazer. Muitas vezes vem associado à preguiça de fazer as coisas, à inaptidão e à incapacidade. Devemos uma vez por todas ter uma decisão clara e precisa do caminho que vamos tomar. Sempre e a todo momento estamos diante de uma decisão a tomar. 

Faço ou não faço? Digo sim ou não? Caso ou não caso? Vou ou não vou? Trabalho ou não trabalho? Etc... É assim todo momento. Temos que decidir a todo instante o que vamos fazer. A indecisão nos causa dúvidas, incertezas, desconfianças e descrenças. 

Devemos nos decidir de uma vez por todas o que vamos fazer. Decidirmos pelo caminho branco ou pelo caminho negro. Pelo caminho Vertical ou pelo caminho horizontal. Pela saúde ou pela doença. Pela morte ou pela vida.

Eu pessimista

O pessimista é pessimista por ser tão preguiçoso. Tem preguiça de se enfrentar ante as circunstâncias da vida, então se entrega. Se entramos numa batalha é para morrer ou vencer. Não importa, o importante é lutar, seguir lutando sem desistir. O pessimista se abate na primeira barreira, não quer lutar, acha que não consegue. Ora, se nem tentou como sabe que vai perder. Esta é nossa psique. Sempre achamos que não vamos conseguir, nos sentimos inferiores e acabamos no fracasso.

Eu derrotista

Tal como o eu pessimista, este se entrega antes de iniciar a luta. Devemos lutar até a morte, pois a morte é a coroa da vida. Não devemos temer a morte e nem a derrota. Mas também não devemos ser tão tolerantes a ponto de aceitar o fracasso em nossa vida. Se perdemos, devemos aprender com a derrota e novamente voltar a lutar em busca da vitória. 

Dizem que os derrotados tem mais experiência numa segunda chance. Isto é verdade, porém para aqueles que não se deixam traumarem pela derrota. Devemos extraír de qualquer circunstância o essencial para o nosso trabalho interior psicológico. Este agregado também se associa ao orgulho e a pessoa acaba caindo num complexo de inferioridade muito grande. Acaba se sentindo um inútil e daí não se interessa mais pela luta.

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Tradução adaptada do Livro:
Teoria Y Prática de La Psicologia Gnóstica
de Ernesto Baron L.
realizado por Emanuela Aravena e Lucia Premal
A PREGUIÇA Manifesta-se pela:

Inconsciência
Identificação
Fascinação
Sono

Ligado ao sono psíquico vem o sono físico
Qual é a porta de entrada deste defeito depois do sono? Definitivamente é a autoconsideração que motiva a pessoa a dizer: “Pobre de mim” – “estou cansado, não comi, preciso comer - preciso descansar’’.
Se nós desintegrássemos a autoconsideração, logicamente que a preguiça não poderia manifestar-se.

O corpo físico precisa descansar. A psique não precisa porque sempre está em atividade. Agora se a consciência dorme, na realidade, seria um nível de inconsciência, subconsciência, para produzir dentro de si uma infraconsciência: Os estados de sono do ser humano. Sonos psíquicos que vão sempre juntos com sonos físicos.

AGREGADOS DA PREGUIÇA

Eu Aborrecido, Chateado – uma pessoa que tudo a atrapalha
Porque fica aborrecido? Porque talvez queira dormir sossegado e estando dormindo, o despertam.

Eu Apático: Uma pessoa de poucas iniciativas.
Uma pessoa estagnada. Não interessa perguntar, avançar, ela está submersa na preguiça. Como conseqüência deste defeito vem o abandono.

Eu do Abandono de si mesmo: Não se interessa por tomar banho, vestir-se ou trocar de roupa. É um abandono de si mesmo, porque a preguiça tomou conta.

Eu da atitude sedentária:
É correto isso em pessoas de idade, indivíduos cansados de viver. Porém a pessoa que se trabalho deveria ser sempre jovem, ativo, entusiasta, uma atitude sedentária não combina que esta pessoa, porque não abre para o novo, não querem trabalhar...

Eu Bocejador:
Pode ser normal, entretanto, quando é frequente significa que a preguiça tomou conta e tudo produz sono e cansaço. Se a pessoa está consciente é um absurdo os bocejos. Seria falta de saúde física? É provável. Existe falta de vida, está cansado. Pode ser que este eu esteja tão impregnado que viva em sua carne, em seu sangue, a todo o momento.

Eu que se desculpa:
Pode ser um disfarce da Preguiça, estar sempre se desculpando: Hoje não tenho tempo, estou cansado. Hoje não. Amanhã sim... etc...

Eu conformista:
É parecido com o Eu apático. Conforma-se com tudo e não se mexe para melhorar.

Eu do Cansaço frequente: 
Eu desordenado:
Motivado pela Preguiça, a desordem tem origem interior e se expressa no exterior.

Eu desperdiçador do tempo:
Pode ser um sinal da Preguiça, de não querer fazer nada. Às vezes se faz necessário ficar mesmo sem fazer nada para termos clareza se é relaxamento ou se é mesmo a Preguiça, e aí tomar uma atitude mais conscientemente.

Eu Dorminhoco:
Eu do Deixar para amanhã o que se pode fazer hoje:
Hoje não posso. Amanhã eu faço. E amanhã nunca chega.

Eu desobediente:
A obediência atrai a atividade. A Desobediência atrai a passividade e esta atrai a Preguiça.

Eu do Desânimo:
Em todos os sentidos: para ir, para comer, para comentar algo, para sentar-se, como um cansaço. Também é sinal de Preguiça ir buscar apoio, apoiar a cabeça para escutar, por exemplo.

Eu do Desinteresse pelas coisas:

Eu Descortês:
Preguiça para cumprimentar e despedir-se. Preguiça para aplaudir, acha ridículo. Lembre-se que a Preguiça busca a passividade. Sua pior inimiga é a atividade.

Eu ensonado: estado de sono o tempo todo.

Eu descumpridor do dever:
Não cumpre suas obrigações. “hoje vou me dar um dia de descanso”. É correto quando se trabalha muito, mas a cada meia hora...

Eu da impontualidade:
Pontuliadade. Prontidão significa presença, atividade. São inimigos da Preguiça.

Eu da Inércia:

Eu da Indisciplina:
Indisciplina na meditação. A consciência sabe a hora e faz. O esforço para a disciplina fortalece a vontade. No caminho do conhecimento pessoal a disciplina é uma virtude importantíssima.

Eu da Inconstância

Eu da indecisão:
Às vezes porque tem preguiça de averiguar. Às vezes porque tem preguiça de começar a fazer...

Eu da incapacidade ou eu incapaz (não consigo, não vou conseguir)

Eu da má forma de se vestir – da má postura

Eu da má vontade

Eu mecânico – aquele que entra no automático e faz tudo sem presença

Eu da Mendicância – aqueles que dizem se entregar para a pobreza, dizendo que Deus vai providenciar tudo... na verdade estão esperando que alguém faça por eles.

Eu da negligência

Eu da Ociosidade – parecido com a mendicância. A ociosidade é a mãe e o pai de todos os outros vícios.

Eu do esquecimento constante – muitas vezes, fruto da Preguiça, por não querer se esforçar para pensar.

Eu da Passividade

Eu da preguiça por aprender

Eu da preguiça física

Eu da preguiça para falar

Eu da preguiça para ler

Eu do Pessimismo – uma pessoa pessimista é uma pessoa passiva e a passividade pode ser motivada da preguiça.

Eu repetitivo

Eu morno - não se manisfesta, tanto faz, não tem expressão.

Eu tradicionalista preguiçoso – não querer sair do tradicional por preguiça de aprender algo novo.
Isso tudo é a Preguiça.

Agora devemos desenvolver o contrário
que é a Atividade e Fortaleza

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OUTRO  Trabalho de Pesquisa,
realizado e compilado por
Fernando Mazzarino


Definição do dicionário: substantivo feminino, do Latim Prigritia. Aversão ao trabalho; negligência; indolência. Para a Igreja Católica: todos os seres vivos que se movem devem ganhar o pão com o suor do seu rosto, e não estar sempre pensando em resultados seguros e imediatos. 

A preguiça é uma falta de esforço físico ou espiritual, que degenera a alma e leva à tristeza e à depressão.
Segundo o budismo: tradicionalmente, a preguiça é um dos principais obstáculos ao despertar da alma. Ela se manifesta de três maneiras: a preguiça do conforto, que nos faz permanecer sempre no mesmo lugar.

 A preguiça do coração, quando nos sentimos desencorajados e desestimulados. Finalmente, a preguiça da amargura, quando nada mais nos importa, e já não somos parte deste mundo ( Fonte: Pema Shodron in Shambala Sun, Novembro 1998).
Preguiça ou ACÍDIA (Preguiça)

O nome original da Preguiça é Acídia. Acídia é a preguiça de busca espiritual. Quando a pessoa fica acomodada e passa a deixar que os outros tomem todas as decisões morais e espirituais por elas. É muito fácil de entender porque a Igreja Católica substituiu a Acídia pela Preguiça dentro dos “sete pecados”! trabalhar pode, mas pensar não !!!
A preguiça está ligada diretamente à LUA. Mas você já devia ter desconfiado disso… qual o dia da semana onde sentimos mais as influências destas energias? Segunda.
São Thomas de Aquino determina sete características como filhas da acídia.
Desespero – quando o homem considera que o objetivo visado se tornou impossível de ser alcançado, por quaisquer meios, gerando um abatimento que domina o seu afeto.
Pusilanimidade – covardia, falta de ânimo, falta de coragem para encarar um trabalho árduo e que requer deliberação.
Divagação da mente – é quando um homem abandona as questões espirituais e se instala nos prazeres exteriores, permanecendo com sua mente rondando assuntos do âmbito material.
Torpor – estado de abandono onde a pessoa ignora a própria consciência.
Rancor – ressentimento contra aqueles que querem nos conduzir a caminhos mais elevados, o que acaba gerando uma agressividade. Está relacionado à Ira. Posso ver muito de rancor em relação aos textos ateístas e outros textos religiosos mais fanáticos..
Malícia – desprezo pelos próprios bens espirituais, resultando em uma opção deliberada pelo mal. Está ligada diretamente ao materialismo e á Luxúria. Hoje em dia tornou-se sinônimo de sexualidade explícita.

A PREGUIÇA - Manifesta-se pela Inconsciência, Identificação, Fascinação e Sono
Ligado ao sono psíquico vem o sono físico
Qual é a porta de entrada deste defeito depois do sono? Definitivamente é a autoconsideração que motiva a pessoa a dizer: “Pobre de mim” – “estou cansado, não comi, preciso comer - preciso descansar’’.

Se nós desintegrássemos a autoconsideração, logicamente que a preguiça não poderia manifestar-se.
A preguiça é que nos causa a má vontade de fazer as coisas. Também as incapacidades são frutos da preguiça. Muitos agregados se resistem a morrer devido a preguiça que temos de trabalhar sobre eles. É a chamada força opositora, porque na verdade nada nos opõe ao trabalho interno a não ser a nossa própria preguiça e seus agregados.
Preguiça é o maior sinal da falta de autoconfiança
A preguiça é a pouca ou falta de disposição ou aversão ao trabalho, demora ou lentidão para fazer qualquer coisa. É o tédio ou a tristeza em relação aos bens interiores e espirituais. É um aborrecimento natural pelo trabalho no dia-a-dia, se o mesmo não tiver seu esforço recompensado.

Este sentimento faz com que as pessoas desqualifiquem os problemas e a possibilidade de solução. A preguiça não se resume na preguiça física, mas também na preguiça de pensar, sentir e agir. A crença básica da preguiça é "Não necessito aprender nada", levando a um movimento limitador das idéias e ações no cotidiano e traduzido pelo "deixa para depois".
 A origem da palavra vem do hebraico: atsêl, que pode ser traduzida por lentidão ou indolência. A preguiça é considerada pecado mortal ao se opor diretamente ao amor a Deus.

A característica básica da preguiça pode ser encontrada em pessoas que freqüentemente adiam compromissos, decisões, projetos, mudanças, ou até simples afazeres rotineiros, comprometendo o resultado desejado, com a justificativa de que não houve tempo, ou que irá realizar outro dia, mas que na verdade, tentam ocultar uma insegurança exagerada em sua própria capacidade de agir. Utilizam-se do desânimo, esquecimento, como estratégia para fugir da necessidade de arregaçar as mangas e enfrentar a parte que lhes cabe realizar na vida. É como se sentissem imobilizadas perante à vida.

Pecados decifrados – Preguiça
Tatiana Sabadini
Não se engane com a preguiça, ela pouco tem a ver com a moleza ou a momentânea falta de vontade de fazer algo. Ela é muito mais forte e um de seus poderes é deixar a vida vazia, sem sentido. Por isso, dos sete pecados capitais, talvez ela seja a mais dolorosa, sofrida e destrutiva. A acedia, como também é conhecida, é o enfraquecimento da alma, que nos afasta da realidade e de nós mesmos.

“O pecado da preguiça é uma letargia que aos poucos suga a vida ou deixa um vazio no espírito. É caracterizado pela falta de paixão, de vontade e de motivação que nos leva à melancolia, à apatia e à indiferença”.

Nas escrituras cristãs, esse pecado é visto como um vício primário, mais perigoso e debilitador do que o orgulho ou a inveja. A preguiça era considerada um tipo de exaustão do espírito, uma distração da alma, que não é apenas uma perda de energia, mas um transtorno, é uma depressão espiritual, e esse peso na alma é sinal de perigo. 

“Nos tempos antigos, a preguiça não era apenas um pecado, mas era classificada como uma onda de ‘maus pensamentos’ que influenciam uma visão negativa de si mesmo, dos outros e da realidade.
Quando esse pecado chega, ele pode ser avassalador. Nos sentimos perdidos em um enorme vazio e poucas coisas fazem sentido ao atingirmos a depressão espiritual. Do ponto de vista psicológico, a acedia geralmente vem acompanhada de desordens narcisistas em que faltam para a pessoa fontes internas de conforto e consolo para sua existência.

 “É uma turbulência da mente, um distúrbio de si mesmo. Também pode se manifestar hoje em dia nas nossas questões contemporâneas e fissuras interpessoais”.
Infância
A palavra acedia deriva do grego acknos, que quer dizer “não se importar com alguma coisa”. A amargura em relação à vida pode acontecer todos os dias no mundo agitado em que vivemos. Sua causa está ligada, principalmente, ao trauma e à perda e pode ter origem na infância. Acontecimentos dolorosos e com “essa falta de amor” podem influenciar nossa vida adulta.

 O psicanalista americano Leonard Shingold chama essas rupturas de pequenos “assassinatos da alma”.

Quando a criança se desenvolve, a habilidade de se identificar com uma realidade compartilhada com os outros e de poder experimentar sua criatividade está profundamente conectada à forma como é tratada e aos cuidados que recebe nos primeiros anos de vida.

 “Muitos indivíduos passam para a vida adulta com um vazio espiritual que reflete o ambiente difícil que eles podem ter tido na infância”..

A psicóloga britânica Anne McGuire diz no livro The seven deadly sins — The dark companions of the soul (Os sete pecados capitais — As companhias obscuras da alma) que a repetição constante de mantras como “eu não vou conseguir”, “eu não sou boa o bastante” ou “eu não sou inteligente” retrata a presença de uma sombra antagonista.
 O indivíduo acaba alimentando um ódio por si mesmo e, depois de algum tempo, pode acabar se rejeitando completamente. É por isso que a preguiça é vista como a raiz de todas as outras tentações da mente e do corpo.

 “A autorrejeição pode levar as pessoas a terem problemas de saúde de todo tipo. É importante o bem-estar tanto da mente quanto do corpo”, sugere Barbre.

Alerta
A preguiça, porém, também pode ser positiva. Ela pode funcionar como um alerta de que precisamos reanimar nossa capacidade de amar. Está aí a principal diferença entre esse pecado e a depressão clínica. 

“De acordo com os primeiros ascéticos, isso queria dizer que, quando não tínhamos nada para nos fazer levantar, éramos jogados de volta à nossa essência. E com isso, uma nova consciência poderia surgir e falar conosco quando todos os limites desapareciam. Essa perda pode nos fazer encontrar uma nova motivação e um sentido mais profundo para a vida”.

Fatores causais da preguiça
A preguiça surge, expressando-se como efeito de algum tipo de cansaço ou mesmo necessidade de repouso, de recomposição das forças e do entusiasmo para a luta existencial.
Quando se torna prolongado o período reservado para o refazimento das energias apresenta-se como fenômeno anômalo de conduta.

A preguiça pode expressar-se de maneira tranquila, quando o paciente se permite muitas horas de sono, permanência prolongada no leito, mesmo após haver dormido, cortinas cerradas e ambiente de sombras, sem que o tempo seja aproveitado de maneira correta para leituras, reflexões e preces.

Não perturba aos demais, igualmente não se predispõe ao equilíbrio nem à ação.
Lentamente essa conduta faz-se enfermiça, gerando conflitos psicológicos ou deles sendo resultante, em face das idéias perturbadoras de que não se é pessoa de valor, de que nada lhe acontece de favorável, de que não tem merecimento, nem os demais não lhe oferecem consideração.

Esse tormento, que se avoluma, transforma-se em pessimismo que propele, cada vez mais, a situações de negatividade e de ressentimento.

Pode também transformar-se em mecanismo de autodestruição, em face da crescente ausência de aceitação de si mesmo, perdendo a necessária auto-estima para uma existência saudável.

A pessoa assume posição retraída e silenciosa, evitando qualquer tipo de estímulo que a possa arrancar da constrição a que se submete espontaneamente.
Sob outro aspecto, pode apresentar-se como perda do entusiasmo pela vida, ausência de motivação para realizar qualquer esforço dignificante ou algum tipo de ação estimuladora.

O seu centro de atividade é o ego, que somente se considera a si mesmo, evitando espraiar-se em direção das demais pessoas, em cuja convivência poderia haurir entusiasmo e alegria, retomando o arado que sulcaria o solo dos sentimentos para a plantação da boa vontade e do bem-estar.

O tédio domina-lhe as paisagens íntimas e a falta de ideal reflete-se-lhe na indiferença com que encara qualquer acontecimento que, noutras circunstâncias, constituiriam emulação para novas atividades.

Esse desinteresse surge, quase sempre, da falta de horizontes mentais mais amplos, da aceitação de antolhos idealistas que impedem a visão profunda e complexa das coisas e das formulações espirituais, limitando o campo de observação cada vez mais estreito, que perde o colorido e a luminosidade.

Em outra situação, pode resultar de algum choque emocional não digerido conscientemente, no qual o ressentimento tomou conta da área mental, considerando-se pessoa desprestigiada ou perseguida, cuja contribuição para o desenvolvimento geral foi recusada.

Normalmente, aquele que assim comporta-se, é vítima de elevado egoísmo, que somente sente-se bem quando se vê em destaque, embora não dispondo dos recursos hábeis para as ações que deve desempenhar.

Detectando-se incapacitado, refugia-se na inveja e na acusação aos demais, negando-se a oportunidade de recuperação interior, a fim de enfrentar os embates que são perfeitamente naturais em todos e qualquer empreendimentos.

Normalmente, esse comportamento é fruto de alguma injustificada decepção, decorrente do excesso de autojulgamento superior, que os outros não puderam confirmar ou não se submeteram ao seu desplante.

Gerando grande dose de ressentimento, não há como esclarecer-se ao indivíduo, na postura a que se entrega, mantendo raiva e desejo de destruição de tudo quanto lhe parece ameaçar a conduta enfermiça.

Do ponto de vista espiritual, o paciente da preguiça, que se pode tornar crônica, ainda se encontra em faixa primária de desenvolvimento, sem resistências morais para as lutas, nem valores pessoais para os desafios.

Diante de qualquer impedimento, recua, acusando aos outros ou a si mesmo afligindo, no que se compraz, para fugir à responsabilidade, que não deseja assumir.

A preguiça prolongada pode expressar também uma síndrome de depressão, mediante, a qual, instalam-se os distúrbios de comportamento afetivo e social, gerando profundos desconfortos e ansiedade.
Do Livro: CONFLITOS EXISTENCIAIS

AGREGADOS DA PREGUIÇA
Eu Aborrecido, Chateado – uma pessoa que tudo a atrapalha
Eu Apático: Uma pessoa de poucas iniciativas.
Eu do Abandono de si mesmo da má forma de se vestir, da má postura
Não se interessa por tomar banho, vestir-se ou trocar de roupa. É um abandono de si mesmo, porque a preguiça tomou conta.

Eu da atitude sedentária:
É correto isso em pessoas de idade, indivíduos cansados de viver. Porém a pessoa que se trabalho deveria ser sempre jovem, ativo, entusiasta, uma atitude sedentária não combina que esta pessoa, porque não abre para o novo, não querem trabalhar..

Eu conformista:
É parecido com o Eu apático.
 Conforma-se com tudo e não se mexe para melhorar.

Eu do Cansaço frequente:
Eu desordenado:
Motivado pela Preguiça, a desordem tem origem interior e se expressa no exterior.

Eu desperdiçador do tempo:
Pode ser um sinal da Preguiça, de não querer fazer nada. Às vezes se faz necessário ficar mesmo sem fazer nada para termos clareza se é relaxamento ou se é mesmo a Preguiça, e aí tomar uma atitude mais conscientemente.

Eu do Deixar para amanhã o que se pode fazer hoje:
Hoje não posso. Amanhã eu faço. E amanhã nunca chega.

Eu desobediente:
A Desobediência atrai a passividade e esta atrai a Preguiça.

Eu do Desânimo:
Em todos os sentidos: para ir, para comer, para comentar algo, para sentar-se, como um cansaço. Também é sinal de Preguiça ir buscar apoio, apoiar a cabeça para escutar, por exemplo.
Eu Descortês:
Preguiça para cumprimentar e despedir-se. Preguiça para aplaudir, acha ridículo. Lembre-se que a Preguiça busca a passividade. Sua pior inimiga é a atividade.

Eu descumpridor do dever:
Não cumpre suas obrigações. “hoje vou me dar um dia de descanso”. É correto quando se trabalha muito, mas a cada meia hora...

Eu da Indisciplina:
Indisciplina na meditação. A consciência sabe a hora e faz. O esforço para a disciplina fortalece a vontade. No caminho do conhecimento pessoal a disciplina é uma virtude importantíssima.

Eu da Inconstância
Eu mecânico – aquele que entra no automático e faz tudo sem presença
Eu da Mendicância – aqueles que dizem se entregar para a pobreza, dizendo que Deus vai providenciar tudo... na verdade estão esperando que alguém faça por eles.
Eu da negligência
Eu da Ociosidade – parecido com a mendicância. 
A ociosidade é a mãe e o pai de todos os outros vícios.
Eu do esquecimento constante – muitas vezes, fruto da Preguiça, por não querer se esforçar para pensar.

Eu da Passividade, da Inércia, Eu morno
Eu do Desinteresse pelas coisas:
Eu da preguiça física
Eu da preguiça para falar, para ler
Eu repetitivo
Eu tradicionalista preguiçoso ou da preguiça por aprender
– não querer sair do tradicional por preguiça de aprender algo novo.

Eu Preguiçoso
Com certeza que com tanto avanço tecnológico que existe por aí, o individuo a cada dia se torna mais preguiçoso, não que o avanço tecnológico seja negativo mas definitivamente, tudo que vem a escravizar o homem é tremendamente negativo. 
Hoje em dia não precisamos nem mais levantar do sofá para mudar o canal de TV que assistimos pois o controle remoto faz isto para nós. Um sujeito preguiçoso costuma ser mal zeloso até para consigo mesmo, não escova os dentes, levanta tarde, boceja frequentemente, não tem educação e respeito pelos demais, anda desmazelado pelas ruas, não toma banho, não se cuida do penteado e do próprio visual, não se importa com os demais e nem com coisa alguma, etc... 

Por isso, é muito comum vermos mendigos pelas ruas, desocupados à procura de algo ou de alguém que lhe dê apoio. E quando encontram não têm vontade suficiente para mudar, preferem viver como estão. Isto não acontece só com estas pessoas, sempre de alguma forma em nossa psique isto se manifesta. Precisamos descobrir os caminhos pelos quais a preguiça atua dentro de nós mesmos.

Eu má vontade
A má vontade é a grande força opositora que temos dentro de nós mesmos. É conhecido biblicamente como Caifás, aquele sacerdote que sequer tentou encontrar uma solução para o caso que se apresentava, a prisão de Jesus Cristo. Então ele retornou o caso para Pilatos que acabou o crucificando. Através da má vontade deixamos de realizar grandes coisas. A má vontade cria justificativas para não fazer o que se faz necessário.

Devemos desenvolver dentro de nós mesmos a vontade consciente, ou seja, tudo que fizermos devemos fazer por vontade própria e consciente daquilo que fazemos. Devemos ter vontade para meditar, orar, pedir, suplicar, realizar as práticas esotéricas da disciplina mental, vontade para ouvir, falar e ajudar. 

Para se realizar o trabalho da meditação da morte em marcha é preciso ter muita força de vontade para morrer em si mesmo em todos os momentos em que se fazem necessários. Inclusive para podermos mudar uma situação externa é necessário termos uma força de vontade interna muito grande.

 Se alguém por exemplo me insulta, naquele momento devo ter uma vontade muito maior do que o insulto para poder mudar o estado psicológico em que me encontro pois, só mudando o estado psicológico é que poderei mudar a circunstância que se apresenta. Caso contrário, a tendência instintiva e mecânica será a reação física ou psicológica.

Eu justificador ou que se desculpa:
Sempre encontramos justificativas para as nossas falhas. Não existe uma sequer que não tenha sido justificado. O eu justificador é o próprio Pilatos que ao crucificar o Cristo lavou as mãos dizendo que havia cumprido a sua parte deixando para que o povo escolhesse entre o Cristo ou Barrabás.

 Para tudo encontramos justificativas. Se chegamos atrasados em algum lugar, já temos na ponta da lingua o que dizer. Se não comparecemos, da mesma forma temos como explicar. Se erramos, temos também a explicação para isto. Muito relacionado com a própria mente que se encarrega de falsear a verdade.

 Dentro do trabalho psicológico de auto-observação não deve haver espaço para justificativas pois denota em 100% a debilidade em que se encontra o neófito. "É que me esqueci. Vou fazer isto daqui há pouco porque tenho outra coisa para fazer." E o trabalho? - nada. E os egos? continuam vivos, bem vivos.

Eu bocejador
Pode ser normal, entretanto, quando é frequente significa que a preguiça tomou conta e tudo produz sono e cansaço.

O bocejo é uma reação mecânica e instintiva. Isto acontece estando em pé, deitado ou sentado, fazendo algo ou até mesmo parado. Não estou me referindo àquele bocejo normal que temos pouco antes de dormir e logo após acordamos, e sim àquele que nos ocorre diariamente estando aonde estiver, na rua, no carro, nos ônibus, no trabalho, em casa, na escola, etc... Aliado ao cansaço físico e mental. Se associa e muito com a ociosidade.

Eu espreguiçador

É aquele que a todo momento se espreguiça levantando os braços e espichando as pernas. Vem muito associado ao adormecimento e cansaço físico. É somente com a auto-observação de instante a instante que poderemos modificar nossas atitudes instintivas e mecânicas.

Eu inaptidão
É aquele sujeito que por preguiça não se consegue adaptar a nada. Não consegue se adaptar a um emprego, a uma sociedade, a um grupo, a um colégio, a um sistema politico, a uma religião, a uma forma correta de vida, etc... Muito aliado ao eu incapaz. Este sujeito tem uma resistência muito grande às pessoas e também às circunstâncias que o rodeiam.

Eu incapaz
As vezes deixamos de realizar algo não pelo fato de não sabermos realizá-lo, mas sim pela preguiça que nos faz pensar que somos incapazes de realizar.
Nem sequer temos a capacidade de pensar que somos capazes. Ao invés de nos derrotarmos devíamos nós mesmos lutar contra este derrotismo. Isto não deixa de ser uma faceta do orgulho no qual devemos compreender completamente os seus níveis de atuação.

Eu dorminhoco
É aquele que todo momento quer dormir, não importa aonde esteja, muitos tratam isto como doença, o que não deixa de ser. Sem motivo algum a pessoa começa a dormir, as vezes sentado numa cadeira, atendendo um telefone, em um ônibus ou automóvel, etc... Muito associado ao cansaço físico e mental.

Eu impontual 
Associado ao orgulho, devido a preguiça de levantar cedo ou de se chegar pontualmente em algum compromisso. Por imagem, uma pessoa se sentindo superior chega propositadamente no horário que quer, não se importando com o esforço que a outra pessoa faz para chegar pontualmente. Este é o mal que existe, nos sentimos melhores que os outros e daí não nos importamos com os demais. Claro que também existem casos inevitáveis em que um não poderia prever tal acidente. O impontual gosta de aparecer, ser o centro das atenções.

Eu indecisão 
O indeciso é aquele que não consegue se decidir o que vai fazer. Muitas vezes vem associado à preguiça de fazer as coisas, à inaptidão e à incapacidade. Devemos ter uma decisão clara e precisa do caminho que vamos tomar. Sempre e a todo momento estamos diante de uma decisão a tomar. Faço ou não faço? Digo sim ou não? Caso ou não caso? Vou ou não vou?

 Trabalho ou não trabalho? Etc... É assim todo momento. Temos que decidir a todo instante o que vamos fazer. A indecisão nos causa dúvidas, incertezas, desconfianças e descrenças. Devemos nos decidir de uma vez por todas o que vamos fazer. Decidirmos pelo caminho branco ou pelo caminho negro. Pelo caminho Vertical ou pelo caminho horizontal. Pela saúde ou pela doença. Pela morte ou pela vida.
Eu do Pessimismo

– uma pessoa pessimista é uma pessoa passiva e a passividade pode ser motivada da preguiça.
O pessimista é pessimista por ser tão preguiçoso. Tem preguiça de se enfrentar ante as circunstâncias da vida, então se entrega. Se entramos numa batalha é para morrer ou vencer. Não importa, o importante é lutar, seguir lutando sem desistir. O pessimista se abate na primeira barreira, não quer lutar, acha que não consegue. Ora, se nem tentou como sabe que vai perder. Esta é nossa psique. Sempre achamos que não vamos conseguir, nos sentimos inferiores e acabamos no fracasso.

Eu derrotista

Tal como o eu pessimista, este se entrega antes de iniciar a luta. Devemos lutar até a morte, pois a morte é a coroa da vida. Não devemos temer a morte e nem a derrota. Mas também não devemos ser tão tolerantes a ponto de aceitar o fracasso em nossa vida. Se perdemos, devemos aprender com a derrota e novamente voltar a lutar em busca da vitória. Dizem que os derrotados tem mais experiência numa segunda chance. Isto é verdade, porém para aqueles que não se deixam traumarem pela derrota. Devemos extraír de qualquer circunstância o essencial para o nosso trabalho interior psicológico. Este agregado também se associa ao orgulho e a pessoa acaba caindo num complexo de inferioridade muito grande. Acaba se sentindo um inútil e daí não se interessa mais pela luta

O chefe preguiçoso
No ambiente profissional a preguiça de planejar, de ordenar as idéias, de se preparar e pensar no futuro evidencia um líder que não utiliza metodologias no trabalho, mas que muda constantemente as decisões e os planos para o departamento ou para a equipe. O líder não consegue precisar quais as missões, objetivos e metas do departamento e dos membros da equipe, onde a mesma passa a trabalhar em "marcha-lenta", pois sabe que aquele pedido feito pelo líder poderá mudar em breve. A equipe não consegue relacionar os planos, objetivos e projetos do departamento com o planejamento estratégico e objetivos organizacionais. Está muito relacionada ainda com a má administração do tempo, pois as prioridades mal definidas fazem com que se faça mudanças constantes nos planos.

Outra forma de preguiça
Segundo Winnie Albert: como é que uma sociedade pode sobreviver se está cada vez mais concentrada em alimentos congelados, fotos instantâneas, purê de batatas, e leitura dinâmica, e calculadoras eletrônicas? Sociologia da preguiça: tanto aquele que trabalha em excesso, como aqueles que se recusam a trabalhar, estão reagindo da mesma maneira – procurando afastar-se dos problemas naturais de qualquer ser humano, evitando pensar na realidade próxima e nas responsabilidades inerentes a uma vida normal (Fonte: O trabalhador compulsivo, Oxford, 2001)
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Elogio da Preguiça
Quem inventou que a preguiça é um pecado capital não sabia viver. A preguiça é um bem necessário, isso sim.

Essa virtude injustiçada serviu de inspiração para grandes invenções: controles remotos, camas enormes, lençóis sedosos, geladeira frost free, tecidos que não amarrotam, serviços de entrega… tantas pequenas e grandes coisas que não existiriam se o ser humano não pensasse sempre em formas de garantir mais tempo e qualidade de ócio.

Como floresceriam a criatividade, o lazer e mesmo o romance se não houvesse no mundo lugar para a preguiça?
Quem pode negar o prazer revigorante de uma boa espreguiçada, seguida de um bocejo largo, de manhã cedo ou a qualquer hora do dia? Quem duvida da delícia que é virar para o lado e suspirar “só mais 5 minutinhos”, enrolando-se no lençol ou, melhor ainda, enroscando-se no companheiro, curtindo a dois a preguiça, num afago doce?
Não é gostoso olhar pela janela, ver o dia chuvoso, afundar num edredom quentinho e dizer “hoje não saio da cama”? Nesses dias é que surgem as idéias iluminadas, os grandes planos, as intuições para amanhã, ano que vem, daqui a dez anos. Você anota tudo, mas… não sai da cama. Somente aproveita a leveza dos pensamentos.

Vai me dizer que isso é pecado?
Pecado é viver a duzentos por hora. Pecado é pular da cama freneticamente, nem dar “bom dia”, engolir o café, tomar banho voando, vestir a primeira roupa da pilha, mal passar um batonzinho, enfiar-se no trânsito maluco, disputar cada minuto num duelo contra o próprio tempo, esse algoz implacável. 

Pecado é voltar pra casa estressada, engolir a comida – ou nem isso – e correr para o computador, tentando resolver os pepinos que ficaram para trás durante o dia, antes de apagar de exaustão e começar tudo de novo no dia seguinte.
Pecado é não ter meia hora para desacelerar, ver um desenho animado, ler uma revista de futilidades.

 Pecado é não se permitir deixar a louça na pia para brincar com o bicho de estimação, é não ter tempo para ouvir um CD inteiro apreciando uma boa taça de vinho. Pecado é não poder esticar um almoço com amigos, tomar uma caipirinha, jiboiar após a feijoada. 

Pecado é nunca deitar na grama ou na areia da praia, apenas deixando-se ficar, envolvendo-se em brisas, cores, sons e texturas.
Pecado é não saber desligar-se, sossegar o coração e a alma, bloquear as preocupações e, muito simplesmente, curtir o momento.

Se você ainda tem espírito e vontade para dedicar um momento à preguiça, jogando longe o relógio e ignorando a agenda, não está em pecado; está, sim, gozando de uma dádiva, uma riqueza ao alcance de todos e valorizada por uns poucos privilegiados. Sinta-se feliz, enlevada, realizada. Você gasta seu tempo com o que realmente importa.

Isso tudo é a Preguiça. Agora devemos desenvolver o contrário que é a Atividade e Fortaleza.
VIRTUDE RELACIONADA

A virtude cardeal relacionada com a Lua é a HUMILDADE. É necessário lembrar que estamos sempre falando em termos espirituais dentro da alquimia. Em sua origem, a Humildade (Humilitas) está relacionada a “fazer o seu trabalho sem esperar reconhecimento e sem esperar por recompensas”. 

Humilde não é sinônimo de “coitadinho”, de “idiota”, de “pobrezinho” e outras tolices que vocês foram forçados a engolir por causa da Igreja. Uma pessoa humilde não precisa (nem deve) ser um pateta.

 “Cordeiro Humilde” nas palavras de Yeshua significa “Aquele que tem as características de Áries e faz o seu trabalho sem esperar reconhecimento”. Bem diferente do coitadinho medíocre que a Igreja espera que você seja.

Como transformar PREGUIÇA em DISCERNIMENTO e CONTROLE EMOCIONAL

A contrapartida da preguiça é a busca da melhoria contínua, o que os japoneses chamam de kaízen. A filosofia da boa renovação significa procurar fazer cada vez melhor.

O kaízen só pode ser alcançado quando desenvolvemos a habilidade de criar nossos próprios sonhos e lutamos com vontade para realiza-los. Disso depende nossa existência; o ser humano necessita de uma tensão fecunda entre aquilo que é e aquilo que quer ser. Esse sentido do que está para realizar é o que mantém vivo e o torna grande.

Precisamos nos habituar a estabelecer metas e desafios e desejar alcançá-los, mais que isso, é preciso crer que somos capazes de realizá-los. Sem isso, qualquer esforço parece imenso. Qualquer obstáculo, por menor que seja, torna-se insuportável.

Cada um de nós vale pelo tamanho de seus sonhos e pela capacidade de transformá-los em realidade. Essa é uma decisão pessoal.
“A sabedoria de distinguir entre o Kaízen e a preguiça, entre a morte e a vida, não pode ser delegada a ninguém, apenas a nós mesmos.”
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Preguiça é o maior sinal da falta de autoconfiança
por Rosemeire Zago

Este artigo sobre a preguiça encerra a série sobre 'Os Sete Pecados Capitais': gula, soberba, luxúria, avareza, ira e inveja, onde podemos perceber que todos estão totalmente interligados.
A preguiça é a pouca ou falta de disposição ou aversão ao trabalho, demora ou lentidão para fazer qualquer coisa. É o tédio ou a tristeza em relação aos bens interiores e espirituais. É um aborrecimento natural pelo trabalho no dia-a-dia, se o mesmo não tiver seu esforço recompensado.

Este sentimento faz com que as pessoas desqualifiquem os problemas e a possibilidade de solução. A preguiça não se resume na preguiça física, mas também na preguiça de pensar, sentir e agir. A crença básica da preguiça é "Não necessito aprender nada", levando a um movimento limitador das idéias e ações no cotidiano e traduzido pelo "deixa para depois". A origem da palavra vem do hebraico: atsêl, que pode ser traduzida por lentidão ou indolência. A preguiça é considerada pecado mortal ao se opor diretamente ao amor a Deus.

A característica básica da preguiça pode ser encontrada em pessoas que freqüentemente adiam compromissos, decisões, projetos, mudanças, ou até simples afazeres rotineiros, comprometendo o resultado desejado, com a justificativa de que não houve tempo, ou que irá realizar outro dia, mas que na verdade, tentam ocultar uma insegurança exagerada em sua própria capacidade de agir. Utilizam-se do desânimo, esquecimento, como estratégia para fugir da necessidade de arregaçar as mangas e enfrentar a parte que lhes cabe realizar na vida. É como se sentissem imobilizadas perante à vida.

O chefe preguiçoso

No ambiente profissional a preguiça de planejar, de ordenar as idéias, de se preparar e pensar no futuro evidencia um líder que não utiliza metodologias no trabalho, mas que muda constantemente as decisões e os planos para o departamento ou para a equipe. O líder não consegue precisar quais as missões, objetivos e metas do departamento e dos membros da equipe, onde a mesma passa a trabalhar em "marcha-lenta", pois sabe que aquele pedido feito pelo líder poderá mudar em breve. A equipe não consegue relacionar os planos, objetivos e projetos do departamento com o planejamento estratégico e objetivos organizacionais. Está muito relacionada ainda com a má administração do tempo, pois as prioridades mal definidas fazem com que se faça mudanças constantes nos planos.

Todos essa série sobre 'Os Sete Pecados Capitais' foi baseada na lista de São Tomás de Aquino que explica o quanto é importante conhecer nossos instintos mais primitivos, nossa sombra como diz Jung, o lado escuro que todos nós temos, mas que é possível através da conscientização e do autoconhecimento, colocar luz onde só era escuridão.

Os "pecados" contêm a possibilidade de se desencadear em outros tantos pecados, daí serem chamados capitais e se fundamentam em algum desejo natural e instintivo. Podemos encontrar cada um dos pecados em nossas relações diárias e em nós mesmos. É preciso conhecer cada pecado e não reprimi-los, pois só assim conseguiremos compreender e transformá-los. Vamos a um breve resumo de cada um deles:

Inveja: produz ódio e destruição, onde a pessoa nega o valor do outro e em conseqüência o próprio valor, mas pode ser transformada em impulso para a busca de querer não o que o outro tem, mas acreditar ser capaz de buscar o que quer para si e valorizar tudo o que tem.

Ira: é a raiva ou o ódio, com perda do controle. É uma emoção totalmente destrutiva tanto para quem a sente como para quem se torna objeto dela, fazendo a pessoa agredir a todos, quando na verdade está agredindo a si própria. É preciso identificar a emoção que foi mobilizada e controlar a agressividade através da razão.

Gula: é o excesso no comer e beber, mas também pode ser entendida como gula intelectual. Na sua simbologia maior significa voracidade. Pode ser entendida como uma forma de fuga de muitas outras dificuldades ou ainda, dos próprios sentimentos. Para ser transformada, é preciso desenvolver a busca pelo equilíbrio não só através da comida, mas também do conhecimento.

Avareza: significa excessivo e sórdido apego ao dinheiro, com grande medo de faltar, uma percepção de escassez. É uma falta de contato com o mundo interno, gerando uma busca incessante por tudo que é externo. Também é citado por alguns autores o termo vaidade.

Soberba: leva o homem a desprezar os superiores e desobedecer as leis. É o desejo distorcido de grandeza. A pessoa que manifesta a soberba atribui apenas a si próprio os bens que possui. Esse pecado tem relação direta com a ambição desmedida pelo poder e o orgulho exagerado. É preciso desenvolver a humildade e principalmente a consciência do próprio valor enquanto pessoa, independe de posição ou aquisição. Alguns autores usam o termo orgulho; outros, cobiça.

Luxúria: é o apetite sexual insaciável, com exclusiva satisfação física. Pode representar uma fuga do amor, da intimidade e do compromisso e ser transformada se houver a possibilidade de troca, valorizando o sentimento, a intimidade, cumplicidade, que não podem ser desenvolvidos em relações rápidas e superficiais.

Preguiça: é entendida como lentidão ou falta de vontade em fazer algo; pode também demonstrar uma falta de confiança em si mesmo.
Todos os pecados têm em comum a busca da satisfação no mundo externo, onde se procura compensar a falta de amor-próprio e a necessidade profunda e inconsciente de fugir dos próprios sentimentos. A percepção de cada um dos pecados em nossos comportamentos e dos conseqüentes conflitos gerados por eles nos relacionamentos pode sinalizar a necessidade de um esforço consciente e racional de mudança.

Principal significado

'Os Sete Pecados' nos faz refletir ainda sobre o quão antigo e histórico é a busca pelo externo. Na verdade, as pessoas materialistas precisam crer que são superiores, seja através do poder, da aquisição de bens, do sexo, para quem sabe compensar a crença na insignificância da existência ou na falta de um sentido em que vivem. Demonstram uma ausência ou restrita visão de seus valores internos, não valorizando seu mundo íntimo como intuição, inspiração, percepção, mas supervalorizando os bens materiais, o poder e tudo mais que o dinheiro pode comprar; como se isso fosse a maior riqueza do homem.

Será esse o objetivo de nossa vida? O objetivo maior do ser humano não seria a evolução; sair da inconsciência para a consciência, da razão para a intuição, do ter para o ser? Será possível tornar nosso mundo melhor ou tornarmo-nos pessoas melhores buscando a solução no externo, apegando-se apenas aos prazeres deste mundo e ignorando a riqueza maior que existe dentro de cada um de nós?

À medida que os homens tomarem consciência do valor do seu próprio mundo interno, poderão deixar a doentia preocupação com as aparências, a frustração crônica causada pela busca incessante da fama, do poder e da riqueza, ou seja, das promessas do mundo externo e superficial e perceberem o quanto se torna importante aproximarem-se de sua essência.

Acredito que podemos transformar 'Os Sete Pecados Capitais' em aprendizagem ao percebermos que o maior sentido da vida é a conscientização da riqueza do nosso mundo interior, entre eles os sentimentos, a emoção, a sensibilidade, a naturalidade, tão freqüentes nas crianças, mas que infelizmente os adultos vão perdendo ao criar tantas defesas e máscaras e assim se distanciam do que é verdadeiramente valioso e que dinheiro algum pode comprar, mas somente pode ser conquistado: o amor em sua essência mais pura. 

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Estou neste momento me unindo com o Poder  e a Força da Unidade, com o poder de todos os anjos, querubins, Serafins, Elohim.

Melchizedek, Sandalfon, Metraton,
 Gabriel, Rafael, Haniel, Miguel, Camael, Tsadkiel,  
Raziel, Uriel,  Samuel
Os anjos seguem na frente abrindo meus caminhos
 e me protegendo Com a Justiça Divina.
Amém!

  


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