segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Eu tenho a força – eu resisto, eu persisto apesar de tudo.



Eu tenho a força – eu resisto, eu persisto apesar de tudo.

0 homem é Livre no momento em que ele deseja ser.
- Vottaire
Certa noite, um sábio índio Cherokee sentou-se diante da fogueira e compartilhou com o neto uma antiga lenda, que contava a batalha entre os dois lobos que vivem den­tro de cada um de nós.

 O primeiro representa a raiva, a inveja, o ciú­me, a dor, o arrependimento, a ganância, á arrogância, a autocomiseração, a culpa, o ressentimento, a inferioridade, as mentiras, o falso orgulho, o complexo de superioridade e o ego.

 O segundo representa a alegria, a paz, o amor, a esperança, a serenidade, a humildade, a bon­dade, a benevolência, a empatia, a generosidade, a verdade, a compai­xão e a fé.

“Os dois lobos vivem dentro de nós”, explicou o avô. “Estão sempre lutando, envolvidos numa batalha pelas nossas almas.”

O neto pensou por um minuto, depois perguntou: “E quem ganha?” O velho índio sorriu. “O lobo que você deixa com fome morre”, ex­plicou, “e o que você alimenta fica mais forte. O lobo que ganha é aquele que você alimenta”.

É possível ver essa batalha dentro de nós, nas nossas histórias e na nossa cultura. Veja só a mensagem passada pela Declaração de Independên­cia dos Estados Unidos:

 “Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais, dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes estão a vida, a liberdade e a pro­cura da felicidade.


”Compare esses sentimentos com os princípios que nor­teiam organizações como a Ku Klux Klan, que existe apenas para propagar uma mensagem de ódio com base na raça, na religião ou no sexo. Devemos alimentar nosso amor pela igualdade ou nossa necessidade de acreditar em uma superioridade racial, religiosa ou sexual?

Metaforicamente, vemos o mesmo conceito na cultura popular, como nos embates entre as forças imperiais e os Cavaleiros Jedi em Guerra nas estrelas, entre Lord Voldemort e Harry Potter e entre os Volturi e os Cullens na saga Crepúsculo.

Em todas as histórias, os personagens devem escolher entre servir as forças da liberdade e do amor ou alimentar o fogo da opres­são e do ódio.

Ficamos fascinados por essa batalha porque conhecemos muito bem o embate entre as duas forças que existem dentro de nós. Uma delas é edifi­cante, esperançosa, encorajadora, confiante, caridosa, forte, livre e indepen­dente, não busca a posse ou o controle.

 A outra é medonha, egoísta, orgu­lhosa, arrogante, preguiçosa, briguenta e solitária, quer controlar os outros e conquistar a aprovação deles.

Vemos esta luta em muitos filmes e livros, mas ela também está dentro de nós. Alguns chamam de batalha entre o bem e o mal, mas eu prefiro chamar de disputa entre legitimar interna ou externamente sua identidade emocional.

O que significa internalizar sua identidade emocional?
Para ajudar você a entender a diferença entre legitimar interna ou ex­ternamente sua identidade emocional, deixe-me contar sobre uma cliente minha chamada Rita, que tem quase 50 anos.

Ela foi casada por vinte e cinco anos com o namorado da escola e sem­pre foi fiel. Tiveram dois filhos e eram donos de um restaurante, um negócio que iniciaram com dinheiro emprestado pela família de Rita.

Ela se lembra claramente dos primeiros dias, quando o dinheiro em caixa era tão curto que precisavam tirar as moedas da máquina de • refrigerantes do restaurante se quisessem ir ao cinema.

 Juntos, eles deram duro e lutaram por cada centavo. Por fim, quando os filhos foram para a universidade e o restaurante era um sucesso, e os dois finalmente tinham uma vida confortável, o mundo de Rita caiu.

 O marido disse que, com os filhos finalmente fora de casa, queria o divórcio. Confessou que tinha uma amante há sete anos e que já tinha perdido o interesse sexual em Rita antes disso. Disse também que só man­teve o casamento pelo bem dos filhos.

Rita ficou arrasada. Embora estivesse disposto a dar uma compensa­ção financeira que a ajudasse a fazer a transição para uma vida nova, o ma­rido deixou claro que iria lutar para ficar com o restaurante.

 A compensa­ção acertada no divórcio garantiu a Rita uma quantia considerável, mas, em algum momento, ela seria obrigada a encontrar outra fonte de renda.

 Dos filhos, cada um seguiu um rumo: a filha ficou ao lado da mãe, mas o filho, que sempre foi mais próximo do pai, ficou do lado dele. De uma só tacada, Rita perdeu o casamento, o emprego, o futuro financeiro e um dos filhos.

Eis a questão que fiz a ela: você se considera um fracasso ou um sucesso?

De cara, Rita ficou tentada a responder com um sonoro “fracasso”! Na verdade, descreveu a própria vida exatamente com essa palavra. Ela se can­didatou a cargos de gerente em restaurantes da região, mas, devido a lem­branças amargas por terem sido concorrentes do antigo restaurante, ne­nhum deles se interessou em contratá-la.

 Rita voltou a estudar para se tornar terapeuta respiratória, mas tirou notas baixíssimas nas matérias de ciências porque, como disse, “aquilo não entra na minha cabeça”.

 Ela certa­mente considera o casamento um fracasso e guarda arrependimentos sobre a criação dos filhos, pois enxergou no filho a mesma ambição desmedida que passou a reconhecer no marido.

Quando olhou para a própria identidade emocional, Rita viu que a experiência dolorosa com o marido desrespeitara todos os aspectos de im­portância: confiar na própria aparência, estar em um relacionamento amo­roso, trabalhar, ser boa mãe, sentir-se segura, legitimada e aceita.

“Como posso legitimar minha identidade emocional?”, Rita me per­guntou, depois de entender o conceito. “Ninguém me acha atraente, não estou num relacionamento amoroso, nem estou trabalhando.

 Perdi tudo que me dava segurança, estou longe de me sentir legitimada ou aceita e, com meu filho e minha filha longe de casa, não tenho nem oportunidade de ser uma boa mãe, especialmente para ele, que me olha de cima para baixo, como o pai. Que bem faria saber o que me faz sentir importante quando tudo que poderia me fazer sentir assim se foi?”

A auto avaliação de Rita se baseou na tentativa de legitimar a identida­de emocional por meio de fatores externos.

 Se olharmos apenas pelos sinais externos, ela realmente não foi bem-sucedida por conta do que aconteceu no casamento, com os filhos, a busca de emprego e os estudos. A julgar por esta perspectiva, é fácil de entender por que Rita se sentiu fracassada.

Mas o que aconteceria se Rita legitimasse sua identidade emocional in­ternamente, definindo a Vida não por resultados externos, mas por suas res­postas internas?

Internamente, ela pode dizer que mostrou integridade, força e compaixão durante o casamento, na criação dos filhos e no divórcio. E claro que cometeu erros e que tem arrependimentos, mas Rita teria muito do que se orgulhar da própria conduta e várias razões para se legitimar e se aceitar.

Da mesma forma, ela poderia enxergar a criatividade, a dedicação e o trabalho duro no restaurante que tinha com o marido. Embora o negócio já não fosse mais dela, as qualidades que ela usou para abrir o restaurante ainda estavam lá.

Pode ser que os últimos esforços de Rita não tenham dado certo, mas ela pode se orgulhar das qualidades que investiu neles - a mesma criatividade, a mesma dedicação e o mesmo trabalho esforçado a que ela sempre recorreu na vida.

Rita, poderia ter visto o mundo legitimando suas qualidades, sua força, tenacidade e persistência afetiva para seguir em frente, porém perdeu sua referência quando seu mundo desabou, ela assumiu o fracasso como seu, e não das circunstancias.

Veja como Rita poderia ter legitimado os sete aspectos da sua identi­dade emocional, se os tivesse internalizado de fato:

                      Confio na minha aparência.
Vou adotar uma alimentação saudável, dormir bem e me exercitar durante pelo menos trinta minutos por dia. Se por acaso eu não fi­zer isso um dia, vou me perdoar e tentar de novo no dia seguinte.
                      Estou em um relacionamento amoroso.

Fui amorosa e dedicada no meu casamento, embora as coisas não tenham dado certo. Continuo a ser a mesma pessoa amorosa e dedicada de antes, quando meu marido e eu ainda estávamos jun­tos. Quando estiver pronta para me relacionar de novo, vou con­tinuar sendo a mesma pessoa.

                      Estou trabalhando.
Fiz um bom trabalho na abertura e na administração do restau­rante e sei que qualquer pessoa que me contratar no futuro fará um bom negócio, porque sou íntegra e dedicada. Vou pesquisar bem todas as minhas opções e correr atrás delas.
                      Sinto-me segura.

Não posso controlar as atitudes do meu do meu marido e dos meus filhos, mas sei que posso confiar em mim mesma.

 Vou perdoar meu ex-marido e isso vai me ajudar a ter segurança emocional, porque o perdão vai tirar dele o poder de me magoar, me irritar ou afetar meu equilíbrio. 
Vou fazer tudo que estiver ao meu alcance para realizar boas escolhas e me preparar para minha próxima carreira, alcançando assim a segurança financeira de que preciso.

•       Sou legitimada.
Eu legitimo meu passado e tudo que superei. Legitimo meu objetivo neste mundo. Vou fazer uma lista de todas as coisas positivas que faço a cada dia. Ao me legitimar, posso me libertar da necessidade de que outros me legitimem.

•       Sou uma boa mãe.
Vou aceitar meus filhos como são, não importa o que pensem de mim ou o que façam. Este é o melhor presente que uma mãe pode dar e, ao aceitá-los, posso compensar qualquer erro que eu tenha cometido antes.

•       Sou aceita.
Eu me aceito, porque sou uma pessoa amorosa, carinhosa e competente que trouxe muitas coisas para o casamento, a família e o trabalho. Como eu me aceito, me preocupo menos com a aceitação dos outros.

Ao externalizar sua identidade emocional, Rita foi compelida a se considerar um fracasso. Mas, quando internalizou sua identidade emocional, sem se basear nos resultados de suas ações, mas nas ações em si, ela conseguiu enxergar o próprio sucesso.

Acima de tudo, Rita pôde se concentrar nas ações e nas reações com vistas ao futuro, deixando de lado os resultados externos. Em vez de se questionar todo dia - “Consegui um emprego?”, “Encontrei alguém que pode ser meu novo marido?” -, ela pôde simplesmente se perguntar: “Posso me orgulhar das atitudes que tive?”

Todos nós enfrentamos obstáculos e sofremos derrotas. São poucos os humanos que chegam à terceira idade sem ter enfrentado pelo menos alguns desafios na vida pessoal, em relacionamentos ou na carreira. Políticos perdem eleições. Empresários enfrentam falências.

 Longos casamentos terminam em divórcio. Filhos podem se envolver com drogas, jogo ou más companhias. Todos temos problemas de saúde, econômicos, nos relacionamentos e na família. Faz parte da condição humana ...

 No entanto, podemos escolher que lobo alimentar: aquele que nos pede para considerar os resultados externos ou aquele que nos encoraja a olhar para dentro. Se nos pautarmos pelo sucesso exterior, temos que aceitar que vamos fracassar em boa parte das vezes, porque o sucesso exterior está além do nosso controle.

 Se nos pautarmos pelo sucesso interno, como Rita aprendeu a fazer, podemos ser bem-sucedidos cem por cento do tempo. Sempre podemos escolher um comportamento que nos dê orgulho para conquistarmos a legitimação e o apoio que desejamos e para nos concentrar­mos em nossas ações e não em seus resultados.

Visto de dentro, o sucesso está sempre sob nosso controle. Quando alimentamos o lobo que internaliza a identidade emocional, desenvolvemos uma reserva emocional fabulosa.

Reservas emocionais são uma fonte interna de força, a habilidade para enfrentar desafios, reveses ou obstáculos. Você já se perguntou como é que certas pessoas conseguem superar circunstâncias extremamente difíceis, vencer enormes desafios ou continuar tentando, mesmo após vários “fracassos”?

 São indivíduos com reservas emocionais excepcionalmente desenvolvidas, que mantêm a resiliência, persistência e o otimismo. São as reservas emocionais que os fazem continuar, quando outros na mesma situação já teriam desistido, e lhes permitem agir com generosidade, compaixão ou alegria quando outros teriam atitudes rudes, egoístas ou desesperadas.

 Quando mergulha fundo den­tro de si mesmo e encontra mais uma fonte de energia - e depois outra, e mais outra -, você entra em contato com as suas reservas emocionais.
Nossas reservas emocionais são preenchidas por meio da legitimação da identidade emocional.
Ao legitimar pelo menos dois aspectos da identidade emocional, você cria um momento de alta nas emoções. A legitimação é como um depósito no nosso banco de reservas emocionais. Quando nos sentimos importantes - algo que conse­guimos quando legitimamos pelo menos um aspecto da nossa identidade emocional -, temos mais energia, pensamos mais claramente, ficamos mais fortes e mais felizes.

 A repetição e a intensidade dos momentos em que nos sentimos importantes ajudam â aumentar nossas reservas emocionais. As­sim, ao encarar os desafios da vida, podemos acessar essas reservas, que nos reabastecem sempre*que estamos para baixo.

Uma das histórias mais inspiradoras sobre reservas emocionais é a do filósofo Viktor Frankl. Ele perdeu toda a família no Holocausto e ficou preso num campo de concentração, onde viveu algumas das circunstâncias mais cruéis que um ser humano pode enfrentar.

 Ainda assim, Frankl emer­giu do horror com uma fé renovada no poder do amor e na capacidade dos seres humanos de escolher um caminho para si, não importa o que te­nham sofrido.

“Quem dos que passaram pelo campo de concentração não saberia falar daquelas figuras humanas que caminhavam pela área de formatura dos prisioneiros [...], entregando ali a última lasca de pão”, escreveu Frankl no extraordinário livro Em busca de sentido.

 “E mesmo que tenham sido pou­cos, não deixam de constituir prova de que no campo de concentração se pode privar a pessoa de tudo, menos da liberdade última de assumir uma atitude alternativa frente às condições dadas.”

Legitimar internamente a identidade emocional é escolher o próprio caminho e, como mostra o exemplo de Frankl, fazer essa opção cria tre­mendas reservas emocionais.

 Internalizar a identidade emocionai também significa aproveitar a vida de maneira mais intensa, ainda que em terríveis circunstâncias. Veja como Frankl descreve a relação dos prisioneiros com a natureza:

Esta tendência para a intimização, ao manifestar-se em certos prisioneiros, possibilita a mais viva percepção da arte ou da natureza. A intensidade desta experiência faz esquecer por completo o mundo que o cerca e todo o horror da situação.

 Certa vez, no transporte de prisioneiros de Auschwitz para o campo de concentração na Baviera, estávamos outra vez olhando por entre as grades da abertura de um vagão.

 Quem tivesse visto nossos semblantes arrebatados, a contem­plar as montanhas de Salzburgo, cujos picos resplandeciam das cores rubras do sol poente, jamais acreditaria tratar-se de rostos de pessoas que nada mais esperavam da vida.

 Mesmo assim (ou, quem sabe, jus­tamente por isso?) eles estavam enlevados ante a beleza natural que não viam há anos.

E mesmo dentro do campo, alguém chama a atenção do compa­nheiro de trabalho para algum quadro deslumbrante que está ao al­cance dos olhos, como certo dia em plena Floresta Bávara (onde nos puseram a construir gigantescas fábricas subterrâneas de armamento).

 Outra vez, à noitinha, estávamos estendidos no chão de terra do barracão, mortos de cansaço, o prato de sopa na mão, quando entrou um companheiro correndo e mandou-nos depressa para a área de chama­da da turma [...], só para não perdermos uma visão magnífica do pôr do sol.

 Vimos, então, o ocaso incandescente e tenebroso, com todo o horizonte tomado de nuvens multiformes e em constante transfigura­ção, de fantásticos perfis e cores sobrenaturais, desde o azul-cobalto até o escarlate-sangue, 

contrastando pouco mais abaixo com os deso­lados barracos cinzentos do campo de concentração e a lamacenta área onde é feita a chamada dos prisioneiros, em cujas poças ainda se refle­tia o céu incandescente. E alguém exclamou após alguns minutos de silêncio arrebatado: “O mundo poderia ser tão belo!”

Pense por um momento no que Frankl está dizendo. Um grupo de prisioneiros está morrendo de frio, de fome e de exaustão. Eles sabem que as pessoas que mais amam estão sofrendo também, e é provável que suas famílias já estejam mortas.

 Não há possibilidade real de fuga e pouquíssi­ma esperança de libertação. Estão completamente à mercê de guardas violentos e podem ser agredidos, torturados ou mortos a qualquer mo­mento. 

Ainda assim, conseguiram encontrar reservas emocionais para se maravilhar com o pôr do sol. Se eles conseguiram encontrar momentos de alegria e admiração em meio ao que viviam, por que não podemos fazer o mesmo?

A adversidade não conseguiu matar dentro deles a capacidade do deslumbramento da Alma. Apesar de tudo ainda eram capazes de ver a beleza no mundo.

Outro exemplo inspirador de internalização da identidade emocional é Nelson Mandela, o homem que lutou pela liberdade e a igualdade na África do Sul e se tornou presidente do país, mas que ficou preso por vinte e sete anos na ilha Robben.

 Mandela deve ter pensado inúmeras vezes que terminaria seus dias na prisão, com remotas chances de ver o fim do apartheid em sua terra natal. Ele deve ter se perguntado se sua vida, suas lutas e seu sofrimento não valeram de nada, se havia algum sentido nos sacrifícios que fez.

Separado da mulher e dos filhos, à mercê de guardas que o temiam e odiavam, ele poderia ter se tornado um homem amargo e desesperado, ou raivoso e vingativo.

Em vez disso, segundo todos os relatos, passou o tempo na prisão in­citando os outros prisioneiros a lutar por seus direitos e encorajando-os a ter esperança no futuro.

Ao ser libertado, tomou o caminho da reconcilia­ção e do perdão a seu país. Como mostrado no filme Invictus, ele convidou até mesmo apoiadores do regime do apartheid para ajudar na construção da nova África do Sul.

O nome do filme deriva de um poema de William Ernest Henley,12 cuja mensagem inspiradora ajudou Mandela a sobreviver à brutal experiên­cia na prisão. Também considero o poema inspirador, por isso compartilho aqui um trecho:    

"Do fundo desta noite que persiste,
A me envolver em breu - eterno e espesso,        
A qualquer deus - se acaso existe,
Por minha alma insubjugável agradeço.
Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago Minha cabeça - embora em sangue - ereta.
[...]
Por ser estreita a senda — eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.*

Para Mandela, preso sem esperança de soltura, as palavras de Henley mostraram que era ele, não os carcereiros, o dono e senhor de seu destino e o comandante de sua alma, da sua mente e das suas emoções.


 E esta a verdadeira essência de internalizar sua identidade emocional, cuja recompensa pode ser vivamente percebida nas extraordinárias reservas emocionais de Mandela.

este texto é resultado de uma pesquisa, é uma compilação inspirada em vários autores
Pesquisado por Dharmadhannya

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