sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

O poder e a força do Trabalho em grupo








Este texto nos fala da união do grupo, da harmonia da Mente Mestra.
As crianças educadas para a convivência em grupo desde pequena, se adaptam em qualquer ambiente. Os pais deveriam acompanhar a educação da criança na escola e procurar saber se a criança se  adaptou à instituição, ao método, à disciplina, aos horários, rotina escolar e aos trabalho de grupo.

Será que os pais são permissivos demais? Rígidos demais? - Como é o relacionamento  da criança com os colegas e com a professora?
A criança emocionalmente instável poderá ser um adulto sem condições de trabalhar em equipe.
Crianças sem limites, não se adaptam aos grupos, às instituições. Crianças criadas com muita rigidez são tímidas,  e medrosas, ou são violentas.

 “É importante que  todos os envolvidos na inclusão (escola, família, professores, terapeutas e mediadores) trabalhem em sinergia, em harmonia a fim de suprir a necessidade educativa daquela criança, favorecendo a conquista dos objetivos traçados por toda equipe”.

A mente mestra é o princípio que lhe possibilitará utilizar; em perfeita harmonia, a educação, a experiência, a influência e até o capital de outras pessoas para a realização de seu propósito definido.

A Mente Mestra

SUCESSO É 0 DESENVOLVIMENTO DO PODER E DA FORÇA pessoal necessários para realizar nosso objetivo sem interferir nos direitos dos outros. Como já vimos, poder e sucesso andam juntos.
Quem deseja alcançar sucesso em qualquer empreen­dimento precisa, necessariamente, desenvolver alguma forma de poder pessoal.


O poder emana do esforço orga­nizado. Este texto é mostra como organizar conhecimento, energia, talento e faculdades mentais a fim de que se transformem em poder.

 “A mais elevada forma de poder humano”: a mente mestra. Ela é o prin­cípio que nos possibilita criar o poder coletivo em torno de nosso propósito. A mente mes­tra, hoje, é um conceito comum em grandes empresas, podendo ser percebida em inúmeros sucessos empresariais modernos.

1. MENTE MESTRA É A COORDENAÇÃO DE CONHECIMENTO E ESFORÇO ENTRE DUAS OU MAIS PESSOAS, EM UM ESPÍRITO DE PROFUNDA HARMONIA, COM A FINALIDADE DE ATINGIR UM PROPÓSITO DEFINIDO.

Em 1905, Napoleon Hill teve a oportunidade de entrevistar Andrew Carnegie. Na época, Carnegie já era um dos maiores empresários americanos e um dos homens mais ricos do mundo. Hill era um jo- vem repórter de 23 anos. Ele começou a entrevista querendo saber a qual fator Carnegie. atribuía seu tremendo sucesso.
                 Meu caro amigo, antes de responder à sua pergunta, gostaria de saber ò que você quer dizer com a palavra sucesso — respondeu Carnegie.
Hill, um tanto surpreso e atrapalhado com a pergunta, demorou a responder. Percebendo essa indecisão, Carnegie continuou:
                 Por sucesso, certamente você se refere à minha riqueza, não é?
Hill concordou.
                 O dinheiro é o termo pelo qual a maioria de nós costuma me­dir o êxito alcançado — respondeu o repórter, ainda meio inseguro.
                  
                 Muito bem. Se deseja saber como adquiri minha fortuna, se é a isso que chama de “sucesso”, responderei à sua pergunta dizendo que na nossa empresa temos uma “mente mestra”. Ela é composta de mais de vinte pessoas, todas membros da minha equipe.

                  Essa men­te mestra é formada por diretores, gerentes, contadores, químicos e outros indivíduos especializados. Ninguém, entre as pessoas que compõem o grupo, possui, em particular, essa mente a que acabo de me referir.

                  No entanto, a soma da mente de todas essas pessoas, coordenada em um espírito de cooperação harmoniosa, constitui a força que resultou no acúmulo da minha fortuna, bem como na for­tuna pessoal de cada membro que integra minha equipe.

O princípio da mente mestra nos leva ao segundo passo em di­reção ao triunfo. Primeiro, Hill nos instiga a criar um propósito defi­nido para nossa vida. Depois, ele nos ensina a criar poder pessoal, por meio do esforço organizado, em torno desse propósito.

 Neste  texto revela como obter o apoio de outras pessoas criando um extraordinário poder coletivo pelo princípio da sinergia, que ele cha­ma de princípio da mente mestra.

Ninguém é capaz de projetar sua influência no mundo sem a cooperação amistosa de outras pessoas. Assim como ninguém pode passar pela vida, ser feliz e bem-sucedido sem o hábito de cultivar amigos.

Walt Disney assim explicou esse princípio: você pode so­nhar, criar, desenhar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo, mas é preciso pessoas para transformar seu sonho em realidade.

Por maior que seja seu potencial, a pessoa que se fecha na própria con­cha, com o passar do tempo, torna-se irrecuperavelmente intro­vertida. E, em breve, ela se tornará egoísta e, por consequência, estreita na sua visão de mundo.

2. UM GRUPO DE MENTES COORDENADAS EM ESPÍRITO DE ABSOLUTA HARMONIA PRODUZ MAIS ENERGIA DE PENSAMENTO DO QUE UMA SÓ .

No nível interpessoal, a mente mestra pode ser aplicada à sua família, aos seus empregados ou mesmo à sua comunidade. Um time de fu­tebol é um exemplo do poder que pode ser atingido por meio da coordenação harmoniosa de esforço./ Grandes indústrias e redes de lojas também são resultado da aplicação desse princípio./

A mente mestra, portanto, não é um princípio que necessariamen­te precisa ser aplicado em grande escala. E um meio pelo qual qualquer pessoa, de qualquer nível, pode atingir seus fins desejados.

 Ele pode ser útil à pessoa mais humilde, que pode se beneficiar formando uma alian­ça harmoniosa com qualquer outra pessoa, como é indispensável no caso de grandes corporações com milhares de funcionários....

A mais antiga, profunda e talvez a mais benéfica forma de apli­cação do princípio da mente mestra é a família, ou mesmo o casal. Os benefícios de uma aliança como essa não trazem apenas gozo e felicidade para o marido e a esposa mas também abençoam profun­damente seus filhos com um caráter firme, fornecendo-lhes as bases para uma vida bem-sucedida.

A primeira aplicação do princípio da sinergia deve ser sempre no nível pessoal, por meio da harmonia dos quatro elementos que cons­tituem a natureza humana; o segundo deve ser a família; e só então ele deve ser aplicado aos negócios. Afinal, não há sucesso profissional que compense o fracasso pessoal ou familiar.

Conta-se que, há muitos anos, um lavrador tinha sete filhos que viviam brigando entre si. Certo dia, reuniu todos os filhos e disse que queria lhes mostrar o que a falta de cooperação entre eles repre­sentava.

 Ele juntou sete varas de madeira e as amarrou em um úni­co feixe, e o estendeu para cada um dos filhos, pedindo que o quebrassem. Todos tentaram, mas ninguém conseguiu.

Em seguida, o lavrador tomou o feixe, cortou as amarras e o separou, estendendo uma vara para cada filho, pedindo que a que­brassem. Todos, com extrema facilidade, quebraram as varas no meio. O homem então se voltou para os filhos e disse:

— Quando vocês trabalham juntos, em um espírito de harmonia, são como o feixe de varas: ninguém conseguirá vencê-los. Mas se continuarem insistindo em competir entre si, cada um por si, qual­quer um poderá derrotá-los facilmente.

A lição contida nessa história nos mostra que o todo sempre é maior que a soma de suas partes. Essa é a essência do princípio da mente mestra. E isso implica que dois mais dois, em uma mente mestra, não é igual a quatro, mas igual a 12, quarenta, cem ou mil, dependendo do poder pessoal e do grau de sinergia envolvido.

Essa sinergia, porém, só será eficaz quando houver autêntica confiança pessoal e interpessoal na equipe. Tal princípio deve ser obedecido nos dois níveis: primeiro no pessoal e, somente depois, no coletivo.

 Por quê?
 Porque a evolução de nosso sucesso sempre ocor­re em uma sequência composta de três níveis: dependência, indepen­dência e interdependência.

Vamos retornar ao exemplo anterior para entender isso melhor. Suponha, mais uma vez, que você seja o menino que sonha em se tornar o novo guitarrista do Guns N Roses. Lembre-se: você tem 15 anos, acabou de ganhar uma guitarra, mas ainda não sabe tocar. Em que estágio está?

 Para realizai seu sonho, você depende de várias coi­sas que lhe deem poder pessoal. Entre elas, aprender a tocar guitarra. Por isso, você ainda está no nível de dependência. A medida que apren­de a tocar, vai criando poder pessoal.

 Esse poder pessoal vai movê-lo lentamente do nível de dependência para o nível de independência. E só depois de atingir o estágio de independência é que poderá se juntar aos demais membros do grupo, em que cada um é independente, mas, para compor o grupo, os membros dependem uns dos outros, o que configura um estágio de interdependência.

O que aconteceria se você, ainda no estágio de dependência, decidisse se mover para o último, o da interdependência? Seria frus­trante para todo o grupo, não seria?

Mas é isso que vemos acontecer por aí. Muitas pessoas ainda no estágio de dependência querem de­senvolver projetos interdependentes. Esse é o caminho mais rápido, fácil e garantido rumo ao fracasso!

3. O TRIUNFO É O DESENVOLVIMENTO DO PODER COM O QUAL SE OBTÉM TUDO O QUE SE DESEJA NA VIDA SEM INTERFERIR NOS DIREITOS DOS OUTROS.

Vimos que o poder pessoal se origina da concentração de energia, conhecimento e esforço singular em torno de um propó­sito definido. O poder coletivo resulta da capacidade que temos de ... influenciar outras pessoas a contribuir livremente para a realização de nosso propósito.

Você ainda se lembra dos fatores responsáveis pelo sucesso de  Henry  Ford. Vimos que, primeiro, ele definiu um propósito e, depois, mobilizou harmoniosamente um grupo de pes­soas em torno de um objetivo comum.

 O grupo de pessoas ao redor de Ford constituía uma mente mestra. Ela era tão bem organizada, coordenada e poderosa que poderia ter trazido sucesso para Ford em qualquer negócio em que ele tivesse se envolvido.

Poder é/a forma como uma pessoa alcança sucesso em qualquer atividade. Poder, em quantidades ilimitadas, porém, só pode ser obtido por um grupo de pessoas que possui sabedoria suficiente para subme­ter os próprios interesses imediatos e individuais aos do grupo por meio da união de suas mentes em um espírito de perfeita colaboração.

Ninguém poderá ser dotado do poder necessário para o

triunfo se não for capaz de harmonizar outras mentes em
torno de seu propósito.


Qual foi, por exemplo, o segredo do sucesso de Andrew Carnegie? Certamente não houve ninguém que conhecesse Carnegie me­lhor do que seu assessor direto, Charles Schwab. Schwab afirma que Carnegie não tinha interesse em detalhes técnicos sobre ferro ou engenharia, mas, mesmo assim, foi capaz de construir um império.

Como ele conseguiu isso? Schwab disse que nunca antes na história existiu alguém que, sem ter uma compreensão clara dos detalhes de seu ramo de negócio, e que dependesse tanto do conhecimento de outras pessoas, conseguiu tanto sucesso. Em uma declaração, Schwab descreve como ele percebia a mente mestra formada por Carnegie:

Não conheci nenhum outro homem com a imaginação, a inteligência e o poder de compreensão de Carnegie. Mas sua maior qualidade era o poder de inspirar outras pessoas. Essa qualidade de atrair outras pessoas e depois incendiá-las com um desejo era sua maior força.

Qualquer estrategista, seja no setor de negócios, política, seja em outra profissão, reconhece o valor do esforço organizado. Isso explica o segredo do sucesso de Andrew Carnegie:

 ele aprendeu melhor do que ninguém a criar e aplicar esse esforço organizado. Esse era seu talento natural. E esse talento o habilitou a organizar as faculdades de sua mente e a faculdade da mente de outras pessoas, transformando-as em um esforço organizado. Em seguida, Carnegie coordenou esse poder na direção de um propósito definido.

4. PROCURE A COLABORAÇÃO DE PESSOAS QUE POSSUEM O QUE LHE FALTA PARA QUE VOCÊ CONSIGA REALIZAR SEU PROPÓSITO.

Muitas pessoas, quando as coisas não dão certo, decidem procurar o sucesso longe de onde estão. Com muita frequência, também, bus­cam sucesso em planos complicados, baseados em uma crença na sorte ou em milagres que, segundo esperam, irão favorecê-las e mis­teriosamente mudar o curso de sua história.

Mas o sucesso, como vimos, baseia-se em dois poderes: o poder pessoal e o poder coletivo. Ambos se originam do esforço organizado. Para obter essas duas formas de poder, o mais importante é saber o que se quer.

 Depois, é começar a construir, exatamente onde se está, utilizando qualquer conhecimento ou circunstância que esteja à mão, mesmo que sejam apenas pensamentos.

 Proporcionalmente à fé com que uma pessoa utiliza as ferramentas à sua disposição, outras e me­lhores ferramentas serão colocadas à sua frente quando ela estiver pronta para recebê-las.

Sem o poder para transformá-los em ação, os planos

para nada servem.

Thomas Paine foi um dos grandes pensadores da Revolução Americana. Foi sua mente acurada que ajudou a moldar a declaração de independência dos Estados Unidos e a convencer os membros do comitê de independência a traduzi-la em termos reais. Ele era consi­derado por muitos um homem sábio, e ao falar sobre a origem de sua sabedoria, Paine disse:

Qualquer pessoa que observa a mente humana, ao observar a sua, deve ter percebido que há duas classes distintas de pensamentos: uma que é construída pela reflexão e pelo próprio ato de pensar, e outra que salta à mente por conta própria.

 Sempre tive como regra tratar com cortesia esses visitantes voluntários, examinando-os com cuidado, e é deles que tenho adquirido quase todo o conhecimento que possuo.

Paine defendia a ideia de que todo conhecimento que uma pessoa adquire na escola e na universidade cumpre um papel menor: é útil apenas para começar a estudar e a aprender por conta própria. “Toda pessoa que pretende aprender deve ser seu próprio professor”, ele dizia.

Para estruturar constantemente seu poder pessoal, você deve sempre se esforçar em coletar novas ideias de fontes distintas. A men­te se torna estagnada, estreita e fechada a menos que esteja em cons­tante busca de novas ideias.

Todos precisam entrar em contato com novos ambientes de tem­pos em tempos. Da mesma forma que ficaríamos debilitados se con­sumíssemos o mesmo alimento todos os dias; a estreiteza de visão e a experiência prática tolhem nosso potencial, levando-nos a uma rotina de mediocridade.

 A mente se torna mais alerta, preparada para trabalhar com maior eficiência e eficácia após levar um choque de cultura e entrar em contato com outras ideias.

Não existe pessoa, que ainda aspire ao sucesso, que possa dizer que a educação tenha terminado. A pessoa que ainda busca realizar qualquer objetivo deve continuar sendo sempre um pesquisador, um estudante que procura tirar lições de todas as fontes possíveis, princi­palmente das conectadas diretamente ao objeto de seu propósito e que possam lhe dar conhecimento específico que a auxilie a realizá-lo./

5. QUANDO FORMAMOS UMA ALIANÇA COM OUTRAS PESSOAS E TRABALHAMOS COM ELAS EM HARMONIA, CONSEGUIMOS EXPLORAR PROFUNDAMENTE NOSSO ESPÍRITO PARA LEVAR ADIANTE NOSSOS DESEJOS.

Duas mentes não podem formar uma terceira força a menos que estejam em absoluta harmonia em torno de um propósito definido. Por isso, o ponto central do princípio da mente mestra está na palavra harmonia. É aí que reside o segredo do sucesso ou do fracasso de qualquer empreendimento.

Para que essa harmonia aconteça, as mentes precisam, muitas vezes, ser aquecidas com discussões e debates. As pessoas podem, por certo tempo, divergir nas ideias sobre a execução do plano de reali­zação do propósito definido.

 Mas a harmonia precisa ser absoluta na hora da execução desses planos, e não pode haver dúvida sobre o propósito. A discussão, os debates e o convívio honesto e sincero precisam acontecer naturalmente até que todas as pessoas estejam sintonizadas.

Pense outra vez sobre o Guns N’ Roses. Para produzir uma si­nergia perfeita, todos os membros da banda precisam ter um profun­do conhecimento sobre as notas das músicas. Eles precisam praticar, incansavelmente, até haver uma harmonia perfeita. Para que haja sinergia, o mesmo precisa acontecer em sua família, empresa, orga­nização ou comunidade.

Qualquer pessoa que já ocupou um cargo de liderança em qual­quer setor entende a importância de um espírito de entendimento e cooperação na realização de qualquer propósito. Todos os membros da equipe precisam saber qual é o propósito definido e quais são as prioridades relevantes do grupo para o momento.

 Eles também, em dado momento, precisam aceitá-las, traduzi-las em ações específicas, ter disciplina para executá-las e, o mais importante, confiar mutua­mente e colaborar harmoniosa e voluntariamente.

Os métodos por meio dos quais essa harmonia é alcançada variam de tantas maneiras quanto os diferentes tipos de líderes. Todo líder tem um método próprio de coordenar a mente de seus seguidores. Você precisa definir o seu.

Alguns, equivocadamente, tentam usar a força; outros, a persuasão; outros, a ameaça e o castigo; e outros, ainda, a recompensa. Qualquer pessoa é capaz de reconhecer pelo menos o tipo de líder e, obviamente, seu método aplicado. Mas nenhum método, exceto o da harmonia voluntária, funciona por muito tempo.

Quando houver qualquer tipo de divergência, mesmo que seja com um subordinado, cônjuge ou com seu filho, não tente dominá-lo pela força, pelo medo ou pela coerção. Ao contrário, mantenha sua liderança pela diplomacia, lealdade e cooperação. Todas as pessoas são importantes, mas nenhuma é insubstituível.

Lembre-se: uma mente mestra é criada por meio da união, em um espírito de absoluta harmonia, de duas ou mais mentes. Dessa união, o espírito harmonioso cria uma terceira força, resultante da soma das demais, que pode ser usada por qualquer uma das mentes que integram a união.

 Essa mente mestra estará disponível enquanto a aliança amistosa e harmoniosa das mentes individuais existirem. Ela se desintegrará e todas as evidências de sua existência desapare­cerão no momento em que essa aliança for quebrada.

A partir do momento em que alguém do grupo perceber falta de lealdade, de sinceridade e de integridade, não seremos mais capazes de manter a sinergia do grupo.

 Harmonia e sinergia são inseparáveis.

VOCÊ NÃO PODE VENCER SOZINHO, MAS TAMBÉM NÃO PODE VENCER RODEADO POR PESSOAS DESLEAIS E SEM MOTIVAÇÃO

Vimos, que o primeiro passo é definir um propósito para sua vida. O segundo passo é transformar esse propósito em um conceito claro e conciso. Ou seja: precisamos criar um mantra que define nosso propósito.

 Como, por exemplo: “Em cinco anos, isto é, até julho de 2017, serei o guitarrista do Guns NT Roses”. A esse passo precisa seguir-se um plano por meio do qual desejamos trans­formar esse objetivo em realidade.

O passo seguinte é formar uma aliança com pessoas que dese­jam cooperar com você na realização desse propósito. O objetivo dessa aliança é aplicar a lei da mente mestra como suporte ao nosso plano de ação.

Primeiro, você deve buscar aliar-se com as pessoas mais próximas. Se for casado, seu cônjuge deveria ser um dos mem­bros dessa aliança. Afinal, existe um estado de simpatia, confiança e intimidade entre o casal. Outros membros dessa aliança talvez sejam seus pais, irmãos, coach, professor, mentor, sócios, funcionários e amigos mais próximos.

Não há necessidade, pelo menos no princípio, de haver unani­midade na forma como esse propósito será atingido. Mas os membros dessa aliança devem estar absolutamente de acordo em um ponto: acreditar que o seu propósito é possível de ser realizado.

Esses passos, bem como sua execução, precisam ser seguidos de maneira constante e persistente. Não será suficiente iniciar esse pro­cesso e segui-lo por um período determinado para ver se ele funcio­na ou não. Você precisa estar comprometido a seguir esse processo até atingir seu propósito, independentemente do tempo que isso possa levar.

De tempos em tempos, talvez se faça necessário alterar o plano que adotou, ou mesmo substituir e acrescentar membros a aliança que compõe a mente mestra. Quando necessárias, essas mudanças precisam ser feitas sem hesitação. Ninguém consegue fazer uma lei­tura tão exata do futuro a ponto de conseguir criar um plano que não seja necessário adequar ao longo do caminho.

Andrew Carnegie disse, certa vez, que houve inúmeros momentos em que ele precisou substituir membros da aliança que compunham sua mente mestra.

Na verdade, Carnegie afirmou que praticamente todos os membros que compunham sua aliança no início da carreira haviam sido substituídos. Em seu lugar, ele havia posto outras pessoas, que possuíam uma habilidade maior de se adaptar às necessidades que seu propósito exigia. Esses membros novos geralmente se mostravam mais leais e possuíam um entusiasmo maior que seus antecessores.

Se é verdade que não podemos vencer sozinhos, também é ver­dade que não podemos vencer se estivermos rodeados por pessoas desleais e sem motivação. Sucesso é resultado de lealdade, fé, since­ridade, cooperação e outras forças positivas que precisam formar nosso ambiente.

você verá passo a passo como construir os ingredientes necessários para a elaboração dessa relação harmoniosa com os membros de sua mente mestra.

O próprio conceito que está por trás da Lei do Triunfo é sinérgico. É a integração de todos os princípios que libera nosso potencial e nos leva ao sucesso.

APLICAÇÕES PRÁTICAS
Faça uma análise de sua vida na aplicação prática de tudo o que vimos até aqui. Para tanto, siga estes passos:
Primeiro — Analise a consistência de seu propósito de vida e o nível de seu comprometimento.
Segundo — Avalie seu poder pessoal em relação ao seu propó­sito. Você está satisfeito com o poder pessoal que o esforço organiza­do em torno de seu propósito atual está produzindo?

Terceiro — Seja no trabalho, na comunidade, na escola, seja na família, cada um de nós exerce algum tipo de liderança. Faça uma lista das pessoas mais importantes de cada um desses segmentos e avalie o nível de sinergia entre você e essa pessoa.

Quarto — Que pessoas gostaria que estivessem entrosadas com você em um espírito de harmonia e cooperação para a realização de seu propósito?
Napoleon Hill

Este espaço pertence ao Arcanjo São Miguel 
Os Elohim lutam no meu lugar.






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