segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

A negatividade e a obsessão.






A negatividade e a obsessão.

O processo obsessivo

“Justapondo-se sutilmente cérebro a cérebro, mente a mente, vontade dominante sobre von­tade que se deixa dominar, órgão a órgão, atra­vés do perispírito pelo qual se identifica com o encarnado, a cada cessão feita pelo hospedeiro, mais coercitiva se faz a presença do hóspede, que se transforma em parasita insidioso...”

 (Nos Bastidores da Obsessão, Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco, “Examinando a obsessão”.)

Encontrando em sua vítima os condicionamentos, a predis­posição e as defesas desguarnecidas, disso tudo se vale o obsessor para instalar a sua onda mental na mente da pessoa visa­da. A interferência se dá por processo análogo ao que acontece no rádio, quando uma emissora clandestina passa a utilizar de­terminada frequência operada por outra, prejudicando lhe a trans­missão.

Essa interferência estará tanto mais assegurada quanto mais forte, potente e constante ela se apresentar, até abafar quase por completo os sons emitidos pela emissora burlada.

O perseguidor age persistentemente para que se efetue a ligação, a sintonia mental, enviando os seus pensamentos, numa repetição constante, hipnótica, à mente da vítima, que, incauta, invigilante, assimila-os e reflete-os, deixando-se dominar pelas ideias intrusa.

Kardec explica que há também um envolvimento fluídico: “Na obsessão, o Espírito atua exteriormente, com a ajuda do seu perispírito, que ele identifica com o do encarnado, ficando este afinal enlaçado por uma como teia e constrangido a proceder contra a sua vontade.”

Há, pois, uma afinização da aura de ambos, uma identificação, cujas raízes se encontram nos compromissos do passado, possibilitando a sintonização inicial, que, por carência de méritos morais do paciente e por sua invigilância mental e moral, transforma- -se em obsessão.

A princípio, é uma ideia que o perseguidor emite e que, repetida, acaba por se fixar, perturbando o fluxo do pensamento de quem está sendo visado.

Tendo a liberdade de escolha para refugar ou aceitar os pensamentos intrusos, a vítima geralmente se deixa dominar, torna-se passiva, por trazer nos refolhos da consciência a sensação da culpa ou, conforme o caso, por se comprazer no conúbio mental que se está instalando.

O obsessor atua na ânsia de alcançar os seus intentos, certo de que a perseverança, a perseguição sem tréguas, a cons­tância da manifestação de sua vontade subjugarão o seu devedor.

É uma guerra sem quartel, que não tem hora e nem local, que se processa de modo silencioso e às ocultas, tendo por campo de batalha as consciências endividadas, fragilizadas, a personalidade desestruturada e como arma o pensamento dos contendores.

 O obsessor usará de variados estratagemas mas, de táticas diferentes, dependendo do seu grau de inteligência. Aquele que está sendo perseguido pode, aparentemente, apresentar-se indefeso.

Mas, mesmo o maior dos devedores, terá ao seu alcance o escudo da prece e o amparo das  Hostes de Luz, que lhe oferecem recursos para a defesa.

 A maioria porém, fecha-se no poço de seus próprios erros, não enxergando as oportunidades sagradas de redenção que o Pai oferece. Afastando-se propositadamente da luz, deixar-se-á envolver pelas trevas. Estas durarão até que a vítima se resolva a sair finalmente, para a claridade de uma nova vida.

André Luiz, no livro Libertação, analisando a obsessão de Margarida, denominou-a de “cerco temporariamente organi­zado” e observou que os obsessores atuavam de forma cruel e meticulosa.

 Ao lado dela ficavam permanentemente Espíritos hipnotizadores. Entre as técnicas utilizadas por eles, ressaltamos que se poderia chamar de “vibrações maléficas”, isto é, energias desequilibrastes e perturbadoras que eram aplicadas pelos algozes com a finalidade de prostrá-la, colocando-a completamente vencida.

O obsessor luta com todas as suas armas para assegurar sua presença ao lado da vítima, ele precisa “ter vida” nessa realidade.

Além da constrição mental, o perseguidor se utiliza também do envolvimento fluídico, o que torna o paciente combalido, com as suas forças debilitadas, chegando até ao estado de prostração total. Dessa forma ele não tem condições de lutar por si mesmo, cerceado mentalmente e enfraquecido, vampirizado fisicamente.

Após consolidar o cerco, o obsessor passa a controlar sua vítima por telepatia, favorecida agora pela sintonia mental que se estabeleceu entre ambos. Essa comunhão mental é estreita e, ainda que a distância, o perseguidor controla o perseguido, que age teleguiado pela mente mais forte.

Não podemos perder de vista que isto acontece porque os seres humanos, desviados dos retos caminhos, preferem situar-se mentalmente em faixas inferiores, escolhendo com esse comportamento as suas próprias companhias espirituais.



O grupo Ramatis (2)  refere-se aos SINTOMAS como  INDICADORES DA OBSESSÃO. – O drama da obsessão ocorre quando o ser encarnado se situa num quadro de falta de controle de alguma tendência nefasta, algum vício incontrolável, perturbações mentais com irritabilidade constante, percepção da falta de sono, desencadeamento de situações prejudiciais a vida, como descontroles raivosos que impossibilita um convívio satisfatório com o rol de pessoas do seu meio, desânimo, cansaço, estado depressivo, estado emocional em que não encontra razão para viver, por achar que não têm motivo que o faça esperançoso em ser feliz.

 – A condição de obsidiado ocorre por haver desentendimento do passado ainda carente de solução. Tivemos muitas vidas e nestas vivências cometemos deslizes que magoaram ou prejudicaram alguém, e que por ainda não nos ter perdoado, no presente quer nos prejudicar por vingança.

– Os obsessores tanto agem por conta própria como quando sente necessidade de acelera o processo de vingança, solicita a ajuda de obsessores, espíritos que mesmo não possuindo queixa da vítima assume o papel de executor de missões vingativas a serviço alheio.

– Esses obsessores se especializam nas tramas, das mais hábeis artimanhas diabólicas, através da orientação técnica de experimentados veteranos.

 – São inúmeras as dificuldades para que seja solucionada a questão da obsessão. Esta é uma das questões mais dolorosas e de difícil eliminação. – Para agravar a situação, a humanidade terrícola, por sua vez aumenta assustadoramente as oportunidades para a atuação dos espíritos obsessores, cometendo delitos que favorecem sua aproximação e facilidades para exercerem suas intenções danosas.

 – No mundo material, a porcentagem maior de alienações mentais, ainda são frutos das forças destrutivas e obsessoras, muitíssimo favorecidas pelo descaso evangélico dos próprios obsidiados. – Afora os casos de alienações provocadas pelos casos naturais das lesões nos cérebros, todas as outras de ordem mental se originam pelo desequilíbrio da própria alma.

 – Toda criatura que perde o controle sobre algum tipo de atuação, torna-se uma vítima fácil para desencarnados viciosos. – Devemos considerar ainda os casos em que os que se sentem ofendidos ou prejudicados, que estão a espreitar suas vítimas, na ânsia da oportunidade mais apropriada para se vingar dos seus desafetos. –

Os mentores e os técnicos espirituais não podem intervir drasticamente num circulo vicioso de mútua obsessão entre os terrícolas, ainda incapazes da humildade e do perdão, e que o reforçam com a vaidade, o orgulho, o ódio, a crueldade da vingança, e pela distância em que se encontram do Evangelho.

 – É prematura qualquer intervenção forçada no mecanismo da obsessão, sem que haja sido iniciada a reforma íntima e espiritual no mínimo em uma das partes envolvidas.

 – A retirada do obsessor, de junto de sua vítima, não resolve problemas obscuros, cujas raízes podem estar fixadas há muitos séculos, num passado repleto de ações comprometedoras, razão pela qual se encontram a vivenciar o drama de hoje.

 – Pouco adianta afastar de maneira abrupta espíritos perseguidores, os impedindo de se aproximarem de suas vítimas, pois esse processo apenas interrompe a ação benfeitora da lei do carma, mas não soluciona a questão; a solução do problema fica em suspenso e, sem a solução definitiva, a “enfermidade” espiritual voltará.

– A cura definitiva, requer o desatamento espontâneo das algemas que os prendem há longo tempo, e isso só será possível pela força do perdão e da humildade.

A obsessão apresenta sintomas tais como: angústia, depressão, perturbação do sono (insônia ou pesadelos), mau humor, desinteresse pelo estudo ou pelo trabalho, agressividade, alcoolismo, uso de drogas, inveja, pensamento obsessivo,  isolamento social, pensamentos suicidas, desregramento sexual etc..



As várias expressões de um mesmo problema

 “(...) existem problemas obsessivos em várias expressões, como os de um encarnado sobre outro; de um desencarnado sobre outro; de um encarnado sobre um desencarnado e, genericamente, deste sobre aquele.” - Manoel Philomeno de Miranda.
(Sementes de Vida Eterna), Autores Diversos, psicografia de Divaldo Pereira Franco, cap. 30.)

Obsessão - um problema a expressar-se de várias maneiras.

Pessoas obsidiando pessoas existem em grande número. Estão entre nós. Caracterizam-se pela capacidade que têm de dominar mentalmente aqueles que elegem como vítimas.
Este domínio mascara-se com os nomes de ciúme, inveja, paixão, desejo de poder, orgulho, ódio, e é exercido, às vezes, de maneira tão sutil que o dominado se julga extremamente amado. Até mesmo protegido.

Essas obsessões correm por conta de um amor que se torna tiranizante, demasiadamente possessivo, tolhendo e sufocando a liberdade do outro.

É por exemplo, o marido que limita a liberdade da esposa, mantendo-a sob o jugo de sua vontade; é a mulher que tiraniza o companheiro, escravizando-o aos seus caprichos; são os pais que se julgam no direito de governar os filhos, cerceando-lhes toda e qualquer iniciativa;

 são aqueles que, em nome da amizade, influenciam o outro, mudando-lhe o modo de pensar, exercendo sempre a vontade mais forte o domínio sobre a que se apresentar mais passiva.

São ainda as paixões escravizantes que, desequilibrando emocionalmente os seres, podem ocasionar dramas dolorosos, configurados em pactos de suicídio, assassínios, etc.

A dominação mental acontece não só no plano terrestre, isto é, nas ocorrências do dia-a-dia, mas prossegue principalmente durante o sono físico, quando os seres assim comprometidos se defrontam em corpo astral, parcialmente libertos do corpo carnal, dando curso em maior profundidade ao conúbio infeliz em que se permitiram enredar.

O mesmo sucede sob o império do ódio ou quaisquer outros sentimentos de ordem inferior. Até mesmo dentro dos lares, na mesma família, onde se reencontram antigos desafetos, velhos companheiros do mal, comparsas de crimes nefandos, convocados pela Justiça Divina ao reajustamento.

 Entretanto, escravizados ao passado, deixam-se levar por antipatia e aversão recíprocas, que bem poucos conseguem superar de imediato. Surgem daí muitas das rixas familiares, já que esses Espíritos, agora unidos pelos laços da consanguinidade, prosseguem imantados às paixões do pretérito, emitindo vibrações inferiores e obsidiando-se mutuamente.

São pais que recebem, como filhos, antigos obsessores. É o obsessor de ontem que acolhe nos braços, como rebento de sua carne, a vítima de antanho.

E esses seres se entrelaçam nos liames consanguíneos para que tenham a preciosa ensancha de modificar os próprios sentimentos, vencendo aversões, rancores e mágoas.

Reduzido, porém, ainda é o número dos que conseguem triunfar, conquistando o vero sentimento de fraternidade, tolerância e amor.

Sem embargo, a experiência vivida, à custa de sacrifícios e lágrimas, será para todos o passo inicial da longa e bela escalada, em busca do Pai que nos aguarda em Sua Infinita Misericórdia.

Desencarnado para Desencarnado
Espíritos que obsidiam Espíritos. Desencarnados que dominam outros desencarnados, são expressões de um mesmo drama que se desenrola tanto na Terra quanto no Plano Espiritual inferior.


As consequências da obsessão.

“A subjugação corporal, levada a certo grau, poderá ter como consequência a loucura?

Pode, a uma espécie de loucura cuja causa o mundo desconhece, mas que não tem relação alguma com a loucura ordinária. Entre os
que são tidos por loucos, muitos há que apenas são subjugados; precisariam de um tratamento moral, enquanto que com os tratamentos cor­porais os tornam verdadeiros loucos.

 Quando os médicos conhecerem  bem o Espiritismo, saberão fazer
essa distinção e curarão mais doentes do que com as duchas.”
(O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, item 254, 6~ questão.)

Q


uando ultrapassam o limite de simples influenciações, enraizando-se na mente da vítima que passa a viver sob o domínio quase total do obsessor, as obsessões assumem caráter de subjugação ou possessão e ocasionam sérios danos ao organismo do obsidiado.


Surgem, assim, distúrbios variados, difíceis de serem diagnosticados com precisão e difíceis até de serem constatados.

Se refletirmos bem, iremos verificar que os problemas que acometem o obsidiado são bastante complexos e dolorosos.

A obsessão é a escravização momentânea do pensamento, quando este se apresenta tolhido na sua livre manifestação, em razão de onda mental alheia que o constringe e perturba, impedindo a sua expansão, o seu voo.

Qualquer cativeiro é doloroso. O cativeiro físico apresenta a possibilidade de deixar liberto o pensamento do cativo. Na obsessão, entretanto, o ser torna-se escravo de maneira integral. É a pior forma de servidão. A mais pungente. E também a que mais nos toca o coração.

Quando uma criatura cai nas malhas do cativeiro físico, mantém livre o seu pensamento, que de muitas formas se expande em sonhos, fé e esperanças, tornando pelo menos suportável o cerceamento material.

 Mas, nos processos obsessivos graves, a pessoa se apresenta aparentemente livre, porém, em realidade, está acorrentada, mentalmente dominada por seres invisíveis que detêm o voo do seu pensamento, isto é, da manifestação da própria essência da individualidade, do Espírito.

 Esse confinamento, essa prisão, a mais triste, escura e solitária é, pois, a mais cruel e a que mais faz sofrer.
Soma-se à influência dos obsessores a sensação, a certeza do remorso, do passado que se ergue como fantasma insepulto e que vem assombrar os dias presentes.

Então, realmente, o obsidiado é prisioneiro em todos os sentidos, vencido ao peso de tormentos inenarráveis que ele mesmo engendrou, e avança em sua aspérrima caminhada, nulo evadir-se da miserável cela onde geme e chora, para o claro sol da liberdade.

Na noite tempestuosa em que se debate, imaginemos, por um instante, o que representa para ele os recursos que a Doutrina Espírita lhe oferece. Somente o Espiritismo tem condições de dar a esses sofredores o alívio, a compreensão, o caminho para a liberdade.

É a chave que vem abrir as portas da masmorra pessoal e livrar da mais completa escravidão não apenas os obsidiados, mas também os obsessores, que, afligindo e fazendo sofrer, automaticamente se aprisionam ao jugo do ódio, que os converte também em escravos e em vítimas, tal como acontece àqueles a quem perseguem.

Encontramos no caso Ester, narrado por Manoel Philomeno de Miranda em sua obra Grilhões Partidos, o exemplo de obsessão em grau muito avançado, com características de possessão. O autor narra com detalhes os tormentos que a obssediada enfrenta.

Evidentemente são sofrimentos acerbos. Tolhida em seu pensamento, incapaz de se exteriorizar, a doente padece a aflição sentir que uma figura apavorante[1] se intromete em sua casa mental, roubando-lhe a paz, quebrando-lhe a resistência e ocasionando, com o seu pensamento desequilibrado, alucina­ções, visões terríveis que a enchem de terror.

O medo que então experimenta desestrutura-a psiquicamente, fazendo-a viver em clima de constante pesadelo, do qual não consegue despertar.

 Se tenta agir, gritar, reagir, não tem forças, não comanda mais o seu próprio comportamento e vê-se perdida no cipoal de ideias enlouquecedoras, que sabe não serem as suas, mas às quais tem que obedecer porque se sente dominada em todos os centros de registro.

A permanência nesse estado lesa o organismo físico, instalando-se nele enfermidades reais.

Dessa forma, a obsessão pode ter como consequência, entre outras, a loucura, a epilepsia, a esquizofrenia, e levar ao suicídio, ou aos vícios em geral.[2]

Temos presenciado muitos casos dolorosos, onde a
aparente loucura mascara o verdadeiro quadro: a possessão.
.
André Luiz apresenta-nos elucidação a respeito, sobretudo, das enfermidades psíquicas clássicas: “(...) na retaguarda dos desequilíbrios mentais, sejam da ideação ou da afetividade, da atenção e da memória, tanto quanto por trás de enfermidades psíquicas clássicas, como, por exemplo, as esquizofrenias e as parafrenias, as oligofrenias e a paranoia, as psicoses e neuroses de multifária expressão, permanecem as perturbações da individualidade transviada do caminho que as Leis Divinas lhe assinalam à evolução moral.”

 São pois enfermidades da alma a se refletirem no corpo físico.

Importa deixar bem claro que não se deve confundir e generalizar, afirmando que tudo é obsessão, que tudo é provoca­do por obsessores, como também não se deve atribuir todas as nossas dificuldades à ação dos Espíritos perturbadores.

E Kardec não deixou de nos advertir quanto a isto, a esse exagero tão comum no meio espírita12. Nem sempre os problemas são de origem espiritual. Pode ser até mesmo um processo de auto- -obsessão, como já vimos.

Também é preciso não confundir esses estados com sintomas de mediunidade. Ocorre frequentemente que muitos espíritas de boa vontade e bem-intencionados, por desconheci­mento, diante de pessoas portadoras de epilepsia, em quaisquer de suas modalidades, afirmam tratar-se de mediunidade, sendo necessário desenvolvê-la.

 Tais enfermos são encaminhados sem mais delongas às reuniões mediúnicas, onde não somente per­sistem com seus problemas, mas ainda provocam desequilíbrio nos trabalhos, já que não estão aptos a assumir as tarefas da mediunidade que requerem disciplina, estudo e discernimento.

Mediunidade não é doença e nem os sinais de sua eclo­são podem ser confundidos com enfermidades. Há que se fazer distinção entre uma enfermidade e os sintomas do desabrochar da faculdade mediúnica. “Conveniente, nesse como noutros casos, cuidar-se de examinar as síndromes das enfermidades psiquiátricas, a fim de não as confundir com os sintomas da mediunidade, no período inicial da manifestação, quando o médium se encontra atormentado.”13

 É muito comum encontrarmos, casos de caráter mistos onde se conjugam obsessão e males físicos. O espirito enfermo, endividado plasma no seu envoltório perispirítico os desvios, as deformidades de que é portador. Conseqüentemente, renascerá em corpo físico que por sua vez refletirá as desarmonias  preexistentes no Espírito.

O codificador, ciente dessa possibilidade, aconselhava, já em sua época, que se deveria aliar, nesses casos, o tratamento magnético ao médico. O que se vê, contudo, é que muitos espíritas, ignorando as ponderações de Kardec, acostumaram-se diagnosticar apressadamente, confundindo doença com mediunidade.

 E, como acham que tudo é mediunidade, muitos aconselham logo a suspensão do tratamento médico e da mediação anticonvulsiva, o que poderá acarretar sérios danos ao enfermo. Os remédios que controlam as crises epilépticas não podem ser suspensos repentinamente, sob pena de o paciente ter seu estado agravado.


O grupo Ramatis nos diz que: – Em todas as comunidades do Além, que se dedicam ás tarefas benfeitoras de cura e tratamento desobsessivo, só se emprega uma “técnica espiritual”: o despertamento incondicional do Amor!

– Os mentores espirituais de alta experimentação sideral acham que só existe uma solução lógica e sensata para esse acontecimento confrangedor: converter simultaneamente o obsessor e sua vítima, aos postulados amorosos do Cristo.

 – O que sofre pelo drama da obsessão, situação que correspondem á uma grande quantidade de casos, fica o esclarecimento de que seu drama se origina num passado distante. No presente, por seu desafeto o ter localizado no cenário terreno, e se aproveitando de sua situação no mundo invisível, o prejudica por julgá-lo ser o culpado por sua infelicidade  de outrora.

O drama da obsessão deve ser resolvido, por um tratamento cuidadoso, orientado com base nos conceitos expostos por Jesus, sob um estreito entendimento entre obsidiado, grupo mediúnico e equipe espiritual. Os mínimos detalhes devem ser observados e cobrados do vitimado, caso contrário a situação permanecerá a mesma quando não agravada.

Este texto é resultado de uma pesquisa inspirado no livro: Obsessão Desobsessão  - Profilaxia e terapêutica espiritas. De Suely  Calda Shubert

 E de pesquisas feita no site: http://www.gruporamatis.org.br/

Pesquisado por Dharmadhannya

Este texto está libre para divulgação desde que seja citada a fonte, o endereço do blog:






[1] Na maioria dos casos, não há apenas um obsessor mas vá­rios, já que ele alicia os comparsas de que carece para melhor atingir os seus fins.
[2] Uma pessoa pode ser levada aos vícios pela atuação de obsessores ou, ainda, de moto-próprio, atraindo entidades infelizes que se utilizarão dela para se locupletarem.

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