quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Você pode mudar a sua sorte.






Você pode mudar a sua sorte.

Eu fiz alguns comentários com a letra azul.
As pessoas ditas “azaradas" passam a maior parte do tempo na defensiva e deixam que as coisas aconteçam sem perguntar por quê, e toda a sua energia é consumida pela tentativa de vencer as dificuldades.

 Como sabemos, pela lei das médias, cada um tem sua vez, e não há muito o que fazer a respeito; no entanto, isso é verdade apenas em alguns casos.

 Na maioria das situações, o que chamamos "má sorte" não passa de uma falha, uma falta de organização, de planejamento e torna-se uma desculpa conveniente para todo tipo de erro. Quantas vezes por dia você se queixa ou ouve alguém se queixando da sorte? É como se não tivéssemos qualquer controle sobre o que acontece.

"É muito azar", diz Jackie. "Todo mundo dá telefonemas particulares no trabalho, e só eu fui apanhada."
"Como é que alguém pode ser tão azarado", diz Sam. "Só me atrasei cinco minutos, e paguei uma nota de estacionamento.

É a terceira vez este ano!"    
Se você dirige a 90 quilômetros por hora em uma área onde a velocidade máxima permitida é de 80, ê falta de sorte receber uma multa por excesso de velocidade?

 Se você dorme demais e se atrasa para uma importante entrevista para um emprego, isso é falta de sorte ou falta de planejamento? Talvez seja hora de Sam e Jackie pensarem em como seu comportamento contribui para o que chamam de azar, talvez seja o caso de se perguntarem se têm pouca sorte ou se eles mesmos provocam as situações.


Diz-se que algumas pessoas têm toda a sorte do mundo. Mas será que elas não fazem a própria sorte?  "Fazemos nosso destino, e depois o chamamos de fatalidade". Para alguns, sorte é o resultado de um planejamento cuidadoso e da capacidade de tirar vantagem dos acontecimentos
Quando Judith Keppel tornou-se a primeira pessoa a ganhar um milhão de libras no programa da ITV "Quem quer ser um milionário?". muita gente disse que foi sorte. E foi mesmo?

A própria Judith seria a primeira a dizer que sim, já que as perguntas foram fáceis, mas poucos sabem das estratégias inteligentes que usou para chegar lá.

 Judith influenciou as probabilidades, telefonando mais de mil vezes para se inscrever; então, influenciou as probabilidades de responder corretamente, estudando o programa e procurando aumentar seu conhecimento em todos os assuntos.

 Quando foi escolhida para participar, concentrou-se em afastar da mente ideais negativas; e quando não tinha certeza das respostas às perguntas que lhe eram feitas, assumia riscos calculados e jogava com a sorte.

Todos conhecemos gente de sorte para quem tudo parece dar certo. As oportunidades vão ao encontro dessas pessoas, e elas não são afetadas por coisas ruins. Esses indivíduos nos causam admiração, mas também inveja; em vez disso, deveríamos observá-los, tentando descobrir o que fazem para atrair a sorte.

Observei, estudei e conversei com gente bem- sucedida em todos os setores, e descobri o que esse pessoal faz para ter sorte e criar oportunidades.

Sorte a gente faz
Um homem responsável pela própria boa sorte foi Ranulf Flambard. Ele construiu a Torre de Londres, e teve a infelicidade de ser o primeiro homem encarcerado naquela que era considerada uma fortaleza inexpugnável; mas ele escapou porque, como arquiteto, conhecia uma saída secreta.

Quando se estudam as pessoas d£ sorte, um fato salta aos olhos: perspectiva otimista, que as faz trabalhar com mais afinco e inteligência para conseguir o que querem, e também possuem aquele de personalidade positiva que faz os outros terem vontade de lhes oferecer oportunidades.

 Para aumentar a probabilidade-de que coisas lhe aconteçam, a primeira providência é deixar de pensar que não merece a felicidade, e que a sorte é uma força misteriosa, invisível e incontrolável;

 se quer melhorar sua sorte, comece considerar e a se sentir feliz. Então, antes de explorar técnicas atrair a sorte, vamos ver a opinião que você tem a seu próprio respeito.

A alegria, a esperança e a gratidão brilham na química da sorte e do magnetismo pessoal. Quando você revela seus pensamentos negativos ao outro, perde pontos na  sua avaliação. Sua imagem vai diminuindo de tamanho, torna-se uma sombra  insignificante.

Tão ridículas quanto essas opiniões de "especialistas" são aquelas dadas por gente comum, como eu e você: "Nunca vou conseguir chegar lá...". "De que adianta? Não vou conseguir mesmo." "Ninguém gosta de mim: devo ter algo errado." "Nunca me acontecem coisas " "Vou ser gorda para  sempre." "Sou um azarado." O que têm afirmativas em comum?

Há pessoas que agem como seus piores inimigos e falam do seu azar com uma competência de um Mago que pune a si mesmo. Se você alimenta o seu inimigo interno e externo com suas “maldições”. você segue com ele dirigindo seu barco e revela ao mundo a sua pior face.

Primeiro, são todas opiniões acerca de como as coisas são; segundo, são todas imprecisas e incompletas, embora quem fale assim tenha a certeza de estar dizendo a verdade, acha que as coisas nunca vão dar certo? E assim, colocam o “barco” na direção do fracasso.

Lembre-se de que Ptolomeu também tinha certeza de que a Terra é o centro do universo, Se esperar pela sorte é uma das ferramentas mais vitais de que você dispõe, a expectativa negativa é uma das maneiras mais eficientes de atrair o azar, mas quem se sente bem relação a si mesmo, está s propenso a atrair boa sorte, por estar aberto a ela.

Aquele que está aberto para a sorte, está aberto para receber graças da vida, e  segue com o anjo da Sorte ao seu lado. Quando você diz que tem sorte, você abençoa tudo que tem.

Se você se considerar uma pessoa desafortunada, você fica mais propenso a desistir, vai ser muito mais difícil encontrar  a sorte,  e,  nesse caso, a primeira providência é mudar o ponto de vista.

Além disso, sua atitude faz as outras pessoas terem vontade de se aproximar e oferecer oportunidades. Em resumo: para ter boa sorte, você precisa se ver e sentir como uma pessoa de sorte.



O cérebro é uma combinação de máquina fotocopiadora, câmera fotográfica, filmadora, projetor, mil computadores e dez milhões de pequenos cartuchos de microfilme, tudo projetado em um acumulador flutuando em uma solução eletromecânica.

Então, por quê, dispondo de um recurso ilimitado e virtualmente não aproveitado, não somos mais criativos, inventivos e bem-sucedidos?

A preguiça é um bloqueio mental: '”Para que vou me dar ao trabalho?" O medo é outro grande obstáculo: "É muito arriscado". Mas você pode ser refém ou comandante de seus pensamentos, pode se conformar com o fracasso e a mediocridade ou ter a ousadia de sonhar.

 É tolice sonhar em ser a primeira mulher a ocupar o cargo de Primeiro Ministro? Margaret Thatcher não pensou assim. Bobagem imaginar pisar no solo da lua? Neil Armstrong ousou imaginar.

"O fato é que literalmente nos tornamos aquilo em que pensamos a maior parte do tempo; cada um é o que imagina ser.
O que há de maravilhoso aí é que podemos escolher que atitude adotar. O mais importante é lembrar que os acontecimentos fazem pouca diferença; o que realmente conta é a reação pessoal a esses acontecimentos." (Earl Nightingale)

Ao mudar o modo de pensar, você pode alterar sua qualidade de vida, pode criar boa ou má sorte. Você obtém o que vê com os olhos da mente. Vamos ver mais uma vez como funciona.

Imagine que você acordou deprimido, pensando: "Hum, este vai ser um mau dia". Você começa o dia esperando pelo pior, e é o que acontece: você demonstra o mau humor que sente. Quem vai querer oferecer oportunidades a alguém tão pouco receptivo?

 E se a sorte vier, você nem vai perceber ou ninguém vai lhe avisar. Comece o dia outra vez. Você acorda se sentindo deprimido, mas sabe que pode mudar essa atitude: "É, não estou com meu melhor humor, mas vou fazer deste um bom dia."

 E vai ser um bom dia: você sorri e tenta se animar, e todos em volta respondem de acordo. Você espera o melhor, por isso reconhece as boas oportunidades que se apresentam.

Amanhã, quando acordar, diga: "Vou fazer deste um dia de sorte". Conceda-se a oportunidade, espere o melhor, e veja o que acontece.

Nascer com sorte?

Nos últimos anos, houve grandes avanços no campo da pesquisa genética; hoje se sabe que muitas das características da personalidade têm origem no código genético de cada um.

 Suas probabilidades de viver com pouca sorte, por exemplo, são maiores se seu temperamento tiver sido programado para a depressão ou a ansiedade, quando sob pressão.
 Nesse caso, as respostas que você dá aos problemas significam menos chance de enxergar um ponto de vista positivo do que uma pessoa que se mantenha naturalmente calma durante as crises.

Antes que você se deixe abater e diga com um suspiro "Eu não disse que não havia nada a fazer?", deixe-me chamar sua atenção para um fato: as mais recentes pesquisas no campo da neurociência demonstram conclusiva mente que os padrões habituais de pensamento do cérebro continuam a se formar e estabelecer muito depois do nascimento, possivelmente durante toda a vida.

 A época mais importante para a formação é, claro, a infância pelo modo como fomos criados e educados mesmos.

 Comentários positivos ou negativos sobre a criança fazem toda a diferença: se seus pais ou as pessoas que cuidavam de você eram pessoas otimistas e positivas, é muito mais provável que você
se sinta e se considere com sorte;

 se, no entanto, ao contrário, eram críticos e negativos, é provável que você não acredite em si. Se você for uma pessoa com inclinações negativas ou tiver recebido muitas críticas quando criança, isso não quer dizer que seja impossível mudar.

Você só será um indivíduo "azarado de nascença" se permitir isso. Uma tendência» à negatividade não significa que você ou seus filhos sejam obrigatoriamente pessoas sem sorte. Você tem o poder de mudar agora mesmo vês padrões de pensamento e a maneira como se sente a seu respeito, você pode se ensinar a pensar positivamente e a esperar que coisas boas lhe aconteçam.

Cuidado! Pode haver algumas razões legítimas para a visão pessimista que você tem de si e do mundo: se você sofreu críticas ou maus tratos quando criança, tem alguma dependência ou experimentou um grave trauma pessoal, não é de admirar que se atribua rótulos negativos.
Espero que este texto lhe sirva de ajuda para reverter a situação, fazendo o mundo parecer muito mais brilhante. Se a negatividade, porém, estiver muito profundamente arraigada, pode ser preciso a ajuda de um terapeuta para superar a programação e as atitudes negativas; nesse caso, consulte seu médico, que tem como indicar um conselheiro, terapeuta ou especialista.

Crenças limitadoras que afastam a sorte
Já vimos o quanto uma autoimagem negativa pode prejudicar a sorte; noções pré-concebidas acerca da sorte são igualmente prejudiciais.

Uma dessas crenças limitadoras é de que sorte é o mesmo que trabalho árduo. Sim, é preciso trabalhar para que a sorte aconteça, mas trabalho árduo não é garantia de sucesso: a maneira de fazer a sorte acontecer é se expor ao máximo possível às oportunidades, e para isso, é preciso dedicar tempo e energia.

 Madonna, o ícone da música pop' mais famoso do mundo, é um bom exemplo de alguém que tomou medidas para fazer as probabilidades funcionarem a seu favor. Ninguém poderia descrevê-la como grande cantora ou dançarina. E no entanto, tornou-se uma superstar.

 Por quê? Porque desde o início se comportou como uma: foco, energia, determinação, confiança, disposição de assumir riscos e senso de humor a fizeram popular.

 Madonna é uma daquelas pessoas brilhantes quando se trata de agir positivamente, de estar no lugar certo na hora certa e de tirar vantagem das muitas oportunidades que, em geral, se apresentam àqueles que parecem afortunados.

Outra crença limitadora a respeito da sorte é a ideia de que tudo se resume a conhecer as pessoas certas. É verdade :que, para a sorte acontecer, e preciso ter as ligações certas, mas, se no contato com essas pessoas, você não conseguir criar uma impressão positiva, de nada vai adiantar.
As pessoas não vão querer relações com a vítima, pois não querem ser os algozes, com  o pobre coitado, o azarado pois não querem carregar no colo uma pessoa assim.

 Tenho um amigo que, em sua profissão de agente literário, faz frequentes contatos com gente que quer ter seus livros publicados. Ele me contou ter conhecido em uma festa uma mulher que há quinze anos procurava quem publicasse um romance seu.

 Em vez de perguntar sobre o funcionamento do processo editorial, de modo a melhorar suas chances de publicação, passou o tempo todo falando de si mesma e do quanto estava sendo injustiçada; sua abordagem só serviu para afastar o agente, e ela perdeu a oportunidade de aprender algo que poderia ajudá-la a conseguir o que queria.

No momento que ela se revelou, tirou o véu do magnetismo e queimou o seu “filme”, o seu personagem de escritora.

 Existe ainda a crença de que gente de sorte faz uma autopromoção agressiva. Isso é claramente uma inverdade: quem vive se gabando e falando sobre si mesmo afasta as oportunidades.

 "Quando o sujeito é convencido demais, fico logo com um pé atrás", diz Mark, um caçador de talentos. "Gosto das pessoas que têm uma ideia positiva a respeito de si, mas sem serem desagradáveis. Nada cria mais tensão no ambiente de trabalho do que os indivíduos 'donos da verdade', que não ouvem as opiniões e os conselhos alheios".

 E finalmente, existe a crença de que sorte é apenas questão de oportunidade. Sorte requer oportunidade, sim, mas estar no lugar certo, na hora certa, depende mais de controle do que de fatores aleatórios.

Gente de sorte não espera pelas coincidências; gente de sorte procura ir ao encontro da oportunidade.
Barnett Helzberg Junior caminhava por uma rua de Nova York, quando ouviu alguém chamar: "Sr. Buffett!" O sr. Buffett era um dos homens mais ricos do paiz, e Helzberg sabia tudo sobre ele e os critérios financeiros que seguia ao fazer um investimento.

 Helzberg pensava vender sua empresa e se afastar dos negócios, e não podia imaginar comprador melhor que Buffett; então, aproveitou o momento e se apresentou. Em maio de 1995, Buffett comprou a Helzberg Diamond, uma cadeia de lojas, por cerca de 300 milhões de dólares.

A resposta oportuna de Helzberg a um momento de puro acaso resultou em uma situação de importância decisiva para sua fortuna. Se ele tivesse simplesmente seguido seu caminho, fosse por não perceber o potencial daquele encontro ou por preferir não abordar o sr. Buffett, a sorte não teria entrado em cena;

no entanto, ao reconhecer as possibilidades daquele encontro decidido pelo acaso, optou pela resposta, transformando assim a sorte a ponto de mudar sua vida. De certo modo, ele se tornou um criador da própria vida.

Sorte a gente faz
Vimos que as pessoas de sorte exercem um papel importante ao influenciar a sorte. Elas acreditam que merecem a boa sorte, e vivem à espera dela; não permitem que pontos de vista equivocados alterem a visão que têm de si mesmas, e transformam o acaso em oportunidade. O primeiro passo na estrada que leva a uma vida mais feliz é observar, e mudar se preciso, a opinião que faz de si e o modo como vê a sorte. Toda mudança começa em você.

 “É possível se tornar mais sortudo aumentando as oportunidades, ouvindo a própria intuição, esperando por boas coisas (como fortuna), transformando a má sorte em boa sorte e pensando em como as coisas poderiam ser piores, agradecendo o que tem, multiplica tudo que adquiriu”
Postado por Dharmadhannya

Este texto está livre para divulgação desde que seja citada a Fonte, endereço do blog http://dharmadhannyael.blogspot.com.br/

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