terça-feira, 2 de setembro de 2014

“DICAS PARA CUIDAR DA VOZ”




Encontrei este artigo na internet e achei muito interessante, sua voz é  a sua força de comunicação. Se não houver harmonia vocal, você pode não ser ouvido(a) . Pergunte a um amigo se a sua voz   está no tom da harmonia.

“DICAS PARA CUIDAR DA VOZ”
Clube da Fala

Cuidados básicos que auxiliam a preservar a saúde vocal, prevenindo alterações e doenças vocais devem ser seguidos por todos, principalmente pelos que utilizam mais a voz ou com tendência a apresentar alterações vocais. Para ter uma boa voz, é preciso uma boa saúde vocal e ter boa saúde vocal significa ter uma voz clara, e limpa, emitida sem esforço e agradável ao ouvinte.
O que fazer para manter a voz saudável?
Beba bastante água (em temperatura ambiente) enquanto estiver falando, em pequenos goles. Um corpo permanentemente hidratado significa pregas vocais hidratadas e com melhor flexibilidade e vibração. O ideal é ingerir de 7 a 8 copos por dia, porem, a cor da urina (clara) pode auxiliar no controle de uma hidratação adequada.

  • Preocupe-se em manter uma alimentação equilibrada, sem grande numero de horas em jejum, mastigando bem cada alimento a ser ingerido.
  • Coma maçã, pois é adstringente e limpa o trato vocal. Além disso, sua mastigação exercita a musculatura responsável pela articulação das palavras.
  • Use roupas confortáveis e de tecidos que absorvam a transpiração. Roupas leves e folgadas são idéias para quem trabalha com a voz. Sapatos confortáveis favorecem a postura correta.

  • Sono regular, momentos de lazer e atividades físicas adequadas também contribuem para uma boa produção vocal.
  • Procure respirar sempre corretamente, levando ar até o abdômen e expandindo as costelas. Não eleve os ombros e o peito como se fosse um pombo. E o abdômen que tem de se expandir como se estivesse cheio de ar.
  • Enquanto estiver falando, mantenha a postura de corpo ereta, no eixo, porem relaxada, principalmente a cabeça.
  • Evite competir com ruídos externos durante a fala. Fique atento a eles e procure não aumentar o volume de sua voz na tentativa de superá-los.
  • Tente não gritar. Se for possível, opte sempre pelo microfone ao falar em publico.
  • Fale pausadamente e de maneira correta, articulando bem as palavras, mas sem exagero.
  • Ter audição normal é importante, pois o monitoramento vocal é realizado pela audição.
  • Ao sentir vontade de tossir ou pigarrear, respire profundamente pelo nariz e engula a saliva várias vezes ou beba água, pois essas ações provocam um forte atrito nas pregas vocais, irritando-as.
  • Para diminuir a tensão na região dos ombros e do pescoço, boceje e espreguice diversas vezes ao dia.
  • Após o uso intenso da voz, procure permanecer em repouso vocal por algum tempo.
  • Outro fator importante é o ambiente de trabalho. Procure discutir com seus colegas e chefes meios que possibilitem um ambiente de trabalho agradável, capaz de diminuir a tensão e favorecer o diálogo. Uma voz saudável é resultado de cuidados individuais e de ações ambientas.
Os inimigos da voz
  • Cigarro e qualquer tipo de droga irritam a mucosa do trato vocal e aumentam a sensação de pigarro, podendo causar alterações nas pregas vocais.
  • Bebidas alcoólicas devem ser evitadas. Alem de irritarem a mucosa do trato vocal, têm efeito anestésico, que mascara a dor de garganta. As bebidas destiladas são mais prejudiciais que as fermentadas.
  • Sprays, pastilhas e dropes também têm efeito anestésico, mascarando sintomas e permitindo o abuso vocal.
  • Alergias são consideradas prejudiciais à voz. Substancia como fumaça e poeira devem ser evitadas por pessoas alérgicas. As alterações psíquicas podem desencadear crises à medida que aumentam a sensibilidade do organismo, causada pela diminuição das defesas.
  • As mudanças bruscas de temperatura são prejudiciais à voz. As bebidas geladas ou muito quentes também produzem choque térmico no organismo.
  • Bebidas à base de cafeína, refrigerantes, frituras e alimentos pesados, gordurosos ou condimentados podem dificultar a digestão, provocando refluxo gastresofágico. Se você possui tendência à azia e má digestão, evite essas substancias. A “queimação” pode chegar às pregas vocais e irrita-las.
  • Pessoas com predisposição a alterações vocais devem evitar chocolate, leite e derivados antes do uso intenso da voz. Esses alimentos aumentam a secreção do muco no trato vocal, o que induz à produção de pigarro.
  • Ambientes com ar condicionado também devem ser evitados. Nesse caso, o resfriamento é feito com redução da umidade do ar, o que resseca a mucosa do trato vocal, prejudicando a voz.
  • Alguns medicamentos interferem na produção vocal. Evite a automedicação. Cuidado com receitas caseiras (gengibre, romã, vinagre e alho). Não há estudos que comprovem a eficácia desses produtos.
  • Ambiente de trabalho ruidoso, tenso e estressante é prejudicial à voz. Ele propicia tensão corporal e laríngea, e a emissão vocal, nessas condições, e feita com esforço, levando a um desgaste vocal.
  • Gritar constitui-se numas das atitudes mais agressoras para a laringe, pois nesse momento ocorre uma verdade “trombada” entre as pregas vocais. Por esse motivo, o grito deve ser evitado, ficando exclusivo para momento de perigo ou sobrevivência.
  • Cantar de maneira inadequada ou abusiva em videokês ou fazer parte de corais sem preparo vocal.
  • Falar durante os exercícios físicos: qualquer exercício de esforço muscular junto com a fala irá provocar sobrecarga na musculatura da laringe.
Estando livre das tensões e mantendo a respiração adequada à fala, o profissional deve verificar de que forma está articulando as palavras. Todos os órgãos móveis da boca, tais como, língua, bochechas, lábios, palato mole e mandíbula, devem ser bem articulados, produzindo os pontos articulatórios dos fonemas e a forma bucal das vogais de maneira correta. É fundamental que haja harmonia entre a respiração e a articulação, para que a colocação da voz seja feita com naturalidade. Qualquer pessoa pode brincar com sua voz sem cometer esforço, desde que tenha um preparo.
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“ Cuidados com a voz”:
Kristen Dold e Daniela Bernardi - Edição: MdeMulher
Vale lembrar: os exercícios são individuais e devem ser organizados por um profissional da voz.
Foto: Ericka Mcconell

 5 técnicas para exercitar suas características vocais
Talvez você nunca tenha considerado montar um treino de musculação para suas cordas vocais. Porém fortalecê-las pode ser essencial para que entendam a mensagem que você quer passar. 

1. Frequência
É a versão mais grave ou aguda que a voz pode ter. Fique atenta a essa variação sempre que quiser mostrar um ponto de vista - como em uma apresentação ou em uma discussão política com amigos - porque ela transmite autenticidade. "A voz mais grave faz com que a mulher pareça menos frágil", diz Márcia Menezes, de São Paulo, coordenadora do Departamento de Voz da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia.
Sintonize
Para encontrar sua frequência natural e não variar ao longo do discurso, relaxe a garganta e faça um som como "mm-humm". Prolongue-o enquanto inicia uma frase, como: "Mm-humm... É exatamente isso que eu penso".

2. Volume
Embora, provavelmente, ele seja resultado da sua criação - você pode falar alto porque cresceu em um lar barulhento -, o volume também pode ser adaptado a cada situação. Quando suaves, a voz das mulheres também é vista como confortante, por isso é usada em muitos sistemas de GPS. "Falar muito alto durante uma apresentação pode fazer com que você pareça instável", ressalta Marissa Barrera, fonoaudióloga de Nova York.
Sintonize
Para alcançar um volume de voz natural, mantenha uma boa postura em pé ou sentada. Ela abre seus pulmões e as cavidades no pescoço, o que permite que as ondas de som ecoem em um volume ideal. "Conte de um a dez de forma audível e confortável", orienta Márcia. Ao acordar, também é importante espreguiçar a voz. "Cantarolar qualquer música sem abrir a boca, e emitindo um som como 'mmm', é uma forma de despertar as cordas vocais. Com isso, a secreção que se acumula durante a noite é retirada", explica Luiz Cantoni, otorrinolaringologista do hospital São Luiz, em São Paulo.

3. Modulação
Ao fazer uma pergunta, você termina a frase com uma nota alta, certo? Esses altos e baixos na fala são oficialmente chamados de prosódia, que é a capacidade de falar respeitando a pontuação que o texto teria caso fosse escrito.
Sintonize
Enquanto a maioria das pessoas usa um padrão crescente, experimente o oposto: termine as falas com uma entonação firme. "Isso pode fazer com que você pareça comprometida com o que está dizendo", diz Carol Fleming, autora de It’s the Way You Say It (inédito no Brasil).

4. Ritmo
"Mudar seu ritmo pode ser difícil porque ele está relacionado à velocidade que você pensa", diz Barbara McAfee, especialista em voz e autora do livro Full Voice - The Art and Practice of Vocal Presence (inédito no Brasil). Isso pode fazer a diferença entre deixar seu ouvinte tonto, ao tentar acompanhar sua fala a 120 km/h, ou entendiá-lo com seu raciocínio monótono.
Sintonize
Se costuma falar rápido, concentre-se em respirar fundo e pausar antes de conclusões importantes. "A fala veloz pode passar a mensagem de ansiedade, como se a pessoa quisesse terminar logo a conversa para fazer outra coisa. Os bons oradores costumam falar uma palavra e meia por segundo", diz Márcia.

5. Extensão
A extensão é a diferença entre o timbre mais grave e o mais agudo que você pode produzir. As pessoas alteram seu alcance para demonstrar emoções, mas tente controlá-lo durante falas em público. O nervosismo pode causar picos de som muito agudos, que podem parecer falta de maturidade. "Em uma reunião, gastar energia variando a nota faz com que você se mostre mais interessada. Se nada é modulado, pode-se passar a impressão de que há a rigidez de caráter", diz Mara Behlau, diretora do Centro de Estudos da Voz, em São Paulo.
Sintonize
Ganhe controle de seu alcance no chuveiro (o vapor lubrifica suas cordas vocais). Tome fôlego e diga "ahhh", começando grave até atingir sua nota mais aguda (sem falhar), depois faça o caminho contrário. "Outra opção é imitar uma sirene, variando do som mais agudo para o mais grave", diz Cantoni.


http://mdemulher.abril.com.br/

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