quarta-feira, 30 de julho de 2014

Erva para o fígado - Dente de Leão





"DENTE DE LEÃO" Taraxacum officinale

O dente-de-leão, um dos remédios naturais mais versáteis, é um nutritivo legume de salada e um remédio desintoxicante para o fígado e os rins. Adorada pelos ervanários pelo seu suave efeito depurativo, a sua raiz é útil sempre que há algum tipo de toxicidade, incluindo em distúrbios dermatológicos crônicos e infecções recorrentes.

Descrição : Planta da família das Asteraceae, também conhecida como alface-de-cão, alface-de-côco, amargosa, amor-dos-homens, chicória-louca, chicória-silvestre, coroa-de-monge, dente-de-leão-dos-jardins, frango, leutodonte, quartilho, radite-bravo, relógio-dos-estudantes, salada-de-toupeira, soprão, taraxaco, taraxacum.

Planta vivaz, munida de uma grossa raiz, carnosa, de onde saem as folhas e o escapo floral. As folhas e o escapo floral. As folhas, dispostas em fortes rosetas, são eretas ou inclinadas, lanceoladas e profundamente divididas com segmentos triangulares.

 As flores nascem em capítulos amarelos, solitários, na extremidade de um escapo oco. O fruto é um aquênio, com dentes no ápice, parecendo minúsculas presas, e um papilho de pêlos brancos sedosos, formando uma esfera branca, que o vento dissemina com facilidade, percorrendo grandes distâncias.

 É considerada uma planta invasora de horta e jardim, medrando em campos, vales úmidos e sombrios. Possui grande vitalidade, rusticidade e é de fácil propagação. Adapta-se bem em vários tipos de solo e clima. A raiz se recolhe no outono, a folha em qualquer época e o capítulo floral antes de abrir.

Parte utilizada: Rizoma, folhas, inflorescência, sementes.
Origem: Provavelmente Europa, principalmente Portugal. Porêm até hoje especialista discutem se o dente de leão é uma planta nativa da América ou aclimatada. Certamente, é encontrada e consumida em quase todo o mundo.

História : Duas citações feitas no início do século XIV, atestam seu uso. Em The Dogmaticus, Or Family Physician (Rochester, Nova Yaork: Marshall and Dean, 1829), Josepf Smith listou-a como laxante e desobstruente, afirmando que ela abre todo o sistema. No relatório sobre botânica, o doutor Clapp no informa que em 1852 o dente-de-leão era usado nas doenças crônicas do fígado, uso que provocou justificado porque descobriram que a planta contém taxacina, um estimulante hepático, inulina, lacvulina, um açucar, colina, uma das vitaminas do complexo B, fotosterol, que evita que o corpo acumule colesterol, e potassa, que é diurética.

No período colonial era muito apreciado como vinho caseiro.

Modo de Conservar : As raízes, as folhas e os capítulos florais são secos ao sol, em local ventilado e sem umidade. Armazenadas em sacos de papel ou de pano. As raízes e as folhas podem ser consumidas cruas. Plantio : Multiplicação: por sementes ou mudas do rizoma; Cultivo: em climas diversos e solos pobres com pouca umidade; Colheita: colhem-se as folhas durante a floração (julho — setembro).

Propriedades medicinais: Alcalinizante, anódina, antianêmica, anticolesterol, antidiarreica, antiescorbútica, antiflogística, anti-hemorrágica, anti-hemorroidária, anti-hipertensiva, anti-inflamatória, antilítica biliar, antioxidante, anti-reumática, antiúrica, antivirótica, aperiente, bactericida, carminativa, colagoga, colerética, depurativa, desobstruente das vísceras abdominais, diurética, digestiva, estimulante, expectorante, febrífuga, fortificante dos nervos, galactagoga, hepática, hipocolesterolêmica, hipoglicêmica, laxante suave, nutritivas, problemas do fígado, sudorífica, tônica.


Indicações: Ácido úrico; acidose, acnes, afecções biliares, afecções hepáticas, afecções ósseas, afecções renais, afecções vesicais, aliviar escamações da pele, aliviar irritações da pele, aliviar vermelhidões na pele, anemias; arteriosclerose, astenia, baixa produção de leite por lactantes, cálculos biliares;

 câncer, cárie dentária, celulite, cirrose, cistite, colecistite (inflamação da vesícula biliar); colesterol, constipações, depurativo para todo o organismo, dermatoses, desordens hepatobiliares, desordens reumáticas, diabetes, diluir gorduras do organismo, distúrbios menstruais; diurético, doenças de pele, doenças ósseas, eczemas, edemas; escarros hemoptóicos, espasmos das vias biliares, esplenite (inflamação do baço); excesso de colesterol, falta de apetite, fígado, fraqueza;

 gota, hepatite; hidropisia; hiperacidez do organismo, hipoacidez gástrica, icterícia, impurezas no sangue, insuficiência hepática; litíase biliar, manchas na pele, nefrite, obesidade, obstipação, oligúria, palidez; paludismo, pele,

 piorreia, prevenção de derrames, prevenir a gota, prevenir artritismo, prevenir cálculos renais, prevenir cárie dentária, prevenir doenças das gengivas, prevenir reumatismo, prisão de ventre, problema hepáticos, problemas digestivos, radicais livres, renovar e fortalecer o sangue, reumatismo; rugas, sardas, tonificar o sistema sexual, varizes, verrugas, vesícula.

Contra-indicações/cuidados:
 Não usar na gravidez. É contra indicado em casos de pessoas com sensibilidade gastrintestinal, acidez estomacal, com obstrução no duto biliar; no caso de cálculos renais, usar a planta apenas sob a supervisão de um médico.

 Podem ocorrer náuseas, vômitos, diarreia, pirose, reações alérgicas. O látex da planta fresca pode produzir dermatite de contato. Em uso interno, pode causar moléstias gástricas, como hiperacidez. Para evitar associar o malvavisco ou outra planta mucilaginosa.

 Evitar o uso de diuréticos em presença de hipertensão ou cardiopatia, só sob prescrição médico, dada a possibilidade de ocorrer descompensarão tensional ou eliminação de potássio excessiva com potencialização dos efeitos dos cardiotônicos (no caso do dente-de-leão o risco é menor por ser ele rico em potássio).

Modo de usar
Suco: bater no liquidificador 4 folhas, 1 copo d´água e gotas de limão. Tomar 2 a 3 colheradas do suco ao dia. - secas: 4 a 10 g três vezes ao dia ou por infusão. - infusão: 10 g de folhas por litro de água, como tônico e depurativo, 3 xícaras de chá por dia.

Sumo das folhas: cálculos renais e fígado. Uso externo: vitiligo. - folhas novas são usadas em saladas; as folhas velhas, refogadas e comidas como verdura; Flores: - fritas. - em saladas, maioneses e geléias;

Rizomas: - comidas cruas ou cozidas, cortadas em fatias. - deixar macerar por 1 dia 1 colher das de chá de raízes secas em 1 xícara das de chá de água. Tomar ½ xícara antes das refeições: desintoxicam-te hepático e depurativo; - 2 a 3 colheres de chá das raízes secas em 250 ml de água.

 Ferver 10 a 15 minutos. Tomar 3 vezes ao dia. - 1 colher de chá de raízes secas em ½ copo de vinho tinto seco. Deixar macerar 10 dias. Tomar 1 cálice antes das refeições: aperiente;

Raiz pulverizada: 1 g por dose, 4 g por dia. - extrato fluido: 30 gotas, 3 a 4 vezes ao dia. - macerar 1 colher-de-chá de raízes picadas em uma xícara de água, durante uma noite. Ferver no dia seguinte por cerca de 1 minuto. Tampar e deixar esfriar. Coar e tomar meia xícara em jejum e a outra metade após o café da manhã do mesmo dia: depurativo e desintoxicante; - tintura (1:5): 5 a 10 ml em 25% etanol, 3 vezes ao dia.

Raízes e folhas: - 2 colheres-de-sopa de raízes e folhas picadas, em 1 litro de água. Ferver por 3 minutos, tampar até esfriar. Coar, tomar durante o dia, dividido em várias doses: diurética. - tintura mãe: 50 gotas, 3 vezes ao dia. Raízes, flores e folhas novas podem ser consumidas cruas em saladas como estimulante da digestão. Planta toda seca pulverizada: 1 g por dose, 3 a 4 vezes ao dia.

** Sugestão do Herborísta **
Distúrbios da função digestiva; diurético: coloque 1 colher de sopa de raízes picadas em xícara de chá de água. Deixe em maceração por 1 noite. No dia seguinte, leve ao fogo e quando ferver, desligue e coe. Tome 1/2 xícara de chá de manhã, 30 minutos antes do desjejum e a outra 1/2 xícara de chá, 30 minutos após o desjejum.

Distúrbios da função digestiva; diurético : coloque 3 colheres de sopa de raízes e folhas picadas em 1 garrafa de vinho branco. Deixe em maceração por 1o dias e coe. Tome 1 cálice, antes das principais refeições.

Afecções da pele do rosto; coloque 1 colher de sopa de raízes picadas em 1 xícara de chá de água em fervura. Deixe ferver por 5 minutos. Coe e adicione 1 colher de sobremesa de mel. Aplique no rosto, inclusive nas pálpebras, com um chumaço de algodão, 2 vezes ao dia, sendo de preferência, uma noite, antes de deitar

Reumatismo; artrite reumatóide; gota; dores musculares e da coluna; nevralgias; prostatites e contusões : em uma panela com água em fervura, coloque uma peneira, de modo que a mesma não toque na água e sobre a peneira um pano. Esparrame sobre o pano 1 punhado de folhas frescas picadas e abafe. Espere que o vapor de água quente amorne o pano e as folhas ainda morno, aplique o pano com as folhas nas partes doloridas, cubra com outro pano e deixe agir durante toda a noite.

Interação farmacológica
Falta de apetite, digestão lenta, mau funcionamento do fígado : Amarga mas não em excesso, a raiz de dente-de-leão tem uma ação benéfica sobre o estômago, o fígado é o pâncreas, aumentando as secreções digestivas, incluindo a bílis, e tende a estabilizar os níveis de açúcar no sangue. Promove a desintoxicação do fígado.

Retenção de líquidos, hipertensão: A folha de dente-de-leão, age sobre os rins e estimula a eliminação de líquidos e a perda de peso. E muito usada para ajudar a baixar a tensão arterial, sendo o seu elevado teor de potássio especialmente útil.

Problemas dermatológicos: A raiz é um suave "depurativo do sangue", útil cm problemas de pele crónicos, como acne,
furúnculos e eczema, sobretudo se combinada com ervas como a bardana (Arctium lappd) e a equinácea (Echinacea spp.). Pesquisa realizado no site www.plantasquecuram.com.br
 Pesquisado por Dharmadhannya

Se persistirem os sintomas procure um médico.
A medicina alternativa inclui práticas como a acupuntura, quiropraxia, uso de produtos herbários ou botânicos, terapias de massagem, hipnose, técnicas de respiração, meditação, ioga, dentre outras. Estas práticas não substituem, porém complementam a medicina tradicional, por isso podem ser chamadas também de Medicina Complementar. O tratamento alternativo deve acompanhado por um médico, por exame complementares. Se não melhorar os sintomas procure um médico

As plantas  ervas medicinais, mesmo sendo medicamentos naturais , e se usadas indevidamente podem intoxicar..., quando for usar uma erva pela primeira vez, coloque pequena quantidade, você pode ser alérgica e apresentar reações alérgicas.
As informações deste blog  tem apenas fins educacional, informativo para pesquisadores e estudiosos do assunto."

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