segunda-feira, 2 de março de 2015

O Princípio da Vibração



 O Princípio da Vibração

“Nada está em repouso — tudo se move, tudo vibra.”

Este texto expande nossa consciência para a Unidade. Ao meditar sobre a lei que nos une, vibramos com a Consciencia do Logos  e nos unimos com tudo e com todos. Dharmadhannya
É esta a antecipação filosófica do fato cientificamente demonstrado, em nossos dias, pela ciência atômica. Einstein condensou este pensamento na equação brevíssima e imensa: E = mc2, alma da famosa “teoria da relatividade”.
 Du­rante meio século, após a publicação dessa equação, esteve o mundo científico dividido pró e contra a verdade ou “inverdade dessa fórmula.

Somente em 1945, cerca de 40 anos após a primeira publicação da equação einsteiniana, é que foi provada, pela primeira vez, experimentalmente, a ver­dade objetiva de que “energia equivale a emassa multipli­cada pelo quadrado da velocidade da luz”.

 Infelizmente, essa prova experimental custou cerca de 100.000 vidas hu­manas, quando a primeira bomba atômica estourou sobre a cidade de Hiroshima.

Pode-se dizer que essa equação matemática, tecnicamente demonstrada, representa a certidão de óbito da ma­téria e o documento cientifico do nascimento da energia universal. Morreu o materialismo por falta de matéria!


Os antigos “átomos” (indivisíveis) de Demócrito foram desatomízados por Einstein, Oppenheimer, Bohr, Fermi, e outros pioneiros da idade atômica, ou, propriamente, ultra- atômica.
 O átomo deixou de ser  átomo, embora continue falsamente com o seu nome tradicional. A matéria deixou de ser substância estática, imóvel, inerte, passando a con­sistir em dois campos dinâmicos, de tão estupenda vibração que aos nossos sentidos grosseiros produz a impressão de estática solidez.

 Um ser dotado de órgãos de percepção mais sutis, apalpando, por exemplo, uma barra de ferro, não teria a impressão de solidez, inércia, consistência compacta e contínua; mas diria: “Estou percebendo duas vibrações opostas que se completam mutuamente num todo harmonicamente equilibrado”.

 Do padrão específico desses dois polos vibratórios — digamos, do polo positivo (prótons) e do polo negativo (elétrons) do chamado átomo — é que depende a natureza química dos 92 elementos naturais que a ciência conhece.

A teoria atômica deu razão a Pitágoras de Samos e a Heráclito de Éfeso, e muitos outros, que fazem consistir a essência do mundo em “harmonia” ou num perpétuo “fluxo”.

 A harmonia dos “pares” (positivos) e dos “ímpares” (ne­gativos) do grande Pitágoras, e o “panta-rhei” (tudo flui) do obscuro Heráclito acabam de ser brilhantemente con­firmados pela física nuclear do século vinte.


 Heráclito es­colheu para o eterno fluxo de todas as coisas o fogo, esse misterioso algo, que parece oscilar entre a matéria e a força, e que faz lembrar o “c” (velocidade da luz) ‘da' fórmula einsteiniana.

 A mais conhecida “reação em cadeia”, no ter­reno molecular, é o processo de combustão pelo fogo que observamos todos os dias.

 Com um pequenino fósforo pode-se incendiar uma cidade inteira, não porque o mar de fogo que devora a cidade estivesse contido na minúscula cabecinha de fósforo, mas porque o pequeno fogo atual deu início à atualização progressiva do fogo potencial armaze­nado nas moléculas do combustível existente nos materiais da cidade;

a pequena chama do fósforo é apenas o primeiro elo da vasta cadeia que comunica a sua vibração ígnea ao vizinho, este a um terceiro, ao quarto, ao décimo, ao milé­simo, ou milionésimo, ao bilionésimo vizinho, molecular, até que não haja mais molécula vizinha alguma a que possa ser transmitida essa imensa reação em cadeia.

 A diferença está apenas em que, na explosão atômica, a vibração não é transmitida de molécula a molécula, como num incêndio, mas de núcleo a núcleo atômico; a desintegração do pri­meiro núcleo, obtida geralmente com o auxílio de um pro­jétil em forma de nêutron, produz novos projéteis que, in­vadindo os núcleos dos átomos vizinhos, os fazem explodir, na fração de um milionésimo de segundo.

Com um início de energia atualizada pode-se atualizar sucessivamente, a restante energia ainda em estado de po­tencialidade, latência, ou congelamento, geralmente chamado matéria. A matéria é o estado relativamente estático (não absolutamente) da energia, como a energia é um estado di­nâmico da matéria.

 E’ mais fácil, para a ciência e técnica modernas, energizar a matéria do que materializar a ener­gia. O descongelamento da matéria (energia congelada) requer apenas um processo de expansão, ao passo que o congelamento da energia pede um processo de compressão, para o qual a nossa técnica não dispõe de mecanismos assaz poderosos.

A ciência dos nossos dias conhece três vastos departa­mentos de forças: 1) elétrica; 2) química; 3) atômica.

1             — A eletricidade é a ciência dos elétrons, ou seja, pe­queninos focos de energia isolados no espaço e por toda a parte do mundo; esses focos, quando dotados de carga idên­tica — seja positiva, seja negativa

 — se repelem mutuamente (polaridade sem correspondência); quando munidos de carga não idêntica — positiva e negativa — se atraem mutuamente, segundo o princípio: igual repele igual, igual atrai desigual (polaridade com correspondência).

— A química trata de elétrons presos aos seus res­pectivos átomos, ou mais adequadamente, prótons atômicos; sendo, que os prótons são sempre de carga positiva, atraem eles um número de elétrons negativamente carregados cor­respondentes ao coeficiente da carga positiva dos prótons.

 Os elétrons, todavia, devido à força centrífuga originada pela estupenda velocidade com que giram ao redor dos seus prótons, não se unem diretamente a esses centros de atração, assim como os planetas dos sistemas solares, não obstante a veemente atração do corpo central, não se precipitam para dentro desses sóis;

 porque a revolução das suas ór­bitas cria a competente força centrífuga contrária à força centrípeta originando um sistema de trajetória harmonicamente equilibrado entre a atração de dentro e a repul­são de fora.

O caráter dos 92 elementos naturais (além de 4 arti­ficiais) depende essencialmente da presença de certo nú­mero de prótons no núcleo atômico;
com o aumento ou a diminuição desses prótons, modifica-se a natureza do ele­mento, subindo ou descendo na escala do sistema periódico.
Assim, por exemplo, o primeiro e mais simples de todos os elementos, o hidrogênio, tem apenas um próton e um elétron (um sol um planeta; hélio tem 2 prótons e 2 elétrons; lítio, 3 prótons e 3 elétrons; berílio, 4 prótons e 4 elétrons.

Se fendermos ao meio um átomo de berílio, teremos, não duas metades de berílio, mas dois átomos inteiros de hélio; se subdividirmos esses dois átomos de hélio, teremos quatro átomos de hidrogênio, cada um com 1 próton ele eléctron.

 Se dividirmos um átomo de lítio, teremos 1 átomo de hidro­gênio (1 próton e 1 eléctron) e um átomo de hélio (2 pró­tons e 2 elétrons). Se arrebatarmos ao ouro, dotado de 79 prótons e 79 elétrons, 1 próton, teremos um elemento com 78 prótons e número igual de elétrons, que é platina;

 mas, se, em vez de arrebatarmos um próton ao ouro lhe adicionarmos mais um, teremos um elemento com 80 pró­tons, e número igual de elétrons, isto é, mercúrio.

 O velho sonho dos alquimistas, como se vê, se está realizando, final­mente; a humanidade começa a despertar para a vigília da ciência do seu longo sono encantado; a magia negra de Mefistófeles e do Dr. Fausto amanheceu na ciência branca de Einstein & Cia.

3 — A ciência atômica não trata de elétrons soltos, como a eletro física, nem de elétrons relacionados com seus respectivos prótons, como a química; trata tão-somente do íntimo santuário dos elementos e dos átomos, que é o nú­cleo atômico, o coração e centro desse misterioso quê, de­finido por Demócrito em termos de estática, e por Pitágoras e Heráclito em têrmos1 de dinâmica.
O núcleo atômico consta de um número variável de prótons (positivos) e de nêutrons, sendo que estes últimos, de carga elétrica neutra, têm uma função bivalente, positiva-negativa, intercambiando essas duas cargas com tão es­tupenda velocidade que parecem, praticamente, centros neu­tros, pelo que são chamados nêutrons.

 Sem a presença desses misteriosos intermediários ou reconciliadores bivalentes não seria possível a coesão firmíssima que une a família dos vários prótons do mesmo núcleo atômico, uma vez que to­dos esses prótons são positivos, e, como sabemos, positivo repele positivo.

 Os pequeninos feiticeiros dos nêutrons, intercalados entre os prótons fazem com que estes irmãos po­sitivos, em vez de se “odiarem” com ódio de explosão ime­diata, se “amem” com amor de permanente cooperação.

 Esses termos “ódio e amor dos átomos”, são do grande Demócrito, que, sem nenhum dos expedientes da técnica mo­derna, já sabia intuitivamente dessa hostilidade e dessa ami­zade das partículas últimas do mundo fenomenal.

Sendo que, no sancta sanctorum do núcleo atômico, se encerra imensa quantidade de energia potencial (um quilo de urânio contém a mesma energia que 3 milhões de quilos de carvão, ou 2 milhões de litros de gasolina), tenta a hu­manidade, sempre faminta de energia, utilizar-se dessas fon­tes inesgotáveis de força, luz e calor.

Para esse fim é ne­cessário desintegrar o núcleo atômico, a fim de libertar as energias intranucleares. Mas desintegrá-lo com que? Até há pouco, não possuíamos nenhum projétil apropriado para rom­per as muralhas eletrônicas que, em diversas órbitas con­cêntricas, protegem o tesouro oculto do núcleo atômico — espécie de Vestais incumbidas de defender o “fogo sagrado” da divindade.

 Mas os Prometeus do século vinte acharam meios e modos para, a exemplo do Prometeu da mitologia antiga, arrancar o mistério ígneo das entranhas do Olimpo de Júpiter e lançá-lo à terra dos mortais; o Olimpo da ciên­cia atômica chama-se núcleo, e os feros dragões de Júpiter que defendem esse tesouro oculto chamam-se elétrons.

 Se as energias intranucleares fossem cercadas apenas de mu­ralhas de granito, aço ou diamante, a técnica humana, desde muito, teria demolido essas muralhas, como uma crian­ça derruba com um piparote as paredes do seu castelinho’ de blocos de madeira.

 Mas é que as rijas fortificações que circundam o núcleo atômico são feitas de velocidade. Velocidade é algo infinitamente mais duro que matéria, porque velocidade é dinâmica, ou vibração altamente poten­cializada.

Se um eléctron executa em torno dos prótons do núcleo uma constante trajetória circular na frequência de 100.000 quilômetros por segundo, possui essa camada ele­trônica feita de puríssima energia ou vibração uma impenetrabilidade incomparavelmente superior à dureza de qual* quer substância terrestre ou solar que o homem conheça.

Aço ou diamante são que nem manteiga em face da dureza de uma órbita eletrônica de 100.000 quilômetros por se­gundo. Além disto, o projétil que penetrasse por uma mu­ralha eletrônica e rompesse o núcleo devia ser menor, infi­nitamente menor que esse núcleo, cuja pequenez, é praticamente inconcebível. Mas que projétil seria esse?

A técnica do nosso século realizou o impossível. Desco­briu um projétil ideal para bombardear as rijas muralhas formadas ao redor do núcleo pelas órbitas eletrônicas de alta frequência.
 De resto, não convém esquecer que existem núcleos com nada menos de sete órbitas concêntricas de mu­ralhas eletrônicas, como acontece com todos os elementos do sistema periódico contidos entre os números 87 e 92, quer dizer: actínio K, radium, actínio, tório, protoactínio e urâ­nio. Os dois elementos mais simples, hidrogênio e hélio, pos­suem apenas uma linha simples de fortificações eletrônicas.

Entretanto, o projétil nuclear que a técnica descobriu, ou criou, rompe qualquer número de camadas eletrônicas em altíssima frequência, contanto que a velocidade do pro­jétil seja superior à resistência oposta pela velocidade dos elétrons em vertiginosa trajetória protetora.

Esse projétil é o nêutron, mas não o nêutron com sua velocidade normal, que seria imediatamente desfeita pela velocidade superior dos elétrons.

A ciência e técnica do nosso século conseguiu excogitar e construir uma máquina — o chamado ciclotron — capaz de acelerar o movimento normal do nêutron ao ponto de romper as mais rijas forti­ficações circunucleares do átomo, desintegrando esse gigantesco reservatório ultramicroscópico de energias intranucleares.

Se essa desintegração nuclear se realizar subita­mente, teremos uma violenta explosão atômica, como Hiroshima e Nagasaki presenciaram em 1945;
 mas se, a exemplo das pequeninas explosões sucessivas e parceladas de um li­tro de gasolina no motor do automóvel, a energia intranuclear for libertada aos poucos, gota a gota, por assim dizer, é claro que o efluxo lento e paulatino dessa energia poderá ser utilizado para fins de indústria construtiva.

 Julgamos conveniente alongar-nos um tanto nessa ex­posição, antes científica que filosófica, para fazer ver ao leitor que a ciência e técnica conseguem, por vezes, demons­trar experimentalmente uma parcela maior ou menor de verdades intuitivas afirmadas pelos grandes gênios filosó­ficos da antiguidade.

 E’ que a intuição filosófico-racional, independente de processos de análise intelectual e demons­tração física, antecipa realidades objetivas que ultrapassam as raias de qualquer outra faculdade humana.

Há cerca de 4.000 anos, o gênio intuitivo de Toth, ou Hermes Trimegisto, às margens do Nilo, afirmou que a Realidade Absoluta é espírito, que o universo é espiritual, e que a espiritualidade é essencialmente vibração, energia, em diversos graus de intensidade.
 A vibração absoluta e infinita, causa e fonte de todas as vibrações relativas e fi­nitas, é chamada Vida, Logos (Razão), Espírito, Consciência Cósmica ou Universal.

A redução da matéria à energia, do dimensional ao indimensional, do extenso ao inextenso, poderia considerar-se como a desobjetivização do objeto e sua paulatina subjetivização até atingir as alturas do sujeito absoluto.

 “Atingir” é, porém, termo ilusório, porque faz crer que o sujeito abso­luto consista na sucessiva desobjetivização do objeto, quando é precisamente o contrário que acontece.

 O Sujeito Absoluto não é o resultado final de uma longa série de desobjetivizações, mas é a Realidade anterior a qualquer objeto ou objetivação.
 Ou, por outra, o espírito não é a culminância de todas as desmaterializações, mas é a grande Realidade pré-material. Ou ainda: o Universal não é o resultado final de uma vasta série ou dum intenso processo de desindividualizações, mas é anterior a todo e qualquer indivíduo e individualização.

 Com efeito, não é pela sucessiva, vacuização que chegamos à Realidade suprema, mas pela plenificação ou plenitude anterior a qualquer início de esvaziamento ou evacuação.

Deus não é infinitamente simples por vacuidade ou ausência, mas sim por plenitude ou presença; não pela simplificação de complexidades, mas pela simplicidade anterior a qualquer vestígio de complexidade. Deus não é a síntese final resultante de muitas antíteses — ele é antes a grande TESE inicial, ou pré-inicial.

No princípio era o sujeito (19) universal, absoluto, não objetivado; e desse sujeito eterno é que vieram os objetos temporais.

Na realidade, existe um só grande Sujeito, que se re­vela ou objetiviza incessantemente em mundos e seres sem conta.
Todos esses objetos feitos da substância do sujeito, são objetos numenalmente idênticos, porém fenomenalmente 
dis­tintos do sujeito.

Retraçando o caminho de qualquer objeto rumo à sua origem, encontraremos infalivelmente o sujeito, porque to­dos os objetos são como os raios de um círculo (ou duma esfera) que do centro vieram e para o centro voltam. 

Vis­tos da periferia, esses raios são muitos e dimensionais — vistos do centro, esses mesmos raios são um em sua base e indimensíonais.

 Sujeito, do latim subjectum. derivado de sub-jacere (jazer debaixo), que quer dizer, aquilo que está por debaixo, como base, substrato e sustentáculo de todas as coisas; aquilo que causa efeitos, •mas não é causado. Objeto, do latim objectum, derivado de ob-jacere (jazer contra), é aquilo que está contra ou defronte, algo que é oposto ao sujeito, algo que foi emitido ou individualizado pelo su­jeito subjacente.

A Filosofia Hermética, ultrapassando as fronteiras da ciência atômica e de outra ciência qualquer que trate ape­nas do mundo fenomenal, abrange no princípio da vibração ou energia a Realidade Total, o Númeno e os fenômenos, o Deus do mundo e os mundos de Deus.


Uma vez compreendido esse princípio da vibração uni­versal, complemento dos princípios da polaridade e da
 correspondência, já não há nada de estranho ou enigmático nos fatos de telepatia, ação a distância, influência mental ou espiritual, curas pela fé ou pela oração, etc.

 Por via de regra o efeito desses fenômenos é erroneamente atribuído ao agente ou veículo imediato, quando, na realidade, é filho da causa única e universal, que se manifesta e age através de causas segundas. Humberto Hoden

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