quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Reescreva a sua estória...Sua missão, seu propósito , seu script ...






"Seu script
Escreva a história da sua vida como se você estivesse fazendo um esboço para urna peça ou novela. Selecione os temas recorrentes, os obstáculos, triunfos e alegrias do personagem principal.

 Quais são os acontecimentos cruciais desse script’? Que tipos de papéis aparecem? Por que alguém poderia ter escolhido especificamente essa cultura, essa formação, essa família, essas forças, essas fraquezas, essas habilidades, esse interesse e essas experiências?

 Que desafios eles definiram para si mesmos? O que eles podem ter esperado aprender ou realizar? Qual seria o melhor resultado possível?

Examine os possíveis propósitos principais de vida relacionados acima. Quais deles fazem você sentir um formigamento, andar de um lado para o outro inquietamente, ou lhe parecem ser temas familiares?

 Você já alcançou algumas dessas metas? Quais temas ainda precisam ser resolvidos? Quais formam uma cena que está se desenrolando atualmente em sua vida?

Você gostaria de alterar os propósitos centrais de sua vida e mudar de direção? Se for este o caso, você pode mudar de idéia. Se atualmente você estiver representando um papel mundano ou doloroso, você pode transformá-lo num enredo mágico: afinal de contas, você é o dramaturgo!

A missão de sua vida

Os seus sonhos vão tornar-se realidade quando você seguir os seus sentimentos de alegria, de prazer e de amor por si mesmo.  (Orin)

As fontes de canalização sugerem que cada um de nós tem um propósito, uma missão, um papel singular a desempenhar no mundo — a missão de nossa vida. Talvez ela irá se basear num talento artístico OU musical, ou no amor pelos filhos,

 ou na capacidade de ensinar, na perícia para organizar, ou na mão para a culinária, ou na afinidade com a natureza, na aptidão para a diplomacia ou em suas habilidades mecânicas.

 Talvez você seja atraído para algum tipo de causa social, política ou ambiental. Ou, quem sabe, tenhamos uma extraordinária paixão por bonecas de porcelana ou poesia medieval.

 Cada um de nós tem uma dádiva para dar ao mundo — a dádiva da nossa própria singularidade.

Qualquer que seja o nosso propósito na vida, ele vai envolver alguma contribuição para as outras pessoas, os outros seres vivos ou para o planeta; e depois que tivermos descoberto a nossa missão de vida, as portas da alegria, do amor e da abundância vão se escancarar para nós.


Se você costuma sentir-se deprimido nas manhãs de segunda-feira, ou ficar consultando o relógio o dia todo, OU invejar as pessoas que pulam da cama ansiosas por atacar as tarefas do dia, então você não está realizando a missão de sua vida — e poderia perfeitamente ser aconselhado a começar a procurá-la.

A pista para encontrá-la está no seu entusiasmo — o Deus/a interior — aquilo que você mais gosta de fazer. Se você trabalha como bibliotecário mas mal pode esperar para chegar em casa e tocar o seu saxofone, será que o seu futuro não estaria na música?

Se você ganha a vida como secretária, mas a sua maior alegria é cuidar de seus cães, será que a sua verdadeira vocação não seria trabalhar com animais’?
Se você é dona de casa e gosta de cuidar do orçamento doméstico, será que talvez não devesse abrir um negócio próprio ou arrecadar recursos para obras de caridade?

Muitos de nós compartilhamos a crença — da Velha Era — de que o trabalho tem de ser desagradável ou restritivo que temos de sofrer para ganhar o pão de cada dia, ou que “deveríamos” ficar satisfeitos com a rotina, a mediocridade e a ausência de alegria.

 Enquanto tivermos essas crenças, nosso mundo irá obviamente refleti-las. Suponha, porém, que acreditemos que as possibilidades da vida são ilimitadas; e que o caminho que nos conduz ao sucesso e à abundância consiste em fazer aquilo que realmente gostamos.

Suponha que tenhamos abandonado todos os pensamentos a respeito daquilo que “deveríamos” fazer, ou que nos pareça seguro e previsível, e seguíssemos o caminho “ditado pelo coração”.

 Se estivermos dispostos a assumir um risco para seguir nossa paixão e fazer o que nos dá entusiasmo, então tudo o mais entrará nos eixos. Nós nos veremos no lugar e no momento certos. Os meios para ganhar dinheiro virão prontamente — e isso será tão agradável que dará a impressão de não exigir nenhum esforço.

Será que você já está engajado na missão da sua vida, mas não tem consciência do seu propósito superior?

Um amigo meu, professor de piano, costumava perguntar-se se o seu trabalho contribuía realmente para a sociedade, ou se haveria alguma coisa “mais importante” que ele devesse estar fazendo.

 Todavia, ao analisar o propósito espiritual por trás de seu trabalho, ele descobriu que este lhe proporcionava a oportunidade de ser carinhoso e otimista, de buscar a excelência, de levar alegria às pessoas e de desenvolver seus alunos, ajudando-os a criar música por si mesmos.
 Ele percebeu que não estava simplesmente ensinando piano: esse era o veículo por meio do qual ele estava buscando atingir os propósitos centrais de sua vida.

Qualquer que seja a missão da sua vida, ela lhe parecerá natural e correta, proporcionando-lhe uma sensação semelhante à de um regresso ao lar.

 Nosso trabalho seja remunerado, não-remunerado ou voluntário vai permitir-nos expressar radiantemente o nosso eu interior. Tudo o que precisamos fazer é nos tornarmos quem somos.

“Nenhuma macieira tenta produzir violetas”.

A missão da sua vida
1) Se a missão da sua vida ainda está para ser descoberta, examine todos os empregos que você já teve — incluindo atividades não-remuneradas, voluntárias e empregos temporários — e considere os conhecimentos e habilidades que você adquiriu em cada um deles.

Cada emprego terá servido para prepará-lo de alguma maneira para a missão de sua vida. Relacione agora os seus pontos fortes, capacidades, interesses, aquilo que você gosta de fazer, aquilo que você quer do trabalho e a visão global do futuro que lhe parece mais inspiradora.

Considerando o conjunto, que tipo de missão isso sugere? Qual possibilidade mais o entusiasma? (Se não houver entusiasmo, essa não será a sua missão de vida.) Se for necessário, peça silenciosamente que seus amigos invisíveis o ajudem a procurar o propósito de sua vida.

2) Relaxe profundamente e, então, imagine-e sentado na margem de um rio. Use todos Os seus sentidos para fazer a cena adquirir vida e para encontrar a si mesmo nesse cenário cheio de paz.

Agora, fique descalço e entre no rio. Avance para lugares cada vez mais fundos, até sentir os pés sendo levantados pela corrente e então deixe-se levar pela correnteza, flutuando junto à superfície da água. Observe as árvores ao passar, ao mesmo tempo que segue o curso sinuoso do rio.

Quando estiver pronto, mergulhe profundamente no rio. Vá mergulhando até a água ficar muito parada e silenciosa. Acima, num dos lados, você vê urna luz e nada em direção a ela. Essa luz leva-o a uma caverna submarina e, pouco depois, você se vê na superfície da água. no interior da caverna. Você nada para a praia arenosa e cai no sono.

Você é despertado por sons atrás de você — passos sobre a areia. Olha em torno e vê um velho caminhando na sua direção. Você vê o amor em seus olhos, enquanto ele o olha fixamente. Saúde o velho e peça-lhe sua ajuda para descobrir a missão da sua vida.

 Você receberá dois presentes, escondidos dentro de uma pequena arca. O primeiro presente é um símbolo da missão de sua vida uma pista do lugar onde se encontra a sua grande paixão.

 Abra a caixa e retire o presente. Entenda a sua mensagem. (Se não estiver clara, peça ajuda ao velho.)

Em seguida, procure novamente na arca e encontre o seu Segundo presente que representa uma qualidade da qual você precisa para começar ou continuar a missão de sua vida.

Talvez seja coragem, amor, humor, autoconfiança, dedicação, sabedoria ou visão. Aceite o que quer que seja, sem opor resistência. (Novamente aqui, fale com o seu auxiliar se não tiver entendido alguma coisa.)

Agora, agradeça ao velho e despeça-se. Entre na água e nade para o fundo, seguindo a luz que o guia e encontrando o caminho de volta.

 Nade para a superfície do rio, vendo o céu e as flores e ouvindo o canto dos pássaros. Deixe-se levar pela correnteza durante algum tempo. Depois, suavemente, volte para o quarto.

Mudanças
Saiba que o próximo passo sempre lhe estará sendo mostrado; é sempre algo que lhe vem à mente como uma óbvia, simples e agradável de fazer. (Orin)

Orin frequentemente  fala do “vazio” uma fase de transição em que deixamos para trás o nosso modo de vida atual, mas não sabemos ao certo para onde ir em seguida.

 Este é um período em que podemos nos sentir inseguros, assustados, solitários e confusos. Um período em que precisamos ficar sozinhos, aceitar nossas dúvidas e incertezas, confiar pacientemente na escuridão que nos envolve.

Durante o vazio podemos ultrapassar os nossos bloqueios e seguir rumo aos propósitos centrais da nossa vida.

E comum ocorrer um vazio por ocasião de divórcio ou de separação, quando um emprego não parece mais satisfatório, quando os filhos vão para a escola ou saem de casa, ou quando ansiamos por fazer alguma mudança dramática — e quando entramos no vazio o futuro nos parecerá desinteressante ou incerto.

Nessas ocasiões, é fundamental deixar que o passado se vá — deixar para trás o emprego, a casa, os bens, a auto-imagem e os relacionamentos ou padrões emocionais que estão impedindo o nosso progresso, de modo a criar espaço para o novo.

Muitas vezes precisamos fechar urna porta firmemente atrás de nós sem sabermos onde a próxima porta poderá se abrir — dar um salto de fé que mostra que confiamos no processo da vida.

Nesses períodos o Ego geralmente vai tentar impedir nosso avanço OU nos desorientar. O Ego teme a mudança. Ele prefere a rotina, a segurança, a mesmice. Ele quer que o presente repita o passado.

Sempre que contemplamos uma mudança no estilo de vida, carreira ou relacionamentos, o Ego sussurra em nosso ouvido — “E preferível o mal que se conhece!” — e faz-nos lembrar de fracassos e humilhações do passado enquanto ele, secretamente, morre de medo.

 O Ego não está preocupado com a nossa felicidade ou senso de realização; ele simplesmente que apegar-se ao passado. “Isto pode ser horrível mas, ao menos, é conhecido!”

O problema é que, se não superarmos os nossos bloqueios e limitações, iremos deparar com eles vezes e vezes seguidas — talvez em diferentes disfarces, mas sempre os mesmos velhos bloqueios.

 Se não negociarmos com o nosso mártir, ou com o medo do sucesso, ou com a raiva reprimida, ou com a crença de que o “amor magoa”, então — como somos nós que criamos a nossa realidade — essas coisas vão reaparecer na nossa vida ano após ano, até acabarmos aprendendo a lição.
Precisamos deixar para trás nossas crenças e atitudes limitadoras, nossa autopiedade, nossa presunção, nossos scripts negativos, nossa falta de amor-próprio, nosso medo;

 nossa culpa, nossas projeções, nossa evitação da responsabilidade, nossa recusa em pensar, nossa exigência de garantias, nossa repressão de emoções, nosso apego ao passado tudo o que nos faz sofrer ou ficar atolados no passado, que nos separa do nosso Eu Superior.

 Quando o fazemos — que é o que acontece quando aprendemos e mudamos — podemos dar saltos quânticos em direção a possibilidades criativas, expansivas e cheias de amor:

Nossos propósitos centrais na vida, nossa missão, nossos Sonhos.
A visão de mundo materialista assegura-nos que as causas produzem efeitos, que o passado cria o presente. Mas a metafísica sugere que, ao contrário, o futuro cria o presente.

 Em geral escolhemos o efeito que desejamos e, então, saímos à procura de uma causa. Se chegarmos à conclusão de que gostaríamos de um resfriado comum, por exemplo, para passarmos um ou dois dias de cama;

 Então, vamos procurar uma corrente de ar ou passar perto de pessoas que estejam espirrando – ou, se formos preguiçosos, não nos incomodaremos em absoluto com uma “causa”, mas iremos simplesmente manifestar os “efeitos” do resfriado.

 Depois, ao primeiro sinal de dor de cabeça ou calafrio, dizemos: “Oh, não! Estou ficando resfriado!” — e nos aconchegamos de bom grado na cama.

 “O futuro cria o presente contra o pano de fundo do passado”. Se estivermos rumando para um futuro que meramente recria o passado, então a nossa vida presente vai refletir isso — ela será repetitiva e inflexível.

 Se estivermos sonhando com possibilidades mais amplas, se estivermos sonhando com o futuro, então as oportunidades e experiências de que precisamos serão atraídas para nós e como o futuro nunca é determinado,

podemos mudar de idéia a qualquer momento e escolher um diferente “eu provável” para nos movermos em direção a ele.

 Desejar e imaginar esse novo futuro vai começar a mudar nossa vida atual.

Promova mudanças
1)     Se você se sente atolado e não consegue decidir que mudanças realizar, faça qualquer coisa que você normalmente não faz, para muda drasticamente a sua percepção e dar uma sacudidela em seus velhos hábitos.

Uma forma imediata de fazer isso é acomodar-se imediatamente numa outra parte do cômodo onde estiver — talvez debaixo de uma mesa, num canto ou atrás da porta.

 Em seguida, olhe em volta a partir dessa perspectiva, como se você nunca a tivesse visto antes.

Mude sua rotina durante algum tempo. Faça com que cada dia seja renovado e diferente. Experimente fazer coisas novas patinar, comer comida mexicana, tocar um apito, ir a um cinema sozinho, dar uma caminhada ao nascer do sol, entrar para um clube de fotografia, ler um livro de ficção científica, mudar os móveis de lugar, ouvir Wagner, escrever um poema...

o que quer que faça você sentir um impulso louco de fazer. Não importa que você talvez não queira fazer isso nunca mais — o que importa é fazer algo diferente, explorar novas possibilidades.

2) Você dá a si mesmo desculpas para não mudar’? “Estou muito ocupado.”“Ele/ela não vai deixar.”“Estou esperando as crianças ficarem mais velhas até eu me aposentar / até eu me casar / até...

”“Não tenho o dinheiro suficiente.”“Seria egoísmo de minha parte fazer aquilo que eu quero.” Quais são as suas desculpas’? Seja honesto consigo mesmo. De que você precisa abrir mão para continuar avançando’?

2)     Você incentiva seus amigos, parceiros/as, parente ou filhos a crescer e a mudar ou será que você manifesta surpresa e preocupação quando eles agem de forma imprevisível?

 “Mas você sempre bebe café!”“Você adorava o seu trabalho!”“Você gostou de cenouras na semana passada!”

“Essa é mais uma de suas idéias malucas?” Se costuma agir assim, o que você poderia fazer para ajudá-los a buscar o futuro?

Daqui a cinco anos
Relaxe profundamente e, em seguida, imagine um dia na sua vida, daqui a cinco anos — como você gostaria qie ele fosse. (Este é um de seus inúmeros “futuros prováveis”.) Faça um quadro mental detalhado de si mesmo. Onde você está morando? Quem é importante em sua vida?

Qual é o seu trabalho? Quais são os seus interesses para as horas de lazer’? Em que você mudou como pessoa’? Que contribuição você está dando para a sociedade’? Qual é a sua visão global em que você gostaria que o mundo tivesse mudado nesses cinco anos?

(Experimente diversos eus futuros, se o desejar, até achar aquele que lhe pareça maravilhoso.) Agora, na condição de seu eu futuro, analise os vários passos que o conduziram a esse futuro ao longo dos últimos cinco anos. Que conselho você gostaria de dar ao seu “eu” de cinco anos atrás’?

Volte calmamente para a sala onde estava e, então, tome nota do seu Sonho; considere o conselho de seu eu futuro e resolva o que você pode fazer hoje para se mover rumo ao seu Sonho.

 O que você poderia fazer no próximo mês’? Ou ao longo dos próximos seis meses’?

As metas devem fazê-lo sentir-se animado, esperançoso e empolgado; elas irão ajudá-lo a tornar-se mais semelhante a quem você de fato é. Se o fizerem sentir-se oprimido, infeliz ou assustado, elas não são parte do seu Sonho.

Ponte de luz
(Esta é uma poderosa meditação adaptada do maravilhoso
— para você ligar-se à qualidade da alma de que necessita a fim de introduzir mudanças positivas em sua vida.)
“Relaxe profundamente e, em seguida, imagine-se num lindo prado. Use todos OS seus sentidos para fazer essa cena adquirir vida.

Depois, escale a montanha que se encontra atrás de você. No topo você encontra um templo o seu templo de Luz. Imagine cada detalhe do seu grandioso templo. Ao entrar no templo você é saudado por um ser de Luz — talvez o seu guia ou Eu Superior. Deixe que ele o conduza para onde bem entender.


Diga ao ser de Luz o que você quer fazer — quem sabe estabelecer uma conexão com uma qualidade como o amor, a confiança, a coragem, a alegria, o humor ou a sabedoria. Ouça quaisquer comentários que o ser de Luz possa fazer.

Agora, comece a criar uma ponte de luz. Veja a qualidade (talvez como um símbolo ou cor) a distância. Em seguida, imagine que um fio dourado de luz está emergindo do seu coração, ligando-se a essa qualidade.

 Mais e mais fios de luz emergem do seu coração, até você ter construído uma ponte de luz unindo-o a essa qualidade.

Ligue a ponte de luz ao templo e comece a andar por dela. (Você poderia descobrir que a qualidade desejada encontra-se com você no meio da ponte.) Banhe-se nessa qualidade, absorvendo sua energia durante o tempo que quiser. Depois, suavemente, volte para o lugar onde estava.

(Repita essa meditação diversas vezes para obter o efeito máximo. Se a sua meditação não seguir o padrão acima, não há problema confie no que quer que pareça certo para você.)

Mais cedo ou mais tarde, você vai acordar do sonho. Por que não agora? (Bartholomew)

Quanto mais você vir cada situação, acontecimento, sentimento, pensamento e decisão como uma oportunidade criada por si mesmo, mais fácil será ver a vida como uma gloriosa aventura — um gigantesco tabuleiro de xadrez no qual você está movimentando cada peão, cada cavalo, cada bispo, cada torre, cada rei e cada rainha.

 Outras pessoas podem e, de fato, vão participar do seu jogo e fazer uns poucos movimentos aqui e ali, mas elas não podem mexer numa única peça do tabuleiro sem o seu consentimento. Afinal de contas, este é o seu jogo.

A chave para a libertação consiste em deixarmos que a Realidade saia da nossa vida. Quando compreendermos que nossas preocupações financeiras, doenças, conflitos conjugais, disputas no trabalho, medos e desapontamentos são apenas ilusões que nós criamos para poder aprender e crescer, para nos tomarmos quem somos, então vamos poder considerar os “sussurros” que estão por trás de cada experiência e tomar as providências adequadas.

 Em vez de ficar atolados na culpa ou na autocompaixão, podemos ver que cada desafio, pessoal ou global, é uma oportunidade — uma chance de nos movimentarmos no nosso tabuleiro de xadrez. Conforme declarou Bartholomew: “qualquer coisa que venha até você é seu amigo”.

Não importa se você ganha ou perde. O modo como você joga é o que interessa. Escrever um best-seller, construir um império empresarial, fundar uma instituição de caridade OU ser urna estrela de cinema famosa são coisas irrelevantes; num piscar de olhos, tudo será esquecido.

 O importante é como e por que criamos sucesso em nossa vida, o que aprendemos com isso, quanto o apreciamos, a intensidade do nosso amor por nós mesmos e pelos outros e se crescemos OU não espiritualmente.

 Precisamos focalizar sempre os meios e não os fins. A meta é apenas uma ilusão — simplesmente uma maneira de orientar a nossa jornada. O que importa é o processo gradual e não a meta. A nossa jornada é o nosso destino.

Quando despertamos para os nossos propósitos centrais de vida, despertamos para os nossos Sonhos não apenas para a nossa visão pessoal daquilo em que podemos nos tornar, mas para a nossa visão global acerca daquilo em que o mundo pode se tornar.

 Embora criemos uma realidade pessoal, podemos afetar o mundo. Um princípio que instituímos — dentro da ilusão da realidade física — é o de que ou criamos ativamente ou permitimos passivamente a ocorrência de todo e qualquer acontecimento.

O bom disto é a nossa capacidade potencial de exercer influência sobre o mundo. Não apenas podemos criar sucesso na nossa vida pessoal como também podemos contribuir para os Sonhos globais do futuro.

 Podemos ajudar os outros. Podemos amar as pessoas. Podemos cuidar do nosso planeta — e exercer uma influência decisiva sobre o rumo dos acontecimentos,

Através do nosso amor, esperança, alegria e visão, poderemos ajudar a criar um mundo melhor: o mundo dos nossos Sonhos.


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Muitas pessoas optam por desenvolver qualidades pessoais ou capacidades como um propósito central de vida — quem sabe aprender a perdoar, desenvolver a capacidade de apreciação estética, criatividade, produtividade, coragem,

 liderança, sabedoria, fé, responsabilidade, compaixão, paz interior, curiosidade intelectual, senso de humor, honestidade, integridade ou a capacidade de firmar um compromisso ou de defender princípios, valores e ideais.

Se este for o nosso caso, vamos criar circunstâncias que nos proporcionem os desafios apropriados.

Se você quiser aprender a perdoar, por exemplo, então você vai escalar para o seu drama atores que irão se comportar de um maneira que requeira o seu perdão — pessoas que irão maltratar, trair, roubar, desprezar ou, de alguma outra maneira, fazer mal a você ou a alguém que você ama.

 Se você espera desenvolver a honestidade e a integridade, então irá desafiar-se com situações nas quais poderá ser mais fácil mentir, trapacear ou fingir.

Gary tinha escolhido o amor, a honestidade e o combate às injustiças como três de seus propósitos de vida — e, assim, ele escolheu ser homossexual nesta existência.

 Isto deu-lhe a oportunidade de esforçar-se no sentido de atingir todas as três metas — sendo honesto com seus amigos e familiares, apesar do medo da rejeição, formando um relacionamento estável e cheio de amor com o seu companheiro e envolvendo-se numa campanha em defesa dos direitos dos homossexuais.

Para alguns, a espiritualidade é o propósito central de vida — isto é, desenvolver conscientemente seu relacionamento com Deus/a, o Universo, Tudo o Que Existe OU qualquer outro termo que você preferir quem sabe pela prática de algum tipo de religião, embora isso não tenha necessariamente de ser assim.

 Para essas pessoas, a consciência espiritual empresta significado e propósito a cada momento da vida. Ela empresta a cada situação o potencial para o crescimento e é uma eterna fonte de amor, de luz e alegria.

Outros temas de vida poderiam incluir a conversão de fraquezas em forças (por exemplo: transformar arrogância em autoconfiança, a autodesvalorização em humildade, a ganância em desejo), aprender a “seguir com o fluxo”, assumir a responsabilidade pela própria vida, confiar em sua sabedoria interior, criar abundância, deixar de ser um capacho ou explorar os limites da consciência.

Naturalmente, podemos trabalhar — e de fato o fazemos — em temas que não constituem propósitos centrais específicos de nossa vida. Todo mundo se defrontará com bloqueios e limitações, e é de esperar que todos tenhamos o propósito de desenvolver qualidades e capacidades pessoais.

 Se decidirmos que o amor e a honestidade não fazem parte da nossa lista de temas de vida, isso não nos exime da necessidade de sermos amorosos e honestos! E se chegarmos à conclusão de que essas qualidades acham-se incluídas em nossa lista, poderemos estar definindo os nossos temas de vida para a próxima existência!

Sou um fragmento da realidade
lutando para conhecer a mim mesmo,
 um interlocutor atirado violentamente
 ao mundo para responder
 e ouvir 
 E exercer alguns tipo de influência
Sobre o desejo daquilo que
Tem a possibilidade de ser. (Miller Mair)"


2 comentários:

  1. Olá, grato pela matéria.

    Informo que reproduzi o texto no blog Lei da Atração Resultados Práticos : www.leidaatracaoresultadospraticos.blogspot.com , mencionando a fonte.

    Wagner Woelke

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  2. Oi, Wagner, agradeço sua atenção e fico feliz com a sua presença aqui... dharmadhannya

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