quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O Poder da Palavra Falada - A lei da mente





O Poder da Palavra Falada - A lei da mente

Todos os dias declare a você mesmo o que deseja da vida. Fale como se já o possuísse!

Existem leis naturais, como a da gravidade e outras da física e química, cuja maioria sou incapaz de compreender. Mesmo assim, tiro partido delas. No caso da eletricidade, por exemplo, não conheço suas leis, mas o importante é que, quando aperto o botão, a luz se acende.

 Existem também leis espirituais como a da causa e efeito, que diz:
“Tudo aquilo que se faz volta”. Há, ainda, uma lei da mente que afirma que, quando pensamos ou dizemos alguma coisa, as palavras ou sentenças saem obedecendo a uma certa lei (não sei exatamente como ela funciona, mas uma realidade) e voltam para nós sob a forma de uma experiência.

Atualmente, estamos começando a entender a relação entre o mental e o físico. Estamos aprendendo que os pensamentos têm o poder de criar e que devem ser moldados para que dêem origem a coisas boas.

No entanto, como os pensamentos passam rápido demais pela mente, é muito difícil dar-lhes forma antes que surjam. A emissão de palavras, contudo, é bem mais vagarosa e podemos usá-la para moldar os pensamentos.

 Se começarmos a prestar atenção ao que dizemos, não permitindo que palavras negativas passem por nossos lábios, conseguiremos dirigir melhor os pensamentos.

Existe um poder nas palavras faladas, mas poucos de nós têm consciência dele. As palavras devem ser consideradas os alicerces daquilo que construímos na vida. Usamos palavras o tempo todo e raramente pensamos no que dizemos e como falamos. Como prestamos pouca atenção a nossa escolha de palavras, a maioria de nós fala muito com negativas.

Quando eu estava no primário, ensinaram-me gramática e aprendi a escolher as palavras de acordo com as regras da língua.

 Todavia, essas regras são muito variáveis e o que é adequado em uma determinada hora pode não sê-lo em outra. Além disso, até mesmo a língua muda.

Uma palavra que no passado era gíria pode se transformar em um termo de uso comum no presente. A gramática não leva em conta o significado real das palavras e o modo como elas podem afetar a vida de alguém.

Por outro lado, na escola ninguém me ensinou que aquilo que eu deixava sair sob a forma de palavras voltaria para mim sob a forma de experiências.

 Ninguém me ensinou que meus pensamentos tinham a capacidade de criar, que eles podiam literalmente moldar minha vida Claro que ouvi com bastante frequência a frase:

“Não faça aos outros o que não quer que lhe façam”, mas ela era apresentada de maneira a criar culpa, e não me foi ensinado seu verdadeiro sentido: “Aquilo que você deixa sair acaba voltando”.
 Ensinaram-me muitas coisas mas ninguém me explicou que eu era digna de amor e merecia todo o bem. Ninguém me  ensinou que a vida esta sempre pronta para me apoiar.


Lembro-me de que em minha infância eu e meus coleguinhas estávamos sempre xingando uns aos outros, pondo apelidos desagradáveis e tentando nos humilhar de alguma forma. Por que agíamos assim?

 Onde aprendemos um comportamento tão cruel? Agora sei que isso era resultado do modo como fomos criados. A grande maioria de nós ouvia seus pais dizerem que éramos burros, vagabundos ou sem-vergonha.

 Ouvíamos constantemente que dávamos muito trabalho e não éramos bons o bastante. Com toda a certeza eu e outros estremecemos ao ouvir essas palavras negativas, mas não tínhamos consciência com que profundidade a mágoa e a dor ficariam gravadas em nós.

Modificando o diálogo interior

Todas as crianças aceitam as mensagens dadas por seus pais. Você certamente ouviu ordens como:“Junte seus brinquedos”, “Arrume seu quarto” ou Coma toda a verdura”, e sentiu que tinha de obedecer para ser amado.

 Você entendeu que só seria bem aceito na família se fizesse determinadas coisas, que o amor e a aceitação eram condicionais. Todavia, essas ordens espelhavam somente a idéia de uma outra pessoa sobre o que era ou não aceitável, não tendo nada a ver com seu real valor interior.

 Mesmo assim,você passou a sentir que só teria permissão para existir se obedecesse a essas ordens.

Essas mensagens da infância contribuem muito para aquilo que eu chamo de diálogo interior — a conversa que cada um tem consigo mesmo.

 Essa conversa é de grande importância, pois constitui a base para nossas palavras faladas. Ela cria a atmosfera mental em que atuamos e que atrai experiências para nós. Se nos menosprezamos, a vida tem pouco significado para nós. Se nos amamos, a vida é um presente maravilhoso, pleno de alegria.

Quando se está infeliz, irrealizado, é muito fácil culpar os pais ou eles e dizer que é tudo culpa deles. Contudo, quem age assim fica empacado nas condições, problemas e frustrações.

 Palavras de acusação não trazem liberdade. Lembre-se sempre: existe poder em suas palavras. E, repito, o poder vem quando você assume a responsabilidade por sua vida.

Sei que essa ideia parece um tanto assustadora, mas é a pura verdade, esteja você disposto ou não a aceitá-la. Para ser responsável por sua vida, você tem de ser responsável pelas palavras que saem de sua boca. As palavras e frases que você emite são extensões de seus pensamentos.

Comece a prestar atenção ao que você diz. Se estiver usando palavras negativas ou limitadoras, modifique-as.

Quando me contam uma histona negativa no saio por aí espalhando pelo mundo. Concluo que ela já foi longe demais não lhe dou atenção. No entanto, quando ouço uma história positiva faço questão de transmití-la a todo que encontro.

Quando você estiver com outras pessoas, preste atenção ao que elas dizem e ao modo corno falam. Veja se é capaz de associar o que disseram às situações que elas estão vivenciando.

Você já reparou que aquele que sempre repete sua estória do passado, chora e lamenta como eterna vítima da vida, fica no mesmo lugar e entra ano e sai ano, a pessoa não sai do cenário e do personagem que escolheu para viver. O final é sempre o mesmo, ele conta com “prazer”  a sua trajetória e o seu fracasso.

 Repare que muita gente vive na base do “eu deveria”. Deveria é uma palavra para a qual meu ouvido está sempre atento.

 É comum eu surpreender pessoas usando uma duzia de deverias em um único parágrafo. E são essas mesmas pessoas que ficam imaginando por que suas vidas são tão rígidas ou por que elas não conseguem sair das situações desagradáveis.

 O fato é que elas querem controlar coisas que não podem controlar. Estão fazendo mal a si mesmas ou a alguém e ficam se perguntando por que não estão experimentando uma vida cheia de liberdade.
Outra expressão que precisa ser removida da fala e pensamento é “tenho de”. Quando conseguir isso, você aliviará muito a pressão que impõe sobre si mesmo.

 Cria-se uma pressão imensa ao se dizer: “Tenho que trabalhar... Tenho de fazer isto ou aquilo...Tenho de, Tenho de...” Em vez disso, comece á falar “escolho”.

 “Eu escolho ir trabalhar, porque isso é o que atualmente paga meu aluguel.” A palavra escolher coloca uma perspectiva completamente diferente em sua vida. Lembre-se sempre de que tudo o que você faz é por escolha, mesmo que não lhe pareça.

Um termo que muitos usam com frequência é “mas”. Faz-se uma declaração e logo em seguida acrescenta-se um mas, o que leva para direções diferentes e resulta em mensagens conflitantes para quem falou. De agora em diante, preste muita atenção ao modo como vai usar seus mas.

A expressão “não esqueça” também deve ser usada com cuidado. Ela é tão habitual que acabou perdendo a força. Comece a usar por favor, lembre-se em lugar de não esqueça e verá a diferença em você e nos outros.

De manhã, ao acordar, você resmunga e amaldiçoa o fato de ter de se levantar para o trabalho? Queixa-se do clima? Reclama que sua cabeça ou costas estão doendo? O que faz logo em seguida?

Grita com as crianças para elas se levantarem? A maioria das pessoas costuma dizer mais ou menos as mesmas coisas ao acordar. Quais são as frases que você tem o hábito de usar?

 Elas são positivas e alegres ou chorosas e acusadoras? Se você é dos que resmungam, gemem e reclamam, pode ter certeza de que está atraindo um dia que justificará tudo isso.

Quais são seus últimos pensamentos antes de adormecer? São poderosos pensamentos de cura ou tristes pensamentos de pobreza? Quando falo em pensamentos de pobreza, não estou me referindo apenas à falta de dinheiro.

 Eles podem ser um modo negativo de pensar sobre qualquer coisa, qualquer parte de sua vida que não esteja fluindo livremente.

 Se está preocupado com o amanhã, procure ler algo positivo antes de dormir. Costumo dizer isso porque sei que, enquanto durmo, estou fazendo uma boa limpeza mental que me preparará para o dia seguinte.

Acho muito útil entregar a meus sonhos os problemas e perguntas que me perturbam. Sei que eles me ajudarão na solução de qualquer situação desagradável que esteja acontecendo em minha vida. Tente entregar suas preocupações a seus sonhos e veja os resultados.

Dentro de minha mente, só eu penso.
 Você também é o único que pensa dentro de sua mente. Ninguém pode nos forçar a pensar de maneira igual ou diferente. Cada um escolhe seus pensamentos, os quais constituem a base para o diálogo interior.

 Quando passei a prestar mais atenção a esse processo, comecei a observar minhas palavras e pensamentos, repetindo constantemente a mim mesma que devia me desculpar por não ser perfeita.

 Assim, permiti-me ser eu mesma em vez de ficar lutando para ser uma super pessoa que talvez só seja aceitável aos olhos dos outros. Foi a partir daí que comecei a viver o que ensinava.

Quando realmente passei a confiar na vida e a ver o mundo como um lugar amigo, tornei-me muito mais disposta. Meu humor ficou bem mais engraçado e menos sarcástico.

Trabalhei muito para soltar de mim o hábito de criticar e julgar a mim mesma e aos outros e parei de contar histórias tristes, repletas de desastres.

E impressionante como todos nós temos a mania de espalhar rapidamente as más notícias. Uma das atitudes que tomei enquanto tentava me modificar foi parar de ler os vespertinos e assistir ao último telejornal da noite, pois todas as reportagens falavam de desastres e violência, havendo muito pouco de bom nelas.

 A propósito, já notei que a maioria das pessoas gosta mesmo é das más notícias. Adoram ouvi-las para terem do que reclamar. O pior é que muitos ficam reciclando as histórias negativas e acabam acreditando que neste mundo só existe o mal.

Quando tive câncer, propus-me a parar de fofocar e, para minha surpresa, descobri que praticamente não tinha nada a dizer a ninguém.
 Dei-me conta de que sempre que eu me encontrava com uma amiga começava imediatamente a comentar a sujeira dos outros.

 Pouco a pouco fui descobrindo que havia um outro modo de conversar, mas devo confessar que foi difícil superar esse mau hábito. Conscientizei-me também de que, se eu fofocava sobre outras pessoas, elas provavelmente fofocavam sobre mim, pois o que se faz volta.

Sob essa nova visão, passei a prestar maior atenção às pessoas que eu atendia concentrando-me mais nas palavras do que no tom geral da conversa.

 Com isso bastavam dez minutos com um cliente para eu ser capaz de detectar exatamente qual era seu problema pela escolha de suas palavras E eu pensava se essa pessoa fala de modo tão negativo, como será seu diálogo interior?

 Claro que só poderia ser mais programação negativa, pensamentos de pobreza, como eu os chamo.


Quero sugerir um exercício. Coloque um gravador perto de seu telefone e ligue-o sempre que der ou receber uma chamada.

Quando a fita estiver totalmente gravada dos dois lados, ouça o que você esteve dizendo e que palavras usou. Acho que você ficará chocado. A partir de agora, comece a prestar atenção às palavras que você costuma usar e em sua inflexão de voz.

 Se perceber que repete a mesma expressão três ou mais vezes anote-a; isso é um de seus padrões de pensamento.

Alguns desses padrões serão positivos e capazes de lhe proporcionar apoio, mas certamente você encontrará alguns muito negativos que só o estão prejudicando.

O poder do subconsciente
Quero agora discorrer sobre o poder da mente subconsciente.  O subconsciente não julga. Ele aceita tudo o que você diz e cria de acordo com suas crenças, dizendo sempre “sim” ao que ouvi.

 O subconsciente o ama muito e esta sempre disposto a tornar realidade o que você declara. Se você escolhe crenças e conceitos de pobreza, o subconsciente vibra neste tom e parte da premissa de que é esse seu desejo apressa-se a criar uma realidade de acordo com a sua necessidade.

 Você continuara a receber essas coisas em quanto não se conscientizar e decidir mudar para melhor. Lembre-se de que existem bilhões e bilhões de pensamentos a serem escolhidos, e você só ficará parado no mesmo lugar se quiser.

O subconsciente grava tudo e não sabe separar o falso do verdadeiro, o certo do errado. Evite menosprezar-se dizendo algo como “Sou mesmo um burro velho”, pois o subconsciente captura esse diálogo interior sem saber que ele é negativo e, molda sua realidade pela lei da atração, depois de algum tempo, você estará realmente assim.

 Lembre-se de que uma frase muito repetida torna-se uma crença em seu subconsciente.

O subconsciente não tem senso de humor. E muito importante você saber disso. Não pense que as graças que você faz a seu próprio respeito não têm significado. Mesmo que você esteja se menosprezando por brincadeira, o subconsciente está aceitando a declaração como um desejo seu que deve ser atendido.

 Sempre peço a meus alunos para tomarem muito cuidado com as piadas que contam, evitando as que refletem preconceitos sobre raça, sexo ou religião, pois elas podem criar gravações de crenças negativas em seu subconsciente.

Portanto, não faça piadas sobre você mesmo nem fique se menosprezando, isso não lhe trará nada de bom. Também não menospreze os outros, pois o subconsciente apenas aceita, não tendo como distinguir você de outra pessoa.

Além disso, na próxima vez em que sentir desejo de criticar alguém, pergunte a si mesmo por que você está com esse “defeito”.
 Uma pessoa só vê nos outros o que vê em si mesma. Por isso, passe a elogiar o próximo e, dentro de um mês, você perceberá uma enorme mudança em seu interior.

Nossas palavras são, de fato, uma questão de atitude e abordagem. Note como falam as pessoas solitárias, infelizes, pobres ou doentes. Que palavras elas usam? O que aceitaram como verdade para elas mesmas?

Como se descrevem? Como descrevem seu emprego, seus relacionamentos, sua vida como um todo? O que elas esperam? Tome consciência das palavras dessas pessoas, mas, por favor, não fique dizendo a estranhos que eles estão estragando sua vida devido ao modo como falam.

Também não aja dessa maneira com seus amigos e familiares, pois eles certamente não apreciarão sua informação. Em vez disso, use seu conhecimento em você mesmo e mude seu modo de falar, conseguindo, assim, coisas melhores em sua vida.

Imagine que você é uma pessoa com uma doença e acredita que ela é fatal, que você vai morrer e que a vida não presta porque nada funciona para você. O que acha que vai acontecer?

Lembre-se de que você pode escolher abandonar seu conceito negativo sobre a vida. Comece a afirmar que você é uma pessoa digna de amor, que merece ficar curado e que atrai tudo o que precisa no nível físico para contribuir com sua cura. Mostre-se disposto e afirme a você mesmo que é seguro sarar.

Muitas pessoas só se sentem seguras quando estão doentes. Em geral, são do tipo que têm grande dificuldade em dizer “não’,. Para evitar dizer “não”, elas inventam desculpas como:

 “Estou doente demais para fazer isso”. Em um de meus cursos tive uma aluna que havia sofrido três operações por causa de câncer. Ela era incapaz de dizer “não”.

 Filha única de um médico, era a queridinha do papai e crescera fazendo tudo o que ele mandava. Nunca lhe passou pela cabeça contestar as ordens paternas e sua dificuldade em dizer “não” era enorme. Foram necessários quatro dias de trabalho intenso para eu conseguir fazê-la gritar um “Não” a plenos pulmões, enquanto sacudia os punhos vigorosamente: “Não! Não! Não!”. No entanto, quando ela conseguiu, adorou a ideia.

Em minha prática, descobri que muitas mulheres com câncer de mama são pessoas que não conseguem dizer “não”.

 Elas nutrem a todos, exceto a si mesmas. Uma das recomendações que faço às mulheres com esse tipo de doença é que elas precisam prender a dizer:

“Não, não quero fazer isso. Não!” Dois ou três meses desse tratamento de dizer “não” a tudo resultam em uma enorme diferença.

 O que na verdade essas mulheres necessitam é nutrir-se a si mesmas, dizendo: “Isto é o que eu quero fazer e não o que você quer que eu faça!”

Na época em que eu atendia em consultas particulares, era comum ouvir meus clientes defenderem ardorosamente seus limites.

 Faziam questão de me informar os motivos que os mantinham empacados em uma determinada situação ou condição. Ora, se alguém está “empacado” é porque as crenças negativas que possuem estão se tornando realidade.

 Quem deseja progredir precisa concentrar-se em suas forças e não nas fraquezas.

Muitos de meus leitores e alunos me disseram que minhas  fitas salvaram sua vida. Quero que você, leitor, entenda que nenhum livro ou gravação vai salvá-lo. Um pedaço de fita magnética em uma caixinha de plástico não salva ou modifica vidas.

 O importante é o que você faz com as informações que lhe transmito por intermédio da fita. Posso lhe dar muitas idéias, mas o que vale é o que você vai fazer com elas.

 Sugiro que você ouça a mesma fita várias vezes, por no mínimo um mês, até que as idéias, pela repetição, se tornem um novo hábito. Não tenho o dom de curar. A única pessoa capaz de fazer mudanças em sua vida é você mesmo.

E agora, depois de tudo o que expliquei, quais são as mensagens que você deseja ouvir? Sei que estou sempre dizendo isto, mas vou repetir novamente: amar a si mesmo é a atitude mais importante que existe.

 Quem se ama não magoa a si mesmo nem aos outros. Essa é a receita para a paz mundial. Se eu me disponho a não me ferir e a não ferir você, como pode acontecer uma guerra entre nós?

Quanto maior for o número de pessoas que alcançarem esse estágio de entendimento, melhor será nosso planeta. Está na hora de nos conscientizarmos do que está acontecendo, prestando muita atenção ao que dizemos a nós mesmos e aos outros.

 Dessa forma conseguiremos fazer mudanças que ajudarão em nossa cura e na do restante do planeta.
  L. Hay
O texto está liberado para divulgação desde que seja citada a fonte:

http://dharmadhannyael.blogspot.com.br/2013/10/o-poder-da-palavra-falada-lei-da-mente.html

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