sábado, 21 de setembro de 2013

Refletindo sobre a consciência a mente e o Eu sou.





Refletindo sobre a consciência, a mente e o Eu sou.
Um resumo  dos ensinamentos de Sírio  Silva 

 A maior pirâmide do Egito, a de Quéops, representa, simbolicamente, o cérebro humano. Existe, na parte interna e alta do seu imenso conjunto de blocos de granito, dois compartimentos interligados por um corredor estreito, em labirinto. Um chama-se a câmara do Rei, e o outro chama-se a câmara da Rainha.

A câmara da Rainha simboliza a glândula hipófise, reguladora das secreções internas do corpo humano, e a câmara do Rei simboliza a glândula mais importante, chamada epífise ou pineal, onde se processam os fenômenos espirituais. O estudante de ocultismo não pode deixar de conhecer essa analogia.

Essa glândula do centro do nosso cérebro é responsável por um funcionamento à semelhança de uma válvula eletrônica termoiônica. Apesar de sua minúscula dimensão, ela forma uma tela, assim como um cinescópio de televisão, porém, muito mais perfeito, pois não funciona apenas numa direção.

 Se a televisão funcionasse com tal perfeição, tanto poderíamos ver as cenas nos estúdios, como do estúdio poderíamos ser vistos. É nela que se bifurcam a aferência e a eferência do nosso sistema nervoso.

A tela onde se formam o mecanismo formador e o sujeito que percebe as imagens compõe a unidade fenomênica que chamamos MENTE.

A mente é a maior maravilha do universo. A capacidade pela qual o sujeito vê imagens na tela da mente chama-se percepção. As  percepções são de duas categorias: sensorial e extra-sensorial; e são de três origens: captadas por um ou mais sentidos; evocadas das memórias; e oriundas de outras mentes.

 A mente dotada e bem treinada em concentração e meditação tem a capacidade de sintonizar-se com as regiões ainda não atingidas pela evolução humana e captar idéias ainda não pensadas, que descem como gotas de luz no cérebro — isto é intuição.

E possível e gratificante disciplinar-se e aprender a controlar a mente, para a imagem na tela para estudá-la e, possivelmente, aproveitá-la ou limpar a tela para não pensar no que não se quer.

Quando, voluntária ou obrigatoriamente, contempla-se a imagem formada na tela da mente, já foi criada a ilusão do tempo. Isto constitui o que chamamos pensamento. O pensamento segura a imagem na tela, enquanto outra faculdade é responsável por estudar os meios de aproveitá-la, isto é o raciocínio.

 Em seguida, o pensamento traz a imagem para o estudo da conveniência ou não. Isto é a dúvida. A dúvida desempenha o papel de Judas e é responsável por todos os abortos mentais. Quando os argumentos da dúvida não são muito fortes, o pensamento traz a imagem a outra faculdade, que decide sobre o seu aproveitamento.

 É a razão. Decidido pela razão, o pensamento traz a imagem a outra faculdade, que mobiliza nervos, músculos e instrumentos externos para a execução do aproveitamento da idéia. Isso é a vontade. Tudo isso pode ser realizado em frações de segundo, como pode levar longos períodos, como é o caso da criação do mundo, ora em andamento, desde antes do início da condensação da nebulosa que nos deu origem.

Tudo que é feito pelo homem neste mundo tem origem numa imagem mental, individual ou coletivamente, quando se carrega com emoções de desejo uma idéia, ela se utiliza dos mecanismos inconscientes dos indivíduos para materializar-se mais cedo ou mais tarde; às vezes, tarde demais e até quando não mais desejada.

 A mente que não for serva será necessariamente uma tirana. O indisciplinado não tem paz nem sossego e é obrigado por sua mente a cometer desatinos.

Nós somos livres de tudo o que sabemos e escravos do que ignoramos. A ignorância é o grande impedimento.

A LIBERDADE DE SER

Temos em nosso caminho que percorrer a seguinte gradação: crer, saber, compreender, entender e ser. No Ser está a liberdade absoluta, pois a palavra Jeová significa EU SOU. EU SOU não é o apelido de alguém. EU SOU é cada um de nós, no mais profundo do nosso ser. É a nossa ligação, a nossa unidade com o universo e com a sua sabedoria.

Jeová não aconteceu na história, em algum lugar distante daqui. Jeová é aqui e agora. Esta é a verdade absoluta. É também a fonte da beleza e a fonte da bondade. Eis o segredo da liberdade: agir em comunhão com o EU SOU.

A mente cria a ilusão. A mente tem a seu serviço os sentidos e as impressões captadas pelos sentidos e, por esse motivo, ela é passível de ilusões. Um exemplo do funcionamento da mente pode ser ilustrado ao se olhar nuvens no céu e ter-se a impressão de estar vendo carneiros, aviões e objetos semelhantes.

 As figuras são formadas pela sua imaginação. Na realidade, o que você está vendo é um vapor d’água. A sua mente inferior nos revela  a ilusão. É preciso que tenhamos a nítida certeza de que a mente é assim e sempre foi assim.

A mente é incapaz de amar. É incapaz de aprender qualquer coisa. Ela é fria e é o fenômeno mais ansioso do universo. Ela criou o céu e o inferno.

Ela tem criado todas as ilusões que nos condicionaram e nos mantêm acorrentados a uma linha de hábitos e comportamentos sociais. Nós precisamos sair dessa canoa para não descermos na corrente por mais tempo ainda.

A mente criou o tempo e o espaço. Tudo aquilo que depende de tempo e espaço é ilusão.

O desenvolvimento da consciência e as etapas principais que deverão ser percorridas até a meta final:

Morto, Sono  profundo, sono leve, vigilia distraida, atenção ...

 Concentração. Esta é a mais alta capacidade humana. Referida no Evangelho como sendo João Batista, o maior nascido de mulher, isto é, humano desencadeando o seu poder, desenvolvendo-o, O homem destaca-se como alguém que contribui para o bem ou para o mal, mas sempre na vanguarda, influenciando os demais. A música, a escultura, a pintura, todas as artes e todas as pesquisas de laboratório são oriundas desta faculdade.

Meditação. No silêncio do corpo, das emoções da mente, o homem espera, pronto e em expectativa, em estado de pureza moral e entrega total, em vacuidade de ego (pequeno eu). Por não se julgar pronto, não sabe quanto tempo esperará. Mas a resposta virá por invasão da mente supraconsciente. Este fenômeno foi percebido pelos gregos e recebeu o nome de “anguilós”, que significa “portador de luz”, mas os estúpidos teólogos denominaram-no “anjo” e atribuíram-lhe uma forma material.

Samadhi, Céu, Contemplação, Consciência Cósmica. Meta final. Neste estado, visitado por uma elite pouco numerosa, talvez na proporção de uma pessoa para cada 4 milhões de habitantes da terra atual, por fundir-se temporariamente à consciência do universo.

A verdade está aqui e agora. A verdade não está no Oriente ou no Ocidente. A verdade encontra-se em todos os lugares. Para você se sintonizar com a ‘‘verdade, basta se entregar a ela, esteja você no Brasil, na Alemanha, na África, no Japão ou na Índia.

A palavra entusiasmo é um exemplo do que estamos buscando. A palavra está composta pela preposição em, que quer dizer dentro; pelo radical tos, que quer dizer Deus; e por asmo, que significa irradiação. Então, quando se diz entusiasmo, significa que a pessoa está num estado de irradiação de Deus de dentro dela. E é isto que buscamos.

Então, nossa primeira tarefa é livrarmo-nos dos nossos próprios condicionamentos. O nosso ensinar vai ser com o nosso exemplo de vida.

 É comum encontrarmos pessoas tentando impor a sua verdade. A Vida é a verdade. A Vida é um Deus que a gente vê agindo. Ninguém pode pegar na Vida e dizer isto é a Vida.

 Porém, nós vemos a Vida funcionar. Você não  precisa crer na Vida. Você sente a Vida. Se você, por exemplo, sofre um corte no seu braço, vem o recurso de defesa do seu organismo e veda a hemorragia e, depois de alguns dias, tudo estará cicatrizado.

 Quem é que fez isto? A Vida. Então, a gente pode ver a Vida funcionar sem precisar crer nela. A Vida é um Deus que funciona. A Vida é aqui e agora.

Como podemos saber o que é o EU SOU?

Ramana Maharshi descobriu afirmando: “Eu não sou”. Ele viu que ele não era o corpo; viu que não era a vitalidade; viu que não era as suas emoções; viu que não era a sua mente. Ao chegar ao plano causal, ele afirmou:

“Este EU SOU!”

É muito bonito especificar que as Escrituras Sagradas cristãs narram um episódio interessante. Colocaram a força de vontade com o nome de Moisés, e, então, essa força de vontade estava pastoreando ovelhas do sogro, quando sentiu uma árvore incendiando-se.

 Isso significa que a força de vontade percebeu nos neurônios do cérebro um fogo queimando. Algo que incitava uma compreensão maior. Esta força que incendiava a árvore chamou Moisés: Tire as sandálias e venha para perto, porque aqui é território sagrado.

Tudo que é misterioso merece veneração e respeito. E esta força determina: Vá ao Egito e resgate o meu povo do cativeiro. Moisés disse:

 “Estou pronto para obedecer, mas, quando eu der o recado, ninguém vai acreditar em mim. Por isso, preciso saber quem é que está me mandando.”

 E esse fogo dos neurônios do cérebro, no centro da glândula pineal, respondeu para a força de vontade: “E o EU SOU!” O nome mais sagrado de Deus é EU SOU, que é dito no som de Jeová. A palavra Jeová quer dizer

EU SOU.

Como a glândula pineal é uma sucursal, uma antena, ela reflete o que está se passando no centro do peito. Assim, EU SOU é ser absoluto. E a sua consciência a identificar-se com o universo todo. Todos os fenômenos passam, assim, a ser explicados.

O EU SOU é o centro do universo presente em nós, e nós o encontramos quando nos harmonizamos com a Vida. O homem é um ser imortalizável, mas não é imortal por natureza. Perdendo o ego, o homem torna-se imortal. 

Sirio  Silva - A vida é a Divina Mãe - diretrizes para autoconhecimento e auto-realização.
Pesquisado por Dharmadhannyael
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